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História Spin Off - I've Come From The Future ( Norminah ) - 3 anos! E domingo em família


Escrita por: isnorminah

Notas do Autor


E AÍ GALERINHA DO MAL!

COMO VOCÊS ESTÃO?

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Capítulo 2 - 3 anos! E domingo em família


Fanfic / Fanfiction Spin Off - I've Come From The Future ( Norminah ) - 3 anos! E domingo em família

Domingo 2018 - Los Angeles - Casa Fifth Harmony 

 

Pov Normani

  4:30am

 

Eu podia sentir o colchão em baixo do meu corpo, o travesseiro em baixo da minha cabeça, o braço da minha esposa na minha cintura e também a nossa filha que estava deitava com a cabeça apoiada no meu peito e as pernas sobre a barriga da Dinah, como ela conseguia dormir assim?

Não estou reclamando, está até confortável assim mas se não fosse pelo choro vindo do quarto ao lado eu poderia virar e dormir novamente. Depois do nascimento da Sarah e logo após a adoção da minha pequena, as coisas mudaram para melhor aqui. Uma rotina um pouco diferente da que tínhamos antes, mas confesso que eu amo.

Tentei levantar sem fazer muito movimento e ajeitei melhor a minha pequena ao lado da minha esposa, ambas resmungaram alguma coisa mas apenas se remexeram na cama e continuaram dormindo e por incrível que pareça estavam na mesma posição, um sorriso involuntário surgiu no meu rosto peguei meu celular e tirei uma foto das duas dormindo cobri as suas com o edredom e as deixei que continuassem dormindo.

Era melhor ir logo ver o que estava acontecendo antes que a minha pestinha acordasse e não faltava muito tempo, hoje seria um longo dia.

Fui até o quarto das meninas, Sarah e Jams dividiam o mesmo quarto desde quando a pequena nasceu e a minha pequena chegou aqui, não era tão ruim, era bom pois as duas são muito amigas, era raro às vezes que a minha filha dormia no berço dela, na maioria das vezes Dinah sempre cedia e a pequena dormia com a gente, não que seja ruim muito pelo contrário era ótimo ter ela ali protegida de tudo.

Entrei no quarto das meninas e vi a pequena Brooke Ogletree ali chorando em pé apoiada na grade do seu berço. - Meu bebê. - Sorri ao pegar a pequena no colo. Procurei pela sua chupeta que estava no emaranhado de cobertas entreguei para a baixinha colocando na sua boca que logo de imediato cessou o choro. - Cadê a sua mamãe? Será que ela não acordou? - Beijei sua testa e quando estava quase saindo do quarto quando uma Ally sonolenta entrou com uma mamadeira em mãos.

- Acordamos você? - Ela perguntou enquanto pegava a pequena no colo, neguei com a cabeça e acompanhei ela até o berço.

- Não, eu acordei com a minha filha quando ela decidiu que eu era um ótimo travesseiro pra ela deitar e a barriga da Dinah uma almofada confortável para apoiar os pés. - Rimos baixinho e ficamos observando a pequena cair no sono aos poucos enquanto tomava seu preciso leite.

- Ainda não conseguiram fazer ela dormir aqui no berço sozinha? - Ally perguntou enquanto cobria seu bebê e saíamos do quarto, fomos para a cozinha e fui preparar a mamadeira da minha pequena caso ela resolvesse acordar.

- E a Dinah deixa? Ela fala que é mais confortável com a pequena entre nós duas do que deixar ela sozinha no quarto. - Nos encaramos por alguns segundos e rimos novamente um pouco mais baixo. - Escute o que eu estou te falando, Jams vai estar com 16 anos e ainda vai dormir com nós duas. - Retirei a mamadeira do microondas e fui atrás do bico dentro da gaveta.

- E você vai achar ótimo, tendo ela ali em baixo das suas asas. - Ela comentou enquanto lavava a mamadeira da Sarah.

- Não vou negar, eu vou mesmo achar ótimo. E Dinah deixa ela fazer tudo, e hoje vai ser um longo dia, pode apostar comigo se a minha filha pedir para ela pra pular do telhado pode ter certeza que ela vai deixar. - Neguei com a cabeça imaginando a cena.

