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História Sozinha na Mansão - Quando tudo começou


Escrita por: selgil3

Notas do Autor


Olá a todos! Todos vocês sabem que plágio é crime e Blá, blá,blá...

Espero que gostem dela porque eu fi-lá com muito amor e carinho.



BOA LEITURA!

Capítulo 1 - Quando tudo começou


Fanfic / Fanfiction Sozinha na Mansão - Quando tudo começou


- Tu és um idiota! - exclamo para o loiro à frente de toda a escola e saio daquele lugar a correr indo em direcção ao carro, entro no mesmo e dou sinal para que o motorista possa dar partida e levar-me de volta a casa ou melhor, a mansão.


Eu odeio aquele garoto!


Eu não sei como fui tão burra em confiar nele, como ele pode fazer isso comigo?


Depois de afundar-me nos meus pensamentos, sinto o carro parar e o meu mordomo abrir a porta para mim com um sorriso simpático e eu retribui mas foi o mais fraco que eu já dei. Depois de descer do carro pego na minha mochila e entro na mansão enorme dos meus queridos pais que estão sempre ocupados na maior parte do tempo mas para a minha surpresa, a minha mãe Larissa estava falando ao celular com uma cara séria e o meu pai Jorge escrevendo algo no computador com um monte de papéis até que sinto um arrepio e olho para o chão encontrando a minha querida cadela, Blue. Eu dei-lhe esse nome porque os seus olhos são completamente azuis como o oceano. Como os dois estavam ocupados, fingi ter algo na garganta e só aí é que perceberam da minha existência.


- Esmeralda... - minha mãe diz com cara de surpresa e vem à minha direção dando-me um abraço - não sabia que estavas aí - ela larga-me e olha para o meu rosto espantada - estavas a chorar? - pergunta fazendo carinho no meu rosto e eu assinto com a cabeça - o que aconteceu? - eu sem mais nem menos saio de perto dela e corro escada à cima entrando logo no meu quarto e tranco a porta para que ninguém vem encomodar-me.


Ouvi um barulho vindo do lado de fora do meu quarto enorme e percebi que era a Blue arranhando a porta para que eu possa abri-lá, então levanto-me do chão, seco as lágrimas com a minha blusa e abro a porta mostrando uma Blue ladrando e salta para o meu colo lambendo o meu rosto que fazia-me muitas cócegas.


- Blue... p-para! Estás a f-fazer-me cócegas - falo entre risos e a solto logo sentando-me na minha cama pegando no celular vendo as chamadas daquele garoto idiota e dou um longo suspiro pousando o celular na cama e olho para o nada tentando concertar os meus pensamentos.


- está tudo bem por aqui Senhorita Red? - olho para porta em busca do dono da voz e vejo que é a Laura, a governanta da mansão.


- se foram os meus pais que mandaram-te vir aqui falar comigo, diz-lhe para não vai resultar esse vosso joguinho - falo fria e a Laura encolhe os ombros desconfortável.


- n-na verdade fui eu que vim saber se estavas bem, mas se quiseres que eu... - Laura não terminou de falar porque à dei um abraço.


- não vai não e, peço desculpa pela minha frieza Lau - falo mais calma e volto a sentar-me na cama batendo com a mão na mesma ao meu lado para que ela se sentasse do meu lado e não ficasse aí de pé como se fosse uma estátua.


- não precisa se desculpar e estou bem aqui de pé, não precisa se encomodar Senhorita Red - diz sem jeito e eu lanço-lhe um olhar triste, ela olha para mim com pena e dá um sorriso simpático sentando-se de seguida ao meu lado.


- quantas vezes é que eu tenho que te dizer que podes chamar-me por Esmeralda ou Esmy? - pergunto divertida - eu não gosto quando chamam-me pelo meu sobrenome principalmente quando são chamadas pelas minhas amigas - falo pegando na sua mão e dou-lhe um sorriso acolhedor.


- somos amigas? - pergunta surpresa e eu assinto - eu acho que a Senho... quer dizer, Esmy deveria ter mais amigas da sua idade e não de uma simples empregada de 38 anos - diz mordendo o lábio inferior.


- Lau, tu não és uma simples empregada mas também és uma grande amiga minha ok? - pergunto-lhe séria e ela assente.


- mas eu acho que os seus pais não vão gostar muito da ideia - diz se levantando.


- então chamas-me por Esmy quando é só nós e com os meus amigos tá? - pergunto segurando na Blue e ela assente.


