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História Soul Mates - The Pretty Smile


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Hello, pessoinhas mais fofas do meu peito :3, aqui venho eu com novo cap. na área.
O que esta em itálico e entre " .." é memórias... :3
A memória de Emily vem do capítulo Perdas :3
Enjoy it!

Capítulo 18 - The Pretty Smile


Amélia Bones, era conhecida por sua justeza e por sua coerência, mas naquele momento quem a olhasse diria que ela representava o contrário do que diziam dela.

Ela finalmente parara ao olhar quem estava na frente do escritório do director de Hogwarts, mal virara dera de caras com quem desejava falar.

—Quanto tempo, miss Bones..

—Poupe-me Albus, não era para estar aqui…onde esta minha filha? Onde está minha Emily?

Albus suspirara fortemente e retesara seus ombros, demostrando clara tensão, retirando seus óculos de cima de seu nariz levemente partido, olhando com seus olhos azuis profundos nos olhos acastanhados de Amélia.

—Eu não estou com Emily….estou falando sério…Amélia…

—Porque queria levá-la quando ela nasceu? O que você e Regulus tramaram? Onde ela..está?- Seu auto controle estava indo pelo ralo, Albus ao vê-la assim, chegara perto e abraçara-a, o qual Amelia retesara-se e tentara afastar, mas acabara ficando no mesmo local.

—Era…para protegê-la e a você…dos falares da sociedade…

—Pare com isso…não me enrole…algo tinha que haver na Emily para você querer levá-la…

—Amélia…- Ele tentara a todo custo, acalmá-la e contrário a seu costume, afastara o olhar de Amélia que reparara e procurara o olhar dele a força.

—Você não é meu pai, porque se preocupou? Fale a verdade, Albus… mereço a verdade…é minha filha…e está desaparecida á quase um ano…fale…

—Ela era e é …importante para Lord Voldemort…

Aquela fizera Amélia Bones abrir os olhos no máximo, o choque tomara conta de seu ser, logo após viera a confusão, não entendendo como Quem nós sabemos, teria a ver com sua filha.

No seu choque, Albus suavemente levara Amélia pelas escadas rolantes que levaria a seu escritório de Diretor, abrindo a porta fizera-a passar.

Respirando fundo, Albus sentara-se detrás de sua mesa, olhando as reacções de Amélia que tentava assimilar o que sucedia sem entender nada.

—Água? Alcaçuz?

—Não…Como assim?

—Ela é algo que eu ainda não posso revelar ….mas pode ter certeza que ela e ele estão ligados…

—Ligados como?...Um feiticeiro negro e das trevas com mais de cinquenta anos…pode querer com a minha menininha? É minha filha, não tem direito nenhum de esconder-me algo, Albus…

—Tenha só essa certeza, Emily está perdida…

Amélia olhava fixamente os olhos de Albus Dumbledore, com uma enorme vontade de bater nele, nunca sentira essa vontade na vida, mas era compreensível, sua única filha sumida e ele dizendo que ela estava perdida.

—Cala a boca…você diz perdida e não diz morta…que isso quer dizer?

—Que ela fara tudo para que o Lord das Trevas ascenda…

—Isso é de loucos, não eduquei minha filha para ser assim….

—Mas ela possui algo que você não entende, Amélia…

— O que ?

—A chave para o poder dele…

—Você é louco…

—Não sou…sei do que falo e Regulus também sabia….por isso tentou esconder a filha, você tinha acordado dar Emily….

—Minha família me condenou…passei tempos difíceis, mas ele ajudou-me com a fortuna dos Black…e consegui me formar…eu não queria separar-me da minha filha, você queria me forçar…que diferença faria minha filha ser cuidada por mim ou por outra família?

Albus suspirara fortemente, massajando as têmporas demostrando claro cansaço, olhando directamente nos olhos de Amélia.

—Toda a diferença do Mundo…os Bones são uma família tradicional… ela cresceu rodeada de toda a magia poderosa que sua família reuniu…nunca achou que ela tinha habilidades fora do comum….?

Amélia queria calá-lo, nunca ganhara tanta raiva do homem em sua frente, como agora… mas que ele falava tinha seu fundo de razão, sua pequena tinha tido habilidades fora do comum, sabia manejar poderes dos elementos antes dos onze anos, sabia levitar e mover pequenos objectos sem varinha, sabia falar com todos os animais mas tinha clara afinidade com ofidioglossia que ela não entendia. Voltara o olhar para Dumbledore que perscrutava suas expressões e encontrando a verdade que entendia.

