História Soul Mates - Accept my Heart

Emily estava feliz , extasiada olhando em frente vendo sua mãe ali , com os olhos cheios de lágrimas que ameaçavam cair do seu rosto.

—Como? É ilusão, mamãe você esta aqui?

—Claro que é verdade, falei com…o Lord das Trevas e você volta comigo…

Aquela tomara de choque, olhando para trás vendo ele que olhava inexpressivo e sem demostrar qualquer emoção.

—Sério…?

—Sim, mas vai prometer que terá cuidado com…Dumbledore…

—Cuidado? Mas que esta acontecendo? Que não estão me contando?

Lord Voldemort olhava dela para a mãe dela que percebera o olhar , tentando evitar sentir-se incomodada, ela sabia que fizera tudo aquilo para buscar a filha, sabia em seu coração que ela não estava perdida.

—Filha, somente faça o que te peço e prometo que com mais calma nós falamos…

Emily olhava seu uniforme da Sonserina, vendo que tudo estava no lugar ou ela tentava de um jeito que não entendia conter a tristeza que abatia-se sob seu coração, porque sentia-se assim. Sorrira abatidamente para sua mãe, que tinha um deixe de surpresa ao olhar a reacção da filha.

—Posso falar com…o Lord das Trevas antes de ir?

Amélia não sabia dizer para si, o quão ressoava forte em sua mente a conversa com Dumbledore, será que sua filha estaria perdida?

“_Cala a boca…você diz perdida e não diz morta…que isso quer dizer?

—Que ela fara tudo para que o Lord das Trevas ascenda…

—Isso é de loucos, não eduquei minha filha para ser assim….

—Mas ela possui algo que você não entende, Amélia..”

Ela tentava evitar que isso fosse verdade, mas os olhares que os dois trocavam, era ... algo como tristeza e desolação.

Mas a voz de Lord Voldemort ressoara nos ouvidos de Amélia que ohava atentamente a reaçao de cada um.

—Claro, vamos no escritório…

Quando ia pronunciar-se, Emily vira-se para a mãe, sorrindo de leve, mais tranquila.

—Espere aqui mamãe, depois falo com você…

Amélia via sua filha andar com Lord Voldemort e questionava-se de sua própria sanidade, será que o velho Dumbledore teria razão.

Não a sua menininha, não teria nada com aquele monstro, não teria sentido.

Voldemort fizera Emily entrar em seu escritório , podia considerar-se surpreso, já que não esperava que ela quisesse falar com ele, só vê-lo pelas costas mas o olhar acastanhado da morena estava fixo em seus olhos e ele não conseguia por muito tempo encara-los sem …deixar que a emoção assoma-se seu rosto.

 —Porque?- Fora a única pergunta que saia da boca de Emily. Ele suspirara sentando-se na sua poltrona e indicando a cadeira para ela sentar-se mas ela recusara olhando-o sem desviar por um segundo.

—Simplesmente sua mãe teve uma sábia atitude e você vai voltar para Hogwarts…só tome cuidado com o Dumbledore...aquele velho esconde mais do que você pensa…

—Eu já ouvi…continuo sem entender, mas porque soltar-me e deixar-me ir? Sem saber a localização do livro…?

Ele estava começando a ficar exasperado com tanta pergunta, desviara o olhar dela mas ela era insistente em procurar. Ele voltara a olhá-la, quando vira que ela estava a centímetros de si, parecia confusa e odiava isso.

—Porque você própria não sabe, pensa que não sei…mas sei que conseguirá para mim, não é mesmo?

Emily ficara subitamente irritada, tentando afastar-se mas fora impedida por um mão forte que a puxara mas não calculara a força, fazendo-a cair em cima …dele.

—Tom…- mas não conseguira falar mais nada, os olhos deles e suas bocas estavam próximas e uma forte apreensão tomara conta dela, dera por si tocando o rosto dele e ele retribuira tocando o seu, um choque percorrera todo seu corpo.

—Emily…- Um toque frio tomara conta de seu pulso e algo fora para sua mão, quando olhara para baixo dera com a sua varinha e uma varinha peculiar…era, era…

—A varinha da Ilithiyia…

—A sua varinha…- Os olhos de Emily transpareciam todos os nervos que ela sentia naquele momento, conforme voltava a olhar os olhos de Voldemort que tinham um leve destelo de…tristeza profunda, sua mão foi na tatuagem que ela tinha em volta do pulso,fazendo-a desviar o olhar para lá, era como uma longa cobra que rodeava e uma flor da Lua no centro.-Quando quiser…me encontrar só tocar essa marca…

Algo apertava forte no peito de Emily e surpreendera-se consigo querendo ficar ali, a surpresa era muita com sua reacção, e no impulso tocara os lábios dele, aquela sensação de plenitude e de certeza preencheram o coração da castanha, que sorria com essa aceitação e um peso libertara-se de seu coração, Tom olhava-a, surpreendendo-se mais do que esperara e ele retribuira, aprofundando o beijo.

