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História Soul Mates - Love me and Kiss me


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


New Chapter!
"..." -> Indica sonho
Enjoy it!

Capítulo 17 - Love me and Kiss me


Fanfic / Fanfiction Soul Mates - Love me and Kiss me

“_Merlin’s Book…Cass…Cass…compilei…- Rindo animado, um jovem de cabelos prateados e olhos azuis profundos não mais de vinte anos, corria ate uma mulher que tinha uma avantajada barriga, demostrando que estava grávida e sorria singelamente ao olhar o moço respirando acelerado e cansado com seu entusiasmo esticava para ela um livro que era mais um copilado de folhas.

—Merlin…que falei com você…?- As sobrancelhas erguiam-se com seus olhos, numa clara repreensão ao jovem, fazendo -o corar.

— Cassidy…sra.Slytherin…- Ele remexia o chão com seus pés e um leve meio abraço fizera ele esticar os olhos para ela que sorriam para ele, piscando de leve.

—Que compilou?

—Os feitiços que ensinou-me e os que criei…Obrigada por vossa ajuda…foi muito útil…e intitulei Merlin’s Book, meu livro …

—Vosso ego com tão tenra idade…- Rira de leve, Cassidy olhando o pupilo que agora havia desviado o olhar para a porta ficando mais sério e fazendo a Cassidy sorrir de leve.

—Falamos mais logo, Cass..

Cassidy confirmara olhando para a porta novamente, dessa vez com um olhar mais tenro.

—Salazar…

—Minha querida…que fazia aquele rapaz aqui?
—Mostrar-me algo importante…

—Sim…?

—É…me diga que andou fazendo?

—Recepcionei Rowena, veio de Gales…acreditais que ela veio com uma filha?

—Já vos havia dito, Helena…é filha do marido dela que faleceu…- Suspirara tristemente pela a amiga ficando a olhar para as mãos do marido que cobriam as suas.

—Dá dó da jovem…mas talvez o rapaz seja boa companhia para ela…

—Sim…e Godric não foi escolta-la com você?

—Sim…tambem Godric…- Ele alisara sua barbicha, olhando de leve para o ventre de sua esposa, alisando-o, ao qual ela sorrira de leve.- Rowena é bonita…- Aquela fizera Cassidy assoprar irritada afastando-se de leve, o que fizera Salazar rir de lado, abraçando as costas da esposa e sussurrando no seu ouvido.

—Sois bem mais que ela…minha querida Cassidy….

Aquela fizera ela rodar em seus braços, sorrindo apaixonada e beijá-lo ao qual ele correspondera e sussurrara baixinho encostando sua testa na dela.

—E só a ti amo, minha Cass… “

Emily revolvia os lençois, parecendo feliz enquanto sonhava, mas enrolara-se demasiado neles e caira ao chão, massajando as costas conforme levantava com um muxoxo chateado .

—Mentiroso…- Sussurava conforme lembrava-se do seu sonho, mas decidira focar-se na primeira parte do seu sonho, Merlin fora seu aluno?

Aquela surpreendia-a além da conta, como assim? Ela ensinara Merlin? O jovem Merlin, o Merlin considerado o mais poderoso feiticeiro de todos tempos, perdendo só para os fundadores de Hogwarts e actualmente o próprio Dumbledore.

Não podia ser possível? Bem era bem possível, mulheres antigamente tinham pouco valor e tendo casado naquele tempo com Salazar Slytherin. Quem olharia para sua esposa?

Quase ninguém, os direitos femininos só fora conquistado séculos depois.

Salazar…revirara os olhos e abanara fortemente a cabeça tentando evadir os pensamentos que surgiam de quem se parecia com ele, ou melhor quem era sua reencarnação.

Affus, era irritante demais pensar-se mais em quem se deseja não pensar? Sua mente, era algo persistente.

Estava ali á dias e já perdera a conta de que dia da semana estava ou quantas semanas teriam passado?

Que ele teria feito com sua família? Fechara fortemente os olhos, abraçando-se a si mesma. Estava a ponto de enlouquecer, ela não saia daquele quarto , sendo alimentada e mantida ali, não falava com ninguém a não ser com sua própria mente, ou então xingava Nagini, era algo que lhe deixava mais bem disposta, mas depois voltava aquela rotina no dia seguinte.

Ela estava a pontos de enlouquecer, mas não daria esse gosto a ele. Não daria!

Um novo POP a chamara atenção, era Lolly, segurara-a antes dela aparatar e ela olhava assustada no mínimo e no máximo , pensava que eu era louca, se as circunstâncias fossem outras, provavelmente pensaria o mesmo que ela.

Mas o desespero era muito, precisava de que ela escutasse.

—Lolly?

—S-Senhorita?

—Chame ele aqui, por favor…

—Está bem…senhorita..

Nisso, a elfa doméstica esperara que a soltasse para desaparatar, suspirara fortemente e tristemente, pena que ela era inteligente e que esperava que ela soltasse para que não usasse da sua aparatação para fugir.

