Eles estavam deitados juntos, encarando o teto. Não estavam dizendo ou fazendo nada, apenas estavam juntos. E o amor que havia entre eles haviam crescido tanto, que apenas o ato de não fazer nada ao estarem juntos, era extremamente confortável. Até mesmo para Wade, que nunca foi do tipo que calava a boca por nada.
Entretanto, Wade se mexeu na cama, agitando-se levemente, quebrando o recorde mundial de mais tempo quieto, sem destilar humor ácido.
- Vamos fazer amor? - Wade perguntou a Peter baixinho, enquanto acariciava os cabelos dele.
Peter fez uma careta confusa a ele.
- Fazer amor? Não foi você que disse que isso de "fazer amor" não existe? Que só fode?
Wade sorriu malicioso ao escutar aquilo, porém seu toque no rosto de Peter demonstrava ternura.
- Sim, mas foi antes de ter você. Contigo eu percebi que dá pra fazer os dois.
- Acho que isso foi a coisa mais romântica que já me disse! - suas bochechas estavam um pouco rosadas. – Mas então, me diga como se faz amor?
O dedo indicador de Wade passou pelo nariz de Peter divertidamente.
- Não vou te dizer, vou te mostrar.
- Ok, estou a seu dispor!
Wade ergueu-se de baixo do cobertor revelando o corpo seminu. Foi até a cadeira do computador de Peter e pegou uma blusa que estava pendurada nela. Quando retornou ao rapaz, o fez ficar de pé e então vendou seus olhos.
- Ué, mas eu achei que começava, tipo, com uma declaração! - comentou confuso sem enxergar nada.
Um breve momento de silêncio ocorreu até Peter se assustar com as mãos de Wade segurando seu rosto.
- Lembra de Game of Thrones? Quando a Doreah ensina a Khaleesi que o amor entra pelos olhos? - Peter anuiu, embora continuasse confuso. - Então, nós já passamos dessa parte, agora quero ver se seu corpo sente meu amor e pra isso, você não pode ver; só sentir!
Um sorriso abriu-se nos lábios de Peter.
- Gosto de você romântico, podemos fazer amor mais vezes? - pediu-o.
Wade não respondeu, mas o surpreendeu com um breve beijo nos lábios, tanto que o rapaz não sabia onde por as mãos, mas correspondia.
Mordeu o lábio inferior de Peter e puxou de leve, enquanto suas mãos deslizavam pela cintura dele, notando que ele estava arrepiado. Aos poucos ele soube onde colocar as mãos no corpo de Wade e o segurou pelos ombros. No entanto, ele já havia desviado os lábios dos seus e os direcionados para seu pescoço. Deu uma pequena mordida na pele alva do garoto e escutou um suspiro.
Wade desviou-se das mãos dele é seguiu até sua traseira. Sua destra acariciou os cabelos de Peter, o que lhe arrepiou inteiro. Depois foi a vez de seus lábios beijarem a nuca dele com suavidade. Peter deu uma leve estremecida e mordeu os lábios.
A boca do homem começava a escorregar pelo dorso do garoto que suspirava e se arrepiava por conta da excitação. Os dentes de Wade também marcavam a pele alva dele, deixando registros avermelhados. Conforme sua boca se aproximava da cintura, ele podia escutar Peter ofegando e essa era o resultado positivo do corpo dele para com seu amor.
Quando chegou perto de seu traseiro, Wade abaixou sua boxer lentamente, apenas atrás, revelando sua bunda. Seus lábios tocaram a pele em um breve beijo e seus dentes morderam com carinho. Peter gemeu baixo e levou a mão para trás, tocando a cabeça de Wade com ternura e ansiedade.
Os beijos passaram para a lateral da coxa e dali, Wade já conseguia ver o volume da excitação de Peter. Por isso, sua destra deslizou pela perna dele e chegou ao volume ainda coberto, massageou-o com cuidado e escutou Peter chamar por seu nome manhoso. Então, mordeu-lhe a coxa com força moderada e se ergueu.
Ficou um curto período longe do corpo do garoto, sem sequer tocá-lo, apenas o observando com a boca aberta, ofegando, bochechas rosadas e as mãos lhe procurando.
De repente, os lábios de Peter foram tomados em um beijo intenso que fizeram seus joelhos cederem um pouco. Wade agarrou a bunda dele com ambas as mãos e o manteve preso contra seu corpo.
Não demorou e a venda caiu pelo chão, enquanto os corpos caíram sobre a cama, para enfim, se amarem.
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