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História Spectaculaire - A Busca - Parte 2


Escrita por: LittleZee

Notas do Autor


OLÁ CRIATURAS FOFAS!
tudo bem?

Como prometido, eu voltei com mais um capítulo da fic!
A história está ficando teeensa ;---;

Capítulo 23 - A Busca - Parte 2


Ladybug respirou fundo. Ergueu a mão até a grade trancada da estação abandonada de metrô e a chacoalhou. A fechadura fora coberta con ferro fundido. Onde antes havia um cadeado, agora tinha uma massa de ferro consistente e enferrujada. Não dava para entrar dentro da estação. Sua entrada, mesmo antes das grandes escadarias que os levaria para o subterrâneo, estava firmemente bloqueada. Ou era o que parecia. Ao olhar para as escadarias escuras, o trio veria que a trilha continuava, com duas ou mais borboletas brilhantes esmagadas pelos degrais.
Eles se entreolharam seriamente. Sabiam que estavam diante do progresso para o caminho certo. Aquelas eram pistas definitivas. Tinham que ser.
- Como destrancamos essa merda? - perguntou agressiva Volpina, chutando o grade que bloqueava a entrada para a estação.- Nós não somos akuminhas para passar dessa droga de portão voando. Não podemos nem usar nossos poderes, porque depois a senhora Bug vai ficar nervosinha e toda estressada por causa das identidades e tal...- bufou ela. Volpina estava irritada. Visivelmente. Tudo o que ela mais queria no momento era ir para a casa e dormir. Sua paciência com aquela busca noturna havia acabado no momento em que descobriram uma pista. Infelizmente, tudo o que ela havia dito era verdade. Se eles quisessem fazer uma investigação promissora, precisariam de tempo, e seus miraculous não aguentariam muito depois do uso dos poderes, mesmo que o Cataclysm de Chat Noir fosse extremamente útil agora.
Chat lançou um olhar preocupado para Ladybug, procurando em seus olhos azuis uma solução. Haviam chegado longe. Não podiam desistir e voltar atrás por causa de uma tranca fechada. Não haviam portas fechadas que não pudessem ser abertas pelos os heróis de Paris, certo?
- A gente dá um jeito.- disse ele, tentando parecer calmo. Estava, no fundo, tão apreensivo e nervoso quanto Volpina. Adrien tinha essa mania: ficava ansioso e angustiado perto de um mistério não resolvido. E mesmo borbulhando de ansiedade, ele tentava se controlar para parecer calmo e descolado.
Mais uma vez, a joaninha heroina respirou fundo, tentando encontrar algo plausível que funcionasse para abrir o portão. Se soubesse que teria que forçar uma fechadura fundida, teria trazido uma caixa de ferramentas consigo.
Olhou para o céu e examinou a noite escura. Já deviam ser volta das três e meia da manhã, e nenhum deles havia dormido ainda. Estavam cansados, ansiosos, nervosos e curiosos. E principalmente, com sono. Subitamente, a garota teve uma ideia. Ladybug andou uns passos para trás, pegou um pequeno impulso, correu e chocou-se contra a grade, que balançou e tilintou com um grande estardalhaço. Os outros dois levaram um susto com a ação repentina da amiga, e viraram-se bruscamente para ela.
- Você é louca ou o quê?- questinou Volpina.- Se você quisesse um abraço podia pedir pra mim, não precisava abraçar o portão. Você viu a rejeitada que ele te deu?
Ladybug riu e esfregou o braço dolorido do impacto.
- Vê ali?- apontou a garota para a massa de ferro que cobria a tranca e mantinha o portão preso.- Está enferrujada. Talvez se nós empurrarmos, o ferro ceda e nos deixe abrir a grade.
Chat Noir abriu um sorriso de orelha a orelha. Admirado. Aquela garota era realmente genial.
Os três empurraram, chutaram, socaram e forçaram o portão das maneiras menos arriscadas possíveis. Mas nada do ferro arrebentar.
- Ah... Talvez devessémos dar uma de Ladylouca e pegar impulso.- disse irônica a raposa, soltando um bocejo longo. Pelo visto ela ficava muito irritada quando estava com sono.- Vamos acabar logo com isso, certo?
