1. Spirit Fanfics >
  2. Soumis >
  3. O Passado: por Jimin

História Soumis - O Passado: por Jimin


Escrita por: hoseokao

Notas do Autor


Olá gente! Não revisei o capítulo ainda pois terminei ele agora e já corri para publicar o outro, por isso releva os erros rsrsrs. O capítulo é narrado em primeira pessoa e é pelo o Jimin, bem diferente do habitual mas muito importante para a história. Enfi., essas semanas fiz alguns pôster teasers de Soumis e publiquei no twitter. Deixarei o link nas notas finais.

Boa leitura e espero que gostem ♥

Capítulo 24 - O Passado: por Jimin


Fanfic / Fanfiction Soumis - O Passado: por Jimin

Eu nasci em um bairro sujo e fui abandonado para morrer, foi o que me falaram quando eu perguntei porque eu fui parar em um orfanato. Eu me sentia isolado, todas as crianças eram diferentes de mim, suas peles eram em um tom muito pálido, mais do que o normal. Eu e Hoseok éramos essa exceção, nossas peles não era pálidas como a deles. Éramos tocados, abençoados, pelo o sol que eles não conheciam, nossos olhos e cabelos são escuros, não claros como a maioria dali. Nós não ficávamos doentes tão fácil assim, como as outras crianças do orfanato pequeno. Era como se fôssemos de um outro lugar, por isso me apeguei a Hoseok e ele a mim. Não somos irmãos de sangue, mas não precisamos ter o mesmo sangue para sermos irmãos. Quando eu tinha três anos Hoseok tinha chegado, ele era um limpo e cheirava muito bem, tinha apenas cinco anos, uma mulher mais velha e que parecia ser bem rica deixou ele ali. Hoseok não pareceu se importar, apenas se deixou naquele lugar e rapidamente nos juntamos por sermos diferentes.

 

Mas uma outra pessoa chegou. Uma garota, a mesma mulher que tinha trazido Hoseok trouxe ela e a garota era como nós. Seu cabelo era comprido e escuro, muito escuro, uma franjinha cobria sua testa e os seus olhos me lembravam olhos de gatos. Seulgi é o seu nome, muito séria e muito antissocial, demorou muito até que meu irmão e eu termos a confiança dela e depois disso, nada foi o mesmo. Juntos éramos imbatíveis, dávamos trabalhos demais para as mulheres que cuidava de nós, saímos escondidos e corríamos a solto pela a enorme cidade e ganhamos olhares de desejo, por poder ser livre, e outros de nojo até os meus dez anos de idade. Foi quando um homem chegou junto com outro.

 

Um deles tinha uma pele igual a nossa, beijada pelo o sol, o outro era muito pálido. O ser mais pálido que já tínhamos visto.

 

“Sinto muito por tudo” Foi o que uma das mulheres que cuidava de nós falou ao homem de pele beijada pelo o sol. “Nossa medicina tenta a todo custa avançar em direção a nossa cura, mas nada”

 

“Claro, isso é muito ruim” Ele respondeu e em seguida se virou em direção ao outro homem. “Sabemos que o nosso tempo juntos é curto, mas queremos aproveitar cada momento”

 

“Meu sonho sempre foi ter filhos” O homem de pele pálida falou, sua voz era fraca e ele parecia fazer um grande esforço para poder falar. A mulher concordou e mostrou o caminho para eles.

 

Naquele dia fomos todos orientados a estarem apresentáveis, era dia de adoção. Seulgi, Hoseok e eu ficamos juntos, mas fomos separados já que as meninas ficavam longe dos meninos. O casal de homens passavam por cada menino – poucos –e conversavam um pouco com eles, mas ao parar em frente de Hoseok eles notaram que o mesmo segurava a minha mão fortemente.

 

“São irmãos?” O de pele pálida e doente perguntou e a mulher ao seu lado negou.

 

“São próximos demais, ninguém consegue separar eles” A mulher instruiu e  ele concordou, voltando a olhar para Hoseok.

 

“Sua pele é linda, é igual ao do meu esposo” Ele falou dando um sorriso triste e Hoseok apenas abaixou a cabeça. “Me chamo Jin, como você se chama?”