- Bom eu vou dormir mais um pouco, daqui a pouco vamos ter as crianças acordadas nessa casa. - Recebi um beijo na bochecha e a baixinha seguiu para seu quarto, terminei de preparar a mamadeira da minha pequena e já estava saindo da cozinha quando encontrei uma Dinah sonolenta parada na porta da cozinha, seu rosto estava todo marcado pela fronha do travesseiro, o cabelo bagunçado e um sorriso no rosto. 
- O que aconteceu? - Abracei sua cintura e roubei um selinho.

- Acordei com a Jams deitando em cima de mim e quando procurei por você não estava lá e vim procurá-la. - Ela afundou o rosto no meu pescoço e retribuiu o abraço.

- Awn amor não precisava levantar, eu acordei com a nossa pequena se mexendo na cama e depois a pequena Sarah estava chorando e fui ver o que estava acontecendo, e quando Ally veio trazer a mamadeira dela eu vim e aproveitei para fazer a mamadeira da nossa filha. - Mostrei a mamadeira cheia que estava nas minhas mãos. - Vamos dormir? Temos só mais algumas horas. - Sussurrei selando nossos lábios.

Voltamos para o quarto e nossa filha ainda dormia completamente esparramada na cama, deitamos na cama e quando eu ia puxar a pequena para o meu colo Dinah pegou ela e a aninhou em seu peito. Aproximei das duas e abracei minha esposa e passei minha perna direita por cima da sua cintura, confortável e agradável.

7:00am

POV Dinah

Comida tinha muita comida, pizza, lasanhas e refrigerante era o que eu via na minha frente, e mais alguns passos tudo seria meu mas parecia que aquela mesa farta de comida estava cada vez mais longe e mais longe, ai não, volta aqui. 
Mas então percebi que tudo era apenas um sonho. Permaneci com os olhos fechados e senti mãozinhas e uns beijos babados, fazia cócegas.

Abri meus olhos e vi minha filha deitada em cima de mim e com aqueles lindos olhos castanhos em tom amendoados, um sorriso babado surgiu no seu rosto quando ela percebeu que eu havia acordado.

- Bom dia minha pestinha. - Um imenso sorriso surgiu no meu rosto quando sentei na cama e enchi sua barriga com cócegas. - Hoje é o seu aniversario e vamos brincar o dia todo, seus avós e seus tios vem aqui hoje. - Comentei enchendo sua barriga de beijos. 
- Pala mama, pala. - Pediu com dificuldade tentado empurrar minha cabeça.

- Onde está sua mommy? - Levantei e peguei minha pequena no colo e fomos para a cozinha, quando chegamos estavam todos reunidos. - Olhe bebê, começaram sem nós duas. - Coloquei a pequena sentada na sua cadeirinha e logo minha esposa veio na minha direção.

- Vocês estavam dormindo e não quis acordar e outra, hoje você terá um longo dia com as crianças. - Deu um tapa na minha bunda e foi sentar ao lado da pequena.

- E você? - Perguntei confusa. - Vai me ajudar. - Peguei uma caneca no armário e sentei em uma das cadeiras vazias.

- Eu vou ajudar a Ally com os convidados. - Sorriu vitoriosa. - Você e as madrinhas... - Apontou para Lauren e Camila que tentavam fazer a Sarah comer algumas frutas. - Vão cuidar das meninas e dos seus irmãos que vão vir e não adianta fazer cara feia. Não perguntei se querem ou não, eu estou mandando. - Não questionei nada apenas ouvi e concordei com ela, a noite eu sabia mesmo que teria minha recompensa.

Nosso café da manhã foi repleto de sorrisos e brincadeiras, finalmente Camila e Lauren havia se entendido e Camila nunca mais havia sido aquela babaca que era antes, algo nela havia mudado.

Ally se derreteu toda quando Sarah finalmente chamou ela de mamae, mas desta vez não era como das outras vezes, desta vez ela pronunciou certinhos as palavras.

Minha filha e minha esposa estavam concentradas demais em comer e nem viram que estavam completamente sujas com calda de chocolate.

Ajudei Ally a retirar as coisas da mesa e deixar a cozinha organizada logo daria o horário e as encomenda começariam a chegar e os convidados também, estava marcado para as 11:00 mas Normani e Ally já estavam quase pirando.