—Sim, ela tinha…mas isso não prova nada…

—Ilithiyia Bones, esse nome lhe soa?

Amélia semicerrara os olhos , puxando pela mente, ela fora uma antepassada sua, de sua família. Olhara-o sem entender, Albus levantara-se de sua tumultuada mesa cheia de pergaminho, indo no seu armário buscar os livros necessários, buscando um particular, tinha em grandes letras douradas, 1945.

—Albus, não estou para ver álbuns de formatura, só quero saber da minha filha…

—Olhe essa foto….

Amélia esta a pontos de explodir e mandar com aquele álbum na cara de Dumbledore, mas algo lhe atraira a atenção e o choque não se fizera esperar.

—É a …E-Emily…

—Não, essa é Ilithiyia Bones…que durante a época de Hogwarts foi conhecida por ser noiva de Tom Riddle…que agora se intitula…Lord Voldemort…

—Mas ela é idêntica…como..?

—Reencarnação…

—E como chega nessa conclusão? Que ela esta perdida, só com isso?

—Quando encontramos o corpo de Ilithiyia…ela tinha em seu corpo registo de forte magia negra…e o que eu temia, Regulus me contou…melhor você não saber…mas acredite , Emily esta perdida…

Amélia olhava a foto de Ilithiyia no albúm, os cabelos cor de mel eram compridos e luminosos, seus olhos castanho transpareciam encanto e doçura, o sorriso dela era tão..puro, como aquela menina envolvera-se em Magia Negra? E que Regulus teria a ver com essa história?

Regulus estar envolvido só fazia seu coração encolher, aquela era uma ferida não sarada, que ela insistia em ignorar com o tempo. Não tinha que pensar nisso agora,voltara a olhar para Albus .

—A minha filha não esta perdida…e muito menos, eu desistirei dela…se não vai ajudar-me…eu encontrarei o jeito de a ter de volta…

Com isso, Amélia voltara costas, não vendo o rosto contrariado e algo aflito de Albus, que respirava fundo e olhava para penseira sem realmente olhá-la, seus pensamentos estavam longe.

—Será que está fazendo o correto, Albus?

Seu olhar pousara sob o livro que estava debaixo do álbum, suspirando ao olhar o titulo.."Horcruxes" e a sua fé voltava tal como sua determinação.

–--

O tempo passava desde a morte de Diggory, as noticias contra Dumbledore e Potter cresciam e a cada noticia eram desacreditados, para grande alegria do Lord das Trevas, mas uma carta estava deixando-o meio desconcertado e isso para ele era algo inédito.

Um movimento no andar de cima acordara-o dos seus pensamentos e perguntava-se que ela estaria fazendo, olhara novamente a carta, tendo uma ideia.

Noutro local , dentro de um quarto, alguém decidira levantar-se da cama e começar a tornar habitável o quarto onde estava.

Seu rosto demostrava tédio e pura vontade de dormir e acordar no ano que vem, fora dentro do Closet e deparara-se com o que não esperava. Um longo vestido branco e medieval, acompanhados de muitos outros que reconhecera ser dos anos 40, engolira em seco olhando , respirara fundo.

—Ess-e ves-tido…- Leves borrões passaram em sua mente, sentara-se com a sensação que agonizava a cada segundo, as memórias vinham forte em sua mente.

“Havia chegado o fim…o irremediável e triste fim…vestira somente um longo vestido medieval branco, trazia uma bela flor de lua na capela…

Tudo mergulhava em memórias, belas e longiquas reliquias reunidas em simbolismo que se espelhava sob cada detalhe de suas roupas e adereços. E tudo era parte de algo maior, seu ultimo feitiço, o feitiço final.

(…)

Estava bem longe de onde imaginara estar…oh, Albânia, palco de tantas desgraças e Guerras Bruxas que ali houvera, um lugar marcado pela morte e desolação, tudo isso marcava a Terra, seu elemento mais natural e com que ela conseguiria lidar…

Um grito entrara no seu ângulo de percepção…

Olhara para trás, era o Tom…fixara seu olhar nele, parecia desesperado. Sorrira feliz, e com os elementos reunidos, entrara na água, apontara uma varinha especifica, uma varinha sua companheira de anos atrás, abençoada com o tempo, varinha de Cassidy.

Pronunciara dois feitiços que seria imperceptível para quem ouvisse, lentamente um leve tremor encheu a terra e viera ter comigo quando dera por mim, olhava fora do meu corpo, repousava de olhos fechados sob um narciso.

