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História Spice! - Spice!


Escrita por: KagamineUnicorn

Notas do Autor


Oie unicórnios 💕 Como vão?

Gente, eu tô moreeendo de vergonha de postar essa fanfic, por que é meu PRIMEIRO hentai, eu espero mesmo que vocês gostem, e se puderem, me dêem dicas de como melhorar! *--*

Ah, essa one-shot é baseada na saga Spice! Principalmente nos PV's do Len (Só dei uma citada no da Luka), porém modifiquei algumas coisas, mas é mais ou menos a mesma coisa :3

Acho que é isso 💖 Beeijos de pêssego!!

Capítulo 1 - Spice!


  O toque do celular ecoou pelo local acordando Len. O loiro abriu os olhos e viu um quarto que não reconhecia, junto a uma garota nua dormindo ao seu lado. Como era seu nome mesmo? Meiko? Miki? Ah sim, Miku. Mais uma garota de sua sala que havia tirado a virgindade para nunca mais falar com ela.

  Isso já estava virando rotina.

  Não que realmente se orgulhasse disso, não mesmo, mas esse era o único jeito de esquecer Rin. Sim, uma noite de prazeres com uma menina bonita tinha esse poder, não durava para sempre, claro, mas algumas horas o ajudavam muito a tirá-la de sua cabeça.

  É. Len não podia mais negar, estava completamente apaixonado por sua irmãzinha. A cada dia que passava, ele se sentia mais nojento por causa desse sentimento. Era errado. Um tabu. Um pecado.

  Atendeu o celular. Era Luka Megurine, uma das garotas que mais havia se machucado por conta dele. As outras, depois de um tempo, normalmente esqueciam-se dele e continuavam suas vidas. Mas, ela não, a rosada não havia aceitado o fato de que seu “príncipe encantado” não queria nada com ela além de sexo.

  — Len? — Perguntou — Onde estava ontem à noite?

  — Em casa. — Respondeu o loiro, era mentira, claro, não ia suportar transar com qualquer uma enquanto sua verdadeira amada estava no quarto ao lado fazendo qualquer outra coisa.

  — Faz alguns dias que você não me manda nenhuma mensagem...

  — É — Concordou — Falta de tempo, me desculpe.

  — Entendo — Murmurou Luka — Promete que vem lá em casa no fim de semana?

  — Claro. — Não, ele não iria. Precisava fazer alguma coisa para Luka aceitar que definitivamente, ele não era o cara certo para ela.

  — Que ótimo! — Sorriu a rosada do outro lado da linha. — Tchau, eu te amo.
  
  — Tchau — Suspirou — Eu também...

  Eram quatro da manhã. Len precisava ir para casa, não queria que sua pequena ficasse preocupada. Escreveu um bilhete para a garota de cabelos verde-água que repousava a seu lado.

  “Ontem foi incrível, Miku-chan! Até a escola ♥”.

  Vestiu-se e foi embora.

  Ao abrir a porta de seu quarto, Len sorriu ao ver uma intrusa dormindo em sua cama. Com certeza ficara acordada até bem tarde esperando o irmão voltar naquela noite. Rin estava enrolada a alguns cobertores por culpa do frio, sua expressão facial era incrivelmente fofa e sonolenta, a loira também abraçava fortemente a um ursinho de pelúcia. Ele daria de tudo para estar no lugar do bicho, pode apostar que faria.

  Deitou-se no outro canto da cama de casal, usando todas as suas forças para conter seus instintos e não ataca-la agora mesmo. Por conta do cansaço extremo, o loiro não prolongou muito seus pensamentos e em poucos minutos havia adormecido.

  ~~*~~

  — Len, — Acordou com a mais nova lhe chamando — Por que voltou tão tarde ontem? 

  A loira se espreguiçou ainda sonolenta. 

  Linda, como sempre.

  — Bom dia para você também, Rin. — Deu um sorriso de canto.

  A mesma soltou uma pequena risada, por conta da ironia do irmão.

  — Você ainda não me respondeu!

  — Fiquei até mais tarde na casa de um amigo ontem...

  Rin revirou os olhos azuis idênticos aos dele.

