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História Sozinha e Grávida - Prólogo


Escrita por: belindababy

Notas do Autor


Olá meus anjos.
Devido os últimos acontecimentos no Jogo, principalmente no episódio 31, onde a Lety insiste em querer falar com a do7, mas simplesmente exita depois e desliga, criei a seguinte teoria: "E se a Lety estiver grávida? Isso daria uma boa fanfic." E cá estou. Pode ser que alguns já me conheçam, mas a maioria sei que não.
Espero que gostem, nunca vi nenhuma fanfic com a Lety como personagem principal, então espero que gostem de uma história diferente.
Não, ainda não defini o paquera, vamos ver como nossa protagonista se sairá com os rapazes, não é mesmo?

Capítulo 1 - Prólogo


 

 

 

Com o papel do exame dobrado e amassado em suas mãos trêmulas, Letícia Lamartine senta no sofá de sua casa, sua mãe, Marie Lamartine, e seu pai, Juan Lamartine, estão sentados em sua frente.

Lety não tem ideia de como fará isso. Recebera a notícia de sua gravidez sozinha em um consultório médico, desde então a única coisa que queria fazer era chorar no colo de sua mãe. Respirou fundo uma, duas, três vezes, arrancando olhares curiosos e ansiosos de seus pais.

Sua mãe parecia estar adivinhando seus pensamentos, enquanto a olha com misericórdia, já Juan, seu pai, a olha com seriedade e mistério.

 

- Sim, Letícia, diga o que quer. - seu pai falou, fazendo-a estremecer.

- Papai, mamãe… Eu… - suas mãos ergueram o papel, tremendo mais do que nunca.

 

Marie pegou o papel das mãos da filha, pegou seu óculos de leitura que estava na mesa de centro, colocou-os e abriu o exame. Juan se aproximou da esposa para ler junto.

A mãe largou o papel em seu colo e colocou suas mãos em frente aos seus lábios, sua expressão era pura indignação e surpresa, já o pai continuava com a expressão dura.

Os três ficaram se encarando por minutos, quando as lágrimas no rosto da adolescente começaram a sair, seu pai se pronunciou:

 

- Grávida, Letícia? - ele levantou, passando as mãos no cabelo. - Grávida? Não foi essa a educação que eu te dei, menina.

- Pai, eu…

- Cale-se! Também não te ensinei a me responder! - a menina calou-se. - Eu te vesti, te criei, te mimei, te dei tudo do bom e do melhor… E você me vem com um filho? Um bebê? Eu não mereço isso. - o silêncio reinou no local, Juan foi para o lado do sofá, olhando para o teto.

 

Letícia, em um momento de pura intuição, foi até o pai e se ajoelhou em sua frente.

 

- Papai, me perdoe. - ela pegou em suas mãos e em seus braços.

- Você não é mais minha filha.

 

E Letícia recebeu o maior golpe de sua vida. Juan estendeu sua mão e acertou o rosto da filha. Um tapa certeiro e barulhento, que levou a morena ao chão. Marie correu até a filha, mas o marido a puxou e disse:

 

- Se você se atrever a acolher esta vagabunda, esqueça que tem marido.

 

Marie encarou Juan e permaneceu calada. O homem, por sua vez, largou a esposa e saiu da sala.

 

- Filha, eu sinto muito. - Marie ajoelhou-se e acolheu a filha em seu colo.

- Mamãe, me perdoe. - Lety não conseguia conter suas lágrimas. - Eu vou sair daqui.

- Eu vou com você, Letícia.

- Não, mamãe. Se você for, não terá como se sustentar, fique aqui com papai. Eu me viro.

- Mas Lety, e o bebê?

- Eu me viro, mamãe. Tenho amigos com quem contar.

 

Sem olhar para trás, Letícia recolher o máximo de roupas possível, colocou em uma mochila, e pegou o primeiro trem para Paris, cidade onde sua amiga Lynn está morando.

 

- Lynn com certeza irá me ajudar.


Notas Finais


Gostaram? Podem falar o que quiserem, estou aberta a opiniões e críticas construtivas!


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