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História Sozinha e Grávida - Porão


Escrita por: belindababy

Capítulo 4 - Porão


Fanfic / Fanfiction Sozinha e Grávida - Porão

 

 

- Engraçado, o Castiel não para de olhar pra cá… Tá vendo, Lynn? - Alexy perguntou.

- Estou.

- Oh meu Deus, será que ele também é afim de você? - Lety e Alexy olharam para Lynn.

- O que? Claro que não! - Lynn fez uma careta - será?

- Quando o Kentin ficar sabendo… HAHAHAHA - o azulado gargalhou e Lynn colocou sua mão na boca dele, calando-o.

- Cala a boca! Kentin odeia o Castiel. - ela murmurou.

- Odeia? - Lety, pela primeira vez, se meteu na conversa.

- Super! - Alexy a respondeu - Na verdade, Kentin tem medo do Castiel, só não admite.

- Entendi… - Lety sorriu de lado.

 

Nesse momento, Castiel faz mais uma cesta e corre até o banco, onde o treinador Bóris estava, no trajeto estava sempre a encarar Lety, e então pegou uma garrafa d’água e a bebeu, deixando algumas gotas descendo por seu pescoço, misturando-se com seu suor. Incrivelmente sexy…

Lynn percebeu para onde o olhar de Castiel se direcionava e se levantou da arquibancada, apenas dizendo tchau e se dirigiu a saída. Lety então percebeu que seria o momento perfeito para falar com sua amiga. A morena se despediu de Alexy e foi até a saída, seguindo Lynn. Até que…

 

- Eu nunca tinha te visto por aqui, há quanto tempo estuda em Sweet Amoris? - Lety ouviu a voz do Senhor TPM atrás dela, após o mesmo segurar seu braço, fazendo-a parar de seguir Lynn.

- Há tempo nenhum, mas farei uma prova para entrar. - ele a soltou.

- Entendi. - tomou um gole d’água - Então quer dizer que seremos colegas de escola?

- Acho que sim, Castiel. - ela sorriu, sarcástica. E ele arqueou as sobrancelhas.

- Então você sabe o meu nome e eu não sei o seu. - ele se aproximou dela.

- Lety. - ela recuou um passo para longe dele. - Olha só, Castiel, eu preciso ir falar com a minha amiga, então se me der licença… - ela se virou em direção a saída, mas o ruivo pegou em seu pulso.

- Espero vê-la de novo, Lety. - ela sorriu em resposta e foi para a saída.


 

Não havia ninguém no pátio e a escola já estava fechada, Lety então decidiu ir para a rua. Passou pela lanchonete, pela rua das lojas e então chegou no apartamento dos pais da Lynn. Olhou para a janela do quarto da amiga e suas luzes estavam acesas. Ótimo, ela está em casa.

Lety respirou fundo e tocou a campainha, alguns segundos depois, Lúcia, mãe de Lynn, atendeu e a recebeu.

 

- Olá, querida. - elas se abraçaram - Que prazer ter você aqui. Lynn está lá em cima, acabou de chegar do colégio.

- Obrigada, dona Lúcia. - Lety sorri e sobe as escadas. No corredor, escuta um barulho de música e percebe vir do quarto de sua amiga. Ela bate uma, duas, três vezes na porta do quarto da loira, e a mesma não responde, então a morena abre a porta. - Lynn? - a loira estava sentada em frente ao seu computador, com a caixa de som próxima de seu ouvido, Lety então resolveu se aproximar e tocou em seu ombro, assustando-a.

- Que susto! - Lynn exclamou.

- Desculpe, você não me ouvia. - Lynn abaixou o volume da música e colocou as caixas em seus lugares.

- Aconteceu alguma coisa? É muito estranho você estar assim atrás de mim toda hora.

 

Direta, uau!

 

- Ah, eu… - Lety mordeu o lábio inferior e suspirou - Eu preciso falar com você, amiga… Preciso da sua ajuda.

- Ajuda?

- Sim… - Lety foi até a porta do quarto e a trancou, causando um olhar curioso em Lynn.

- Senta ai então, vamos conversar. - as duas sentaram na cama de Lynn.

- Lynn, eu… - ela bufou - Lembra que eu disse que daria um tempo dos rapazes?

