1. Spirit Fanfics >
  2. Specialist in love >
  3. Torture

História Specialist in love - Torture


Escrita por: nutella-is-life

Notas do Autor


Oi, aqui é a amiga da Djeni que esta ajudando a escrever a fanfic, então só queria pedir desculpa pela demora, aconteceu muitas coisas e tbm fiquei com bloqueio, mas o que importa é que consegui terminar. Espero que gostem, e desculpem mais uma vez
Bju

Capítulo 18 - Torture


Fanfic / Fanfiction Specialist in love - Torture

Lotte On 
    Minha cabeça pesa, no meu corpo bem poucas partes estão claras e uniformes, a única coisa que me foi preservada foi o rosto, e agradeço muito por isso. Meus cabelos ainda estão desgrenhados, devo estar com bafo, mas se alguém sabe a macumba de acordar com hálito de menta me ensinem, por favor. Estou em frente ao espelho do banheiro com a blusa levantada, coitado do meu lindo corpinho. Acordo me dos meus pensamentos com gritos agudos vindos de dois andares abaixo. E ele tem nome e sorriso cínico, Raquel. A noite de ontem não foi um completo desperdício, conseguimos a Abelha Rainha. Escovo os dentes e penteio o cabelo amarrando-o em um coque no alto da cabeça. Desço as escadas e encontro Norman e Zoe na sala com uma xícara de café cada um, Norman com olheiras um pouco roxas e Zoe ainda com um filete de sangue seco no canto esquerdo da boca e o lábio inferior cortado e meio roxo também. 
       _Que carinhas ótimas as de vocês! - Digo irônica. - E então como vai a nossa querida hóspede?
       _Não para de gritar desde as 5 HORAS DA MADRUGADA! - Nunca vi Norman tão exaltado assim.
      _Nossa que pena, eu não ouvi nada, afinal eu estava desmaiada. - Não por nada, mas depois do fracasso de ontem e por eu ser assim mesmo de manhã, eu estou muito irônica. 'Aaah para, puff, nem deu pra perceber' dispara meu subconsciente.
      _Você pode fazer algo pra ela fechar a matraca? - Parece que se deixar a Zoe dorme ali sentada mesmo.
     _Vou lá tentar algo. - Viro as costas para eles e me direciono a porta do porão, mas paro com a mão na maçaneta e me viro. - Me diga que hoje não tem aula.
    _Eles foram espertos, escolheram ontem porque hoje não irá ter aula. - Norman respondeu visto que Zoe literalmente dormiu onde estava.
   _Você pode levá-la para o quarto enquanto eu dou um jeito na escandalosa lá em baixo? Aproveite e tire um cochilo também, só iremos treinar à tarde hoje. - Ele concordou com um aceno, pegou Zoe no colo e subiu em direção aos quartos.
Giro a maçaneta e abro a porta, desço as escadas lentamente. 'Que droga, Lotte, por que você foi tão burra e não colocou um elevador na casa?' Meu subconsciente é pior que minha irmã às vezes. Chegando lá em baixo me direciono a porta de aço blindado, puxo e tiro o cordão com a chave, destranco e entro fechando novamente a porta. Ela estava com a cabeça inclinada pra trás sobre a cadeira em que estava atada. 
    _Finalmente escutaram meus gritos! - Ela estava de olhos fechados, mas quando os abriu, revirou. - Olha o que temos aqui, a Bela Adormecida em pessoa.
    _Cala a boca Raquel. - Falei. - Se você não reparou não está em posição de falar.
    _Se não o que? Você vai me torturar? - Ela deu uma gargalhada e me olhou cínica.
    _Você virou vidente ou tem um aparelhinho pra ler mentes? - Dei uma olhada nela, que estava com os olhos arregalados.  
     Geralmente não sou eu que torturo os detidos da C.I.A. e sim a Zoe, ou qualquer outro agente. Mas com a Raquel é diferente. Eu mesma quero ver ela perder a pose de durona e ficar sofrendo. Bem ao canto da sala, como no escritório, havia uma mesa de madeira. Nela estava sobreposta vários tipos diferentes de facas, três pistolas de calibragem distintas e dois socos ingleses. Em um tipo de suporte havia uma bolsa de soro com um liquido azul, dele se projetava um tubo com uma agulha injetora. Tinha também uma toalha e, ligada a uma torneira longe, uma mangueira. Eu sabia para o que servia aquilo, falso afogamento. Já vi Zoe fazer muito isso, só que ela não era tão brusca como alguns agentes que nos treinaram. Eu tentaria usar tudo isso antes de expor a ela o soro. 
    Peguei uma pequena faca, iria começar com algo leve. Não quero matar ela logo de primeira, eu aprecio mais a tortura, fazer a pessoa sentir medo. Esse era um lado obscuro meu que eu luto para deixar escondido. Sou a irmã mais velha e tenho que me manter, como alguns dizem, "no salto". Vou até Raquel e fico de frente para ela. Eu estava com a lente de contato, não queria ser reconhecida. Olho a faca e de seguida olho para ela, ainda sem pronunciar uma palavra sequer.  

