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História Soul Mates - The Last Sacrifice


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Antepenultimo Capitulo!! T.T
Oh the Feels ToT

Capítulo 21 - The Last Sacrifice


Fanfic / Fanfiction Soul Mates - The Last Sacrifice

Emily precisava respirar bem fundo, ao ver a vida que prosseguia após a decisão que tomara, fizera-o com medo…mas o que o velho havia dito, tinha toda a razão de ser.

E seus melhores amigos? E os nascidos trouxas? E os mestiços? Eles teriam que pagar a decisão que tomara, sentia-se angustiada, ao ver do quarto onde estava a noite caindo lá fora.

E antes que pudera pensar em algo mais, desmaiara sob o chão, caindo duramente. Mas sua mente estava bem desperta e novamente estava ali perante as representações fantasmagóricas de suas vidas passadas, até que uma aproximara-se bem de si, era mais um fantasma da vida que não vivera, Hermione Granger, que sorria tristemente para ela.

—Entendeu agora?

—O que?

—Vai chegar a altura que você vai ficar num beco sem saída…

—Sim…por isso que você escreveu a carta, dizendo que seria a última vez…

—Sua última vida…porque corrigiu tudo que fez de errado e pagou caro por isso…

—Entendi….

—É…o que resta agora é saber uma coisa, Emily…

—O que?

Emily olhava para Hermione que olhava sabiamente para a menina e como prevendo a confusão da jovem Emily, Hermione colocara seus dedos sob as têmporas da menina lhe mostrando toda a sua vida, diante dos olhos dela.

—Você…eu…quer dizer você sacrificou sua vida, seus filhos…por ele?

—Sim…mostrei para você, perdi Rose e Hugo quem mais amava na vida…para você ter esta chance…Emily…para nós corrigirmos o que fizemos de errado…mas agora... só sobra uma questão…

—Qual?

—Até aonde está disposta ir para salvar Tom?

Antes que pudera sequer pensar numa resposta, alguém a trazia de volta, com um enervate ,olhara para o lado meio atordoada, vendo Tom preocupado, alisando seu rosto.

—Está bem?

—Sim, foi só fraqueza…acho que não comi muito hoje…

—Ai, ai…acabamos de detonar um obstáculo e esta assim?

Ela sorria sem graça, olhando para ele que a ajudava a reerguer-se do chão, fora sentar-se na poltrona que estava ali, ficara perdida no que tinha acabado de sonhar.

—Emily…- Aquela voz tão próxima de seu ouvido a fizera arrepiar, voltara seu olhar para ele, sorrindo de leve, alisando seu rosto que lembrava tanto o passado que ela não recordava muito mas o bastante para saber que ele não mudara muito.- Se arrependeu?

—Não…só…me diz, porque todas essas mortes?

—Oras…eles são inferiores…

—Certo…-Ela desviara-se aos poucos dele, que a olhava igual predador não desviava os olhos da presa, observando cada movimento dela esperando que ela fosse fazer.- Mas isso justifica matar? Eu sacrifiquei minha vida para a sua imortalidade…porque o poder é tão importante?

Ele olhava para ela, sem muita emoção, suspirara, recostando-se no parapeito da janela olhando para ela, não sabendo o quão belo ficava sob a luz da lua reflectindo na sua pele e cabelos pretos que brilhavam. Ele olhava para fora não prestando atenção nela, ou pelo menos aparentava.

—Ninguém me rebaixara de novo…eu mando em todos eles, eu sou poderoso e grandioso, Emily…

—É por isso? Rebaixamento? Quer que todos paguem pela dor que te causaram, abandono e desprezo? É isso?

—Que droga, Emily, já pensou em virar psicóloga ou psiquiatra em St.Mungus? Você tem vocação…

—Não, eu só te conheço muito bem…e isso te incomoda…

Ele revirara os olhos, voltando o olhar para ela, o pior que ela falava…a verdade. Ele recordava-se bem como fora seu primeiro ano em Hogwarts, como o haviam desprezado, por ter calhado na casa dos nobres e puros sangues e não ser de nenhum sobrenome nobre. Ele havia sido desprezado por seu imundo e nojento pai, depois fora naquele orfanato que todos o odiavam e nunca ninguém o quisera e quando encontrara um lar em Hogwarts em que sentia-se bem consigo mesmo, fora novamente desprezado. Isso o enfurecera, levantando-se repentinamente, sobressaltando Emily que estava observando-o, mas como transcorrera muito tempo, assustara-se. Ela segurara seu antebraço, voltara o olhar para ela num claro aviso: Me deixe em paz…

Mas como sempre ela era abusada, porque abusada? Porque encarava seria e não o deixava arredar pé de onde ele estava.