- Quem dá banho nela? - Perguntei terminando de secar as mãos no pano de prato e seguia em direção aos amores da minha vida. A pequena estava com calda de chocolate até no cabelo e Normani não estava muito diferente. - Quem era a criança mesmo? - Cruzei os braços e sorri de forma irônica para elas.

- MAMA! - A pequena gritou jogando os bracinhos para cima. A peguei no colo e enchi suas bochechas gordinhas de beijos.

- Viu, você é a criança. - Normani alfinetou. Ouch.

- Você tem que ficar do meu lado. - Resmunguei tentando limpar seu rosto com a sua frauda. - Não tem jeito, vamos tomar banho. - Sorri e fitei minha esposa que terminava de comer. - Vai colocar vestido ou macacão nela? - Coloquei a baixinha sentada na mesa e sentei ao lado da minha esposa.

- Dinah você sabe que ela ficaria muito mais fofa de vestido. - Fitei minha filha que fez um bico apenas por ouvir nossas sugestões. - Mas... Ela iria fazer um escândalo e não ficaria a vontade para brincar, acho melhor por aquele macacão azul marinho com listras brancas sabe? - Concordei e comecei a brincar com os pés da minha pequena.

- Vou colocar aquele lacinho vermelho que compramos semana passada lembra? - Sorri para minha esposa e roubei um beijo dela teria sido melhor se não fossemos interrompidas.

- Sai mama, eca. - Senti as mãozinhas gorduchas da minha filha empurrar meu rosto para longe e depois agarrar o pescoço da minha esposa. - Minha mommy, só minha. - Disse de forma possessiva.

- Ouch, ela é minha também. - Tentei argumentar mas não funcionou. - Ok, ela é sua. - Forcei um sorriso e Mani encheu a baixinha de cócegas. - Agora é hora do banho, vamos. - Peguei a pequena no colo e seguimos para o seu quarto, fechei a porta e a coloquei no chão. - Escolha alguns brinquedos, vamos tomar banho la na banheira da mama. - Sorri sapeca para a minha filha e a mesma foi atras dos seus brinquedos.

- Qualqué coisa mama? - Gritou enquanto fuçava seu baú com os brinquedos lá dentro.

- Sim meu anjo. - Separei a roupa que minha esposa havia dito, seu perfume... E, o que era mesmo? Percorri meus olhos pelo quarto e vi o lacinho vermelho um cima da cômoda, isso, o lacinho.

Levei tudo para o meu banheiro e deixei a roupa na minha cama, rapidamente fui ate o quarto dela e vi que ela tinha muitos brinquedos que mal ela conseguia segurar em seus bracinhos gorduchos. Neguei com a cabeça e a peguei no colo, eu não iria contrariar a pequena, não era boa ideia.

Enquanto a banheira enchia, joguei seus brinquedos dentro dela e coloquei a pequena sentada na pia. - Você precisa parar de comer com as mãos, olha, tem pedaço de panqueca grudado no seu cabelo. - Ela apenas deu de ombros e continuou balançando seus pés. Assim que tirei sua roupa joguei no chão e chutei para o canto da pia, depois eu pego, tirei minha camiseta do pijama e meu shorts, permaneci apenas com meu top estilo sport e minha calcinha.

Entrei na banheira e sentei enquanto segurava a pequena que tentava pegar os brinquedos que estavam boiando na superfície da água. - Mama, mama, mama, bolha, olia mama, booolha. - A pequena sorriu encantada com as bolinhas de espuma. -

- São bolhas meu bebê. Só cuidado para não cair. - Peguei seu shampoo que sempre estava ali como reserva e despejei um pouco na palma da minha mão, molhei seu cabelo e comecei a ensaboar seu coro cabeludo, ela resmungou como sempre mas parou quando coloquei a chupeta na sua boca com a outra mão livre. - Calma, esse não arde... E você vai ficar com cheiro de camomila. - Fiz alguns penteados legais o que só fazia com o que a pequena risse. Enxaguei seu cabelo sem dificuldade e quando fui passar o condicionador vi que as cicatrizes que ela tinha na cabeça estavam começando a ficar menos perceptíveis, desde quando adotamos ela, a moça do orfanato nos disse que ela perdeu os pais em um acidente de carro, e a pequena foi a única a sobreviver e não restando nenhum parente que eles conseguiram fazer contato então ela foi para a adoção, mas nenhum casal havia se interessado por ela por medo de ela ter ficado com alguma sequela.