  — Poxa Len, da próxima vez que for ficar tão tarde fora por tanto tempo me avise! Você me deixou preocupada atoa, seu idiota.

  Ele riu, achando graça na expressão da irmã.

  — Ok, ok

  Os irmãos fizeram sua rotina matinal e em seguida foram até a escola. Cada um para sua devida classe. Para ele, nada aconteceu diferente. Uma professora com a voz irritante explicando aquela matéria chata que teria de aprender de alguma forma para saber fazer a prova no final do bimestre. Garotas aleatórias comentando sobre como ele era lindo. Mensagens intermináveis de Miku, dizendo como a noite anterior fora “maravilhosa”. Bem, fora boa, mas não havia chagado nem perto disso.

  Nunca chegaria.

  Enquanto isso na sala de Rin, a garota conversava com sua amiga, Luka.

  — Por que seu irmão não pode me amar? — Perguntou a de cabelo rosa — é impressão minha, ou ele está me evitando?

  Rin suspirou.

  Ela não era idiota, sabia que Len havia mentido ao falar que estava na casa de um amigo, e também tinha certeza que ele fora passar a noite na casa de uma menina qualquer. Por mais que nunca comentasse, a loira sabia do jeito galinha de seu irmão, claro, eles estudavam no mesmo colégio, e bem, ela não era cega, muito menos surda. Digamos que Len tenha certa fama em sua escola.

  — Luka, — falou — Sendo bem sincera, acho que você não deveria ficar investindo no Len.

  — Por que não? Se eu gosto dele...

  — Amiga, ele só te iludiu. — Suspirou novamente. Por mais que amasse seu irmão, não dava para negar que suas atitudes com as garotas eram muito erradas.  — Se lembra daquele outro senpai que te defendeu daqueles pervertidos do segundo ano? — A mais alta assentiu — Acho que ele é quem realmente gosta de você.

  Ignorando completamente o segundo comentário da amiga, Luka sorriu.

  — Len-kun nunca faria algo assim!

  — Sim, — Disse desapontada — Ele faria.

  Praticamente todas as noites, Rin ficava acordada até bem tarde esperando a porta de entrada se abrir, só então conseguia dormir. Alguns dias, porém, ia até o quarto do mais velho, para espera-lo lá. Quando fazia isso, conseguia ver a expressão de arrependimento em seus olhos.

  Mas se ele se ele se arrependia do que tinha feito, por que continuava repetir aquilo?

  A campainha para o primeiro intervalo tocou.

  Len saía de sua sala, quando fora surpreendido por uma mão com grandes unhas pintadas de cor-de-rosa puxando-o pelo pulso até a biblioteca. Miku. Esta segurou sua nuca, trazendo-o para perto de si, iniciando um intenso beijo, que foi esquentando cada vez mais e mais...

  Só mais uma vez com ela não iria mata-lo, não é?

  O loiro perdeu um bom tempo do último período aos amassos com a garota da noite anterior. Foi quando abriu os olhos, viu sua irmã no corredor em frente ao local em que estava, junto a Kaito, um garoto da mesma sala que Len.

  Eles estavam se beijando.

  Já tinha ouvido alguns boatos que Kaito e Rin tinham alguma espécie de caso, mas não havia acreditado. Ele se recusava a acreditar. Não nem de pensar na possibilidade de sua pequena gostar, ficar, ou namorar outra pessoa. Antes que percebesse, algumas lágrimas brotaram em seus olhos.

  — Desculpe Miku — Disse — Não estou me sentindo bem, dor de cabeça. Acho melhor ir para casa. — Então fez.
 
  Se um romance convencional era tão bom, por que ele não poderia ter um? Len amava Rin mais do que tudo, como irmã, como amiga, como mulher.

  Por que tiveram de nascer na mesma família?

  O loiro esparramado no grande sofá da sala, tentando desesperadamente cair no sono. Depois de sexo, dormir era a coisa que mais o ajudava a parar de pensar nela.

  Já faziam pelo menos cinco anos que Len escondia seus sentimentos. Como haviam começado? Nem ele tinha certeza, sempre foram irmãos muito próximos, não demorou muito para se vir passando noites em claro, tentando tira-la de seus pensamentos. Cada vez que ela o abraçava, dava um beijo em sua bochecha... Era tudo muito bom, o faziam querer mais — beijar na boca — um ótimo exemplo.

