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História Soul Mates - Passagem do Tempo


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Novo Capítulo!
Enjoy it! <3

Capítulo 14 - Passagem do Tempo


Fanfic / Fanfiction Soul Mates - Passagem do Tempo

A algazarra que se ouvia lá em baixo nos Campos de Hogwarts era algo intenso até para si, todo mundo estava amando o Torneio dos Três Feiticeiros, só alguém como eu poderia estar menosprezando um acontecimento desses, tanto que fugira de lá e fora para um canto afastado, perto do Lago Negro, precisava pensar.

A passagem do tempo era algo que não era perceptível para a maioria das pessoas, mas para mim ele passava impreterivelmente e sentia a cada batida de seu coração que ele passava rápido bem rápido, a folha caia das árvores, voltavam, a neve caia, a folha encrespava, mas uma nova folha nascia na árvore.

Sentia-se como aquela nova folha que nascia e a velha folha que repousava velha e ressequida no chão, tinha suaves quatorze anos, mas sentia a cada segundo como a sua vida mudava e renovava mas sabia sempre tão bem, para onde ela caminhava e para onde ia .

Rapidamente o tempo passou, mas ele…ele nunca saia dos seus pensamentos e nem perto de si, sempre estivera perto, perigosamente perto.

Tinha flores de liz na mão, despedaçando as pétalas, á medida que a sua mente transcorria livremente nas constantes memórias que nunca paravam de assola-la.

No final do primeiro ano de Hogwarts, ele ali estivera sempre perto e sempre vigilante, eu sabia, os olhares do professor Quirell na sua direcção não eram olhares normais, ele desconfiava? Seria possível que ele soubesse quem eu era? Não, não podia ser possível, mal sabia de mim quanto mais ele de mim. Mas podia jurar pelos olhares fixos que, ás vezes apanhava que ele sabia, que estaria ali de olho em si, bem perto.

E no fim descobrira, que ele como um parasita sugava a energia vital do Professor Quirell e continuava tentando pegar-se a vida, isso acabava a cada segundo com a sua vontade de fazer algo, mas sabia bem demais que não o conseguiria deixar, sentira profundamente quando sua parte de alma se desgarrara da vida de Quirell, fora uma noite de dor de cabeça para Madame Pomfrey que não entendera como eu ficara tão fraca e sem energia.

No segundo ano que estivera em Hogwarts, não cessara aquela sensação, tudo ali era repleto da presença dele e as pessoas petrificadas só fazia confirmar, soara tão familiar com que se havia passado a mais de cinquenta anos atrás, quando havia morrido a Mrytle, lembrava bem demais, todas suas memorias de Ilytihia haviam surgido nessa época, tudo era tão intenso e lhe doía imenso, não conseguia parar aquelas memórias.

Sua carga era demasiada, sentia que não queria aquilo, ele devia de morrer de uma vez, ajudara Harry Potter e Ron Weasley de quem havia ficado amiga, eles lhe eram queridos, não sabia porque mas sentia-se bem perto deles? Mesmo sendo de Slytherin, tivera que sofrer com a desconfiança que a casa de Griffindor lhe devotava, doía mais do que deveria, porque ? Eram incógnitas, mas continuara vivendo…mas as petrificações não acabavam, ele não saia de perto dela…sempre perto perigosamente perto…Queria acabar com aquilo, ajudara-os com que estava guardado na câmera mas não podia dar muito nas vistas, mas ajudara, mas meu coração pesava, fingira ficar petrificada, fora demasiado complicado tivera que usar um feitiço ilusório bem poderoso para seguir o Ron e o Harry dentro da Câmera, como sabia ofidioglosia? Nem preciso de dizer…

Mas chegara por detrás das pilastras de cobra, vira ele ali…seu coração dera um pulo e um grande suspiro, quando vira ele ali belamente como se recordava da última vez, com o uniforme de Hogwarts, seu olhar seguro e sua arrogância que era mais um charme que um defeito, seu olhar vira o meu tinha a certeza absoluta, ele vira-a, fixara-a e reconhecera-a, sabia que sim, seu coração sabia que sim…

Mas era um misto de sensações, tinha decidido que ele devia morrer, porque ao vê-lo isso a fazia falhar, a fazia duvidar…por causa desse amor já perdera mais do que podia saber ou recordar.