 _Você vai começar o interrogatório ou está difícil? - Ela tira sarro. - Não que eu vá falar algo, entretanto.
           _ Eu gostaria que você tivesse escolhido o lado fácil. - Falei ainda encarando a pequena faca em minhas mãos. - Bom, definitivamente não. Eu quero ver você perder essa sua posse de durona. E eu também estava com saudades de torturar. - Soltei uma gargalhada a olhando.
       _Nunca imaginei que você, que estava apanhando dos meus garotos, pudesse ser assim. - 'Você realmente não perde por esperar. ' Pensei.
      _Ta cansei, não quero mais ficar jogando papo fora. - Fiz um corte perto de seu pescoço com a faca em minhas mãos. -Você não quer colaborar mesmo?
      _Esse é o seu melhor? - Riu - Pode continuar vai ser como massagem pra mim. 
     Eu estava apenas começando, não quero pegar pesado já, como o próprio nome diz... tortura. Vou fazê-la sofrer aos poucos. Para quê? Nada, só diversão. Minha maior carta não é machuca-la. Fui fazendo cortes pequenos por toda sua pele exposta, às vezes ela contorcia o rosto, mas logo dava aquele sorrisinho típico de pessoas orgulhosas. Quando cansei da faca pequena passei para uma maior. Sabe aquele desafio da faca? Aquele que você vai espetando a faca na madeira entre seus dedos? Sentei-me de frente pra Raquel em uma cadeira perto e comecei a fazer isso, errando propositalmente e perfurando seus dedos. 
     _Então quer que eu continue? Ou você vai falar algo? 
     _Já disse que isso não vai me fazer falar, vadia. 
     _Okay - Furei sua coxa com a faca e me levantei colocando a cadeira de lado. 
   Fui até a mesa novamente e peguei meu soco inglês preferido, ele era como o arco-íris, aquela cor que fica na água com petróleo. O pus em minha mão e retornei para frente de Raquel. Ela estava de olhos fechados, mas abriu assim que dei um soco em seu estômago, me olhou como se quisesse me matar e cuspiu um pouco de sangue em mim.
   _Não me olhe assim, querida. Lembre-se que foi você que não quis colaborar. - Dei mais alguns socos em sua barriga e parei novamente. Girei a faca na sua coxa e logo a tirei jogando para o lado.
    _Sua cadela. Boa sorte pra tirar algo de mim. - Dei um soco em sua mandíbula. 
   _Não preciso de sorte, tenho a certeza que você vai falar. - Não me julguem, mas enjoo facilmente de certas coisas. Parti para a mesa novamente e novamente uma faca. 
      Tenho um estranho gosto, adoro cortar as coisas. Então esse é o instrumento que mais uso, não por falta de criatividade, mas por opção. Cortei sua blusa e vi os hematomas dos socos já ficando roxos. Fui fazendo cortes cada vez mais profundos e cuidadosos. 
    _Eu realmente vejo você no futuro como uma boa aliada. Nós poderíamos fazer grandes coisas juntas... se quiser fazer uma aliança comigo irei aceitar você e seu pessoal de braços abertos. Pensei bem, vocês poderiam continuar a fazer tudo o que fazem com vários benefícios. Vocês teriam passes livres como infiltrados da C.I.A. e ainda teriam nossa ajuda e mordomias muito boas.
      _Não fazemos o tipo de bodes expiatórios. E muito menos o tipo de pessoas boazinhas.
      _Ta cansada ou eu posso continuar a me divertir, florzinha?
      _Você é bem cínica quando quer não é?! Mas pode continuar se quiser, aguento muito mais.
    _Sabe né?! Acordei com a tica hoje, ontem não foi um dia muito produtivo, pelo menos conseguimos você. -  Apenas ouvi um riso em resposta. 
    Decidi ir para uma coisa mais evasiva logo, não vou usar as armas, aquilo que disse a ela é totalmente verdade, quero a como minha aliada em um futuro bem próximo. Vou fazer um falso afogamento e logo depois irei dar a ela o soro. Deixei o soco inglês na mesa e me direcionei a porta. Não iria tentar fazer isso sozinha, não estou em condições para isso. 
      _É assim?! Vai desistir? Pensei que fosse me torturar mais. Pelo que vejo você é realmente fraca.
     _Não fique exaltada florzinha, eu já volto pra te torturar mais um pouco. - Mandei um beijo e uma piscadela. 
    Subi os dois andares e fui ao quarto do Norman, o chamei e pedi sua ajuda. Ele logo desceu comigo para o porão. Nós colocamos Raquel em uma mesa de metal e a prendemos na mesma. Ela se debateu, mas estava fraca pelas feridas em seu corpo. Nem eu tinha reparado, mas já estava lá com ela a mais de horas. A mesa já estava na horizontal então foi mais fácil de continuar.