  Aos 14 anos, ele tentou se afastar da mais nova, mas, ao perceber que aquela distância não fazia nada bem para sua irmã, desistiu. Resolveu continuar se torturando para conter seus sentimentos, afinal, com o tempo ele esqueceria certo? Errado. Um ano mais tarde, tudo pareceu ficar mais difícil quando aos treze anos, Rin passou a ter corpo de mulher, por mais que não fosse um "corpão", ainda sim era o suficiente para fazê-lo ficar excitado ao vê-la com alguma camisola mais curta, sem sutiã por baixo.

   Então, mais ou menos nessa época, para tentar esquecê-la, Len perdeu sua virgindade com uma garota com dois anos escolares acima do dele. Len percebeu que durante o ato, esqueceu-se dela. Havia finalmente achado algo que permitisse desligar seus pensamentos de Rin Kagamine.

  Ouviu a porta abrir.

  — Cheguei! — Falou a voz fina e animada de sua irmã.

  A garota foi até ele, sentando no sofá.

  — Miku-senpai disse que você passou mal hoje cedo — Contou — O que aconteceu? —Colocou a mão na testa do maior, para ver se estava com febre.

  — Não foi nada, só não estava com vontade de assistir a aula.

  A loira suspirou.

  — Por que você mente tanto para mim? — Fitou o chão.

  — O que?

  — Não se faça de idiota, sei quando você está mentindo, como também sei que você não foi à casa de nenhum amigo ontem.

  É. Ela o conhecia. Não adiantava mentir para ela. Às vezes Len queria ligar o foda-se para o mundo, e se declarar de vez para ela, mas ele não poderia fazer isso, provavelmente ela o chamaria de doente, isso na melhor das hipóteses.

  Omitir.

  Sua única solução.

  Num impulso ele a abraçou. Não dado muito tempo, a loira correspondeu.

  — Rin, eu... — Hesitou — Desculpe, eu não posso te responder isso...

  A mais nova se afastou dele.

  — Por que não? Sou sua irmã! Você pode confiar em mim! — Disse impulsiva, com um toque de raiva.

  O garoto nada respondeu, Rin revirou os olhos.

  — Claro. Você não quer falar comigo. — Bufou, e se levantou, andando a caminho de seu quarto.

  — E-Espera... Você não pode ficar aqui comigo? Só um pouco... — Pediu o maior, por mais que um pouco torturante, sua presença sempre lhe acalmava.

  Ela não conseguiu conter um pequeno sorriso que se formou no canto de seus lábios. Sabia que Len estava incomodado por algum motivo, e queria que confiasse nela para qualquer que fosse seu problema. Sentou ao seu lado novamente, apoiando a cabeça em um dos ombros de seu irmão.

  — Hoje eu te vi com um cara da minha sala. — Afirmou.

  — Hum? Kaito? — Perguntou a loira, Len assentiu.

  — Você gosta dele? — Coçou a cabeça pelo nervosismo de ter feito aquela pergunta.

  Se Rin gostava de Kaito? Não exatamente.

  Ok, ele era um ótimo amigo. Mas, gostar dele? Não. Estava mais para uma amizade colorida, quando estavam sem nada para fazer, eles se pegavam. Só isso.

  Nenhum sentimento.

  — Não.

  — Então por que você o beijou? — Perguntou no ímpeto.

  — Não é por que eu o beijei que eu tenha que gostar dele entende?

  — Não. — Disse ríspido — 
Acho que você só deve ficar com alguém que realmente ame.

  — Como se você seguisse seu próprio conselho — Murmurou.

  — Como assim? — Arregalou os olhos.

  — Todos sabem de sua “fama”. — Afirmou.

  O mais alto ficou perplexo, se achava que suas chances com ela eram mínimas, imagine agora, ela deve o achar um verdadeiro filho da puta.

  — C-Como você sabe? — Gaguejou.
A menina deu de ombros.

  — Sou amiga de Luka, se lembra? — É claro que havia mais motivos para ela saber de Len, mas só aquilo era uma boa resposta.