Tudo passava como um borrão na cabeça, lembranças preciosas do passado deslindavam na mente de Emily. Tudo era demasiado intenso para ela, a sua vivência nesta vida dizia que ela estava fazendo o errado, mas sua alma e seu coração gritavam que ela fazia o que desejava, ela tocava o rosto de Tom que a olhava meio expectante e surpreso, ela sorrira mais doce.

—Eu voltarei…para você…

Tom sorria mais satisfeito, sem conter seu choque, como se algo batesse forte contra seu peito, que ele descobrira ser seu coração que ele cria á muito escondido e duro que nem pedra.

—E com o livro…

—E com o livro…- Ela repetira, olhando para ele levantando-se e recompondo-se. Lord Voldemort olhava-a surpreso, não entendia que havia acontecido e isso o deixava meio mal disposto.

—Como?

—Eu tenho minhas memórias de volta…

—Mas então ?Porque?

—Eu aceitei em meu coração…que você é…minha alma gémea. E sei bem o que Dumbledore sabe…e o que quer…

Lord Voldemort arquejava a sobrancelha, olhando-a, encostara as costas da castanha a seu peito, conforme ela afagava seus braços, carinhosa como ele nunca a vira e ela olhava do alto da Mansão onde estava para o jardim que estava coberto de um leve nevoeiro, ela virara em seus braços, sorrindo e afagando seu rosto.

—Eu voltarei…

Ele olhava fixamente os olhos dela e ele dera por si soltando um sorriso sincero, nem se recordava direito da última vez que o fizera, mas sabia que podia confiar nas palavras dela, algo em seu tom roçava o verdadeiro. Ele sabia que podia confiar nela e não sabia porque isso era tão certo.

Mentira, ele sabia…ela tinha feito tudo para que ele não divide-se sua alma, que ela própria fosse a garantia de sua imortalidade, ele soubera dos sacrifícios que ela fizera para ficar com ele, tudo ele havia lido no Diário, ao longo daqueles longos anos, aquele diário que contava a história deles, mais forte do que ele próprio, ele puxara-a e beijara-a.

—Volte…sim…- Aproximara ainda mais, respirando no pescoço dela e cheiro dela, sussurrara no ouvido dela.- Preciso de você…

Aquela fizera Emily ter lagrimas em seus olhos, alisando o rosto dele, sorrindo feliz.

Alguém abrira a porta de repente, entrando por ela, Bellatrix que olhava a cena como se não tivesse vendo direito, abrira e fechara a boca chocada, Tom voltara-se para ela, com um dedo na boca, claramente dizendo para ela ficar calada, ao qual ela dera de ombros saindo pela porta.

Emily olhava para Voldemort e ria como nunca, coisa que o fez rir com ela.

—Esta acabando com minha reputação…

—Eu? Tu que me abordastes…estraga é a minha…

—Folgada…

—Cara de Cobra…vou ter que ir…

—Vá antes que vos prenda naquele quarto novamente…

Emily olhara-o nos olhos , caminhando para a porta, olhando-o sem desviar por um segundo. Respirara fortemente, tentando controlar-se e ele aproximara-se levando de volta para perto de sua mãe que esperava com a curiosidade bem forte e presente, mas eles fingiram ignorar.

Tom aparecia com seu rosto inexpressivo e sem resquícios de alguma emoção e Emily só olhava se admirando de como ele conseguia ser assim , ela corava ante o olhar da mãe não conseguia evadir aquela curiosidade que emanava dela.

—Vamos indo filha?

—Não se esqueça do que negociamos…

Amélia respirara bem forte, olhando-o e arquejando a sobrancelha num claro sinal de que ela não esquecia o que negociava.

—Vamos mamãe…até nunca…-Lord Voldemort arquejava a sobrancelha com um olhar maldoso, voltando da mãe dela para ela.

—Isso é o que veremos…

Amélia segurara a mão da filha, aparatando no mesmo instante e tentando evadir o mau pressentimento que tinha naquele momento.

