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História Soulmate (Long-Imagine Mark Tuan - Got7) - Capítulo Bônus II - Like the First Time


Escrita por: xiuminbad

Notas do Autor


Leiam as notas finais! ❤

Capítulo 19 - Capítulo Bônus II - Like the First Time


Fanfic / Fanfiction Soulmate (Long-Imagine Mark Tuan - Got7) - Capítulo Bônus II - Like the First Time

Beatrice Lewis POV's


Abri os olhos dando de cara com vários rostos me encarando, eles pareciam estar tão surpresos quanto eu. Minha cabeça doía muito e eu sentia minha garganta queimar como o inferno, arregalei os olhos assustada quando percebi que um garoto estava segurando em minha mão.

— Quem são vocês? — Perguntei com a voz falha.

— Bea, você está viva. — O garoto disse me olhando, pude perceber que havia lágrimas em seus olhos.

— O que está acontecendo? — Voltei a perguntar.

— Eu não entendo, você não se lembra? — O garoto soluçou. — Você não se lembra de mim?

Olhei em seus olhos e uma sensação diferente tomou conta de mim, sentia que eu o conhecia, mas ao mesmo tempo era como se não conseguisse sequer lembrar seu nome. Ele me encarava esperançoso, como se estivesse esperando uma resposta positiva. Abaixei a cabeça negando, o garoto apertou mais forte a minha mão, ele me olhava fixamente e aquilo de certa forma me incomodava um pouco.

Bea... nós. — Tocou meu rosto com a ponta dos dedos. — Você não se lembra?

— E-eu...

— Mark, vá lá pra baixo, nós conversamos com ela. — Uma garota disse, seus olhos brilhavam.

— Não... — O garoto respondeu de imediato.

— Mark, vamos. — A garota que estava na porta interferiu. — Você conversa com a Bea depois.

Depois de muito insistir o garoto deixou o quarto, as duas garotas ainda me olhavam como se estivessem realmente surpresas por eu estar ali. Olhei ao redor, tudo parecia muito familiar, mas parecia que alguma coisa estava bloqueando a minha memória.

— Você não se lembra de nada? — Uma das garotas perguntou. Neguei. — Ao menos sabe o seu nome? — Neguei novamente.

— Como chegou até aqui?

— E-eu não sei eu só... — Comecei a explicar.

— Nos conte tudo o que você lembra.

Contei à elas cada detalhe, sobre a sensação de estar flutuando, a mulher de cabelos negros, de como eu surgi no meio dos carros, a chuva forte e a voz que me mandava voltar. As garotas escutavam atentamente à cada palavra que eu dizia, eu ainda estava assustada com toda essa situação, estava confusa e com medo, mas aquelas garotas me passavam segurança.

— Uma mulher? Como ela era?

— Eu não me lembro muito bem. — Mordi o lábio. — Ela tinha uma tatuagem no pescoço, como uma marca.

— Uma marca? Igual à essa? — A garota levantou a manga da blusa revelando uma marca, idêntica à que eu vi.

— É exatamente a mesma. — Respondi.

— É a marca das bruxas, todas nós temos essa marca. É como se fosse a fonte dos nossos poderes. — Explicou.

Bruxas? — Perguntei confusa.

— É uma longa história. — Revirou os olhos. — Nós precisamos te contar tudo Bea, mas você precisa ter a mente aberta. — Concordei. — Seu nome é Beatrice Lewis, nós somos amigas. Meu nome é Sana, essa é a Jasmin. — Apontou para a garota na porta. — O garoto que estava aqui se chama Mark, ele é o seu namorado, a garota que saiu com ele é a Momo.

O meu namorado? — Perguntei surpresa.

— Mas isso não importa agora. — Jasmin interrompeu.

Nós passamos o resto da noite conversando. Elas me contaram coisas que deram um nó em minha cabeça. Me contaram sobre bruxas, sobre vampiros, sobre lobisomens, entre outras coisas completamente impossíveis. Minha cabeça doía tentando processar todas aquelas informações, elas diziam tudo com uma naturalidade assustadora. Não podia ser real.

— Vocês querem que eu acredite nisso? — Ri nervosa.