- se precisares de alguma coisa é só chamar, sim? - pergunta já de fora do meu quarto e eu faço um jóia com o polegar e o indicador.


***


- nossa... como você está linda minha filha - minha mãe diz pondo as duas mãos na boca mostrando espanto e eu reviro os olhos quando o seu olhar é dirigido pelo meu pai - Jorge, ela não está maravilhosa?

- sim, sim, muito linda Larissa - meu pai diz sem olhar para mim porque os seus olhos estavam vidrados no computador e ele leva um estalo de minha mãe no braço - pra quê foi isso? Já não basta dizer " estás lindas " e todo mundo fica feliz? Não é assim que você gosta? - eu já disse que o meu pai é muito sincero? Se não disse, aqui vai.


- acho que esqueci-me de algo lá no meu quarto - falo tentando fugir de uma grande briga que está por vir mas a minha mãe põe a mão à frente da minha cara e aponta para o sofá e eu sento-me no mesmo toda emburrada atirando a minha carteira na mesinha de centro e vários palavrões baixos escapam dos meus lábios, cruzo os braços e ponho os meus pés por cima da mesinha.


- Esmeralda! - minha mãe repreende-me e eu reviro os olhos tirando os pés de cima da mesa - Jorge tu... - a minha mãe foi interrompida pela campanhia e eu dou graças à Deus por ter-me salvo dessa loucura. Ainda bem que só falta mais 2 anos para poder ser independente e sair dessa maldita mansão.


- mas quem será? - meu pai pergunta e pude ver que ele estava aliviado.


- eu vou abrir - diz Laura saindo da cozinha e abriu a porta revelando um Justin com dois ramos de rosas - S. Bieber, pode entrar - ela diz com um sorriso dando espaço para que ele possa entrar.


- feliz noite para o Mr.Red e a Mr. Red - diz dando um beijo nas costas da mão direita da minha mãe e entregou-lhe um dos ramos de rosas, logo de seguida cumprimentou o meu pai que o olha com uma cara como quem diz " o que esse viado está fazendo aqui? " e eu dou uma gargalhada do nada - e uma bela rosa, para uma bela dama - Justin diz entregando-me a rosa mas eu recuso e começo a subir as escadas mas antes de pôr o pé no primeiro degrau eu falo:


- nunca mais venha me procurar, seu idiota! - a minha voz saiu tão fria à ponto de sair uma lágrima do meu rosto mas rapidamente à limpo e subo as escadas logo chegando no corredor adrentando a sala de instrumentos e tranco-me lá deslizando na porta pondo os meus braços à volta dos meus joelhos acabando por fim chorando rios e rios de lágrimas.


Porquê que ele é assim? 
Porquê que ele traiu-me por outra?
Porquê que sou tão idiota à ponto de pensar que um rapaz como ele gostaria de mim de verdade?


Eu a partir de agora, nunca mais chorarei por um rapaz, nunca mais voltarei a apaixonar-me porque os rapazes são uma perda de tempo e só te fazem sofrer, nunca mais vou voltar a confiar em ninguém, em ninguém.
Seco as minhas lágrimas, levanto-me do chão e vou em direcção ao meu piano preto e branco, sento-me no banco e começo a tocar uma melodia de que gosto muito para ajudar-me à acalmar.

Depois de terminar, levanto-me mais calma, guardo o banquinho, vou em direcção à porta e a destranco logo de seguida à abro, ando pelo longo corredor e desço as escadas lentamente encontrando os meus pais sentados no sofá e suspiro de alívio por saber que o Justin já não estava lá.


- filha...


- mãe, eu não gosto daquele garoto, ele destruiu o meu coração e trocou-me por outra - falo séria e o meu pai murmura algo que não consegui ouvir.


- porque não me disseste logo? Tu sabes que podes confiar em mim pois não? - ela pergunta aproximando-se e eu dava uma passo para trás.


- não - respondo com a voz áspera.


- cuidado com a...


- eu não quero saber! Eu não confio em ninguém e não vou a nenhuma porra de jantar! - levanto o tom de voz - eu só quero ser livre percebes? Eu estou farta de que me dizes o que tenho ou deixo de fazer! Já alguma vez pensaste e me perguntaste o que quero fazer? Mãe podes ser minha progenitora mas não sou nenhuma marioneta! - altero-me e levo um estalo de minha mãe que chorava.


