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História Sozinho com você: - Yugyeom, estou aqui.


Escrita por: Tinkerrbell

Notas do Autor


É a primeira fanfic do GOT7 que eu posto, então ela tinha que ser nada menos do meu casal preferido daquela porra: Pepigyeom.
Pepigyeom só é o meu segundo otp porque sou completamente apaixonada por VHOpe (a q só shippa flop, sou eu). Me neguei a escrever fanfics do got7 por muito tempo, sabem? N por n gostar do grupo (eu o amo), mas por não me sentir pronta pra postar de outros. Tenho outras 6 fanfics pepigyeom para terminar e postar, além de uma markson.
Ah! Na capa vocês poderão ver como eu recortei mal a foto. Desculpem por isso. Careço de uma melhora.

Não queria que a primeira fosse uma "bad" e tals, mas é o que temos para hoje.
Boa leitura <3

Capítulo 1 - Yugyeom, estou aqui.


Às vezes me pergunto se ainda tenho muito para sofrer. Digo, novas experiências que me farão sofrer, chorar, ter vontade de me matar, morrer por dentro e ter meu coração quebrado outra vez, se não derem certo. Uma pior que a sua morte, Yugyeom.

Mas então eu lembro que só tenho 29 anos, tenho a saúde estável e não tenho coragem de me matar. Provavelmente vou viver muitos anos. Provavelmente vou ser um dos infelizes que viveram e viverão até os oitenta. Mas eu não queria ser um desses.

Eu queria morrer.

Queria morrer, porque não aguento mais lembrar de Kim Yugyeom, quem ele era, onde está e o porquê de ele não estar comigo, agora, me agarrando com aquela exagerada força e de forma agressiva como ele costumava fazer nos dias chuvosos, apenas por estar irritado porque eu não o deixava dormir por causa dos trovões. Estou cansado de dizer “fighting” para mim mesmo, esperando uma melhora, e nada vir.

Estou cansado porque não é como se eu não tentasse sair dessa merda. Eu tento, e muito. Saio, tento me divertir, trabalho, converso com as pessoas e até já tive encontros depois de você, mas, por que nunca dá certo?! Não é como se eu não tentasse, cara, então por que eu, Park JinYoung, em meus poucos 29 anos de idade, não consigo seguir em frente? Eu não quero mais amar Kim Yugyeom, porque ele está morto, literalmente apodrecido.

Porque já fazem três anos que você morreu, mas as drogas das memórias que construímos em nojentos sete anos de relacionamento continuam aqui. Isso é uma merda, uma droga e algo desnecessário. Conseguir lembrar de tudo detalhadamente, como se estivesse acontecendo de novo, é desnecessário. Logo eu, que sempre tive a memória tão facilmente ludibriada e fraca, consigo lembrar de coisas que aconteceram anos atrás quando ainda estava junto do meu falecido marido.

“Falecido marido ”.

Sempre que penso nisso, sinto dor. Por vários motivos sinto dor, mas... nossa, o Yugyeom estava tão lindo quando nos casamos. Sempre que penso sinto dor porque ele era um homem lindo. Lindo, jovem, sorridente, carismático, engraçado e... são muitas as qualidades que aquele homem tinha, assim como os defeitos do mesmo, mas não é algo que eu goste de lembrar.

Não gosto porque sempre em um elogio feito à ele no dia de hoje, tenho que dizer “era” antes.

“Era bonito”, “era jovem”, “era sorridente ”...

Era chato. – Resmunguei dedilhando o retrato em minhas mãos pela última vez antes de guarda-lo na gaveta por tempos. Geralmente é assim, sabe? A falta dele é sentida por mim e pelo YoonGyeon todos os dias, mas há dias em que ele escolhe me atormentar de uma forma inexplicável. Hoje eu estava cansado de adiar a arrumação desse maldito quarto enorme da nossa casa, então o vim arrumar. Sabia o que me esperava, já que se trata do quarto que dormíamos juntos e que está lotado das “tralhas” suas, Yugyeom, mas mesmo assim vim. Porque, mesmo cansado de sofrer, eu acho que insisto nisso. Dou espaço, sabe?

Esse quarto tem exatos oitenta e oito porta-retratos que eu não consegui jogar fora. Os seus melhores e mais bonitos. Os que me traziam memórias fortes.

Entre eles está o último que tiramos juntos.