Mas quando a vi, naquele berço agarrada a sua girafa de pelúcia eu me apaixonei completamente por ela mais uma vez, pois eu e a Normani ja conhecíamos ela pois a vimos no hospital quando Ally estava dando a luz a Sarah, desde então corremos atrás para saber o que aconteceria e nos encaminharam para o orfanato, por sorte o processo de adoção não demorou por sermos mais influentes.

Percebi que estava presa em meus pensamentos quando vi Mani entrar no banheiro e sentar na beirada da banheira, esbocei um sorriso e voltei a atenção para a nossa filha que estava entretida demais com as bolhinhas.

- Lembrando de alguma coisa? - Perguntou de forma serena e apenas concordei.

- Sim, quando vimos ela no hospital e depois quando fomos atras dela no orfanato. - Trouxe minha pequena para o meu colo e abracei seu corpinho mantendo ela perto de mim.

- Ela era tão pequena, e agora está ficando maior, daqui a pouco estará indo para a escolinha e depois trazendo os namoradinhos para a gente conhecer... - Alfinetou dando ênfase na ultima parte.

- Não vou nem argumentar sobre isso. - Bufei irritada.

- Você fica linda com ciúmes. - Sussurrou no meu ouvido e saiu do banheiro. Maldita.

- Não estou com ciúmes, só estou protegendo o meu bebê. - Resmunguei. - Ninguém vai chegar perto dela. - Vi ela voltar com a toalha rosa da nossa pequena e começou a rir assim que percebeu que eu estava com a cara fechada.

- Tudo bem, senhorita mamãe coruja não tenho ciumes da minha filha. Não esta mais aqui quem falou. - Revirei os olhos e ela riu mais ainda. - Vem pequena, vamos sair da banheira. - Ela chamou pela Jams que logo começou a fazer manha.

- Não moooommy, Jams não quer, sai. - A pequena bem que tentou agarrar meu pescoço mas Normani foi mais rápida e levou ela para fora do banheiro. - Mooooommy volta lá, volta.

Eu apenas ouvia os gritos e os berros da pequena, terrível mas adorável, sai da banheira e tomei um banho rapido tirando o excesso de espuma do meu corpo. Peguei meu roupão e o vesti dando um nós na ponta do cordão na minha cintura, peguei a minha roupa suja e a da pequena e coloquei no cesto de roupa suja, minha roupa intima que estava molhada deixei secando no box e depois colocaria para lavar. 
 

Quando entrei no quarto Mani estava segurando macacão e a pequena chorava a plenos pulmões. - O que houve? - Olhei para minha esposa e depois para nossa filha que estava deitada na cama deitada de bruços e com o rostinho afundado no travesseiro.

- Ela não queria sair do banho de novo, ela faz isso todas as vezes. - Suspirou.

- Acontece comigo também, é normal. - Recebi um olhar severo. - O que? Eu era assim não gostava de ir tomar banho mas quando entrava no banho não queria sair. - Sorri. - Não é atoa que ela é nossa filha. - Beijei a bochecha da minha esposa e depois fui em direção ao bebê que ainda chorava. - Vem com a mama. - A pequena nem ao menos me deu atenção.

- Não quelo mama, sa-sai. - Sua voz saiu abafada e um pouco cortada devido aos soluços.

- Filha... - Deitei ao seu lado e comecei a fazer carinho no seu cabelo. - Por que esta chorando? - Tente soar um pouco calma para tentar convence-la.

Com um pouco de custo ela sentou na cama e me deu atenção. - Banho... - Apontou em direção ao banheiro e olhou para mim. - Banhela, nao quelia sair mama. - Fez um pequeno beicinho. Suspirei e fechei os olhos eu nao iria resistir.

- Não precisa chorar, nós brincamos todos os dias. - Beijei sua testa e limpei algumas lágrimas que estavam em seu rosto. - Agora pede desculpas para a mommy.