Enquanto isso, o Lord das Trevas via a castanha ir embora, um pigarreio meio assustado vindo do seu lado direito, voltara para a pessoa em questão e não admirara-se de ver quem era.

—Sim, Bellatrix?

—Meu senhor…vai mesmo deixar o Lucius Malfoy coordenar a missão no Ministério?

—Acho que irei cancelar a vossa interferência …eu próprio irei , Bella.

Bellatrix limitara-se a reverenciar devotamente o Lord das Trevas, á medida que ele sumia dos seus olhos.

Na Mansão dos Bones, Amélia olhava a filha Emily vendo-a e não acreditando ainda que trouxera a menina consigo. Ela apertara a menina que retribuira.

—Mãe, que negócio fez com ele?

Amélia fechara os olhos, como sentindo culpa, voltando a olhar a filha.

—O necessário…

—Mãe…

—Dei livre acesso ao departamento dos Inomináveis…Emily…

Aquela fizera a Emily abrir muito os olhos, mas quando pensara fortemente sobre o assunto entendera o que ele pretendia lá, ficando secretamente surpresa mas satisfeita. Impediria muita coisa errada, se ele próprio fosse lá.

Pela janela entrava uma coruja que trazia algo que fizera Emily sorrir internamente com a notícia.

ALBUS DUMBLEDORE É AFASTADO DE HOGWARTS. DOLORES UMBRIDGE É A NOVA DIRECTORA DE HOGWARTS.

—Que será que aconteceu?- Perguntara a sua mãe, Emily olhava para ela e para a noticia.

—Quem sabe mamãe…

No dia seguinte e na calma, Emily pela mão de sua mãe fora levada a Hogwarts que foi muito bem recebida por Umbridge se bem que a castanha não gostava da sapa rosa como a auto denominava, seus olhos no entanto não estavam em Umbridge, mas sim no rosto da professora McGonagall que sorria aliviada de a ver, e outros professores olhavam mais apreensivos mas felizes, Vector e Flitwick.

E mais uma campanha do Primeiro Ministro que falava mais uma vez das mentiras de Dumbledore e de como ele fugira antes de puder ser preso mas que iriam resolver.

Após um dia recheado de perguntas e ser bombardeada de umas quantas, por Ron e Harry, ela realmente estava com saudades deles e da escola e de tudo que ali acontecia .

Ela estava na sua cama da sala comunal, esperando que suas colegas adormecessem, ela levantara-se devagar sem fazer barulho, pegando na varinha que era sua á já muitas vidas, abrira a porta sem fazer barulho, fechando a porta e caminhando em frente , descera as escadas dirigindo-se para um sitio que ela conhecia bem demais.

A torre… aquela torre, tão sua conhecida, trazia memórias conflituosas e confusas que ela não sentia tê-las vivido na realidade ou teria vivido?

“Dessa vez estava chegando no cimo da torre que nunca passará por lá ou pelo o menos assim o cria, seguia sua intuição, só estava algo cansada, estava na meia idade tinha que ter-se algo de calma subindo, mal chegara no cimo , depara-se com uma bonita visão de Hogwarts, vir ali era sempre algo bom para si, enchia-se de memórias boas e menos boas.

(…)

—Não esperava ver novamente você aqui...-Arrepiara levemente, ajeitando os óculos que adquirira ao tempo , focando melhor quem falava-lhe e que ela não teria dado conta , olhara a imagem e depara-se com uma mulher com estilo medieval, longos cabelos compridos e olhar fixo e triste no seu .Oh, lembrara-se de Luna falar dela, era a Helena Ravenclaw, filha da fundadora da casa de Ravenclaw.”

—Você novamente…- Emily fora retirada de seus pensamentos mais rápido do que desejava, olhara para cima, sorrindo de leve.

—Olá, Helena…

O fantasma de Helena, fora ter com ela sorrindo em reconhecimento, abandonando sua habitual expressão séria e assustadora.

—Á quanto tempo, qual seu nome agora?

Quem ouvisse aquela conversa provavelmente chamaria de loucas ou doidas, mas Emily sorrira de leve olhando-a.

—Emily…Emily Bones…

—Muito bem…que deseja Emily?

—Onde está o livro de Merlin, Helena?

Aquela puxara-a de surpresa, a fantasma que olhava fixamente os olhos de Emily vendo algo que a assustara de leve.

—Você tem certeza?

Aquela pergunta fazia duvidar Emily que não sabia realmente que desejava fazer, cederia ao que sentia mesmo que fosse insano e errado, dando –lhe a vitória desejada ? Ou faria o certo, ajudando Harry a derrotá-lo ?