- tu nunca mais me voltes a levantar à voz ouviste? - ela pergunta segurando no meu braço abanando-me.


- vez? É por isso que eu te ODEIO!!! Mãe eu tenho 16 anos! Eu gostaria de que tu nunca existisses -falo chorando esperando por outro estalo mas em vez disso à encontro ajoelhada chorando e o meu pai levanta-se para a ir consolar, o olho ainda chorando na esperança de ele vir me consolar também mas em vez disso ele olha-me com reprovação e eu não aguentando ver aquela cena horrível abro a porta da saída ainda chorando e saio de casa seguida por Blue, paço pelo enorme portão mas sou empedida pelos seguranças.


- deixem-me passar! É uma ordem! - falo firmimente e eles rapidamente dão espaço para que eu possa passar, pego a Blue no colo e corro pela calçada em busca da casa da minha melhor amiga, a Sia. Depois de andar 4 quadras finalmente encontrei a sua casa que é simples mas muito bonita, pousei a Blue no chão e toquei a campanhia de sua casa que logo foi aberta por sua mãe, Débora.


- como estás querida? Entra, entra - diz com um sorriso grande estampado em seu rosto, ela abriu o portão com as chaves automática e eu logo entrei em casa seguida por Blue - seja bem vinda! Sinta-se em casa querida, ela pode ser mais pequena que a sua mas garanto-te que é muito acolhedor.


- obrigada S. Débora mas eu queria saber se a Sia está em casa? - pergunto sentando no sofá que é bastante confortável e ela assente.


- Sia!!!! A Esmeralda está em casa! - S. Débora grita contra as escadas e nem sequer fez 10 segundos e um ser loiro aparece descendo as escadas.


- Esmy!!! - Sia grita estéricamente  e dá-me um abraço apertado e eu retribuo o gesto - nunca mais foste visitar-me desde ontem - diz fazendo beicinho e eu dou uma gargalhada irônica.


Eu e a Sia somos amigas desde a 1- série, foi quando eu era a aluna nova e acabei por esbarrar nela e daí veio vários risos e desde então que viramos melhores amigas. Vocês devem estar se perguntando o porquê de uma rapariga bilionária estar estudando numa escola normal não?. É simples: fui eu que escolhi a escola porque era a única onde podia ter aulas de piano junto com literatura - Sia ontem foi sexta- feira e mesmo que não fosse nós iríamos ver-nos hoje à noite por causa do "jantar em família" - falo revirando os olhos.Há nós as duas não somos família mas o meu pai convidou ela e seus pais porque o seu pai e o meu são grande amigos. Eu estava tão distraída que nem percebi que já estávamos em seu quarto.


- que saco! Mas porquê essa maquiagem borrada? - ela pergunta fazendo festas na Blue. Eu suspiro e conto-lhe tudo o que aconteceu - deves estar mesmo acabada e tudo por culpa daquele babaca.


- eu não sei o que fazer... será que fui muita fria? - pergunto pegando num algodão e começo a limpar a maquiagem.


- não sei... acho melhor tirares essa roupa desconfortável e vestir algo mais acolhedor para poderes descansar um pouco porque é isso que estás a precisar - diz indo no seu closet e pegou num pijama depois o pousou por cima da cama - vai tomar um banho para tirar esse peso de cima e relaxar um pouco - ela atira-me uma toalha e eu entro para o banheiro logo de seguida abrindo o registro, esperei uns segundos para que possa sair água morna.


***


Acordei com uma forte dor de cabeça e quando olho para o quarto percebo que estava na da Sia e a mesma encontrava-se sentada num banquinho com o celular em mãos e subi olhar para o seu rosto e vejo que a mesma esteve a chorar.


- o que se passa? - pergunto sentando-me na cama e esfregando os olhos logo de seguida espreguiçando-me.


- o-os seus pais e-estão -mort-tos - diz abaixando a cabeça e quando dou por mim eu já estava de joelho chorando rios e mares. Porquê comigo? Porquê que eu disse aquelas coisas horríveis para minha mãe sabendo que ela nunca me perdoaria porta nem tive a oportunidade de dizer desculpa e ir abraça-lá. 


- e-eles morreram d-de quê? - pergunto já mais calma porém ainda havia lágrimas descendo pelo meu rosto.


- não foram só eles... também toda a sua família - diz com a voz muito baixa e eu levanto-me do chão com dificuldade mas volto a chorar mais do que nunca tinha chorado.