Mani se aproximou dela e a pequena pulou em seu colo. - Disculpa mommy, num vo masi faze isso. Masi oce nunca vem toma banho comigo e a mama, selia legal. - Sorriu sapeca e Mani não resistiu e encheu a pequena de beijo e foi vestir a pirralha.

- Pronto. - Sussurrei no ouvido da minha esposa a mesma beliscou meu braço. - Ouch, violenta. - Sussurrei. 

- O que você disse? - Perguntou quando entrei no closet coloquei minha cabeça para fora e sorri ironicamente. 

- Que você é o amor da minha vida. - Ela olhou desconfiada para mim e voltei rapidamente para dentro do closet.

Quando voltei para o quarto Mani estava terminando ou tentando por uma das sapatilhas no pé da nossa pequena. - Não mommy, isso mahuca. - Resmungou encolhendo os dedinhos do pé.

- Não machuca filha, é tão bonitinha. - Mani tentou convencer a pequena. - Você vai ficar tão fofa. - Tentou novamente mas sem sucesso por o sapato no pé dela.

- Faz bolha mooommy, Jams não quer. Jams quer por o tênis de luizinha. - Fez um pequeno bico e olhou para mim com aqueles olhinhos pidões. - Maaaaama, pede pra moommy...

Peguei o par de tênis que estavam jogados no chão e olhei para a minha esposa. - Por favor... - Sorri.

Se virem vocês duas. Eu peço arrego. - Jogou as mãos para cima. E agora arrume o cabelo dela que eu vou tomar meu banho.

Concordei e fui até o banheiro pegar o lacinho e a escova, Jams permaneceu sentadinha e quieta até que resolveu soltar uma de suas pérolas.

- Moommy... - Chamou pela minha esposa que estava pegando a toalha molhada em cima da cama.

- Sim meu amor, o que foi? - Perguntou paciente e sentou ao seu lado.

- Puquê a mama, faz tudo o que você manda? - Perguntou de forma inocente enquanto balança seu pés na beirada da cama, sentei na cama e a trouxe ao colo para arrumar seu cabelo.
 

- Porquê ela sabe que se não fizer, fica de castigo... - Respondeu reprimindo um sorriso, franzi o cenho e encarei minha esposa.

- Então a mama é igual a Dinda Lolo? - Perguntou novamente.

- Como assim bebê? - Mani perguntou com certa curiosidade.

- Otlo dia eu tava la na sala blincado com a Sah, aí a Dinda Camz falo pla mama que a mama ela passiva, aí eu perguntô pla Dinda Camz o que ela passiva, aí ela explico que é quando obedece e faz o que manda, então a Dinda Lolo e a mama são passivas mommy? - Fiquei sem reação, eu tinha esquecido disso.

Recebi um olhar repreensivo da minha esposa e só abaixei a cabeça terminando de arrumar seu cabelo, deixei igual ao meu, um coqueirinho amarrado no topo da cabeça sua franja arrumada bonitinho e o restante do cabelo solto.

- A tia Mila esta certa meu amor, é por isso que a mama fica de castigo. Você ja ficou de castigo alguma vez? - A pequena negou de forma inocente. - Exatamente. - Sorriu e beijou a testa da pequena. - Agora preste atenção, isso é nosso segredinho, não conte para ninguém. Certo? - Jams sorriu de forma triunfante e beijou minha esposa na bochecha. 
 

- Agola eu posso ir lá blinca com a Salah? - Pulou do meu colo e abraçou a perna da Normani. 
 

- Pode meu anjo, e pede pra tia Ally dar sua mamadeira. - A pequena assentiu e saiu correndo.

Minha esposa rapidamente levantou e trancou a porta, olhou para mim de forma severa e veio na minha direção engoli em seco e tentei sair do lugar mas fui impedida de sair. Deu ruim. 
 

- Então quer dizer que vocês ficam falando sobre esse tipo de assunto perto das meninas? - Tentei responder mas ela fez sinal de silêncio. - Não mandei você responder. - Concordei e continuei observando ela. - Não vou te castigar agora, você que me aguarde mais tarde. E tem mais... - Ouvimos a campainha tocar e respirei aliviada. - Não tem mais nada, vai receber nossos convidados e se comporte. - Ela seguiu para o banheiro e rapidamente saí dali. 

