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História Spring - J - (Spring)


Escrita por: oppayoongi

Notas do Autor


Oi, é a Akemi.

Bem, me deram essa ideia maravilhosa de fazer uma fanfic com esse couple. Sabemos que este couple não participa das interações principais do BTS, mas vamos dar muito amor a todos os couples ❤

Boa leitura.

Capítulo 1 - J - (Spring)


Fanfic / Fanfiction Spring - J - (Spring)

"Poderia ser mais um Março,
que por si só já é encanto.
Mês das flores, clima suave, amores...

Poderia ser mais um dia comum
que por si só tem seu sabor
mas não foi...

Só nós sabemos...
Mas, não pudemos mudar o destino
tampouco sentimentos....

E a roda viva do tempo
trouxe e trará outros Marços
eu sei....

Com eles, vieram e virão novas flores
novos dias, suas cores,
primaveras...

E a contínua espera
em que novamente floresça,
no frio dessa ausência sentida,
O amor... combustível da vida...."

 

 

Lembro-me perfeitamente de todas as suas feições, de seu corpo, de seu olhar inocente, de seu sorriso que era tão encantador que eu poderia passar horas somente admirando. 

Era Primavera, uma estação que eu nunca gostei na realidade, era uma bela estação, tinha que admitir, o mundo parecia mais colorido, era a estação do amor, mas eu não tinha ninguém para amar. Tinha viajado para o Japão para esfriar minha mente. Caminhava pelo Parque Hirosaki, sozinho como sempre, e estava tão distraído escutando uma música em meus fones de ouvido que acabei não percebendo e esbarrei em um rapaz baixinho, seus cabelos era pintados em um tom dourado muito bonito. Ambos nos desequilibramos e caímos, ele por cima de mim. Ele me olha assustado e seu corpo se encolhe por cima do meu, suas bochechas se ruborizam de imediato. Tento rapidamente me recompor e o ajudo a se levantar. 

- M-Me desculpe. - Digo e toco em seu ombro e o reverencio, ele estremece com meu toque e se afasta. - Eu não vi você, estava distraído.

- Não precisa se desculpar. - Ele responde baixinho. Seu sotaque coreano é muito bom, talvez realmente seja coreano.

Sua voz era doce e bonita, tão reconfortante. Talvez ele fosse o rapaz mais bonito que já vira em toda minha vida. Ele me reverencia e se afasta rapidamente. Apenas fico o observando se afastar. 

Olho para um banco e me sento no mesmo. Começo a observar a paisagem. As cerejeiras estavam todas floridas, as flores que caíam no chão por conta do vento formavam um tapete cor de rosa. Passo horas observando naquele lugar casais de namorados andando de mãos dadas e famílias felizes sorrindo. Me sinto bem e ao mesmo tempo triste por conta do que via. Queria ter alguém que me amasse perto de mim, mas eu não tinha. Não tinha mais pais, nem irmãos, nem ninguém. Tudo por conta de uma opção. Meus familiares desistiram de mim quando descobriram que sou homossexual há um tempo atrás. Fui expulso de de casa, mas pelo menos minha conta bancária não fora bloqueada. Ainda tinha muito dinheiro para sobreviver por um tempo, pelo menos até terminar a universidade. 

Começo a me sentir mal por lembrar do que tinha acontecido com minha família, meus olhos se enchem de lágrimas e começo a chorar naquele lugar que só trazia felicidade para as pessoas. Levo minhas mãos aos olhos para esconder meu sofrimento. Estava sem forças para continuar a viver, se sentir só e algo terrível. Sinto um leve tocar no meu ombro e me assusto um pouco.

- Desculpe moço, eu vi que você estava triste. - Uma voz infantil fala. Olho na direção daquela voz e me deparo com um garotinho que no máximo possuía uns seis anos.- Por que o senhor está triste?

- Existem coisas na vida que às vezes nos deixam tristes e aconteceu algo comigo, por isso estou assim. - Respondo tentando enxugar minhas lágrimas.

- Fique feliz moço, é Primavera! Meu hyung sempre me diz que ninguém deve ficar triste na Primavera. O Senhor quer um abraço? - Pergunta inocente.

- Sim, eu gostaria de um abraço. - Respondo e seu corpo infantil se aproxima do meu e me abraça. Uma criança desconhecida me fizera me sentir melhor naquele momento de tanta solidão.

- Pronto. - Ele diz ao se afastar. - Agora o senhor tem que ficar feliz. O senhor está feliz?

- Sim, eu estou feliz agora. - Sorrio. Eu estava espantado de como aquele simples gesto de uma criança me fizera tão bem.

- Meu hyung foi comprar sorvete para mim, acho que ele deve estar me procurando, mas eu quero ficar aqui, quero brincar com o senhor, mas eu não sei seu nome. O meu é Park Jihwon. - Diz e se senta ao meu lado no banco.