  — Mesmo assim, meu caso é diferente.

  — Diferente como?

  — Eu tenho meus motivos para fazer isso.

  — Que motivo? Manter pose de pegador para os coleguinhas? — Perguntou com tom ridiculamente irônico.

  — Não.

  — O que é então, Len? Eu estou aqui tentando conversar com você, mas você... — Antes de terminar de falar, percebeu que o irmão estava com as mãos em seus ombros, lhe encarando intensamente com algumas pequenas lágrimas se formando ao redor de seus olhos. Ele foi se aproximando mais e mais de seu rosto até que encostou seus lábios nos dela.

  O mais velho queria demonstrar todo o amor que sentia por Rin através daquele ato. Não fora um beijo ardente igual costumava dar em suas amantes, pelo contrário, era calmo e completamente apaixonado.  A loira não correspondia, estava estática, com os olhos arregalados tentando assimilar o que estava acontecendo.

  Seu irmão estava lhe beijando?

  Ele cortou o beijo ao abrir os olhos e ver a expressão no rosto da menor. As lágrimas começaram a escorrer por seu rosto. Deveria ter pensado em como ela ficaria antes de ter feito aquilo.
O garoto afundou seu rosto no pescoço da menor.

  — Rin, me desculpe... — Disse — Me desculpe por te amar. — Ela sentiu aos poucos sua blusa do colégio ficar molhada pelas lágrimas de Len.

  Rin tentava assimilar. Seu irmão estava apaixonado por ela? Desde quando? Tinha algo haver com o fato dele mentir tanto? E com o de sair com tantas garotas? Isso era par esquecê-la? Aquilo com Kaito fora ciúme? Era só uma cabeça para muitas perguntas.

  Len sempre esteve ao seu lado. Fato. Sempre a defendeu de tudo e todos, ela sempre o considerou seu melhor amigo. Len era o único, além de seus pais e Luka, que realmente se importava com ela. Ambos os irmãos sempre tiveram um carinho muito grande pelo outro, coisa que a maior parte dos irmãos não tinha, quase nunca brigavam. Ele sempre fora incrivelmente divertido, compreensivo e acima de tudo fofo com ela.

  Há alguns anos, Rin realmente teve uma queda por ele, mas ignorou completamente, por achar ser apenas admiração pelo mais velho, foi só ano passado que aceitou que já havia gostado do irmão romanticamente, porém acreditava já ter passado, mas não.

  A palpitação em seu peito confirmava isso.

  Nunca se sentira assim com qualquer outro garoto que ela já beijara.

  Nunca.

  — Não — Afirmou — Não te desculpo.

  Por que ele se declarou para ela? Rin devia odiá-lo agora.

  — Não vou te desculpar por que... — A menina segurou o queixo do maior. — Bem, eu gostei.

  A menor tomou os lábios de Len em um beijo tão apaixonado quanto o primeiro, até que o garoto cortou a ação.

  — Não me beije por pena — Olhou para o chão.

  — Quem disse que estou fazendo isso por pena?

  — Sou seu irmão, — Disse — Ninguém normal gostaria do próprio irmão.

  — Você acabou de se chamar de anormal.

  — Mas eu sou! Anormal, nojento, louco, errado...

  — Pare de se xingar! — Exclamou — Se você quer ser tudo isso, tudo bem, mas, vamos ser tudo isso, juntos.

  A irmã se posicionou na frente de Len, sentando em uma de suas pernas. O loiro ignorou completamente a frase que circulava em sua cabeça “É errado”, sim era, mas se ele a amava e ela o correspondia, qual o problema? Ele segurou sua cintura com uma das mãos, a outra, levou até a nuca da mais nova, iniciando outro beijo, que aos poucos foi se tornando mais intenso.

  Rin mantinha seus olhos fechados enquanto aproveitava o momento, seus batimentos cardíacos estavam vergonhosamente acelerados, estava realmente beijando Len daquela forma? Não sabia exatamente o porquê, mas aquilo parecia um sonho, que poderia acabar com o simples abrir de seus olhos.