 

10:30am

Pov Normani

 

Quando desci Jams estava brincando com a Sarah e o Jerry no tapete da sala, Dinah estava sentada no sofá perto das meninas e Ally conversava com a sua mãe na cozinha, fui até elas e entrei na conversa com as duas. Fazia tempo que os pais dela nao vinha nos visitar. A campainha tocou e vi que Dinah foi atender era meus pais que haviam chegado. Vi minha filha passar por mim como mini foguete.

- VOVÔ! - A pequena gritou quando pulou no colo do meu pai logo depois ela saiu do colo dele e foi para o colo da minha mãe. - VOVÓ, VOVÓ A VOVÓ MOOOOMMY! - Ela estava animada demais, fazia quase um mês que não nos vimos e ela ja estava assim. Cumprimentei os dois e pedi para que ficassem a vontade, minha filha saiu do colo da dona Drea e puxou o avô pela mão. - Vem vovô, vem blincá.

Ri da afobação da pequena e chamei minha mãe para irmos conversar com Ally e a sua mãe, as duas haviam ido para o quintal dos fundos.

- Querida? - Chamei por Dinah que logo apareceu na porta da cozinha. - Você atende a campainha quando alguem chegar? - Pedi e ela fez sinal que sim com as duas mãos. Boa garota. 

Sentamos no banco em baixo da árvore e ficamos conversando sobre as meninas e o quão rápido elas estavam desenvolvendo, não era normal. Minha mãe me deu uma bela bronca por não ir visitar ela e por sempre ela tem que vir nos ver porque caso contrário nós sempre esquecemos, prometi que no próximo feriado iriamos visita-lá.

Ouvi a campainha tocar por duas vezes seguidas e com um pequeno intervalo tocar novamente, ninguém tinha ido atender? Pedi licença e deixei as três fofocando, meu pai e o tio Jerry dormiram no sofá e a pequena Sarah estava assistindo desenho quietinha sentada no tapete, é um anjo mesmo. Mas onde Dinah e minha filha se meteram?

Ouvi a campainha novamente tocar e fui atender logo. - Finalmente! - Ouvi Lauren resmungar e Camila vir logo atrás dela cheia de sacolas nas mãos. - Ouch, cadê a chave de vocês? - Perguntei.

- Lauren perdeu a dela e eu esqueci a minha. - Me diz quando não esquece essa maldita chave.

- E o que são essa infinidade de sacolas? - Perguntei curiosa e fui atrás delas.

- Tem os docinhos e os salgadinhos, Ally pediu que fossemos buscar. O bolo Lauren acabou de ir guardar na geladeira e aquelas sacolas ali são presentes. - Havia sem brincadeira nenhuma, umas 5 sacolas. Não ia nem comentar nada.

Quando ia procurar pela minha esposa e minha filha vi as duas descendo a escada. - Onde estavam? - Perguntei parando perto da mesma e esperando que as duas terminassem de descer.

- Chupeta. - Dinah apontou para a boca da minha pequena. Minha esposa colocou a pequena no chão e a mesma saiu correndo em direção ao tapete, e sentou ao lado da Sarah.

11:45am

Pov Dinah

Estava quase na hora do almoço e não me aguentava mais de fome, o cheiro que vinha lá do quintal estava cada vez mais atiçando minhas lombrigas. Meus pais ja haviam chegado, e todos estavam la fora menos Lauren que estava decorando a mesa do bolo e não deixou ninguem se aproximar, chata. Eu só queria alguns salgadinhos. 

            E eu claro estava na sala, deitada na minha poltrona com a minha pequena que estava ficando sonolenta, nós acordamos cedo e ela não tinha dormido ainda. Meus irmãos estavam alguns brincando no quintal e Gina e Seth estavam no tapete brincando junto com a Sarah, meu inocente irmãozinho achou que seria legal ajudar a pequena Sarah com as pecinhas de montar, mas a minha pequena infelizmente não achou o mesmo.

O sono que ela tinha foi embora repentinamente e foi sentar junto com eles no tapete, ela tinha qualquer lugar livre no chão para sentar, mas resolveu que seria mais agradável sentar entre os dois e empurrando o pequeno para longe.