— Você disse a mesma coisa quando te contamos tudo pela primeira vez. — Falou Jasmin. — Agora você entende o motivo de sua garganta estar queimando? Você está com sede Beatrice.

— Isso é loucura, você está me dizendo que eu sou uma vampira? — Passei a mão pelos cabelos perplexa.

— Com o tempo você se acostuma, Bea. — Momo tentou me confortar.

Meu coração batia rápido, minha cabeça latejava e eu tentava assimilar todas aquelas informações, que pareciam ser coisa de filme. Elas me contaram sobre minha família que já estava morta, me contaram sobre os nossos inimigos e como viemos parar em Mystic Falls.

Nós conversamos mais um pouco, Jasmin me contava histórias nossas e em todas elas Mark estava presente. As coisas iam se encaixando aos poucos na minha cabeça e eu me senti como se fizesse parte da família.

Quando o dia amanheceu, me deixaram sozinha naquele quarto, o qual disseram ser o meu, ou o que eu dividia com o Mark. Tentei dormir um pouco mas sono era a última coisa que eu sentia no momento.

Resolvi ir até a cozinha, tentar comer algo. A casa estava silenciosa, o que me pareceu estranho por conta das histórias que haviam me contado. A decoração da casa me chamou um pouco a atenção, os quadros mostravam fotos de todos nós, mas uma em especial me chamou atenção. Nós estávamos em volta de uma fogueira, era noite e todos sorriam, Mark me abraçava por trás, apoiando sua cabeça em meu ombro, senti um aperto no coração ao ver seus braços em volta do meu corpo, parecia que eu estava completa. Observando seu sorriso não pude deixar de sorrir também. Ele parecia tão sincero, ele era tão bonito.

— Tá perdida? — Disse uma voz atrás de mim, me fazendo pular de susto. — Me desculpe, não queria te assustar.

— Você é o Yugyeom não é? — Perguntei tímida.

— Acertou. — Sorriu. — E então, o que estava fazendo?

— Na verdade eu estava procurando a cozinha, estava afim de comer alguma coisa.

— Acho que você se esqueceu de que é um ser sobrenatural que se alimenta de sangue humano. — Riu fraco. — Tenho uma coisa que você vai gostar, espere aí. — Disse sumindo pelo corredor.

Me sentei no sofá completamente confusa e ri do modo como Yugyeom corria. Me sentia estranha, minha garganta queimava me causando uma dor insuportável, minha cabeça doía e meu estômago revirava. Yugyeom voltou segurando uma bolsa de sangue nas mãos.

— Bebe. — Estendeu os braços.

— Você quer que eu beba isso? — Eu disse e ele riu alto. — Porque você está rindo?

— Você disse a mesma coisa quando Mark te ofereceu sangue humano pela primeira vez. — Respondeu divertido. — Bebe, vai te fazer bem.

Peguei o sangue de suas mãos e levei até a boca, bebendo todo o líquido de uma só vez. Uma sensação de alívio me dominou e eu suspirei em resposta. Me sentia leve mas ao mesmo tempo mais forte.

— Você é o namorado da Jasmin, não é? — Tentei puxar assunto.

— Sou. E você é a namorada do Mark, não é? — Riu.

— Parece que sim... — Forcei um sorriso.

— Ele sofreu muito quando pensou que você estava morta, na verdade, todos nós sofremos. — Respirou fundo. — Está sendo uma guerra mantê-lo longe de você, Jackson está tendo dificuldades nessa parte.

— Eu ainda não entendi o motivo dele não poder ficar perto de mim. — Dei de ombros voltando a me sentar.

— Sana disse que você não pode forçar muito sua memória. Mark está  inconformado por você não lembrar dele e pode te fazer muitas perguntas, te forçando a lembrar.  — Explicou. — Isso pode acabar te prejudicando bastante.

— Na verdade, eu queria saber mais coisas sobre nós. Mas não sei se é uma boa ideia...

— Bea, eu entendo que você deve estar confusa agora. Mark está e todos nós também estamos. — Suspirou um pouco tenso. — Nós vimos você morrer, nós vimos Mark chorar enquanto abraçava seu corpo, nós enterramos você e agora você está aqui, viva. — Se aproximou. — Você por acaso tem noção do que ele deve estar sentindo no momento?