 

Hoseok apenas levantou a cabeça temeroso e segurou a minha mão. “Por favor não separe nós dois” foi a única coisa que falou e o de pele pálida sorriu concordando.

 

“Eu não teria essa ousadia” Desviou olhar para mim e apenas abaixei a cabeça envergonhado, levantei meu olhar lentamente e eu consegui ver ele olhar para o outro de forma feliz.

 

Depois de um tempo nós conversamos e não precisei pensar muito, o casal tinha nos escolhido. Me separar de Seulgi me causou uma dor imensa, eu gostava tanto dela e éramos um trio ótimo, a mesma nunca aceitou o fato de Seokjin e Namjoon terem nos adotado. Para ela, um dos fatores que nos separaram foi os meus pais e ela odiava eles por isso.

 

Morar com Seokjin e Namjoon foi uma experiência única, morávamos em uma daquelas casas oferecidas pelo o governo; pequena, colorida e de aparência perfeita. Com o tempo percebi que a vizinhança nos olhava estranho, não deixavam as crianças brincar com a gente e até chegavam a denúnciar Namjoon por besteiras. Eles não nos aceitavam, e Seokjin, doente, com o intuito de viver seus últimos dias em paz devolveu a casa para o governo e pediu em troca uma casa afastada do nosso isolamento que era a Base Um. Nos primeiros dias foram estranhos, todo dia representantes do governo iam nos visitar com o intuito de ver que não estávamos fazendo nada de errado. Aquilo nos cansou, eu já tinha doze anos e Hoseok treze quando começamos a frequentar a escola e sofrer mais abuso.

 

    Éramos diferentes deles, ou melhor, nossa pele era diferente. Éramos mundanos, nojentos e que iriam deixar eles mais doente, mas não nos importávamos nosso pai queria paz, então não denunciamos. Um ano depois, Seokjin adoeceu mais, seu corpo não respondia mais e ele nem conseguia falar, deixamos a escola para ajudar nossos pais já que o estado de Jin afetava Namjoon.

 

    “Não podemos fazer nada” O médico falou ao nos visitar, ele olhava estranho para mim e Hoseok. “Ele tem alguns dias, eu diria dois.”

 

“Como assim? O governo não disse que tudo já estava resolvido, que as pessoas não iriam mais adoecer… que…”

 

“Não culpe nosso governo, mundano, você sabia o tempo todo que se envolver com um cidadão da Base Um não iria te fazer feliz. Somos totalmente diferentes de vocês, você está causando isso à ele. Agora assista ele morrer”

 

Aquilo tinha destruído Namjoon, tinha nós destruído. No mesmo dia Namjoon explicou para nós dois tudo, éramos pessoas diferentes daquela, não éramos aceito naquela sociedade e para vivermos lá havia condições. Namjoon era um morador de Seul, ele foi parar na Base Um depois que conheceu Seokjin em uma excursão.

 

“Ele trabalhava para Blued, uma empresa que controla a natalidade e a vida de todos aqui. Somente o governo está acima deles, seu pai fazia vacinas” Foi o que Namjoon nos explicar.

 

O povo da Base Um eram descendentes das pessoas sobreviventes da Terceira Guerra, que fugiram antes de tudo ficar pior. Elas se esconderam em uma comunidade subterrânea, que depois viraram uma sociedade, e se salvaram e viverem ali, depois de tantos anos escondidos e sem a presença do sol e vitaminas necessárias os seus corpos perderam tudo. Eram alvos fáceis para doenças e não passava dos cinquenta anos, com o passar do tempo eles iam para a superfície e descobriram que haviam pessoas, descendentes daqueles que sobreviveram a toda radiação, vivendo sobre a Seul. Elas podiam, seus corpos eram adaptados, mas eles não. Morreriam em uma semana. Por isso desde então, surgiu a Blued uma empresa responsável por fazerem vacinas e descobrirem novos meio de ajudar a população daquele pequeno lugar a viverem bem e fora dali. Mas um fato se impregna nas pessoas daquela sociedade, pessoas Mundanas eram pessoas arrogantes e portas para todos os tipos de doenças, por isso não eram bem-vindos na Base Um. Com o passar do tempo aquilo ia mudando, mas não tanto, quando Seokjin conheceu Namjoon – e vice versa – ambos sabiam que Seokjin não poderia ficar com Namjoon, somente se ele fosse viver com Jin na Base Um. E ele foi, Seokjin perdeu status, emprego e todas as vacinas anuais que tomava para evitar que o seu corpo desabasse, agora estava ali… morrendo lentamente.