- Sai, eu ajudo ela. - Pegou as pecinhas da mão dele e foi dar atenção para a loirinha. - Faz assim olia Sah. - Ensinou mostrando duas pecinhas iguais e juntando elas. - Viu? É facil. 
 

Continuei observando a cena na minha frente e o que sairia dali mas eu sabia que não teria um fim agradavel, pois meu irmão logo tentou voltar ao seu lugar.

- Mas eu cheguei primeiro Jams! Sai você. - Tentou empurrar a pequena mas ela empurrou ele primeiro. - Eu tava ensinando antes.

- Ninguém perguntou Seth, sai. - Mostrou a lingua para ele e voltou sua atenção para a Sarah.

Meu irmão fechou a cara e antes que piorasse resolvi interferir. - Querido, vai brincar lá fora, olha seu tamanho e olha o dela. Ela é pequena. - Sorri e beijei a testa dele que acabou concordando um pouco cabisbaixo.

- Você é terrível. - Resmunguei sentando ao lado das meninas e enchendo a minha pequena encrenqueira de cócegas. - Você não tem tamanho pra ficar arrumando confusão ainda não.

- E você mi ama. - Sorriu sapeca prendendo a sua lingua entre os dentinhos.

Acabei rindo junto com ela e enchi suas bochechas gorduchas de beijos. - Eu amo, amo muito. - Nosso momento foi interrompido pela campainha e por minha esposa chamando para ir comer. Obrigado Jesus. 

          O almoço foi tranquilo, sem choros ou algum copo quebrado. Ou drama familia qualquer, os pais da Lauren vieram também e chegaram acompanhados com os pais da Mila. Era sempre bom ter a casa assim cheia, antes da Sarah nascer e a minha pequena chegar aqui, nós raramente recebiamos nossos pais aqui, as vezes um ou outro acompanhava a gente na tour, mas agora a presença deles é mais frequente.

Minha atenção foi atraída por risadas e gritos, meus irmãos, Sofi, Lauren e Camila estava brincando de pega-pega, e a minha pequena estava no meio da turma mesmo sendo a menor no meio deles.

- Chan... - Dei um berro chamando atenção dela. - Fica de olho, por favor. - Pedi e apontei para a pequena e fiquei observando a bagunça começar. Eu até iria participar ms ter minha esposa ali nos meus braços enquanto estavamos deitadas na rede, estava tão confortável. 
 

Logo a brincadeira começou e até meu pai e a Tay entraram na bagunça, Lauren começaria a correr atras dos demais, e seu primeiro alvo foi a Mila, frouxa mesmo, e sem muito esforço ela conseguiu pegar ela, logo retomaram e o novo alvo era a Jams, a pequena corria atras do meu pai pedindo por socorro e tentava desviar das mãos da madrinha. 
 

- Sai Dinda, sai, pegá a Taytay eu naum, eu naum, sai. - Ela gritava e ria ao mesmo tempo e a onda de risada espalhava pelos demais. - A lá a Sofi lá, pegá ela, não a Jams. - Ela ria. - Vovô pega a Jams, mi salva vovô. - Pediu com um ultimo fôlego e meu pai acabou pegando ela no colo. 
 

- Salvei você! - Disse enquanto colocava a pequena sentada em cima do seu ombro e voltava a brincar com o resto do pessoal.

- Dinah... - Ouvi sua voz como um sussurro no meu ouvido. Era tão bom, cada momento, cada sorriso e o olhar que felicidade que eu vi no rosto da minha esposa era gratificante.

- Oi meu amor. - Sorri e distribui alguns beijinhos no seu rosto. - Pode dizer e eu vou fazer de tudo por você.

- Você tirou a toalha molhada da cama? - Meu sorriso sumiu no mesmo instante, fitei minha esposa e olha continuava com os olhos fechados. QUÊ? Ela só pode estar brincando me perguntando uma coisa dessas.

- Eu jurava que ia ouvir um '' eu te amo '' mas não... - Sussurrei e emburrei fechando a cara. Minha reação só fez com que ela risse da minha cara, era o que faltava mesmo.

- Estou brincando com você, bobona. - Recebi alguns beijinhos no rosto e cedi ao seu charme. - Você fica tão linda bravinha... 
 