— Quando eu olho pra ele eu sinto algo forte, mas não consigo me lembrar dele. — Suspirei. — É como se eu o conhecesse à anos, eu sinto uma ligação entre nós, algo que eu não consigo explicar.

— Vocês se amavam Bea, ele ainda te ama muito. É normal você se sentir assim, vocês tem uma ligação muito forte. Acho que Sana deve ter te explicado sobre isso.

— Ela me disse algo sobre uma bruxa ter me destinado à ele, como uma compensação. — Respondi. — Ela disse que eu sou como uma âncora que mantém o lado humano dele vivo.

— Mark é um híbrido, ele tinha dificuldades em manter seu lado vampiro e seu lado lobo adormecidos, quando ele deixava os extintos o dominarem, ele perdia totalmente o controle e era extremamente difícil trazê-lo de volta ao normal.

— E eu o ajudava nisso? — Ergui a sobrancelha em sinal de dúvida.

— Você evita que os lados entrem em conflito. — Explicou. — E quando isso acontece, você é a única que pode trazê-lo de volta ao lado humano.

— Isso é loucura. — Coloquei a mão na cabeça jogando o corpo para trás.

— Totalmente. — Yugyeom concordou rindo.



(...)



Passei a maior parte do tempo pensando sobre tudo o que me disseram, ainda me custava muito acreditar, mas no fundo eu sabia que podia confiar nessas pessoas, uma parte de mim sabia que esse de fato era o lugar no qual eu pertencia.

— Hey Bea, você tá bem? — Um garoto entrou na sala sorrindo.

— Estou bem...

— Você não se lembra de mim não é? — Disse um pouco decepcionado.

— Me desculpe. — Pedi.

— Está tudo bem, o importante é que você voltou para nós. — Sorriu confortante. — Meu nome é Jackson, somos grandes amigos...

O resto do dia foi reservado para mim, todos reunidos na sala de estar, rindo bastante e contando histórias. Mark me encarava o tempo todo, seu rosto estava bastante inchado e Sana me disse que foi por conta do choro constante, o que me pareceu estranho, pois Jackson havia me dito que Mark era o cara mais cabeça dura do universo e que ele não costumava demonstrar fraqueza na frente dos garotos. Eles me contaram várias histórias sobre mim e eu pude sentir que aquele era o meu lar. Eu finamente comecei a me sentir em casa quando eles se apresentaram para mim, dizendo coisas sobre eles mesmos, afirmando que éramos uma família e que eu fazia parte dela. Quando a noite caiu, todos resolveram sair para se divertir um pouco, já que não faziam isso desde que eu ... morri. Recusei o convite educadamente e disse que ainda me sentia bastante cansada e que ficaria na cama o resto da noite.

Sana ainda estava preocupada com a minha volta repentina, ela dizia que isso tinha relação com uma bruxa chamada Amara Bennett. Era muito estranho toda essa história, mas me parecia ser real. O que mais me incomodava era Mark, ele estava sempre calado e triste. Eu me culpava à cada segundo por vê-lo dessa maneira, apesar de não ser minha culpa perder a memória.

A casa estava em um silêncio perturbador, eu estava na cama vendo um álbum de fotos que JaeBum guardava, disseram que poderia me ajudar a lembrar. Eu estava presente em poucas fotos, mas em todas elas Mark estava ao meu lado sorrindo. O sorriso desse homem parecia ser coisa de outro mundo, eu mal podia acreditar que ele de fato era o meu namorado. Me causava um friozinho na barriga quando pensava na possibilidade de ter o beijado, ou de ter feito outras coisas. Eu me sentia tão inferior as outras garotas, Sana e Momo possuíam traços asiáticos, tinham um corpo perfeito. Jasmin era loira dos olhos azuis e seu corpo era cheio de curvas, enquanto eu parecia tão pequena e sem graça.

Ouvi passos subindo as escadas e congelei, eu estava sozinha, ou pelo menos achei que estava. Arregalei os olhos ao vê-lo ali parado na porta.

— Me desculpe, eu pensei que você também tinha saído. — Mark entrou no quarto. — Eu vim pegar alguns cobertores, está muito frio essa noite.