  Se Rin se sentia daquele jeito, pense em Len que há muitos anos vinha se esforçando para não beijá-la. A sensação se assemelhava ao estado de êxtase, estava fora de si.
Conseguia sentir a textura áspera da língua da mesma ao encostarem-se ao meio a intensa batalha por espaço dentro de suas bocas, não tinham pressa nenhuma para acabar com aquilo, por mais que soubessem que aos poucos o ar faltaria.

  Uma das mãos de Len vagou por baixo da blusa escolar de Rin, até chegar ao seu sutiã apertando seu seio esquerdo levemente. A loira arfou ao sentir tal toque. Ela sabia o que vinha em seguida, como dito anteriormente, ela conhecia o irmão, porém, nada fez, queria isso também. As mãos de Len mudaram novamente a posição, indo até os botões do uniforme da irmã, desabotoando-os.  Rin ajudou-o a retirar a peça de roupa, revelando a parte de cima do lingerie preto.

  — Vamos fazer isso direito. — Falou Len maliciosamente ao perceber que eles estavam se despindo no meio da sala. Ele levantou a mais nova no colo, em estilo noivo-noiva levando-a para seu quarto.
Ele abriu a porta com um dos pés e fechou-a de mesmo modo. Foi caminhando até a cama de casal, depositando Rin lá e ficando por cima dela, com a cintura da irmã entre suas pernas.

  — Tem certeza que quer fazer isso, princesa? Não sei se vou conseguir me controlar depois...

  — Eu quero você, Len.

  Rin segurou sua nuca o puxando mais para perto dela, beijando-o novamente. Len sorriu entre os beijos quando sentiu sua blusa ser arrancada as pressas pelas ágeis mãos de Rin.

  — Pervertida — Acusou.

 A boca de Len foi descendo dos lábios de Rin para o queixo e em seguida o pescoço, onde começou espalhando beijinhos, até que parou em certo ponto chupando vagarosamente. O que fez Rin soltar um baixo gemido de excitação.

  Cansado de brincar com seu pescoço, Len procurou na costa de Rin o feixe do sutiã de renda preta, logo, abrindo-o. Por um momento, ele passou a olhar para os mamilos rosados de sua irmã, com desejo evidente.

  — N-não fique o-olhando assim... — Suas bochechas saíram do tom alvo para o rosa, quase vermelho. — Dá vergonha...  — Desviou o olhar.

  Len sorriu, sua pequena ficava tão fofa falando daquele jeito, se antes já havia ficado um tanto excitado, agora seu membro poderia ser facilmente sentido, encostando entre as cochas da garota.

  — Quer que eu olhe de outro jeito, então? — Provocou.

  Ele não esperou um comentário envergonhado ou nada, apenas passou a gélida língua pelos vão dos seios da menina, que se arrepiou. Ele levou uma de suas mãos até o seio direito, e o apalpou em uma massagem prazerosa.

  — Len... — Gemeu manhosa ao sentir os lábios do mesmo tocarem seu peito. Rodou a língua em volta do mamilo, chupando-o em seguida.

Percebendo que era a única a receber prazer ali, Rin mudou suas posições, ficando por cima dele.

  — Acho que é minha vez de brincar um pouco, maninho.

 — Também acho... — Falou Len arfante, esperando a próxima ação da irmã. Esta deslizou seus joelhos, ficando em frente o membro do irmão, onde abriu seu zíper e em seguida o botão, puxando a calça do menino, que a ajudou a remover a peça de roupa. Em poucos minutos sua cueca, também era um pedaço de pano inútil, jogado no chão.

  Rin nunca havia feito aquilo, já havia visto algumas coisas sobre, mas entre a teoria e a prática... Teria de contar com a própria criatividade. Passou a língua pela extensão, da base até a ponta, dando um beijinho na extremidade e abocanhou o amiguinho de Len.

  Normalmente, a falta de experiência de uma garota era entediante, mas por algum motivo — Que ele sabia exatamente qual era — Ele achou aquilo fofo. Levou as mãos até a cabeça de Rin, guiando-a.

  — Riiin — Gemeu o nome dela, e retirou a cabeça dela de seu sexo, pois, iria chegar ao seu ápice. Ao entender o que Len queria dizer, parou de usar a boca, para estimula-lo usando as mãos, em movimentos rápidos.