 

“Não posso deixar que isso aconteça” Era o que Namjoon vivia dizendo, no segundo dia depois da visita do médico ele tomou uma decisão. “Vocês vão me ajuda meninos”.

 

E foi aos meus treze anos que vi meu pai construir um laboratório ilegal no porão da nossa casa, ele corria um perigo enorme de trazer a morte para todos, mas em um momento egoísta ele tentou. E eu entendia ele, Hoseok e eu ajudamos o que podíamos, Namjoon tirou o nosso sangue e o dele, com o material de Seokjin ele mesmo foi construindo a vacina que a Blued tanto mantém para si. Depois de várias tentativas Seokjin conseguiu se recuperar, lentamente e aos poucos ia ajudando Namjoon. Tínhamos voltado para a nossa vida real, mas não por tanto tempo. Era para Seokjin estar morto, e quando o governo descobriu que ele não estava me lembro que a correria foi enorme, Seokjin e Namjoon jogavam papéis e mais papéis em malas, junto com as nossas roupas e fugimos. Era hora de voltar para Seul. Tínhamos uma mala cheia de vacinas para Seokjin, eu já tinha percebido que aquelas eram mais fortes que as outras.

 

Nosso sangue, DNA deixava as vacinas de Seokjin mais, uma coisa que somente Hoseok e eu compartilhamos, tínhamos a suspeita de que os nossos pais sabiam disso também, mas eles nunca falaram. Quando voltamos para Seul fomos morar em uma parte afastada, Namjoon tinha conseguido encontrar uma casa antiga e com dinheiro, que Jin tinha trazido da Base Um, ele tinha conseguido comprar alguns materiais para casa. Vivemos isolados, de vez enquanto somente Hoseok e Namjoon iam para Seul comprar comida, eu odiava aquele lugar e ficava com Seokjin. Vivemos daquele jeito por cinco anos, escondidos da Base Um e de todos, eu já tinha dezoito e Hoseok dezenove quando as vacinas começaram a perder os efeitos. Foi quando percebi que por mais que Jin tome as vacinas, o solo de Seul continua perigoso para ele, foi quando Namjoon teve a ideia de fazer um bunker. Já eu não aguentava mais, queria estudar mais e conhecer outras pessoas, então uma semana depois eu deixei uma carta e fugi para a Base Um com os meus documentos antigos. Não foi um problema entrar e frequentar uma escola preparatória, dois dias depois Hoseok me encontrou e não me assustei, ele tinha essa habilidade. Ele brigou comigo, disse o quão triste Seokjin estava por ter que ficar longe do filho, Hoseok tinha ido atrás dele por pedido de Namjoon, vigiar o irmão mais novo e cuidar dele.

 

“Eu amo nossa família, mas não aguento mais ficar preso. Quero viver aqui” Me lembro de ter falado isso depois de todo o discurso dele. E eu fiquei, estudei por quatro anos e consegui um estágio na Blued, Hoseok me acompanhou durante todo aquele tempo e o que recebíamos eram poucas cartas, dolorosas e saudosas de Seokjin e Namjoon.

 

Meu irmão tinha mudado muito de personalidade, ele começou a ficar frio e chegou em um ponto de não se importar em machucar as pessoas ao seu redor. Percebi que também tinha mudado, eu estava menos humano, mas eu não queria assumir aquilo. Quando comecei a trabalhar na Blued minha vida mudou, começando pelo o fato de que Seulgi também estava lá, depois de doze anos sem vê-la percebi o quão linda e crescida estava. Ela também reconheceu a mim e a Hoseok, mas nada falou, fingiu não nos conhecer depois de uma semana. Ela era responsável por uma área secreta da empresa e orientava os estagiários, Hoseok e eu éramos estagiários.