— Eu preferi ficar em casa, ainda não me sinto muito bem. — Forcei um sorriso. — Esse quarto é seu não é? Você deveria dormir aqui, eu não me incomodo em dormir na sala e não quero atrapalhar.

Esse quarto é nosso Bea. — Sorriu fraco. — Essa também é a sua cama e você vai dormir nela, como sempre fez. — Se aproximou. — O que está vendo?

— É um álbum de fotos, JaeBum disse que poderia me ajudar. — Respondi nervosa, Mark encarava meu corpo com um olhar indecifrável, me deixando totalmente vermelha. — Porque está me olhando desse jeito?

— Você está usando a minha camiseta. — Sorriu mordendo os lábios.

— Me desculpe, eu não sabia... Eu só encontrei ela no armário e pensei que fosse minha.

— Não tem problema, ela fica bem melhor em você. — Respondeu ainda com um sorriso nos lábios.

O silêncio se fez presente e aquilo me incomodou, Mark olhava em meus olhos o tempo todo, eu sentia que devia pedir desculpas para ele, mesmo tendo em mente que eu não era totalmente culpada por perder a memória.

— Mark, eu queria te pedir desculpas por não lembrar... você sabe, por não lembrar de nós. — Disse desviando o olhar.

— Não se preocupe com isso, o importante é que você voltou pra mim Bea. Eu amo você. — Disse entrelaçando nossas mãos.

— Eu queria te pedir uma coisa... — Falei com um pouco de receio.

— Pode pedir.

— O dia todo me contaram histórias, mas ninguém me falou nada sobre nós. — Mordi os lábios nervosa. — Quero que você me conte a nossa história, cada detalhe sobre nós.

Mark se aproximou e tirou o álbum de perto de mim, colocando-o sobre a prateleira ao lado da cama. Ainda segurando minhas mãos, Mark me contou tudo. Desde quando apertamos às mãos no Colégio, fazendo uma energia diferente surgir entre nós, até o dia da guerra dos originais, quando eu supostamente morri. Ele dizia tudo com detalhes, como se estivesse tomando cuidado para não deixar escapar nada.

— O momento mais difícil foi ter que voltar para cá, sabendo que você não estava mais aqui. Os lençóis tinham o seu cheiro, foi a única coisa que me confortou durante esses dias. — Ele dizia com a voz falha, pude notar as lágrimas em seus olhos e o quanto ele lutava para que elas não caíssem. — E quando eu te vi outra vez, eu enlouqueci. Eu mal podia acreditar que você tinha voltado pra mim, eu te amo tanto Beatrice. — Sorriu. — Eu odeio demonstrar meus sentimentos na frente das pessoas, mas quando se trata de você eu não posso evitar Beatrice. Você não tem ideia do efeito que tem sobre mim.

— Me desculpe por te fazer passar por tudo isso Mark, eu sinto muito. — Deixei minhas lágrimas caírem. — Eu não queria que as coisas fossem assim.

— Não se culpe, você está aqui agora. — Sorriu.

— Não posso negar que sinto algo muito forte por você também Mark, mas eu não consigo me lembrar. Eu sinto que temos um laço muito forte, mas ainda é tudo muito vago na minha cabeça.

— Tudo tem seu tempo, você vai se lembrar meu amor, eu sei que vai. — Beijou minhas mãos. — Eu vou voltar para sala, você deveria dormir Bea, seu dia foi cheio de informações.

— Mark? — Chamei. — Você poderia dormir aqui comigo?


Notas Finais


OLAAAAAAAAA AMORES DA MINHA VIDAAAAA

Me perdoem pela demora, eu prometi que ia postar um capítulo de Soulmate e outro de Overdose semana passada, mas eu fiquei ocupada com uma feira de ciências na minha escola e trabalhei o final de semana inteiro heueheu mas aí está um capítulo novinho pra vocês.

Amanhã ou domingo sai um capítulo novo de Overdose, espero que gostem!!!

Não se esqueçam de comentar, amo vocês ❤❤❤

Leiam também minha fanfic (Overdose) com o Chanyeol do EXO: https://spiritfanfics.com/historia/overdose-10051829



Vejo vocês nos comentários :*


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