Já tentara isso…obviamente sem sucesso. Vira a comida que ela trazia e pusera-se comendo, mas não tivera muito tempo, pois dois sons de aparatação foram sentidos, um da elfa pondo um prato extra na frente do outro prato do qual comia Emily, os nervos subiam a medida que o vira sentar-se pela prata dos talheres.

—A minha família…?

—Ainda seguros, mas não espere que por muito tempo…querida..Emily…

—Pare de dizer isso….porque ocupado matando pessoas por ai?

—Não , organizando-me querida…

Emily recusara-se a erguer os olhos, contendo a vontade de apertar-lhe o pescoço e suspirando fortemente, mas uma força invisível forçara a erguer o rosto encontrando-se com os olhos de Voldemort na sua frente, na sua forma que recordava da ultima vez, com a aparência de 50 anos atrás, nem mais velho nem mais novo, igual, estagnado e terrivelmente belo. Aquilo a deixava meio constrangida e sem reacção, mas não podia reagir assim, por amor de Merlin.

—Sempre usa a magia para tudo…

—Não para que me olhem …-Alisara o rosto presunçoso e muito seguro de sua beleza, olhando-a , ao que ela irritara-se.- mas pareceu precisar de incentivo…Admito que seu convite deixou-me deveras bem disposto, Emily Bones…saudades de conversar com alguém?

Ela sorrira meio torto, com claro divertimento com seu sofrimento, Emily olhara-o com vontade de esganar mais ainda e ele parecia achar mais graça nela.

—Minha varinha , onde está?

Ele esboçara uma expressão de riso que roçava o maligno .

—Acha que sou tolo de deixar-vos com varinha, Emily? Sei o potencial que tens…li teu diário…conheço-te… não arrisco-me deixar-te com varinha…

—Sou nova, não tenho memorias que você leu…pera ai VOCÊ LEU MEU DIÁRIO?...Mas?

Ele erguia os olhos para ela, vendo que ela fazia as associações na sua cabeça, que acabaram com ela olhando-o consternada.

—Você recuperou as memórias, as poucas que tem…porque eu quis que recordasse, Emily….

Ela olhara para ele, como não acreditando nisso, mas sua expressão não mudara a medida que ele comia o que possuía seu prato.

—Você é doente…porque fez isso comigo?

Um movimento de sua varinha ficara sem som e sem voz, olhando-o mais furiosa ainda.

—Não obrigue-me a tomar medidas mais drásticas, esta tão bem instalada aqui e sendo tão bem tratada não obrigue-me a colocar-te em piores condições para que aprenda como deve tratar-me Emily….- A voz dele começara firme e terminara num tom de ameaça.

Emily respirara fortemente, olhando-o meio furiosa, mas acalmara-se lentamente falando todos os impropérios que queria despejar em cima dele. Apontara a garganta, ele interrompera sua refeição olhando-a, mais um movimento e recuperara sua voz.

—Porque?

—Simples, preciso do livro de Merlin…e como parece não muito disposta a ajudar-me…parece que terei que manter-te aqui até que fale de uma vez…

A verdade é que escondera o mapa num local da Biblioteca de modo a esquecer-se nunca procurara o que a carta lhe dizia, mas recordara subitamente de seu sonho, Helena…Helena…o nome dela soava fortemente. Um toque de talheres a acordara novamente do seu torpor.

—Para que o quer?

Ele sorria cada vez mais distorcido, olhando-a com uma expressão meio lunática.

—Lá tem todo tipo de feitiço…que você ensinou para ele e entre outros…

A expressão chocada de Emily fizera-o rir-se com gosto.

—Como?

—Sei? Oh querida…Emily…eu sei tudo de você…mais do que você mesma, se formos a ver bem…

Desviara o olhar dele, contendo a resposta mal educada que queria sair. Sabia que ele falava verdade, por mais que isso lhe roesse, ele sabia mais do seu passado que ela própria.

— Tom, me devolve a Hogwarts, você não precisa de mim aqui…- A voz soava a súplica, coisa que ele não esperara que ele usasse.

—Não é seguro para você la…- Aquela ela não esperara olhando-o interrogativamente, ao que ele olhava-a seriamente, levantando-se de sua cadeira , indo perto dela, erguera-a pela cintura, ao qual ela ia afastando mas por algo que não sabia explicar para si ficara quieta no mesmo local.- Devia de ver que eu quero seu bem…

—Como ? Se prende-me aqui e ameaça minha família?

—Porque recusa-se a cooperar comigo…mas sua vida corre perigo se ficar em Hogwarts….

—Como assim?

—Dumbledore…não é confiável…

Seus olhos azuis postara-se sob os seus que não desviaram dos dele, ele alisava seu rosto e Emily levara sua mão de encontro com a sua e choque que sentira antes voltara a sentir novamente. Aquela sensação de plenitude, de completude! Era tão…errado. Afastara-o lentamente e ele afastara-se dela, contrariado com ela e consigo.

