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História Spektro Assassino - Do orfanato para o inferno


Escrita por: Kaio_Vinicio

Notas do Autor


Olá queridas e queridos! Comecei escrever essa fic colocando toda a minha raiva e ódio contra todo tipo de preconceito seja racial ou sexual. Espero que gostem. ^^

Capítulo 1 - Do orfanato para o inferno


-Amor, estou grávida! -Minha mãe disse ao meu pai naquela noite fria de inverno.

-Ah, que bom. Trás uma xícara de café pra mim? -Ele disse sem entusiasmo. -Você vai abortar né? Eu não quero um bicho de orelha me dando trabalho.

-Poxa... Parabéns. A camisinha fura e você nem assume a responsabilidade né? Também vai ficar de castigo.

-Tem uma puta trabalhando ali no outro apartamento.

Minha mãe se tranca no quarto e começa quebrar tudo. Meu pai, vai procurar um puteiro. Quando volta, encontra um pequeno bilhete. Que ele nem lê. Volta e meia me pergunto o porquê da existência dessas pessoas. No dia seguinte, minha mãe está no sitio dos meus avós. Trabalha um pouco e descansa. Vive nessa monotonia até completar sete meses de gravidez, que é quando comecei dar problemas. Com hemorragias constantes, ela teve que ficar na cidade, não aguentando mais segurar a gravidez, foi para o hospital. Gêmeos. Um casal. Ela não ficou feliz. Teve tempo apenas de nos dar o nome. Jhon e Kristen. Sobrenome? Spektro.

Dizem que ela morreu. Ficamos sob os cuidados médicos na incubadora até não precisar mais da mesma e somos levados para orfanatos. Orfanatos diferentes."

-Essa é história que ouço sempre que pergunto sobre minha família.

-É realmente uma história muito triste a sua, John. Mas o mundo é feito e cheio de histórias como a sua. Eu por exemplo, perdi a minha mãe muito cedo. Assim como você, não pude conhecer ela. -O psicólogo me olha com aqueles olhos azuis cativantes. -Meu pai, que também se chama John, me deixou no orfanato quando eu completei dez anos. Isso, não impediu de seguir meu sonho. E agora estou aqui, conversando com você. Quero ser seu exemplo John, sua inspiração.

"Com certeza é..." Penso mas não tenho coragem de falar. Segue-se um breve silêncio até que ele quebra o gelo.

-John, o verdadeiro motivo de eu estar aqui você sabe qual é, certo?

-Sim. Eu ando muito irritadiço ultimamente.

-É. E eu preciso que você me diga o que está acontecendo.

-Não posso. -Deixo correr uma lágrima pela minha bochecha. Se eu contasse, com certeza, os meninos não perdoariam. Hoje, mais que nunca, fariam aquilo até eu sangrar. Foi o que eles disseram.

-Mas John, eu quero te ajudar.

-EU NÃO QUERO AJUDA OTÁVIO! -Grito e saio da sala do psicólogo e vou direto pro quarto chorando. Ele me segue. Ao me encontrar sentado na minha cama em prantos, ele me abraça me aconchegando em seu peito.

-Olha, toda vez que você se sentir mal, pense em mim. Eu quero te ajudar. Quero te ver feliz. Te ver sorrir.

Saio do abraço dele e seguro suas mãos e olho nos seus olhos.

-Otávio, você me adotaria?

-Sim. Mas infelizmente não posso. Se pudesse, eu já teria te adotado.

-Por que não pode? Por favor Otávio. Eu preciso sair daqui. Eu quero!

Uma freira vem até o quarto e o chama.

-Otávio meu filho! Finalmente te encontrei. Seu tempo acabou... você pode vir comigo por favor?

-Sim. -Ele sorri com naturalidade e me dá um último abraço e um beijo na testa. -Lembre-se do que eu te falei. Tá bom?

-Tá. -Me despeço pela última vez.

