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História Soumis - Eu Ainda Estou Aqui


Escrita por: hoseokao

Notas do Autor


Oi! Quero desde já avisar que o capítulo é dedicado a Raquel @~seokjinz. Aka a maior Stan de soumis desse site. Feliz aniversário meu bolinho mágico voador 💝💞 te amo muito apesar de não ter publicado nossa one. Que os seus 35 anos seja muito bem completados!

~Obrigada a todos que comentaram no capítulo passado! Eu não sei se respondi, então estou indo lá. Fiquem com o capítulo.

Boa leitura ❤❤❤

Capítulo 21 - Eu Ainda Estou Aqui


— Não! — Jimin gritou desesperado e em seguida tirou a sua jaqueta, colocando em cima do ferimento que sangrava. — Isso não pode estar acontecendo…


— Temos que ir! — A voz de Hoseok soou bem alta e em seguida o mesmo atravessou a parede que dividia os cômodos. — Céus…


— Me ajuda. — Jimin falou com a voz controlada enquanto estancava o sangue, apertou contra o ferimento e fechou os olhos ao escutar os gritos de dor. — Sh… vai ficar tudo bem.


— Ele está morrendo! — Hoseok falou desesperado. — Temos que ir agora ou vamos morrer também!


— Eu não posso deixar ele! — Jimin gritou enfurecido e em seguida pegou o corpo magro em seus braços. — Viemos por ele.


— A gente sabia que seria uma missão suicida. — Hoseok falou furioso.


— Eu não tinha a mínima ideia de que ela estaria aqui! Logo hoje! — Jimin gritou. — A nossa missão era vir buscar ele…


— Ela estava em sua cola, Jimin. Você está focando muito no Jeongguk! Viemos não apenas por ele, e sim por todos os meninos.


— Mas eu amo somente ele!


— Chega! — Foi a vez de Jeongguk gritar antes de começar a tossir e expelir sangue pela a boca. — Eu só quero ir… me tirem daqui, não quero morrer nesse lugar sujo.


— Você não vai morrer. — Jimin falou sério enquanto encarava o mais novo em seus braços, ensanguentado e os fios azuis do seu cabelo sujo de sangue.


— Ele tem razão, temos que ir agora… antes que ela acorde. — Jimin olhou para o corpo desacordado da mulher no chão e concordou, antes de sair do local com Jeongguk em seus braços.


Hoseok estava com uma arma em suas mãos e andava calmamente pelos os corredores; como se esperasse um ataque a qualquer momento. Jimin apertava o corpo de Jeongguk contra o seu, falando coisas aleatórias para acalmar o mesmo.


— Acho que está tudo bem. — Hoseok falou, mas em seguida alguém apareceu em sua frente.


Hoseok estava perto de atirar, mas ao ver o cabelo platinado e o corpo baixinho suspirou aliviado e sorriu.


— Yoongi. — Começou, mas o outro impediu ele.


— Vamos logo, não quero ficar um minuto aqui. — Disse jogando a arma para o lado e suspirando. — Está tudo limpo.


— Tem certeza? — Jimin perguntou e o platinado concordou.


— Sim… espero que vocês saibam o que estão fazendo. — O mesmo disse. — Acabaram de declarar guerra contra Seul.


— Sabemos disso. — Hoseok suspirou e negou em seguida. — Mas não a nada aqui para ser salvo.


— Esse lugar é podre mesmo. — Yoongi sorriu olhando para as paredes ensanguentadas. — Adoraria ver esse lugar queimando junto com a Base Um.


— Ótimo, você queima tudo isso depois. — Jimin falou furioso. — Temos que ir agora, Jeongguk levou um tiro.


— Como se eu me importasse com isso. — Yoongi deu uma risada. — Eu só quero o que você me prometeu…


— Eu vou lhe dar a sua IA. — Hoseok falou tomando a frente e em seguida segurando o corpo do platinado. — Nos leve até o Namjoon, por favor.


— Venham. — Yoongi falou começando a andar.


Jimin apressou o passo ao ver que Jeongguk tinha começado a tossir novamente, e que dessa vez tinha saído uma grande quantidade de sangue.


— Aguenta, por favor. — Jimin suplicou abraçando o corpo do outro.


— Jimin. — Jeongguk chamou baixinho. — Você sabe o vai fazer se eu morrer?


— Não! Por isso não morra, por favor…


— Queime meu corpo. — Foi a única coisa que Jeongguk falou. — Ele me dá nojo.


— Não diga isso. — Jimin quase rosnou. — Eu prometo que vou tirar todas as suas dores… eu prometo isso!


— Você promete demais.


Foi a última coisa que Jeongguk falou antes de ver que finalmente tinha saído do lugar, ou melhor dizer, cativeiro onde viveu. Olhou para o céu e viu que pela a primeira vez a lua tinha aparecido, sorriu fraco e fechou os olhos.