Era dia 13 de julho, no dia do acidente, horas antes do mesmo, antes de sairmos para voltar para casa. Estávamos curtindo as férias enquanto minha mãe cuidava do Yoongyeon. Nossa, estava muito quente neste dia.

Paramos no meio do caminho porque ele viu uma pousada e queria tomar banho. Às vezes ele tinha essa de quer algo e pensar que tinha que ter, sabe?

Foi basicamente o mesmo comigo. Ele disse tanto me querer, que cedi.

Então eu parei o carro. Até porque estávamos longe de casa e ter Kim Yugyeom gritando no meu ouvido durante todo o percurso era algo que, pelo menos naquele dia, eu não queria.

Se eu soubesse que choveria eu não teria parado, mas como eu não sabia, me rendi rápido e logo ele estava tomando banho. Não ligamos para o que as pessoas pensariam em ver duas pessoas pagarem por um quarto para apenas tomar banho.

Na verdade, nos anos que andei com aquele estranho, tive de jogar a vergonha no mato e fazer muitas coisas embaraçosas, porque esse era o estilo do Yugyeom. E eu me apeguei tanto ao estilo dele que, de certa forma não tão dedicada e original, o aderi.

No fim choveu; caíram arvores no meio da estrada; eu não vi; deslizamos até dar de frente com as arvores; o carro capotou; nos machucados; Yugyeom morreu.

Fim.

O caralho, né? Quem dera que a história tivesse acabado neste dia.

Estou vivo e saudável, como disse, e também não tenho coragem de cometer suicídio.

No fim sou só um idiota, medroso e mesquinho, que se apegou às memórias que Yugyeom deixou e ao último presente que o de cabelos castanhos me deu: YoonGyeon.

Pai! – Aquela voz extremamente semelhante à voz de Yugyeom foi ouvida por mim ainda de longe. Yoon devia estar correndo na escada neste momento, por isso gritou tão alto – Pai, eu estou com fome. – Gritou outra vez.

YoonGyeon, a criança que adotamos três anos antes da morte do meu Yugyeom.

Já te mandei parar de gritar pela casa, YoonGyeon. E correr nas escadas. – O disse em falso tom de braveza. Apenas já falei tanto isso que, aos poucos, vou cansando de ser verdadeiro. Ele já se machucou tanto nessas malditas escadas que eu nem sei se ainda tenho medo que isso aconteça. Isso nunca vai mudar e ele vai sempre cair.

Esse é meu Yoongyeon.

Pai. – Ele me chamou parado no meio da porta e sem adentrar a mesma – Deixe o papai no quarto e venha fazer comida.

Esse é o nosso Yoongyeon, Yugyeom.

Faça um aegyo. – Mandei. Não demorou muito para ele se contorcer inteiro, a fim de recusar a ordem – Rápido, Yoon. Não irei cozinhar se não fizer.

Pai... por favor...

Acabou por fazer um malsucedido aegyo.

Igualzinho ao seu pai. – Comentei.

Porque, no fim, eu só queria o ver parecido com você outra vez. Acredite, Yugyeom, ele é a sua cara. A semelhança entre vocês é assustadora.

– Vem, pai. – Ao visto, ele mandou e correu. O tom birrento e de patrão que Yoongyeon usa depois que consegue o que quer... isso te lembra algo?

Ele me lembra você.

Logo escutei um barulho alto, porém velho nessas horas.

Pai, caí. – Ele gritou.

Gritou naquele tom de quem faz merda. Preciso dizer que você era igual?

Sua cópia fiel é o a segunda definição de Yoongyeon.

A primeira é: “razão do meu existir ”. Porque, no fundo, mesmo sem certeza, penso que ele deve ser o que me liga à essa vida e à você também.


Notas Finais


É o que temos para hoje, mas, se gostarem do casal, minha escrita e tals, fiquem ligadas porque irei estar postando mais desse casal (pq fico indignada com a quantidade de fanfics que existem deles dois).

No fim, o oppa não se matou cm todos os outros personagens de outras fanfics desse tipo por causa do Yoongyeon, o filho dos dois. Ele é forte por causa dele, quis dizer basicamente isso.
Fica um pouco estranho porque às vezes buga quando pensa se é para o YUgyeom que Jinyoung está falando ou se é para quem está lendo. No fim, não mudei porque achei que, mesmo tendo duvidas, vocês entenderiam.

E só. Fighting para todos!!


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