Bem, era o dia da minha morte…não sentia meu espirito em baixo como pensava que estaria, sentia-me em paz . “

—O vestido…da minha morte…- Seu coração batia acelerado, estava nervosa queria vomitar, surtar, gritar mas não encontrava voz, era demasiado para si .

Uns braços a circundaram mas ela não identificara, so abraçara sem olhar precisava de conforto, precisava de que lhe dessem paz, aqueles braços pareciam grandes o bastante para a embalar, para a cuidar, voltara os olhos para cima vendo … Lord Voldemort, mas não se importara, só o apertara mais e ele não desviara dela.

—Melhor?- Aquela voz não parecia real, seus olhos inchados e ainda chorosos estariam criando ilusões a sua mente?

Ela não respondera e só encostara a cabeça no ombro dele. Ele não se movera, Emily ficara minutos assim apreciando só o silêncio. Até que decidira romper o mesmo.

—Lem-brei..da mi-nha.., não…da mor-te da…

—Ilithiyia…

Ela limitara-se a concordar com a cabeça.

—Como você aguentou?

Aquela pregara-o de surpresa, recusara-se ao longo dos anos pensar na morte de Ilithiyia, ia mentir, inventar algo mas…

—Foi a pior dor…que tive na vida…- Abrira muito os olhos, semicerrando-os como se interrogando: Que fizera-o ser sincero? . Mas não tivera muito tempo de pensar nisso, ela abraçara-o e sussurara no seu ouvido.

—Me perdoa…desculpa…

Aquilo deixara-o meio chocado, engolira em seco.

—Não foi sua culpa…e …hmhm…vim mostrar-te algo…- Ela afastara-se meia corada e depois tinha uma expressão contrariada, Voldemort olhava-a e conterá a vontade de rir, ela era muito expressiva.

— O que?- Recusava-se a olhá-lo como de costume, dessa vez porque ela recusava olhar? Usar de legilimância seria impossível, afinal ela era boa de oclumância.

Dera para a mão dela , O Profeta Diário, ela pegara olhando ávida, reconhecia que ela provavelmente não tinha noticias do exterior ao tempo e o olhar que lhe voltara era meio desconcertado.

—P-Porque está se-ndo ocultado..? Nem sou mencionada…

O artigo em questão que a deixara consternada era sobre os desaparecimentos sucessivos e eram mencionados os nomes, mas o dela não aparecia e tinha sumido á meses.

—Você aqui está segura…

—Porque diz isso, fala para mim…

Os olhos dela imploravam e ele tivera que controlar-se para não consola-la, não podia dar importância e preocupar-se com ela, isso era fraqueza.

Abrindo o rosto mais sério que possuía, ela encolhera-se calando-se.

—Somente, esta segura e não falemos mais disso…tem um embrulho dentro do seu Closet…que irá precisar essa noite…

—Não quero seus presentes…não quero nada de você….- Ela continha a vontade de chorar , somente se segurava amachucando o jornal na mão.

—Somente faça o que mandei…

Ele sumira e na fúria, Emily rasgara o profeta, recusando-se a chorar, fora no Closet pensando em fazer o dito embrulho, quando rasgara o papel surpreendera-se...era seu uniforme da Slytherin?

Que ele estava planeando?

Lord Voldemort aparatara para seu escritório derrubando tudo de cima da mesa. Ela era mimada e irritante quando queria, recriminando-se por tê-la consolado, suspirara forte dentro de uma secretária, era a varinha de Emily …ao lado de uma outra, aquela varinha…lhe trazia memória que ele esforçava-se por enterrar bem no fundo de si, ele não amava nem desejava amar, mas houve uma altura que ele amara profundamente...

“ Adorava os corredores de Hogwarts quando silenciosos, sem quase ninguém perto , voltara o olhar para trás, ouvindo uns risos jocosos, suspirara irritado olhando o maldito Poltergeist fazendo barulho, aquele ser já devia de ter sido erradicado ao tempo. Com umas serpentinas vindas lá de onde e buzinas ele fazia barulho sem fim.

Decidira ignorar, mas a voz daquele irritante seguia-o.

—O perfeitinho…idiotinha…que tem …manha…e trama muitooo….o Riddle Riddle..Riddle…

Apertava sua varinha na sua mão, que brilhava com o Lumus, contendo a vontade de lançar uma Imperdóavel, ele continuava andando.