Quando a freira sai, me afundo em lágrimas em baixo da coberta e acabo dormindo. Quando acordo estou cercado de moleques no banheiro. Eles mijam em mim e eu começo chorar. O mais velho deles pega meu cabelo e puxa. Me fazendo chupar aquela coisa que ele chamava de pênis. Tento me afastar mas não consigo então mordo seu membro e ele me dá um tapa, me afastando.

-seu desgraçado! Você vai pagar por isso!

Ele e os outros quatro colegas me seguram e arrancam minha roupa.

-Só não podemos deixar marcas. -Um deles diz. -Se não as freiras vão descobrir.

-Foda-se Alex. A gente fala que ele caiu. -O mais forte e feio vai pra trás de mim e começa penetrar alguma coisa em mim. Sou impedido de gritar e ver qualquer coisa pelo Alex, que tapa meus olhos e minha boca tento me debater mas não consigo. Quando eles terminam, estou todo dolorido e eles praticamente me empurram pra dentro do boxe do banheiro e me obrigam tomar banho com eles vendo.

-E anda logo. Você sabe que esse boxe é o meu preferido.

Termino de banhar e me visto rápido. Quando vou sair o Alex, que também tinha tomado banho, me segue deixando os outros três lá no banheiro.

-Johnny! Me espera! -Ele corre e me agarra, me dá um abraço e fala em meu ouvido -Estou com você Johnny. -sim. Ele só me chama de Johnny. -Eu quero te ajudar, pois eu gosto de você.

Me acalmo um pouco mas mesmo assim me afasto dele.

-Se você gosta de mim por que você faz aquilo?

-se não eles me bateriam. Ou até pior. Me matariam!

-É isso! Alex! Você me deu uma idéia! -Sorrio e vou com ele para a cozinha jantar.

Jantamos todos juntos. Os sete meninos e dez meninas do orfanato. Ao terminar de jantar, me levanto para lavar meu prato e vejo uma faça de cabo preto. A pego enquanto lavo meu prato e coloco com cuidado na cintura, de jeito que ninguém visse. Vou pro quarto.

-você não quer sobremesa Johnny?

-Não. Obrigado Alex. -dou uma piscadela bem discreta e ele retribui. Depois ele levaria um doce pra mim, com certeza. Ao chegar no quarto,escondo a faca na minha mochila e finjo que estou fazendo o dever de casa. Quando o Alex chega ele me dá o doce e eu fecho os caderno. Antes de eu comer o doce, ele me dá um beijo nos lábios. Fico sem reação por um momento, mas retribuo o beijo. Depois, nós ficamos abraçados até os outros garotos se aproximar. Quando eles fazem isso me deito e o Alex vai pra cama dele. Finjo estar dormindo e as luzes se apagam. Espero o que pareceu uma eternidade. Quando ouço o quinto bip do relógio de pulso do Marques, me levanto e pego a faca. Vou até a cama do grandalhão, líder do grupo, e puxo a coberta. Ele estava deitado de barriga pra cima, o que facilitaria meu trabalho. Seguro a faca com as duas mãos e miro por um instante. Levanto a faca e faço a mesma rasgar o ar em direção ao peito do mesmo. Ele grita e os meninos acendem a luz. Continuo o esfaqueando com uma mão. E ele apenas me olha com os olhos esbugalhados e cheios de dor. Parto pra cima do outro, que tinha me feito chupar. Os outros garotos horrorizados vão para fora do quarto correndo. As freiras chegam quando esfaqueio a barriga do menino. Ao fazer isso, sinto uma dor muito forte na cabeça, minha visão fica embaçada e ouço a freira Saphira gritar algo. Desmaio. Acordo dias depois com umas roupas brancas igual camisolas. Um médico me examina e me manda levantar. Me levanto e ele me empurra pra fora do quarto, me conduzindo para o banheiro. Ele me entrega uma roupa e manda eu vestir. Visto. Um macacão laranja horrível. Visto. Quando saio, no lugar do médico tem dois policiais. Eles me algemam e me levam para o carro. Fico no banco de trás. Por causa da dor de cabeça, acabo dormindo de novo. Sou acordado por uma mulher fardada, ela era loira e alta. Ela me conduz por uma série de corredores entre celas com meninos mais velhos que eu. Meu coração dispara quando sou posto numa cela com um garoto um pouco maior que eu.