Chat e Ladybug concordaram, querendo se livrar daquelo peso tanto quanto Volpina. Logo, o trio de heróis se afastou da grade e avançaram correndo contra o portão, que cedeu eu abriu passagem para os três. Infelizmente, a coisa que eles não previram é que não teriam como parar. Rolaram escadaria abaixo, tentando proteger seus corpos o máximo possível, em vão. Quando pararam de cair, estavam tontos, doloridos e com muitos ferimentos. Ladybug ganhou um corte na têmpora e outro na coxa além de hematomas nos braços e pernas . Chat Noir estava enfeitado com uma bela mancha roxa na panturrilha e um corte na boca. Volpina escapou com um tornozelo torcido. Os três estavam cobertos com a gosma brilhante das akumas e sujeira.
- Ah... ótimo.- ironizou a raposa com seu sotaque.- Nada podia melhorar mais!
Chat se levantou e ajudou as garotas a fazerem o mesmo. Os três andaram lado a lado, a joaninha e gato apoiando Volpina para ajudá-la a andar, mas seguindo mesmo assim a trilha de borboletas mortas. Estava muito escuro e sujo na velha estação. Dava-se para ouvir os guinchos dos ratos e seus passinhos, além de outros barulhos não menos agonizantes. Ninguém, além de Chat, que possuia visão-noturna, conseguia enxergar um palmo à sua frente, e só se mantinham no caminho porque as akumas mortas emitiam um brilho inconfundível.
Com uma das mãos esticadas, Ladybug tentava se localizar, falhando miseravelmente. A escuridão a incomodava. Desejou poder ver por onde estava andando.
- Aonde estamos agora, Chat? - perguntou, tentando conseguir uma informação útil.
- É um tipo de corredor, sei lá... À alguns metros atrás nós passamos do lugar aonde ficam os metrôs e estamos entrando nas "passagens secretas", acho que na sala dos funcionários. Já passamos por muitas salas na verdade.
A resposta que recebeu não satisfez sua curiosidade. Mesmo assim a garota continuou andando, seguindo a trilha fétida. Aquele lugar cheirava mal, à esgoto. E ela tinha um pressentimento de que algo ruim estava prestes a acontecer.
- Eu não gosto daqui...- reclamou Volpina, chorosa.- Por quanto mais teremos que andar? Isso já tá insuportável...
Chat sorriu tentando confortá-la, mesmo sabendo que ela não enxergaria seu sorriso.
- Acho que falta pouco. As borboletas estão ficando menos frequentes agora.- o garoto-gato ouviu um suspiro cansado em resposta. Ele mesmo estava cansado também. Cansado de andar, de esperar e de seguir as malditas akumas. Mesmo quando mortas aquelas coisinhas ainda lhe davam trabalho.
A trilha estava chegando ao fim. Chat avisou para as gaortas que elas teria que parar, pois tinha uma porta à frente. Estavam de frente para mais uma porta. A quinta ou a sexta porta pela qual passaram naquele labirinto imundo. Adrien torceu para que não estivesse trancada.
Com a mão-livre, girou a maçaneta e logo se arrependeu. Ouviu o som enferrujado e assim que abriu um pouco a porta, seu nariz sentiu um cheiro repulsivo, nojento, bem pior do que o cheiro da estação em si, fazia o fedor de urina de rato dos trilhos de metrô parecer um perfume francês hiper-caro. Fechou os olhos por impulso e quando os abriu, tomou um susto. Cambaleou um passo para trás.
As garotas tossiam e torciam o nariz. Tudo o que viam era um amontoado de akumas brancas mortas espalhadas pelo chão. Isso, e mais nada. Só sentiam o cheiro péssimo e a escuridão.
Já a Chat Noir, foi lhe dado o prazer de ter visão noturna, e poder ver a cena em primeiríssima mão. Estavam agora numa sala circular, não muito grande. Notou assim que entrou que aquele era o lugar usado de observatório por Hawk Moth. O problema não era a sala. E sim o conteúdo dela. Ele sabia que era o observatório de Hawk Moth porque via seu cadáver deformado, ensanguentado, logo a sua frente, cercado de centenas de milhares de akumas brancas, gosmentas e mortas.
Uma voz doce o acordou desse pesadelo. Era Ladybug o chamando. Ela queria saber o que ele via, o porquê dele estar tão quieto, e a causa do cheiro ruim.
Adrien prendeu o ar e o soltou.
- Hawk Moth. - disse repulsivamente.- Ele está morto bem na nossa frente.


Notas Finais


ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!
Comentem o que mais gostaram, deêm sugestões, façam perguntas, com certeza eu vou te responder.

Mas hoje, antes de ir, tenho eu uma pergunta pra fazer....
Devo mudar a classificação da fic para Dezoitão, e por um hentai hard aqui no meio? O que vocês acham?

Beijo e até mais!


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