Morra de uma vez, fora seu pensamento mais forte, seu coração acelerava entre deixar que aquilo acontecesse e ir lá salvá-lo, quando o diário dele fora perfurado pelo dente de Basilisco, sentira que sua alma iria desgarrar do seu corpo, contivera a muito custo, o grito que ameaçava sair, ao ver ele sumir ante seus olhos, encolhera-se a muito custo, atrás de uma das pilastras.

Fora demasiado para si , queria refugiar e fugir dali, Susan preocupara-se , tal como sua mãe Amélia , elas não entendiam o seu estado depressivo , porque sentia-se assim, porque fugia da vida, como haviam dito mais de uma vez para ela. Sua mãe havia chamado um medibruxo de saúde mental, ao ver seu estado. Aquela imagem dele sumindo fora forte demais, não entendia porque sentia-se assim, afinal ele so havia feito mal a si , porque tinha que salvá-lo? Porque tinha que fazê-lo? Era somente uma criança de doze anos, sentia que carregava mais do que podia. Seu jovem corpo começara-se a ressentir da pressão que pesava em sua mente.

Graças aos céus, muitos calmantes e com seus amigos, passara uma época alegre e feliz no seu terceiro ano, tirando alguns percalços com Harry, mas seu medo era forte e sentia que algo escapava do seu controle, ele estava quieto demais, não era ingénua demais como para pensar que ele não encontraria outras formas de voltar. E ao ouvir a profecia da Trelawney soubera que assim era, ele estava em acção e seus “peões” moviam-se conforme ele planeara, e seu coração aquietara e conformara-se, relendo por mais vezes do que recordava a carta que lera na primeira semana que pousara em Hogwarts, uma lágrima caira de seus olhos naquela altura e manchara a tinta que estava na carta amarelada pelo tempo.

Tempo era o lord e rei de tudo, ela bem sabia, seu tempo estava chegando …como estava.

E assim, ali agora estava ela no seu quarto ano em Hogwarts, que era testemunha de tudo que se passara em suas inúmeras vidas, a passagem do tempo era rápida, muito rápida, sentia que uma sombra passava sob Hogwarts, a entrada do Harry no torneiro do três feiticeiros não era coincidência, fora proposital a segurança aumentara de sobremaneira, não só sob Harry mas também sob si, sentia que tinham muitos pares de olhos vigiando-a, não os seguranças do ministério, não seus amigos, mas outras pessoas que reconhecia como fantasmas do seu passado, assombravam-na, os olhos de Dumbledore nunca desviaram de si, qual falcão que persegue a presa e os olhos de Minerva também, não que ela soubesse quem ela podia ser mas porque sabia que possuía algo familiar, algo que lhe dava certo pesar, mas tinha que prosseguir sua vida.

Mas seus pensamentos foram abruptamente interrompidos, por um grito que vinha dos Campos de Hogwarts.

—MEU FILHO…MEU FILHO…CEDRIC..NÃO…

Aquela voz era de pura dor, alguém havia morrido, sentia isso profundamente e uma tristeza assolara seu coração.

Mas não tivera muito tempo de pensar nisso, algo estranho acontecia naquela altura, flores de liz brotando do chão a medida que ela passava.

—Como?

—Á quanto tempo…não…é… minha alma gémea?

Aquela voz que conhecia tão bem, tão gélida e fria era, mal rodara sob seus pés , dera de cara com um homem de pele mui branca, com um inexistente nariz e olhos vermelhos .

Não era possível, seu coração dera um enorme pulo á medida que ele pegava seu braço e me teleportou.


Notas Finais


<3


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