- Sim, por quanto tempo você conseguiu essa proeza? - a loira riu.

- Até hoje. - Lynn arqueou suas sobrancelhas. - Mas não é sobre isso que eu quero falar. Amiga, eu… Eu estou grávida. - Lynn colocou suas mãos em frente a sua boca, que se abriu com o choque.

- Grávida? - a loira sussurrou - Céus, Lety! De quem é?

- Essa é a pior parte… Eu não sei quem é o pai.

- Como assim você não sabe quem é o pai?

- Lembra que eu fiquei com Mael, depois Jeremy, Julien, Théo, Kevin, Daniel, Mehdi...

- E Dake.

- Isso, e o Dake.

- E você transou com todos eles, Lety?

- Não, o único com quem não transei foi Dake.

- Céus, Lety! Como você sai dando pra todos esses caras assim em tão pouco tempo?

- Dando? Você não é a Lynn que eu conheço, o que houve com você?

- Bem, certamente não foi um bebê o que “houve comigo”. - ela fez aspas com as mãos.

- Não precisa jogar na minha cara assim. - Lety sentiu seus olhos lagrimarem - Posso apenas dormir aqui essa noite? Não vou te perturbar mais.

 

Lynn levantou, pegou um colchão de ar e encheu com a ajuda de Lety, que continuou calada o tempo inteiro. Depois de encherem, Lynn voltou para o seu computador e Lety foi tomar banho.

A morena se despiu e se olhou no espelho, fitou seu ventre e notou que já está aparecendo a barriguinha.

 

Eu vou sair dessa, bebê. Vou levar você pra um lugar muito melhor que esse, com pessoas que realmente te amem. Não deixarei nada acontecer com você. Não importa quem seja seu pai, a sua mãe está aqui pra te proteger.

 

Tomou um banho quente e voltou para o quarto, e então começou a ler o livro que Nathaniel lhe emprestou mais cedo.

Espantada com o silêncio de Lety, Lynn olha para a morena sentada em seu colchão e se espanta, a última coisa que a loira esperava era ver sua antiga amiga lendo algo que não fosse alguma coisa fútil sobre como conquistar rapazes.


 

Logo a noite chegou e com ela o sono de Lety, já havia lido quase metade do livro e estava extremamente curiosa sobre o final, não se arrependeu nem um pouco de ter aceitado o desafio do loiro carismático de Sweet Amoris, e, ao lembrar dele, a morena sorriu como se Nathaniel estivesse ali em sua frente, sorrindo para ela. De certa forma, ele me passa certa segurança.



 

No dia seguinte, Lety acorda, toma banho novamente e toma seu café silenciosamente, junto de Lynn e seus pais. Depois disso, as duas vão até Sweet Amoris, ainda em silêncio.

Ao cruzarem os portões, Lynn acelera seu passo e se separa de Lety. A morena suspira e cruza a porta principal da escola, encontrando os gêmeos e Kentin em sua frente.

 

- Lety, oi! - Alexy acenou para ela.

- Oi. - ela respondeu e sorriu. Depois foi puxada por ele. - Oi meninos.

- Olá! - Kentin respondeu e todos olharam para Armin que estava concentrado em seu jogo.

- Espera um pouquinho… - ele disse e fez o último movimento dentro do jogo - Pronto. Olá, Lety. Quanto tempo, vamos marcar de jogar, hein? - ela riu.

- Claro, vamos sim. Mas eu vou logo avisando que não sei jogar nada.

- Ótimo, assim eu sempre ganho. - ele sorriu convencido.

- Ah não, você não vai levá-la para esse caminho de vício! - Alexy se meteu entre eles.

- Então, gente, eu tenho que ir. - Kentin falou.

- Sei muito bem pra onde você tem que ir, Kentinho. - Kentin arregalou os olhos e Lety deu uma cotovelada no azulado - Ai, essa doeu.

- Foi sem querer, juro. - ela sorriu, irônica, e depois olhou para Kentin, que sibilou um “Valeu” e saiu.

- Vocês são estranhos… Por isso eu sou viciado em videogame. - Lety riu, deixando Alexy emburrado.