- Eu não estou brava. - Dei de ombros. Ela riu mais ainda e selou nossos lábios, retribui imediatamente. Beija-lá era como ir ao paraíso e voltar. Era tão bom... Mas tudo que é bom dura pouco não é?

- Eca mama, eca. - Interrompemos nosso beijo e vimos nossa filhada parada na nossa frente, ela ainda estava sentada no ombro do meu pai. Na sua cabeça estava um boné dos Lakers, claro o boné era muito maior que a cabeça dela. Avô mais coruja que ele, impossível, ele deixava ela fazer tudo e fazia tudo o que ela pedia. Por enquanto ela era a única neta, só quero ver quando começar a chegar mais. Ela fez um carinha de nojinho e fechou os olhos. - Pala, é noijento.

- Desculpa interromper você mas é hora de cantar parabéns, vem garotas. - Meu pai nos chamou.

- Ok, vamos lá. - Peguei minha filha no colo e devolvi o boné para o meu pai. - Vamos comer os docinhos, finalmente. - Gritamos juntas e caminhamos até a sala de jantar.

- Mama... Eu peguei aquelas docinhos lá e escondi pra gente comer mais tarde de noite... - Ela sussurrou no meu ouvido para que ninguém mais ouvisse. 
 

- Oh... Ok, nosso segredinho. - Sussurrei e seguimos sorridentes. 
 

- O que vocês tanto cochicham aí? - A voz da minha esposa surgiu ao nosso lado, que susto!

- É... nada não. - Sorri amarelo.

Mani revirou os olhos e continuou olhando séria. 
           
             - Falem! - Cruzou os braços e permaneceu séria.

- Aff mama, fala logo. - Não, ela vai nos estregar tão facil assim? - Fala logo que você compro aquele vestido lá que a mommy queria.     - Um sorriso inocente surgiu no seu rosto e fiquei em choque. Eu estou criando uma o que?

- Não era pra estragar a surpresa. - Entrei na onda dela. Rimos as três juntas e todos estavam reunidos em volta da mesa.

Coloquei a pequena em cima da cadeira e ficamos ao seu lado, o tema do aniversário era da Pequena Sereia, influência da Lauren? Talvez. Cantamos juntos aquela musiquinha tipica de aniversário, e o primeiro pedaço a pequena ofereceu para a minha esposa. Depois de todos estarem servidos, as crianças estavam na sala brincando enquanto eu atacava alguns docinhos. 

Não demorou muito e alguns dos nossos convidados começaram a ir embora . Era quase 21:00 horas quando os pais da Lauren, os da Mila e em seguida os da Ally e por últimos os meus e os da Mani, a despedida foi regada de abraços e promessas de visitas nos próximos feriados.

Quando estavam apenas nós e as meninas, finalmente iriamos descansar. Mani subiu para o nosso quarto, e eu fui pegar a Jams que dormia toda encolhida na minha poltrona.

- Vem bebê, vamos dormir. - Ajeitei a pequeno no colo e desliguei a tv. - Ei, casal, vão dormir no quarto. - Cutuquei a costela da branquela e segui para o quarto das pequenas. Hoje ela iria dormir no berço, Deus ajude que ela durma a noite inteira.

Quando entrei Ally estava terminando de ajeitar a pequena Sarah no berço e cobrir seu corpinho. - Que milagre aconteceu para você deixar ela dormir aqui? - Perguntou assustada.
 

Segurei o riso e ajeitei primeiro a baixinha no berço e troquei sua roupa colocando seu pijama e por fim cobrindo com seu cobertor de unicórnios.

- O milagre se chama '' minha esposa tem uma surpresa para mim ''. - Sorri de forma maliciosa e seguimos para fora do quarto das crianças.

- Não façam barulho, ouviu Jane? - Recebi um olhar severo dela e segui para o meu quarto.

Assim que entrei fechei a porta e tranquei, mas estava quase tudo escuro. Exceto pela luz que vinha do abajur ao lado da cama.

- Senta naquela cama, e se prepare para uma das melhores noite da sua vida. - Sua voz veio como um sussurro no meu ouvido e seguido de um tapa na minha bunda.

E seria uma longa e maravilhosa noite. 


Notas Finais


Se a preguiça deixar eu volto mais tarde.


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