“Por que não fala comigo?” Foi a primeira coisa que perguntei para ela quando tive a chance de ficar sozinhos, encarei seus olhos de gatos e a sua franjinha, ela continuava a mesma. “Seulgi…”

 

“Você me abandonou, não falo com traidores” Era o que tinha respondido, ela tentou ir, mas a impedi. Fiz a mesma me escutar.

 

“Eu queria saber o que era ser amado, queria saber como era ter uma família.”

 

“Eu era a sua família… era o que eu pensava” Ela comentou e eu percebi o tom magoado em sua voz “vocês me abandonaram”.

 

“Me desculpe, no começo não queria ir… muita coisa aconteceu, Seulgi, mas veja eu estou aqui de novo” Acho que segurei a sua mão e recebi um olhar confuso.

 

“Mas não vai hesitar em me abandonar de novo, já sou crescida e percebi uma coisa” Ela retirou a sua mão da minha. “Você não é capaz de amar”.

 

Seulgi passou mais uma semana sem olhar para um, Hoseok não se importava com ela e eu acho que a mesma sabia disso. Ela era chamada de Dama de Branco, sempre muito bem acompanhada com roupas formais, brancas e limpas. Cheirava muito bem e eu desejava poder tocar a sua pele para ver se ela tão delicada quanto aparentava.

 

“Me dê uma chance” Foi o que eu implorava para ela em todos os nossos encontros com os estagiários. Mas ela me ignorava, bom até um dia.

 

Poucos estagiários passaram, Hoseok e eu estávamos entre os escolhidos, tínhamos uma missão importante. Um grupo de pessoas iriam para Seul atrás de pessoas, abandonadas, para testes, segundo Seulgi quando mundano daquele lugar serviam, eram pessoas sem almas e que nos ajudaria a nos erguer novamente sobre os olhares das outras potências. Hoseok e eu não tínhamos dificuldades com Seul, mas o resto da nossa equipe sim e por isso foi complicado chegarmos lá.

 

“Todos vão, menos você, Jimin, precisamos conversar” Foi o que ela tinha me falado, Hoseok me enviou um olhar de confusão, mas não se importou e saiu em busca de uma cobaia. “Pensei sobre o que estava falando” Ela começou e o meu coração bateu forte.

 

“Decidiu me perdoar?” Questionei e a mesma concordou.

 

“Com uma condição” Concordei com a minha cabeça esperando que a mesma continuasse. “Precisamos de você e de Hoseok, depois do teste que fizemos com vocês descobrimos que vocês são os mais inteligentes dos estagiários e de até algumas pessoas daquela empresa”.

 

“O que vocês querem com nós?” Questionei disposto a conquistar o perdão dela.

 

“Estamos atrás da nossa cura permanente. Nosso povo quer se erguer, sair daquele buraco e viver nesse lugar que esses… esses porcos tomaram de nós” Seulgi falou com nojo enquanto encarava a cidade. “Os Estados Unidos, Europa e outros países já estão se erguendo, Jimin, estamos ficando para trás do processo, eles estão nos abandonando para a própria sorte”.

 

“Por isso querem uma cura permanente” Afirmei e ela concordou. “Como vamos fazer isso?”

 

“Por isso precisamos de você e Hoseok, são os mais inteligentes e em nossa equipe eu tenho a certeza que vão nos ajudar” Ela falou e concordei sem hesitar.

 

Fiquei com Seulgi até o fim do dia e percebi o quanto eu sentia saudades dela. Naquele dia voltaram com apenas um mundano, ele estava assustado mas nem tanto, Hoseok tinha voltado do dele sujo de lama e terra, também tinha um sorriso bobo no rosto. Questionei o meu irmão o que tinha mais ele mudou de papo, não questionei mais ele e contei tudo para ele. Hoseok concordou na hora e juntos entramos na equipe de Seulgi.

 

Com o passar do tempo íamos avançando em nossas pesquisas e mais cobaias iam morrendo, eu não gostava daquilo, mas Seulgi me garantia que eles não sentiam nada. Eu tinha notado que Hoseok já não ficava em nosso dormitório com tanta frequência assim, desaparecia a noite e voltava de manhã. Um dia segui ele, mas o mesmo me pegou no meio do caminho, ele sempre foi o mais inteligente.