[•••]




Jeongguk acordou dessa vez quando sentiu a sua maca sendo movida. O seu corpo foi retirado da maca e em seguida foi arrastado, o mesmo se esforçava para ver as coisas ao seu redor, mas não dava para nada. Estava tudo embaçado e se sentia pesado.


Tinham drogado ele.


— Coloquem ele na cela com o outro. — Escutou alguém falar. — Ele é importante, talvez o nosso próximo teste dê certo com ele.


— E o que fazemos com esse? — Jeongguk queria virar o rosto para ver quem era, mas tudo estava pesado demais.


— Joguem lá também! Ele está acabado… daqui pro final do dia morre. Talvez tenha fritado o cérebro dele.


Novamente sentiu o seu corpo ser arrastado e em seguida o som de portas se abrindo. Mãos tocarem em seu corpo e Jeongguk se sentiu incomodado, com nojo e queria pedir para tirarem aquelas mãos dele. O seu corpo foi arrastado novamente e em seguida som de uma porta se abrindo chamou sua atenção.


— Seus companheiros chegaram. — Um homem desconhecido e em seguida Jeongguk sentiu o seu corpo ser jogado contra algo macio e duro ao mesmo tempo.


— Jeongguk! — Uma voz gritou por si.


Ele conhecia aquela voz. Era Taehyung.


— Acorda ele.


— Não façam isso! — Taehyung começou a gritar desesperado.


Jeongguk não entendeu até sentir algo contra a pele da sua barriga. Uma dor se alastrou e instantaneamente se encolheu. O seu corpo tremeu e o mesmo gemeu de dor, a eletricidade passava pelo os seus nervos deixando tudo mais doloroso. Ele só conseguia escutar os gritos de Taehyung e em seguida algo pesado foi jogado em cima de si.


— Eu vou acabar com vocês. — Taehyung falou de maneira séria.


— Se não morrer antes.


Em seguida o som da porta se fechando se soou. Jeongguk moveu seu corpo para longe do peso e tentou abrir os olhos, tendo em sua visão um chão branco e acolchoado.


— Jeongguk… — O mais novo seguiu a voz e encontrou um Taehyung amarrado e preso. Felizmente ele não tinha nenhum machucado.


— Tae…


— Consegue se mover? — o mais novo perguntou movendo as mãos e fazendo as correntes estalarem.


— Não sei.


Jeongguk tentou se mover e gemeu se encolhendo ao sentir uma pontada em sua barriga.


— Não…


— Eles te deram um choque. — Taehyung falou com a raiva nítida em sua voz. — Eu vou tirar a gente daqui… mas Jeongguk preciso que faça algo, por favor.


O mais novo concordou se arrastando um pouco ao ver que a dor ia diminuindo.


— Ajuda o Mark.


Aquela única frase de Taehyung fez com que o Jeon se virasse e encontrasse o corpo do mais velho jogado inerte; como se fosse um entulho. Jeongguk arregalou os olhos e ignorou as suas dores, se arrastando até o corpo de Mark. Quando alcançou o mesmo virou e viu que as têmporas dele parecia queimadas.


— Não… Mark-hyung. — Jeongguk chamou deixando algumas lágrimas caírem. — Por favor… não morra…


— O que fizeram com ele? — Taehyung perguntou com a voz embargada e Jeongguk se virou vendo que ele se segurava para não chorar.


— Choque. — Falou rápido e se agarrou ao corpo do mais velho. — Eles falavam sobre uma IA…


— Eu sabia que eles nunca iriam desistir disso. — Taehyung comentou suspirando e fechando os olhos. — Maldita IA.


— O que é uma IA? — Jeongguk perguntou e Taehyung se virou para o mesmo, sério.


— Jimin não lhe contou? — O moreno negou e Taehyung deu uma risada. — Claro, ele nunca iria contar.


— Taehyung…


— Uma IA é isso que você tem. — Taehyung sorriu. — Que lhe fez acordar completamente novo em folha e sem nenhuma lembrança.


Jeongguk engoliu em seco e foi até a nuca de Mark, onde ainda estava marcada pela a cirurgia.


— Jimin e Hoseok retiraram a IA do Mark. — Jeongguk respondeu ao mais novo que soltou um som surpresa.


— O que?! — Taehyung praticamente gritou. — Isso não é bom…


— O que quer dizer com isso?


— A IA deixa vocês mais forte. A saúde de vocês ficam quase que perfeita, imune a qualquer doença… e faz você perder a memória. — Taehyung fecha os olhos engolindo em seco. — Quando uma IA é colocada em você ela se espalha, ela é uma inteligência artificial, o seu objetivo é se tornar parte de você. — O mais novo volta a abrir os olhos. — Sem ela, Mark vai ficar mais fraco, ele pode morrer com alguma infecção e… as memórias dele vai voltar.


Jeongguk acariciou os cabelos loiros do hyung e abraçou ele. Querendo tomar toda a dor que ele sentia e iria sentir. O mais novo não entendia como tudo tinha desabado tão rápido, Jimin estava bem? Hoseok? Namjoon e o Seokjin? E os meninos?


