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História Spoons - VIII


Escrita por: prismo

Notas do Autor


me perdoa pelo cap pequenino e nao desiste de mim ;-;

Capítulo 8 - VIII


Jeonghan não sabia ao certo há quanto tempo estava abraçado a Seungcheol, mas de uma coisa estava certo: por mais que fosse estranho passar tanto tempo abraçado a alguém, ele não queria sair dali. Seu cérebro e coração discordavam, pareciam “discutir” entre si; um deles dizia que o mais sensato a se fazer era solta-lo, o outro dizia que não deveria sair daquele ato de afeto de modo algum. Todavia, depois de alguns segundos Jeonghan obedeceu ao seu cérebro.

Seungcheol estava chateado pelo mais velho tê-lo soltado, mas manteve a postura. O mais novo sorriu para o seu hyung, não sabia direito porquê. Quase explodiu quando virou as bochechas de Jeonghan ganharem um tom ruborizado. Adorável.

Hyung ― as bochechas de Jeonghan arderam mais ainda depois de ouvir do que o mais novo o chamou. ― Se sente melhor?

Ele assentiu, com um pequeno sorriso de apenas um lado. E então, sugeriu que fossem embora antes que ficasse muito tarde, pois era uma caminhada e tanto. Durante toda a caminhada, Seungcheol não soltou nem por um segundo a mão de Jeonghan. O mais velho estranhou e ficou envergonhado de primeira, mas acabou acostumando-se com aquilo.

De qualquer forma, temos de fingir bem, não é?, pensou.

 

 

Mingyu estava em “casa” ― era estranho chamar aquele lugar de lar depois de tanto tempo ―, se sentia estranho, quase desconfortável. De qualquer forma, o ambiente lhe passava uma sensação nostálgica. Uma delas, com certeza uma das poucas felizes, era de Seungcheol correndo ao seu encontro na poltrona, com sua bola de futebol.

“Papai, podemos jogar agora?”

“Eu estou ocupado, me desculpe.”

“Você sempre está, de qualquer forma...”

Suspirou. Não parecia uma lembrança feliz, e, de fato, não era, não totalmente. Mas o simples sorriso, faltando alguns dentinhos, do filho a fazia feliz.

Tudo era diferente por lá, e a sensação de não ter Wonwoo por perto era horrível. Logo, alguns empregados vieram para pegar suas coisas. Não demorou para que desse de cara com Sandara, que estava feliz ao vê-lo, ao contrário dele, que estava totalmente indiferente a situação. Sua esposa veio lhe abraçar, permitiu mas não retribuiu.

― Há quanto tempo, não é? ― perguntou sorridente, olhando para cima.

― Como vai, Sandara? ― ela se esfregou em Mingyu. O homem sentiu ânsia de vômito, sabia o que ela queria.

― Eu senti muito a sua falta, Ming ― ela falava de um jeito que achava ser sedutor ― Você não quer matar a saudade?

Ele a tirou de perto de si delicadamente.

― Olha, Sandara, eu estou cansado. A viajem de Osaka até aqui é longa, eu só quero dormir agora. Eu não estou no clima.

Ela bufou, parecia furiosa. E então, Mingyu percebeu que ainda não tinha visto seu filho. A ideia de vê-lo o animou internamente.

― Aliás, onde está Seungcheol?

― Não tenho ideia. Desde que catou aquela garota não para mais em casa. Eu definitivamente não gosto dela.

Mingyu pareceu incomodado pelo uso da palavra “catou”. Era desrespeitoso, como se o filho estivesse apenas usando a Yoona. Mesmo não o vendo há um bom tempo, sabia que o filho não era desse tipo.

― Acho que você não deveria usar essa palavra ― ela o olhou confusa.

― Que palavra?

― “Catou”. Não deveria se referir assim a namorada do nosso filho. Pois tenho certeza que ele não a catou.

Ela riu.

― Você se tornou engraçado, querido.

Estava levemente irritado, mas entrou no jogo.

― Obrigado, querida ― pronunciou a última palavra de uma forma estranha, quase com nojo.

Aguente-a, pelo Seungcheol.

 

 

Soonyoung estava novamente naquele hospital, não pelo trabalho voluntário, mas pelo Jihoon. O porquê dessa questão era desconhecido, nem o próprio sabia responde-la. Apenas estava parado no meio da ala onde ficava o quarto do miúdo, entre ir de um vez ou chamar um táxi e voltar para casa.

Quando caiu novamente em si, Jihoon saia do quarto, com Camila ao seu lado o sustentando para não cair. Ficou surpreso. Ele não parecia o Jihoon que viu anteriormente, ele estava feliz, radiante; como seu irmão, mas diferente, de um jeito singular. Quando o mais baixo o viu inclinou-se para falar com Camila.

― Por que aquele cara está parado ali? ― embora tivesse perguntado baixo, Soonyoung ouviu.

― Ele já veio te visitar algumas vezes, não sei quase nada sobre ele, apenas que se chama Soonyoung, eu acho.

Não ficou surpreso quando Camila falhou miseravelmente na pronúncia de seu nome. A enfermeira percebeu que Soonyoung parecia querer conversar com  Jihoon ─ de fato era verdade.

― Pode segura-lo enquanto conversam? Ele ainda está fraco, não consegue ficar em pé direito. ― Ambos os dois a olharam confusos e constrangidos.

Soltou Jihoon nos braços do mais velho cuidadosamente e saiu.

― Como ela...
― É brasileira ― o cortou ― Brasileiras intendem algo rápido, às vezes rápido demais.
Os dois ficaram em silêncio por alguns segundos, até Jihoon o quebrar indo direto ao ponto.
― O que veio fazer aqui?
― Te visitar ― sorriu simpático. ― Pelo o que sua enfermeira disse, você não me conhece certo? ― concordou ― Pois bem, meu nome é Soonyoung.
― Isso eu já sei ― resmungou. ― Quem exatamente é você?
Pensou por um tempo, tentando juntar as palavras certas. Geralmente não ficava tímido perto de ninguém, mas Jihoon parecia ser capaz de fazer tal façanha. O resultado não foi um dos melhores:
― Eu sou o Soonyoung ― Jihoon o olhou com uma careta confusa e o mesmo quis se jogar num poço sem fundo ― Quer dizer... Err..
O mais novo riu, o rosto do outro parecia estar prestes a explodir. E então, Jihoon deu-lhe um dos seus sorrisos adoráveis.
― Você é um bobão.


Notas Finais


vou panfletar meixmo :p
galeraaaa, to escrevendo uma fic nova ha algum tempo, mas ela quase nao tem leitores :( e eu tou realmente gostando de escreve-la. me ajudem a continuar, deem uma olhadinha :3
link:
https://spiritfanfics.com/historia/o-misterio-de-min-yoongi-8508325


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