—Me deixe em paz, Emily…

—Não…

—Sai…

—Não…me tortura, me coloca numa masmorra mas eu não te abandono…você é minha alma…és meu…eu te amo…

“ Eu te amo…” , como aquelas três palavras podiam retumbar num coração que ele cria que já não existia, mentira ele sempre existira quando ela estava por perto ou tentava que ele sentisse e reconhecesse o que o atormentava, algo como uma onda boa invadiu seu interior ao ouvi-la falar assim, ela era tão nova, mesmo que fosse a mesma mulher que recordava, tão inocente, ele fizera com que ela cometesse algo que contrariava sua moral, ele não servia para ela…mas…

—Eu não sirvo para você…

—Eu quem determino isso…shiiiiuuu…- Colocara dois dedos sob sua boca, puxara de seu manto ao que ele curvara-se involuntariamente e ela beijara-o e ele retribuira, colocando-a para perto de si, ao que ela aproximava cada vez mais, quando tentara desviar-se ela não o deixara, como avisando para ele não afastar, não conseguira evitar o riso com o atrevimento dela, levando-a para seu colo, quando parara o beijo, ela olhava no fundo dos seus olhos, descansando seus braços sob seus ombros.- Não mate o Harry, Tom, ele vai ser sua ruina…

Ele franzira o cenho, olhando-a e a tensão voltara, ela queria salvar o melhor amigo, mas ela firmava os braços não o deixando mover, se ele movesse, ela cairia lá em baixo, tinha que controlar a vontade insana de fazer isso mesmo.

—Quer salvar seu melhor amigo é?

—Não…só dizendo que você vai cometer uma besteira…

—Como assim?

—Quantas profecias, viu no departamento de Mistérios?

Ele arquejara a sobrancelha, com a menção do assunto não entendendo a ligação que ela queria estabelecer entre aqueles assuntos. E, ele odiava não saber…

—Milhões delas…

—Certo, quantas acha que chegam ao conhecimento do destinatário?

—muitas…

—Então, como você acha que um bebé sem talento especial em magia conseguiu derrotar você com um ano de idade?

—A mãe o protegeu…foi amor de mãe…

—Amor de mãe…isso mesmo…mas primeiramente porque você o perseguiu? Que levou a mãe dele se sacrificar?

—Porque segundo a profecia, era um menino nascido daqueles que…

Ela colocara um dedo sob seus lábios, calando-o e ele estava perdendo a paciência.

—”Segundo a profecia”…analise as suas palavras…você se deixou controlar por uma profecia , foi tão cegado pelo medo que não viu que foi você que criou seu próprio inimigo…quantas profecias você acha que não mofam naquele departamento que nunca chegaram ao conhecimento das pessoas que referia-se? Pense melhor…e mude as coisas a seu favor?

Ele semicerrava seus olhos a medida que olhava para a mulher em seu colo que lhe falava aquelas coisas, se ele fosse parar para pensar …ela tinha…razão? A tensão crescia como nunca na sua mente, ele tinha feito burrada? Ahhhh…voltara o olhar para ela, que sorria meio malvada.

—Você esta adorando apontar um erro meu né?

—Que dizer? Você que está dizendo…- Ela continha o riso jogueteiro, olhando-o ao que ele suspirara fortemente.

—Que você esta pensando, então?

—Algo em grande…mas agora…

—Agora…?- Ela levantava-se, caminhando lentamente para a cama, ele observava cada movimento calculado que ela fazia, sorrindo imenso, retirava lentamente o uniforme da Sonserina, ficando de lingerie, sob seu olhar atento, engolia em seco vendo cada contorno que para ele era familiar.

—Vou dormir, pode se retirar…

Ele encostara a cabeça no parapeito, rindo imenso como nunca havia feito na sua vida, ao que ela ria junto, indo perto dele nem esperara que ela desse mais um passo, puxara-a para si, beijando-a, ao que ela retribuirá, levando-a para a cama atrás deles, numa completude que eles mesmos entendiam. E á medida que a fazia sua, ele se sentia…poderoso ao ser amado por ela.