- q-quer d-dizer que não tem ninguém na minha família? Eu estou órfã? - pergunto chorando e soluçando muito.


- lamento... Eu falei com a minha mãe para poder adoptar-te mas ela disse que não daria porque como a erança vai toda para ti mas vai ser muito pesado para os meus pais por causa disso - ela diz e eu abano várias vezes a cabeça - e tu não poderás ser adoptada à não ser alguém da nobreza.


- ok mas vais visitar-me pois não? - pergunto com esperança mas ela fica tensa.


- eu vou viajar amanhã para o Reino Unido - diz triste e eu fui a abraçar muito forte - o meu pai foi transferido de seu trabalho lá e a minha família decidiu morar lá então, só estarei a ver-te de novo daqui há 2 anos - eu já não tinha lágrimas para chorar, os meus olhos estam inchados e vermelhos.


- tu és a minha melhor amiga! E sempre serás - falo chorando intensamente e dou-lhe um abraço de urso.


- tu também! - diz com um sorriso fraco e novamente demos um abraço que durou muito tempo.


- bom... que tal irmos às compras de despedida e depois tomar um sorvete ou três! - falo tentando tirar a tensão e não é que resultou?


- combinado!- diz se levantando e dirigiu-se para o banheiro- eu não me demoro!


***


- este vestido é lindo e condiz com os teus olhos Esmy - Sia diz pegando num vestido cor esmeralda que por sinal é muito giro.


- tens razão mas eu já tenho vestidos que chegue... que tal eu comprar-te um presente de despedida? - pergunto a olhando e ela olha-me séria mas os seus olhos começam a brilhar como se estivesse a dizer " isso pergunta-se ? ".


- há! Eu quero um vestido que ando a sonhar há meses na Zara! - diz empolgada e puxou-me até a tal loja que tinha vários tipos de roupas e estilos muito lindos.


- podes escolher à vontade enquanto que eu vou comprar alguns sorvetes - aviso e ela assente com um enorme sorriso, até nem parece aquela Sia de algumas horas à trás.


Estava andando, vendo algumas lojas até que encontrei uma sorveteria chamada Ghosta, eles fazem bons sorvetes, batidos e principalmente Waffles!. Entrei na mesma que estava muito cheia e sem querer acabei por esbarrar em alguém que fez-me deixar cair a minha carteira.


- vê para onde andas! - diz com arrogância e eu olho para ele que percebi que não estava olhando para mim até que os nossos olhares se encontram e pude ver que era um moreno com um belo par de olhos castanhos cor de mel, um topete e uns lábios mácios.


- rrg, desculpe - falo desviando o olhar porque estava vermelha de vergonha por um rapaz de mais ou menos da minha idade me encarar assim. Ouço uma gargalhada em que no seu tom tinha deboche e ironia - idiota! - exclamo com raiva e saio correndo dalí, eu até perdi a vontade de comer waffles só por causa daquele garoto. Um alívio toma conta de mim pois já tinha chegado ao meu destino.


- onde estão os sorvetes? - Sia pergunta um pouco brava e eu a ignorei começando a puxar seu braço para que ela possa seguir-me - estamos indo à onde?


- para minha casa - falo revirando os olhos, passamos por várias lojas giras e a Sia sempre suspirava. Depois de conseguirmos sair do shopping, fomos para o parque de estacionamento tentando encontrar o carro e quando finalmente o encontrei eu e a Sia entramos atrás, pousei as sacolas que estavão nas mãos dela e pôs no porta malas depois dei sinal para que o motorista desse vida ao carro e nos levasse de volta para a mansão dos meus pais que agora será minha.
Depois de muitos minutos com o carro em movimento finalmente chegamos a Mansão Red.


- chegamos! - falo quando saio do carro e logo de seguida a Sia sai também com as sacolas nas mãos.


- há quanto tempo é que não venho aqui? - ela pergunta sorriso depois arregala os olhos - a Blue está onde? - ela pergunta preocupada e eu dou uma gargalhada pela sua estúpidez.


- ela já está em casa! - falo abanando a cabeça e ela junta as sumbracelhas - quando estávamos no shopping o meu motorista a trouxe para aqui - ela faz um "O" com a boca. Eu e a Sia chegamos até a entrada da porta e toquei a campanhia que logo foi aberta pela Laura e o meu instinto foi abraça-lá, enquanto que ela fazia cafuné no meu cabelo eu chorava.