Mas não gostando de ser ignorando, Peeves ia lançar alguma coisa em cima dele, no momento que voltara, um feitiço aterrizava em cima do fantasma congelando-o no ar, buscara a fonte daquela varinha e encontrara…com uma bela moça com um vestido branco com motivos florais, tendo do lado em seu braço, a capa da Ravenclaw, tinha um longo cabelo acastanhado que roçava o loiro e os olhos também condiziam vinha atulhada em livros e pergaminhos e com sua bolsa arrebentada.

—Que barulhento…ein…congeladinho até amanha de manhã…desculpe…

Tom olhara para ela , estranhando-a e arqueara a sobrancelha.

—Está fora da cama a essas horas? Senhorita?

—Ahm…para em minha defesa estava na biblioteca …e …- Aproximara-se dele com um belo sorriso adornando seu rosto e estendendo a mão.- Meu nome é Ilithiyia …Ilithiyia Bones…sr. Tom Riddle….

Ele ficara segundos, mentalizando o olhar dela, era um sorriso singelo e delicado, não tinha medo dele, estendera a mão e apertara-a.

—Prazer todo meu…

—Nao precisa tirar…pontos né? Salvei sua vida e tal?- Ela estendera um sorriso maroto e por primeira vez um sorriso sincero adornava o rosto de Tom que olhava para ela.

—Que ato generoso, salvar-me do Poltergeist...só por isso…permita-me que lhe diga…varinha diferente a sua…

O olhar dela parecera por segundos distante e voltara o sorriso mais belo que ele lembrava-se de ter visto.

—É…ela é muito especial…

Ele esticara seu braço e ela olhara-o interrogativa.

—Permita-me levá-la até a sala comunal de Ravenclaw…Srta.Bones?

Ela corara e então sorrira absolutamente feliz, Tom podia jurar que se perderia de boa vontade vendo ela dando cada sorriso diferente. Ela…era incrível.

—Sim…mas por favor, somente Ilithiyia…Tom…

Ele por segundos pensara corrigi-la, mas algo o detivera seu nome nos lábios dela, não soa comum, soava melódico. Que estaria acontecendo consigo?”

Fora no dia que a conhecera e no dia que se apaixonara…e descobrira que amar não valia a pena, fechara com ferocidade a gaveta, pensara ir nas masmorras se divertir com os prisioneiros e quem sabe rolar cabeças ou matar alguns infelizes.

Mas um toque na porta e respirara fundo, recompondo-se e rispidamente respondera.

—Entre…

—Mi-milord…- Vendo na porta, ouvia Narcisa que ao abrir a porta notara que tinha mascara como lhe ordenara e vinha com a pessoa que esperava.

—Sim…pode retirar…sente-se …

A pessoa em questão tinha um longo capuz escondendo seu rosto, sabia o porque mas decidira deter-se na carta que ainda estava sob suas vistas. O silêncio seguira-se após Narcisa deixar a inusitada visita no escritório do Lord Voldemort, este vendo que a pessoa não desenvolvia a conversa, voltara-se para esta recostando-se na poltrona atrás de si, extremamente calmo neste momento.

—Confesso que sua carta surpreendeu-me….

—Sei que sim…

—Tudo bem no que pediu…venha….

—Porque?

—Será mais fácil agora que entende o que quero dizer a ela ao tempo…quem melhor para ela do que ouvi-lo de você?

A voz era de comando e meio ríspida, a pessoa em questão não tremera ou detera-se ante estar perante o maior bruxo das trevas que já existiu. Ele estendera o braço e a pessoa em questão demorara mas aceitara e saíram.

Lord Voldemort levara sua visita até a mesa de jantar, vendo uma bela moça contrariada e mal-humorada que batia o pé, acompanhada da elfa Lolly, que estava meio machucada provavelmente dos castigos que auto infligira-se.

—Que raios significa isso, ein…pode explicar-se ?

—Emily tenha modos temos visitas…

Fora ai que ela notara que havia alguém do lado, que soltara-se de Lord Voldemort avançando nela que ia afastando-se para trás, até que detera-se , vendo que a pessoa tirava o capuz, as lágrimas assomaram aos olhos de Emily abraçando a pessoa, soltando o sorriso mais belo que Lord Voldemort lembrava-se de ter visto.

—Mãe…- Abraçara-a com força, olhando agora para ele, e ele podia jurar que aquele sorriso era demasiado familiar e fechara a cara ao sentir-se preenchido e satisfeito por vê-la feliz.


Notas Finais


<3


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