—Tenho que proteger a minha horcrux, não tivesse feito em você…

De costas para ela, deixara sob a mesa um jornal do Profeta Diário , desaparatara deixando-a novamente sozinha.

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MINISTÉRIO DA MAGIA DESMENTE ALBUS DUMBLEDORE E HARRY POTTER

Segundo fontes secretas , o Primeiro Ministro Cornelius Fudge considera que Albus Dumbledore quer roubar seu posto enquanto Ministro da Magia e que Harry Potter busca fama, ao afirmar que o Aquele cujo nome não deve ser pronunciado retornou e garante que a morte de Cedric Diggory foi fruto de um assassinato perpetuado por este.

Mas conforme as fontes secretas, muitos desaparecimentos tem sido encobertos, como a filha da conhecida Juiza , Amélia Bones, de seu nome Emily Bones, que foi desde o dia do assassinato de Diggory dada como morta também por Albus Dumbledore.

Amélia Bones recusa-se a acreditar o que tem sido dito, acusando Dumbledore de pouco importar-se com o sumiço de sua filha e de só importar-se com o menino que sobreviveu, Harry Potter que tal como Dumbledore afirma que Aquele cujo nome não deve ser pronunciado voltou.

Aguardamos mais noticias.

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Dada como morta? Meu Merlin, como aquilo acontecera? Sentara-se sob o parapeito da Janela, voltara a olhar para a rua, vendo que os movimentos haviam aumentado, cada dia que passava cada vez mais Comensais da Morte chegavam ali.

Um outro POP voltara a ouvir, vendo novamente Lolly levando comida para ela, vendo que ela voltara costas e ia aparatar, correra rapidamente mas ela notara levando-a directamente para uma sala escura e qual sua sorte….cheia de comensais da morte e no canto da mesa, no lugar superior e com aparência de cobra que estava acostumada, Voldemort que a olhava com vontade de matar, que não duvidava que fosse esse o sentimento.

—Obrigado por ter se juntado a nós , Emily….Bones…- Quando ia responder, percebera que novamente estava sem voz, notara a varinha dele sob suas mãos, irritando-se mas controlando-se, expressando um sorriso bem falso, que mudanças estavam acontecendo com você Emily?

—Mest-tre…- A voz de Lolly era amendrontada e o olhar de repúdio e nojo de Voldemort fizera-a calar-se e um leve toque de mão e ela sumira.

A sensação de ouvir o POP novamente e ficar sozinha perante ele e um monte de comensais da morte fizera com que a sensação de segurança diminui-se, incrível como agora se interrogava se fizera o melhor?

—Que bonitinha….- Aquele tom de voz fizera-a arrepiar, pelo frio e demasiado “doce” demais, quando voltara os olhos para a voz que falara.

—Bellatrix…suponho que queira descansar, mas apresento-te Emily Bones…

Bellatrix? Bellatrix? Bella..trix….Lestrange… não era possível ela estava em Azkaban á mais de treze anos.Como ela havia fugido? Mas não era so ela, uma rápida visão sob a mesa longa e vira o que não pensaria possível , outros haviam fugido de Azkaban…

—Serás sua guarda costas…preciso dela para algo importante…se ela sair de seu quarto novamente, pode tomar previdências para mantê-la quieta…- Vendo a expressão alucinada e feliz que Bellatrix lhe deitava fizera-a arrepender-se- Lucius leve os nossos amigos para seus quartos e explique o que mandei, venha Emily…

Os olhares curiosos dos Comensais sobre ela era bem grande, mas não se atreviam a perguntar a seu mestre o que ela fazia ali, mal haviam subido e ela ia reparando nos detalhes da mansão em questão, aquela mansão era bem elegante e tinha detalhes de cobras por todo o lado, era a Mansão Malfoy.

Mas mal tivera tempo de ver os detalhes e um desconfortável solavanco que reconhecia como aparatação e voltara a ver o quarto infernal de onde havia saído.

Mal havia parado ali, ele soltara-a e o desequilíbrio caira sob a cama e o seu feitiço desilusório havia sumido, revelando Tom que ela conhecia, que na sua fúria havia prostrado-se sob ela, segurando seus braços sob a cama, que a fizera ficar quieta com muito medo.

—Achava que ia muito longe? Eu devia…devia…

As lagrimas transcorriam o rosto de Emily que apesar do medo, esticara a força uma mão e postara sob o rosto dele, ao qual os olhos dele ficaram mais azuis , num impulso beijara-a, ao qual Emily primeiramente tentara escapar, mas aquela sensação tao exata e tão forte tomara conta de si, correspondendo ao mesmo.

Durara poucos segundos, e ele levantara-se ao ver que fez , ofegando e desaparatara.

Ficando Emily deitada sob a cama, pensando sobre que deixara ele fazendo e contendo bem fundo dentro de si e recriminando-se, o sorriso de felicidade que queria assomar ao seu rosto.


Notas Finais


<3


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