História Spirit Box- o rei corrompido - Nova Lei- concequências

Arthur -  pov

Eu ja não estava entendendo mais nada, o que aconteceu enquanto eu estava fora? Quando meu pai ficou assim?

"Nova Lei

Não digam a palavra  EU

Punição: morte"

Por mais que seja clichê é muito sério, "não digam eu" não imagino que isso tenha saido do meu pai, é, mas ninguem mais pode criar leis em CHENGNAUT,então foi ele mesmo; nesse momento,me deu uma raiva enorme, e só queria bater em algo, mas eu me controlo, devo falar com meu pai e esclarecer as coisas.

Eu estava nervoso, havia guardas em toda esquina e todos estavam amedrontados, cuidando suas palavras, falando mim, seu nome, e tudo q poderia substituir a palavra EU.

Derrepente soa no meio do povo como se fosse um grito no silencio

_ Eu não entendo o porquê  
E meio que imediatamente ouve-se um barulho de tiro, e um silencio mortal reina, todos se amedrontam e nenhuma palavra mais é proferida, só se ouve choros altos.

Saio correndo para ver o que havia acontecido, e ao redor só encontro um povo amedrontado e calado entrando para suas casas, enquanto corria os guardas me seguiam com os olhos, aqueles olhos misteriosos e estranhos, meus passo estão rapidos, meu coração acelerado, dentro de duas horas será meu casamento e o povo não pode estar nesse clima, afinal o que acontece se nós não pudermos dizer as palavras "Eu aceito", que são muito importantes.

Ao chegar no lugar em que o barulho do tiro havia vindo vejo um homem deitado no chão, morto, empapado de sangue, familia, amigos, pessoas que se importavam, chorando sem proferir uma palavra.

Mas ninguem nas ruas para ajudar, os guardas não se moviam, eu tinha que ir buscar ajuda, pois parece que ninguém nessa cidade se importa, corri até o hospital o mais rapido que eu consegui, não pensava em nada além de salvar aquele homem.

Ao chegar no hospital, um lugar simples com uma portinha de madeira, um telhado reto, exatamente igual a quando eu morava aqui, só um pouco mais velho e caido, nehuma reforma foi feita, quando entro me deparo com um lugar desertico, apenas um senhor amedrontado com o barulho, sentado no canto em posição fetal, ouvi sons como se ele estivesse chorando e resolvi ver se ele estava bem, chego perto dele e ele se afasta, então eu digo:

_ Está tudo bem,senhor??

E de imediato ele fala:

_ Sai daqui, eu não quero falar com ninguém!!!

Vendo seu medo e respeitando, eu me levanto e vou em direção a porta frustrado por não ter como ajudar nem aquele homem que levou o tiro, nem aquele que estava assustado,  mas quando estou prestes a sair do hospital, ouço um som de um chute na madeira e a porta tremendo, com o susto paro e olho pra porta,  aquele homem olha também, depois ouvimos mais um chute, mas dessa vez a porta quebra e entram guardas reais no hospital, me assusto, o que aqueles homens estavam fazendo alí? Logo me lembro de algo que me faz tremer

"Sai daqui, eu não quero falar com ninguém"

Eles vieram matar o senhor amedrontado!!! Ele grita de pavor, pelo jeito percebeu que tinha vacilado e dito a palavra EU, os guardas viraram para ele e atiraram, foi tudo tão rapido que não deu tempo de impedir.

Fiquei pensando como os guardas conseguiram ouvir ele falando se foi algo tão sutil.

Naquele momento fiquei com muita raiva, estressado, eu tinha que falar com meu pai, com que direito ele faz isso com o povo? eu vou em direção ao palácio e a cada passo tento me aclmar mas não consigo, eu ja tinha visto duas mortes isso tem que parar, enquanto caminho pelas ruas desrticas penso o por que daquilo e não me vem nada na mente, não sei, não sei, entro tão nervoso no palácio que passo pelo quarto da Elizi, que está com a porta aberta, e nem tenho curiosidade de vê-la, passo direto pelo quarto dela como se  tivesse vazio, vou direto ao quato do meu pai, mas no meio do caminho uma das empregadas me vê nervoso e pergunta:

_ Por que está assim?