[...]

_Ta bem, chega. Você realmente não vai falar nada assim, e não quero te matar, aquilo que falei de sermos aliadas não era mentira ou blefe. - Bufei. - Norman, você pode inclinar a mesa? Vou colocar o soro nela, já que não quis falar por vontade própria. - Fui até a mesa de madeira, peguei a agulha injetora e o suporte com o soro e levei próxima a mesa de metal, esterilizei a agulha com álcool e algodão e pus no braço de Raquel.

  Norman saiu da sala e nos deixou sozinhas como eu pedi. Puxei a mesma cadeira de antes e me sentei de frente para ela. O soro só faria efeito daqui a meia hora, então fiquei lá, calada a encarar ela. Cruzei as pernas e fiquei batendo com minhas unhas na mesma. Já estava impaciente e isso era evidente em meu semblante, eu queria respostas e queria agora. Perdi-me em uns pensamentos e algo surpreendente me trouxe para a realidade.

  _Sabe Lotte?! Aquela sua proposta não é nada mal, estou muito tentada a aceitar, porém preciso do consentimento de meus rapazes. - Dava para ver sinceridade em suas palavras. Ótimo, o soro realmente funciona.

  _Fico contente em ouvir isso. E então? Quer me contar mais algo? - Me levantei e procurei por gases na mesa. Infelizmente não havia.

  _Tem algo sobre meus meninos. Primeiramente para deixar claro, nós odiamos a C.I.A. se nos aliarmos será a vocês.

  _Huum, okay, consigo lidar com esse fato. Pode continuar, sou todo ouvidos.

  _O fato pelo qual odiamos a C.I.A. é mais estranho do que parece, mas não muito complexo. - Fiz sinal para ela continuar e então depois de uma longa pausa veio a bomba.

  _Nós éramos agentes especiais da C.I.A. há muito tempo atrás, bem antes de vocês poderem entender algo.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...