 

“O que está fazendo? Para onde vai?” Questionei ele e o mesmo apenas sorriu.

 

“Me acompanhe, meu irmãozinho” Afastei suas mãos de mim e o mesmo deu risada, coloquei um casaco e segui o mesmo.

 

Quando percebi para onde estávamos indo era tarde demais, apenas fiquei em silêncio e observei o meu irmão.

 

“Lalisa” Ele chamou e uma mulher, tinha os olhos carregado com uma sombra forte cinza e os lábios negros, seu cabelo era em um tom preto preso em um rabo de cavalo enorme. Era peculiar demais. “Precisamos passar”.

 

“Quem é o bonitinho?” Ela questionou apontando para mim e percebi o seu sotaque bem carregado, ela se aproximou de mim e vestia uma calça de couro de tonalidade marrom, uma blusa preta cheia de rasgos cobria seu torso e botas sujas os seus pés.

 

“Meu irmão e o queridinho da Seulgi” O nome da minha amiga fez a mulher se afastar como se o outro nome tivesse lhe dado ânsia. “Precisamos passar”.

 

“Certo” A mulher começou a andar e Hoseok seguiu ela e segui o meu irmão. “ As regras são as mesmas, se forem pegos vocês não me conhecem, principalmente você queridinho da Seulgi” Ela parou em frente a uma porta e abriu a mesma. “Andar número três, depois é só ir andando, vão sair no beco perto da boate”.

 

“Você é incrível” Hoseok elogiou ela e passou pela a porta. Eu estava com medo, nunca tinha visto uma mulher como Lalisa, todas da Base Um eram requintadas e nunca usavam maquiagem. A estrangeira era totalmente diferente.

 

“Obrigado” Agradeci a ela e acompanhei meu irmão, ela apenas sorriu.

 

“Não deixe o Taehyung ficar com raiva dele, vai ser um saco ouvir ele reclamar depois” Foi a única coisa que ela falou e fechou a porta.

 

Questionei Hoseok o que estava acontecendo, por que estávamos indo para Seul e quem era Taehyung. Ele apenas me respondeu que Taehyung era uma pessoa que ele gostava e eu tinha que respeitar ele. Naquele momento vi um filme passando em minha cabeça, Hoseok estava indo para o mesmo buraco que Seokjin foi ao aceitar Namjoon.

 

Depois de seguirmos todo o trajeto vi que estávamos indo em direção a uma espécie de casa noturna, um garoto estava do lado de fora. Não demorou muito para descobrir que era Taehyung, e ele era diferente de tudo. Seu cabelo era tingido em um roxo firme, sua pele era bronzeada e ele se vestia muito mal, meu irmão não se importava em abraçar ele e eu me lembro que não fazia questão de disfarçar meu descontamento.

 

“Vamos ver se ele vai ficar assim quando conhecer o Jungkook” Foi o que ele disse na direção de Hoseok com um sorriso nos lábios.

 

Naquela noite eu me lembro de só querer ir para casa, de levar meu irmão para longe daquele lugar e daquele garoto. Quando entramos naquela casa noturna eu percebi que não tinha mais volta, mas meu mundo realmente mudou quando apontaram para um palco distante.

 

Meus olhos se encontraram com uma figura, ela estava parada, como se fosse uma obra de arte, e olhava para todos com um ar de superioridade. Seu corpo era coberto por uma roupa fina de seda, em seu pescoço tinha um choker preto que eu nunca esqueci, seus olhos eram carregados por uma sombra negra, os lábios rosados – depois eu descobri que ele mordia tanto os lábios que ele ficava naquela tonalidade –, o cabelo colorido em uma tonalidade azulada e ele conseguia ser a criatura mais sexy daquele lugar, mas não foi isso que me marcou.

 

O seu olhar de cigana e dissimulada marcou a minha alma e a minha vida para sempre.

 


Notas Finais


link da thread com os teasers: https://twitter.com/daughtersope/status/1110285789211082753

Até a próxima!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...