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História Sparking, Tekken Tournament! - Behind Enemy Lines


Escrita por: KaneoyaSachiko

Capítulo 24 - Behind Enemy Lines


Fanfic / Fanfiction Sparking, Tekken Tournament! - Behind Enemy Lines


A água fria do chuveiro me ajudava a despertar, olhando fixamente pra um ponto qualquer da parede, onde me concentrava e tentava me convencer se faria o certo. Os noticiários não ajudavam, ainda mais quando um caso de estupro coletivo era o alvo principal da imprensa. 

Engoli em seco ao pensar na hipótese do meu caso se espalhar... Mais uma vez a culpa era da vítima, das roupas que vestia, como andava e como agia. Eu não aceitava aquilo, odiava cada milímetro daquele assunto e sempre que eu pensava em desistir, algo em mim me puxava pro piloto automático, eu não pararia até vê-los pagar por aquilo.

O plano era simples: Eu me encontraria com alguns rapazes que contratei e eles estariam com meus agressores, já sem nomes ou registros das suas repugnantes vidas, eu os levaria pra um lugar onde ninguém tinha conhecimento, exceto eu e meus subordinados. Eliminaria todos eles com minhas próprias mãos e por fim, Steve.

- Você vai acabar com toda água do planeta se demorar mais dois minutos aí.

Fechei os olhos, senti minhas costas se chocarem contra o azulejo gelado, minhas pernas enfraquecidas me faziam escorregar lentamente. 

Aquela voz... 

Aquela voz que consumia meus pesadelos...

Aquela voz que tanto já havia me feito feliz...

Aquela voz que eu tanto amava e tanto odiava com todo o meu coração...

As lágrimas desciam lentamente sobre meu rosto, ainda de olhos fechados, ouvi o box abrir e o abraço protetor me envolver, fazendo meu coração bater com força e desesperadamente. 

Abracei com força, que chegava a machucar a pele macia da menina que tentava me levantar e desligar o chuveiro ao mesmo tempo, beijando-lhe as faces com desespero e alegria. Meu coração triste batia acelrtado e feliz  como não fazia há meses...

O barulho da água forte que escorria do chuveiro cessou, deixando apenas nossas respirações descompassadas, nossas bocas próximas que se atraíam como imãs, o beijo era inevitável.

A paz que um simples contato de Asuka Kazama trazia acalmava qualquer ser feroz. 

O beijo começou terno, calmo e logo se transformou num furacão nos consumindo por inteiro. Línguas, mordidas, lábios... Numa conexão tão perfeita que eu podia jurar que aquilo era surreal. 

Asuka me abraçou, puxando uma toalha e me envolvendo, falando pausadamente que havia voltado pra cuidar de mim, eu só conseguia olhar naqueles olhos e tentar viver na paz que eles me transmitiam.

- Dio, come ti amo, Asuka...

Nos beijamos novamente, tropeçando nas coisas enquanto caminhávamos em direção à cama, deitando na mesma por fim.

- Achei que nunca mais fosse te ver, eu senti sua falta. 

Aquelas palavras preenchiam o vazio que minha vida estava, me puxavam do fundo do poço que eu estava e eu me apoiava muito naquilo, eu precisava.

- Asuka, eu... Eu tenho coisas a fazer agora. - Suspirei pesadamente, indo em direção ao closet.

- Onde você vai? Eu acabei de chegar!

- Preciso resolver umas coisas, jamais falei.

- E eu não posso saber que coisas são essas? - Insistiu.

Merda!

- Sim, mas... Não sei se devo falar agora. - Olhei nos olhos castanhos, respondendo da maneira mais sincera que eu podia.

- Tudo bem. Só quero que você saiba que não importa o que seja, eu estou com você.

- E eu realmente vou precisar disso. - Falei mais pra mim do que pra ela, continuei me arrumando.

O olhar atento que Asuka me lançava era um tanto intimidador, me faziam sorrir amarelo vez ou outra. Aproveitei que aparentemente ela havia ido ao banheiro e arrumei uma sacola de ursinho gigante com algumas armas que Bryan havia deixado com o meu irmão, mais alguns acessórios e eu estaria pronta.

Esperei a limusine chegar enquanto fumava um cigarro e olhava pela janela, Asuka apenas me observava sentada na cama, não julgava nem reclamava. Eu esperava um olhar de reprovação, mas isso não aconteceu. 

Quando a limusine chegou, Asuka logo levantou pra me ajudar, pegando a sacola e levando até onde estava o carro. Ficamos paradas uma olhando nos olhos da outra, abracei a menina e dei um selinho demorado, mas cortado pela buzina que veio do carro.

- Que Deus te acompanhe.

Já de costas, olhei pra ela por cima dos ombros.

- Deixe Deus fora disso. - Falei num bom tom e entrei dentro do carro.





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