O dia amanhecera, ele abrira os olhos, olhando o tecto, vendo que estava em seu quarto, mas sentia algo quente do seu lado e quando descera os olhos dera com Emily dormindo sob seu peito, calma e tranquila.

Levantara devagar, retirando-a de seu peito lentamente, a deixando dormindo sob sua cama. Encaminhara-se para o banheiro privativo de seu quarto, ligando a torneira de água e a outra de sais que preencheram a banheira, adentrara e seus pensamentos perderam-se admirando a água cair, sem realmente lhe prestar atenção.

Que estaria acontecendo com ele? Ele nunca pensara realmente sobre o porque de querer seguir e acabar o trabalho que seu antepassado havia passado para seu herdeiro, ele queria que expurgasse de Hogwarts, os que não mereciam estudar magia, ele alongara isso para fora de lá e tornara-se poderoso e grandioso, respeitado por todos. Mas, nunca era suficiente…faltava sempre algo…ele não queria só aquilo, ele queria além disso…

Tinha Emily ali, tal como sempre o desejara, desde que soubera que ela havia voltado…e tentara enganar-se a si mesmo dizendo que queria proteger a sua horcrux, não… ele a queria e ela…o amava.

O amor…amor era algo que ele não entendia, mentira ele sabia sim. Ele sofrera quando Ilithiyia ou Hermione, quem quer que fosse, havia morrido. A dor era imensa e indescritível, dilacerara-o por completo. Culpara sua mãe de haver morrido e deixá-lo sozinho, por esse amor, mas quando perdera Ilithiyia compreendera melhor a decepção e dor de sua mãe. Se nem sua mãe quis permanecer viva por ele…porque Emily fazia tudo aquilo? Mostrar-lhe amor?

Porque? Porque se sentia tão completo, tão…satisfeito, mais do que tudo ele havia conquistado até agora. Que sentimento era aquele? Felicidade…

E depois vinha a questão que ela havia falado, o medo levara-o a criar seu próprio inimigo, errara quando tinha ido atrás dos Potter. Se fosse qualquer outro que tivesse dito isso, estaria morto na hora, mas não tinha sido ela. Segundo ela, o amor de mãe o derrotara isso, ele sabia. Ele teria feito tudo errado? Ele não conseguia aceitar, Lord Voldemort não errava. Mas Tom Riddle, sim…ele hesitava, ele se interrogava, ele se questionava se fazia o certo, era o lado mais humano dele, o lado que amava Emily mesmo acima de si mesmo, o lado que queria ser o certo para ela.

Sua mente era um caos desde que ela havia voltado a sua vida.

Começara a rir de si próprio, sem sentir nenhuma graça disso, ele se auto questionando e auto analisando com a idade que tinha…era tarde para ter uma consciência. Tinha demasiado em marcha e em jogo. Tinha a vida de milhares de comensais e muitas organizações em jogo. Não podia voltar atrás, nem mudar nada do que estava feito.

Ele teria que a tirar daquilo, se podia fazer algo, era por ela...apagar-lhe a memória...fazê-la esquecer...

Emily observava da porta, enrolada no lençol e sem que ele notasse, lia-lhe os pensamentos, não por nada era uma feiticeira elemental e poderosa. Suspirara ao notar a sua conclusão e o pior é que tinha a mais absoluta razão, que ela poderia fazer?

Não o deixaria apagar suas memórias, eram suas...ele não podia fazer isso...

Encruzilhada sem saida, era no que ela se sentia e tudo corria o risco de repetir o que ela tanto se esforçara para não acontecer com ele, ela tinha que salvá-lo…

Pegando a varinha e o livro de Merlin, desfolhara procurando o feitiço indicado e ela sabia o que sucederia. Sorrira com o pensamento, suspirando fortemente. Fechara os olhos , focando seu pensamento e fizera o último acto que poderia …e rezava a Merlin que dessa vez, corresse bem…

Até onde ela estava disposta ir, se auto perguntara sua alma…, uma lágrima caira de seu rosto, ela não precisava fazer isso, mas se não salvasse quem amava, o que isso faria dela?

Bem, ela sabia bem até aonde…ela estava disposta a ir...e sabia exatamente o que fazer...


Notas Finais


<3


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