Sua mente não parava de fazer com que o moreno pensasse nisso. Ele às vezes imaginava que Jimin estava morto e isso lhe dava uma dor tão intensa.


Ele não pode estar morto.


— Como ele ainda não morreu? — Jeongguk perguntou curioso.


— A IA foi removida com calma e de maneira certa. Quando uma IA é tentada ser retirada a força ela explode dentro do hospedeiro e ele morre junto com a IA.


— Por que você não tem? — Jeongguk viu o olhar de Taehyung vacilar e suspirou se arrependendo.


— Eu… Hoseok me disse que eu nunca me daria bem com a IA e também… ele me amava demais para me deixar ir assim. — Taehyung deu uma risada. — Eu posso implorar, mas ele nunca vai me dar uma IA.


Jeongguk suspirou e concordou, voltou a se agarrar ao corpo de Mark e deixou algumas lágrimas escorrerem pelo o seu rosto.


— Eu estou com medo… — Sussurrou. — Eles falaram que eu sou o próximo, Tae.


— Eles não vão encostar em um fio de cabelo seu. — Taehyung falou com uma voz manda que fez com que Jeongguk se acalmasse na mesma hora. — Eu vou tirar a gente daqui. Eu juro.


O mais novo concordou e fechou os seus olhos, desejando mais do que tudo que fosse um sonho.




[•••]




Hoseok estava jogado em um colchonete de qualquer forma. O cheiro da sopa que Seokjin tinha feito não era nenhum pouco atrativo para si, na verdade nada era atrativo para si naquele momento. Ele só conseguia imaginar Taehyung morto naquele momento.


— Você não quer comer? — Yoongi perguntou se sentando sobre si e segurando o seu rosto. — Anda tão abatido.


— Eles estão com Taehyung e com Jeongguk, como quer que eu fique? — Hoseok perguntou com a voz controlada, mas o Min sabia que aquilo era fachada.


— Sabe que não me importo com isso. — Yoongi levou a mão até a boca e começou a roer as unhas. — Taehyung sabe se virar, eles vão sair daquele lugar.


— E se já estiverem mortos?


— Vai nos restar aceitar e lutar. — Yoongi tirou a mão da boca. — Está na hora de acabar com esse guerra, Hoseok. E já sabe o que fazer.


O mais velho negou e abraçou o menor pela a cintura, suspirando profundamente.


— Eles nunca vão nos ajudar. — Hoseok sussurrou.


— Nunca ouviu aquele ditado 'o inimigo do meu inimigo é meu amigo’? — Yoongi brincou e Hoseok deu uma risada.


— Eles nos matariam só de pisar lá em Seul.


— Temos uma carta na manga. — Yoongi beijou a bochecha do mais velho. — O Mark sumiu também…


— Nem sabemos se eles também pegaram o Mark. — Hoseok tentou argumentar, mas Yoongi negou.


— Você não conhece ele como eu conheço. — O menor sorriu. — Jinyoung é louco pelo o Mark, iria até o inferno por ele.


Hoseok olhou para o outro lado do lugar e viu Jimin rodeado de papéis, canetas e lapiseiras. Sabia que o irmão estava pensando e planejando em um algum plano para entrarem no prédio da Blued. Mas eles nunca sairiam vivos daquele lugar, não sem ajuda.


— Nunca pensei que eu voltaria para aquele lugar. — Hoseok deu uma risada. — Só temos essa alternativa mesmo.


Hoseok afastou Yoongi e se levantou decidido em convencer o irmão que tentar uma aliança com aquela cidade sem lei era o único meio deles ganharem a guerra.


E ele ter Taehyung novamente.




[•••]




Jeongguk não sabia onde estava, mas quando abriu os olhos viu que não estava mais naquele lugar. Era um campo vasto, o sol brilhava fortemente e um cheiro de lavanda predominava. O capim alto fazia cócegas em si e logo a frente tinha um lago.


Jeongguk correu até ele dando uma risada, se sentia realizado e sabia que para tudo aquilo ter mais sentido ainda Jimin tinha que estar ali. Quando se aproximou do lago se agachou e se inclinou para ver o seu reflexo. Mas não era ele ali.


Era o seu outro eu. Na mesma posição que si. Os cabelos estavam na cor azul escuro e o rosto com uma maquiagem que deixava ele sexy e um pouco sombrio, em seu pescoço ele usava uma faixa como colar e aquilo prendia atenção de Jeongguk. Quando voltou o seu olhar para o rosto vi que o seu outro eu ainda lhe encarava.


Esticou a mão para tocar na água e viu o seu outro eu reflexo imitar seu gesto. Na hora do toque com a água Jeongguk sentiu um toque humano e rapidamente se afastou.


— Eu ainda estou aqui. — O outro eu comentou sem esboçar nenhuma reação.


Notas Finais




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