-Bom dia colega. Já vou avisando que a minha cama é a de cima. -Ele aponta o beliche e continua lendo o livro. -Então... Fiquei sabendo que você veio pra cá por que matou um cara. É verdade?

-sim. Matei ele. Foi muito confortante ver aquele idiota morto. Teria matado os outros dois amigos dele, se ele não tivesse gritado igual uma garotinha.

-E como você queria que ele agisse? Já levou uma facada?

-Olha, não quero conversar, ok?

-Ok, ok...

Oito anos depois...

-Ok John, como você quer fugir?

-Sabe aquele guarda parecido comigo? Então... Não vou ficar dando detalhes.

-Já entendi... você não pode levar nenhum de nós?

-Não.

-Mas porque?

-Por que eu não quero. Simples...

-mas...

-se fizerem mais uma pergunta vão ter que me dar a carne de todos na hora do almoço.

O dia passa rápido. Vou para o banheiro e me lavo. Quando começo bater punheta, outro garoto quer entrar. Abro a porta nu mesmo. Ele entra, se senta no vaso e fica olhando meu membro enquanto me masturbo.

-Perdeu alguma coisa aqui? -Pergunto e ele desvia o olhar.

-Não... nada. É que... eu... eu... eu sempre quis chupar pra ver como era...

Fico calado. Nesses oito anos que passei aqui, aprendi diversas coisas. Uma delas, o sexo. Aí entendi o que aqueles babacas queriam. Mas era só isso? Sério? Prazer? Por que não faziam entre eles? Mas ok, né... Não posso falar nada. Ia me vingar quando saísse dali.

-Aproveita que é a última vez que você me vê. -Falo enquanto ele limpa a bunda com papel higiênico.

Ele se ajoelha na minha frente e começa chupar meu membro. Acaricio seus cabelos enquanto ele me chupa com força e rapidez. Ele para por um momento e me pede olhando pra cima:

-Penetra em mim?

-Fique em pé. E prometa que não vai gritar. -ordeno e ele obedece.

Viro ele de frente para a parede e começo massagear sua bunda e seu ânus com os dedos. O penetro devagar enquanto tapo sua boca com a mão esquerda, passando a direita pela sua barriga. Penetro todo meu membro e começo me mover para frente e para trás. Ele geme e fecha os olhos. Continuo movimentando acariciando o pênis e os testículos dele, masturbando-o. Faço isso até nos dois gozarmos. Quando terminamos, tomamos banho e vamos para nossa cela como se nada tivesse acontecido. Fomos jantar. Vou pro banheiro seguido pelo guardinha novo. Ao chegar, entro em espero um pouco. Ele fica de escolta na porta para me levar de volta à sala de jantar. Abro a porta e pego o cara pelo ombro dando uma cabeçada na testa dele, colocando o pra dormir. Puxo-o pra dentro do banheiro e tiro a roupa dele. Troco a roupa dele pela minha. A dele fica bem em mim. Me sinto até mais bonito... Ajeito a boina olhando o espelho a minha frente e depois saio, fechando o banheiro por fora. Caminho pelos corredores indo até onde eram guardadas as coisas dos policiais e guardas, procuro a dele e encontro uma mochila. Abro e vejo um óculos escuro e um boné. Troco a boina pelo boné e coloco o óculos. Saio e procuro o estacionamento. Será que eu conseguiria pilotar a moto? Poderia tentar. Procuro a biz vermelha e encontro a mesma na última vaga. Abro o baú dela e pego o capacete.

-Guarda Tyles, indo embora mais cedo hoje? -ouço uma voz grave um pouco distante. Praticamente congelo quando me viro e vejo aquele negão de quase dois metros de altura vindo em minha direção.


Notas Finais


E aí? Gostaram? Espero que sim. Por hoje é só.
Críticas construtivas são aceitas.


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