Olho e vejo que é Cida, a mulher que cuidou de mim quando eu era pequeno, saudo ela com um sorriso, mas não respondo e ela insiste:

_  Pode me contar - fala dando um meigo sorriso

Ela já é uma senhora de idade, tem meigos olhos castanhos, cabelos brancos com poucas mexas loiras e pela sua calma provavelmente ela não sabia da nova lei, então a abracei dizendo:

_ Que saudade de você! - falo muito emocionado em vê-la depois de 10 anos, mas resolvo não assustá-la com a nova lei, acho que aqui dentro ela estará segura

_ Apenas estou com alguns problemas, nada de mais

Nesse momento olho pela janela e vendo os guardas, me lembro dos dois homens mortos, então me despesso de Cida e continuo minha rota até o quarto do meu pai, bato na porta do com força para abrí-la

Com o susto meu pai xinga auto:

_ Puta que pariu!!!

Por um momento o espanto tira minha raiva, as pessoas do palácio não deviam usar esse tipo de palavriado

_ Desculpa filho você me assustou - diz tentando se redimir

Vejo que realmente meu pai havia mudado, ele estava calmo mesmo com aquela situação, como se estivesse satisfeito enquanto meu semblante era de raiva o dele era de calma

Logo me lembro o que tinha ido fazer ali e pergunto furioso

_ POR QUE VOCÊ FEZ ISSO??!!

_ O que? Isso? -fala apontando para a janela com uma cara irônica _ Foi uma pequena vingança - fala com zombação

_ PEQUENA?! - falo ainda nervoso - _ ISSO PODE MATÁ-LOS

_ Se isso acontecer você não terá ninguem para reinar

Por um minuto penso ter entendido seu plano, mas não imagino que meu pai seria capaz de matar inumeras pessoas apenas para que eu não precisasse reinar.

_ ESSE É SEU PLANO? - falo frustrado porém furioso

_ Na verdade não, só uma pissivel consequência

Mesmo descartando uma possibilidade aquilo não respondia nada eu precisava saber contra o que vou precisar lutar, pois qual seja o plano ele será logo quebrado com meu reinado, afinal faltava uma hora e meia para o casamento.

_ ENTÃO QUAL O MOTIVO PARA ISSO TUDO? - Pergunto ainda nervoso

_ Por que não espera pra ver?

_ PORQUE MAIS PESSOAS PODEM MORRER - falo indignado

_ Mais? -fala ele surpreso - Perdi a primeira morte? Que pena

Me espanto com a resposta aquele não é meu pai, ele não é assim, ele não era assim.

_ Quando você ficou tão demoniaco?

Ele dá uma risada irônica de canto como se estivesse achando graça, qundo percebo respondo ainda mais furioso

_ QUAL É O SEU PROBLEMA? O QUE VOCÊ PRETENDE FAZER?

_ Tudo bem vou falar tudo - fala com a cara séria-  Minha vingança só começou, enquanto reinei esse povo egoista, ele só pensava neles mesmos, "eu não tenho como fazer isso ou aquilo para o senhor rei" - fala imitando os moradores com uma voz fina e com tom de ironia- O problema não é meu, vão reclamar para outra pessoa - fala imitando a si proprio- "Mas rei, eu sou pobre","eu tenho direitos", "eu vou sair desse país" -fala imitando novamente os moradores - EUs, EUs e mais EUs porque eles não pegam esses EUs e enfiam no ... - exita em dizer

Me espanto novamente ele para e olha para mim e percebendo o meu espanto me diz

_ Não serei mais rei eu falo a merda que eu quiser - da risada se aproveitando de meu espanto - Enfim agora é a hora deles sofrerem e pagarem por tudo o que fizeram pra mim

  Enquanto falava seu semblante mudava de uma forma muito impressionante, de um homem sério para um psicopata sedento por sangue, e com um sorriso que parecia apreciar a morte, seus olhos mudaram, ficaram vermelhos e aterrorisantes.

Nunca vi meu pai daquele jeito, meu coração ficou acelerado, meu semblante passou de furia para pavor, mas não conceguia me mover, fiquei olhando para seu rosto maligno.

Ao ver meu rosto de pavor ele olhou no fundo de meus olhos e disse

_ você ainda não viu nada, minha vingança só começou ha muito para acontecer e você vai presenciar tudo

Minha visão começa a escurecer eu estava prestes de desmaiar. Quando meu pai me chaqualhou, minha visão voltou mas eu ainda não me movia.

logo seu olho voltou ao normal e sua expressão maligna começou se desfazer, quando ele voltou ao normal, ainda sdm me mover, ele se levantou eu foi olhar pela janela, mas algo me tirou daquele "Tranze"

AAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!

Era um grito, que vinha seguido por um som de tiro e parecia vir da sala.