- está tudo bem! - Laura diz tentando me consolar.


- e-eu lamento muito pelo o ocorrido da noite passada e se eu não tivesse brigado com a mamãe eles talvez estivessem... - não terminei a fala porque eu estava chorando muito e recebi mais um abraço até que sinto aquele arrepio que gosto de sentir. É a Blue.


- não pense nisso não - diz fazendo carinho no meu rosto e depois de ela cumprimentar a Sia, entramos e uns dos empregados levou as sacolas que trouxemos e guardou-os no meu quarto - querem um chá? Ou um suco? - pergunta depois de eu e a Sia sentarmos no sofá.


- não precisa se encomodar! Mas obrigada - Sia diz com um sorriso que logo foi retribuído.


- eu quero saber como e onde os meus pais morreram - falo do nada pois ainda não me tinham dito como ocorreu este incidente.


- eles quando foram para o jantar com o resto de sua família, eles foram mortos por uma explosão e os polícias desconfiam que alguém pôs um explosivo ao lado da sala dos funcionários e neste momento estão a ser interrogados - diz calmamente e eu sento-me no sofá desconfortavelmente.


- então quer dizer que vou ser órfã e não poderei ser adoptada? - pergunto engolindo em seco e ela assente.


- bem... se precisarem de alguma coisa é só chamar - diz com um sorriso forçado e eu acho que ela estava tentando tirar a tensão.


- pode deixar e obrigada - respondo e ela retira-se da sala.


***


- eu ainda não estou acreditando que você vai me deixar - falo chorando pois nós já estávamos no aeroporto nos despedindo.


- eu também não! - diz com algumas lágrimas no rosto e depois demos o último abraço - então... Adeus! - diz acenando e eu nego com a cabeça.


- isso não é uma despedida mas sim um começo por isso só vamos dizer... até logo! - falo sorrindo e ela também sorriu.


- então até logo! - diz e ouvimos aquela voz irritante avisar para dirigir-se na porta número 254 para o destino, Reino Unido. Sia começou a agarrar nas suas malas igual seus pais e eu acenos para os mesmos que foi retribuído. Como não tinha nada a fazer fui a uma sorveteria pois eu acho que será a minha última vez porque amanhã irei para o orfanato. 
Minutos se passaram desde que fui para a sorveteria e acabei o meu bem precioso Waffles até que vejo algumas pessoas lamentando quando olham para a TV, como sou muito curiosa olhei para a mesma e pôs as mãos no peito e comecei a chorar. Na TV dizia que o avião com o destino para o Reino Unido foi destruído por um explosivo e todas as pessoas que estavam presentes nele estão mortas. Então é isso. Perdi os meus pais, família e a única amiga que tinha. Sinto o meu celular vibrando e quando finalmente o peguei olhei para a tela que mostrava um número estranho.

 

Ligação on


- alô? - pergunto com a voz trêmula pois ainda estava chorando um pouco.


- já lamentou tudo? - pergunta uma voz muito conhecida por mim e logo fecho a cara nervosa.


- o que você quer? Já não falei para parar de me procurar? E porque está perguntando que já lamentei tudo? - pergunto com raiva e ouço uma gargalhada irônica.


- a morte dos seus pais? Família? Da sua amiguinha? E a melhor parte: vais para qual orfanato? - pergunta rindo.


-foste tu não foste? - pergunto e quase que parti o copo onde estava o suco de laranja mas não obtê resposta do mesmo - responde Justin! - grito com o sangue fervendo - eu vou te denunciar- falo determinada.


- é melhor você ficar calada ou mais pessoas sofreram! - ele ameaça e eu engulo em seco - eu bem disse para você não me deixar ou pagará da pior forma... e não é que eu cumpro com a promessas? - ri e eu murmuro alguns palavrões - nós nos veremos em breve Baby - diz com a voz arrastada.


- isso não vai... 

 

Ligação off


Ameaça e ainda por cima desligou-me na cara!


Eu odeio o Justin! Eu quero tanto o denunciar... mas não posso pôr mais pessoas em perigo e além disso eu não tenho provas... é por isso que a partir de agora, eu nunca mais vou apaixonar-me por ninguém e não confiarei em ninguém. Daqui em diante só será a Esmeralda Red por sua conta.


 


Notas Finais


Continuo?

O vestido que ela usou para ir ao jantar:

https://goo.gl/images/UZrVTr


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