  Não dado muito tempo, ele se desfez nas mãos da mais nova, que provou o gosto do sêmen, porém achou amargo e não gostou muito. Voltando para cima, o beijou novamente.

  Num movimento rápido, o loiro inverteu as posições. Era a vez de ele brincar com sua intimidade. Desceu sua saia e lambeu seu órgão sexual, ainda por cima da calcinha, que fazia par com o sutiã, estava muito molhada. Tirou-a e explorou cada canto de seu sexo, massageando seu clitóris, e a penetrou com a língua.

  Rin gritou seu nome, em meio aos sons de satisfação. Como os pais estavam viajando, não havia perigo algum em serem descobertos. Não demorou muito para ela atingir seu clímax.

  — Len, me faça sua. — Disse em tom de ordem. Ele sorriu em resposta, Abriu a gaveta do móvel ao lado, pegando uma camisinha e a vestiu. Segurou seu membro perto de sua entrada, roçando-a, só então a penetrou. Ele ficou um bom tempo parado, esperando ela se acostumar, beijando-a para esquecer-se da dor.

  Então ela assentiu, dizendo para ele começar a se mover. Len retirou seu membro inteiro, então recolocou devagar, mantendo esse ritmo pelas primeiras estocadas. Quando percebeu, ele se movia rapidamente.

  — L-Leeen — Este sentiu o interior dela se contorcer quando Rin chegou ao orgasmo.

  Logo em seguida foi a vez dele de gozar, caindo ao lado da irmã. Eles ficaram um pouco em silêncio, acalmando suas respirações, então Len a puxou para si, fazendo Rin apoiar a cabeça em seu peito, abraçando-a com um dos braços.

  — Eu te amo.  — Ele falou.

  A primeira vez que havia falado aquelas três palavras com sinceridade.

  — Eu também te amo. — Sorriu.

  Ficaram assim, naquele silêncio confortável. Ele fazendo carinho em seu cabelo, e ela sorrindo, ambos completamente apaixonados.

  Foi quando uma angustia tomou conta de Rin. E se ele falasse aquilo para todas as garotas? E se tudo aquilo fosse apenas um teatrinho para leva-la para a cama?

  — Len? — Chamou.

  — O que? — Ele perguntou.

  — Você promete que não vai me abandonar amanhã?

  O mais velho suspirou.

  — Rin, eu te amo, nunca duvide disso. — Beijou a testa dela. — É claro que não vou te abandonar amanhã.

  Ela sorriu de e novo, e assim dormiram não como parentes, e sim como amantes: dois apaixonados que fariam o possível para ficarem juntos.

  ~~~*~~~

  No dia seguinte:

  Os irmãos iam de mãos dadas para escola, não se importando com os olhares desconfiados dos outros, eram irmãos, já haviam feito aquilo antes. Ao ver a melhor amiga, no pátio da escola, a loira largou a mão de seu semelhante instantaneamente.

  Envergonhada.

  Não por ter transado com Len. Mas, sim por ter ficado com o garoto que Luka gostava. Foi quando viu aquele garoto do último ano.

  — Rin-chan! — Falou a rosada. — E-eu segui seu conselho, eu e o senpai estamos namorando! — Sorriu — Oi Len. — Mudou a direção de seu olhar. — Desisti de você, percebi que não sou eu quem você ama...

  — É — Afirmou — Me desculpe...

  — Por quê?

  — Por te iludir daquele jeito. — Deu de ombros.

  — É você foi um idiota. — Ele concordou com a cabeça. — Mas, mesmo assim espero que encontre alguém que ama.

  — Acho que já encontrei... — Disse olhando de relance para certa loira a seu lado.

  Luka entendeu no mesmo instante.

  — Se você magoar a Rin, já sabe que vai ganhar uma visita da dona morte, não é?

  — Não vou magoa-la. Pode ter certeza.

   Agora era oficial, irão fazer não só o possível, mas também o impossível para ficarem juntos.


(Nota autora: Não coloquei nome no crush da Luka, justamente para ela ficar com quem vocês shipparem ela)


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