- Tenho que ir, vou estudar na biblioteca. Até mais, garotos. - eles acenaram para ela em resposta.

 

Ela cruzou os corredores e foi para a biblioteca, pegou alguns livros de história e geografia e começou a lê-los, fazendo algumas anotações em seu caderninho. Algumas horas depois, Nathaniel surge em sua frente, com um saco de lanches.

 

- Está com fome? - ele pergunta, oferecendo o saco para ela.

- Não precisa se incomodar comigo, pode comer.

- Eu comprei pra você. Não faz bem ficar tanto tempo sem comer.

 

Lety olhou para o dono dos olhos âmbar e olhou para o lanche, instantaneamente, sua barriga roncou. Bebê guloso!

Então ela se rendeu e aceitou o lanche. Devorou o sanduíche natural e o suco de laranja mais rápido que nunca, ela realmente estava com fome. Ao assisti-la comer, Nathaniel sorriu, ele a acha diferente, muito espontânea, além de achá-la bonita. O loiro sente que precisa ajudá-la a entrar em Sweet Amoris, e é isso que ele irá fazer.

Quando ela acabou de comer, ele jogou o saquinho no lixo e voltou para ajudá-la, fez algumas perguntas sobre o conteúdo dos livros e depois voltou para a sua aula, depois que o sinal bateu.



 

O dia passara rápido, depois de Nathaniel ir embora, Lety estudou mais um pouco, depois foi até o banheiro. Fez suas necessidades, lavou suas mãos e seu rosto e viu as horas.

 

Meu Deus, já são quase 18h. Pra onde irei?

Não posso ir para a casa da Lynn depois de tudo aquilo que ela me disse. E também tenho vergonha de pedir para dormir na casa do Alexy… Ai meu Deus, o que eu faço?

 

De repente, uma lâmpada acendeu ao lado da cabeça da morena.

 

Aqui tem um porão, claro!

 

Lety então tentou lembrar onde era a porta do porão e a encontrou, desceu as escadas e viu um sofá em um canto, perto de alguns instrumentos musicais.

Colocou sua mochila ao lado do sofá e deitou no mesmo, relaxando pela primeira vez no dia. Passou a encarar os instrumentos e pensou: De quem eles serão? Será que existe uma banda nessa escola?

Então ela levanta novamente e começa a observá-los de perto, passou os dedos pela guitarra e pelo violão e ali haviam, e também pelo microfone que estava pendurado em seu suporte.

 

- O que faz aqui?

 

Ao ouvir a voz masculina, Lety se assusta bruscamente, ficando um pouco tonta, e quando ia cair, Castiel a segura.

 

- Lety? Desculpa, eu não queria te assustar.

- Castiel? O que faz aqui? - ela colocou a costa da mão e sua testa.

- Perguntei primeiro. - ele riu e a levou até o sofá e sentou ao seu lado.

- Eu não tenho para onde ir. Achei que não faria mal ficar aqui essa noite. - ele arqueia as sobrancelhas, surpreso.

- E eu sinto falta do meu amigo Lysandre, venho aqui para tocar nossas músicas.

- Ah então esses instrumentos são seus?

- Sim, Lysandre e eu ensaiávamos aqui antes de… Ah, você deve saber.

- Sei sim. Eu sinto muito, logo logo ele estará de volta. - ela tocou o ombro do ruivo.

 

De repente, o ventre de Lety começa a se contrair em dor, e a mão que antes estava no ombro do Castiel, agora estava em seu ventre. Lety contorceu seu rosto pela dor e de repente sentiu algo molhado em sua perna, olhou para elas e viu sangue.

 

- Oh não… - ela gemeu.

- Lety? O que tá acontecendo?

- O bebê, o bebê… - ela gemia quase incompreensível. Castiel olhou para a perna dela e notou a gravidade da situação.

- Merda! - ele exclamou - Vem, eu te levo pro hospital.

 

O ruivo pegou a mochila dela, colocou em suas costas e depois pegou a menina no colo e a levou até um ponto de táxi, implorando para o taxista ir o mais rápido possível.

Chegando no hospital, ainda com ela em seus braços, ele andou rápido até a recepção.

 

- Por favor, é uma emergência. Ela está sangrando.


Notas Finais


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