- Meu nome é Kim NamJoon. E você deve ir encontrar seu hyung, ele deve estar preocupado em não lhe ver. - Digo. - Você é coreano?

- Sou sim, de Busan. Quando a Primavera começa, eu e meu hyung sempre viajamos para cá, para brincar neste parque. Passamos somente uma semana aqui, mas é muito legal! - Ele responde sorrindo. - Posso lhe chamar de Nam hyung?

- Ah, p-pode sim. - Sorrio.

- Hyung!! - Ele grita, se levanta rapidamente e corre na direção de um rapaz. 

Para minha surpresa, era o mesmo rapaz que eu tinha esbarrado há algumas horas atrás. O mais novo aponta em minha direção e o irmão mais velho me olha e percebo seu rosto ruborizar. Jihwon o puxa para minha direção e ele o acompanha mesmo que um pouco hesitante. Me levanto quando já estão bem perto e o reverencio.

- Nam Hyung, esse é meu hyung. - Ele diz animado me apresentando ao irmão.

- D-Desculpe, ele lhe incomodou? - O irmão mais velho pergunta.

- Não, pelo contrário. Seu dongsaeng é uma criança maravilhosa. - Respondo meio sem jeito.

Agora sei o porquê de seu sotaque coreano ser tão bom.

- Tome seu sorvete. - O rapaz entrega o doce para a criança. - Você deveria ter me avisado para onde iria, eu já estava ficando preocupado.

- Desculpe, hyung. Eu vi o Nam hyung triste e fui dizer pra ele o que você sempre me diz. - A criança diz e põe uma colherada de sorvete na boca. - Ninguém pode fica triste na Primavera!

O garoto corre para perto de umas cerejeras e fica brincando por lá. 

- Ele realmente não te encomodou? Jihwon é uma criança adorável, mas ele pode ser inconveniente quando quer. - Diz timidamente.

- Pode ficar tranquilo, ele não me incomodou. Quer se sentar? - Pergunto e ele assente.

Nos sentamos e começamos a observar Jihwon brincando com algumas crianças que apareceram por ali.

- Eles são tão inocentes, não é? - Ele profere calmamente.

- Muito. Gostaria de ter essa inocência novamente. - Digo e suspiro pesadamente. 

- Eu também... - Diz baixinho.

- Qual seu nome? - Pergunto.

- Park Jimin, mas você pode me chamar de Jimin. - Ele responde. - E o seu?

- Kim NamJoon, mas pode me chamar somente de NamJoon. - Digo e sorrio fraco.

- Certo, NamJoon. - Sua voz proferindo meu nome era algo lindo de se ouvir. - Você mora aqui?

- Não, moro em Seoul. Vim para cá para esfriar minha mente. Gosto do Japão. - Respondo. - E acho que seu irmão já me contou o porquê vocês vieram.

- Ele realmente gosta daqui, tanto quanto eu. - Diz e suspira. - Acho que não poderemos voltar no ano que vem. 

Observo sua expressão ficar entristecida.

- Sei que não é da minha conta, mas por quê? - Pergunto.

- Tudo bem. É porque vou começar a universidade e provavelmente viajarei para Seoul e passarei alguns anos por lá. Nesse período do ano não se tem férias, o Jihwon mesmo está faltando aulas, mas ele é uma criança e é muito bom na escola, mas na universidade é diferente quero me dedicar inteiramente a ela. Sei que ele ficará arrasado com isso, mas eu infelizmente não posso fazer nada. - Diz tristemente.

- Talvez ele não compreenda agora, mas quando crescer mais um pouco irá entender que isso que você fez é para garantir o seu futuro. Não se preocupe. - Digo. - Começarei a universidade ano que vem também. Pode até ser a mesma que a sua.

- Obrigado, ouvir isso me conforta. Tenho um laço muito grande com a minha família e ter que deixá-los para morar sozinho em Seoul será muito difícil. - Olha para cima para não deixar que suas lágrimas escapem e ao ter certeza que não iria chorar, baixa sua cabeça. - Seria legal se estudássemos no mesmo campus.

- É complicado, mas tenha certeza que você superará isso e será muito feliz em Seoul. E sim, seria legal mesmo.- Digo as únicas coisas que me vêm em mente no momento.

- Obrigado, obrigado mesmo, NamJoon. Já está escurecendo, vou chamar o Jihwon para voltarmos para casa. - Ele se levanta e eu faço o mesmo.

- Foi um prazer conhecê-lo, Jimin. - O reverencio.

- Igualmente. - Repete o gesto e me lança um sorriso tão lindo que me fez quase suspirar.

Ele caminha na direção do garoto e segura em sua mão para irmos embora. O menino se vira na minha direção e acena para mim e eu faço o mesmo. Os observo se afastando até que não consiga mais vê-los. 

Estou sozinho novamente.

Olho as horas em meu celular e decido voltar para o hotel em que estava hospedado. Ao sair do parque, pego um táxi e digo ao motorista o endereço do hotel. Ao chegar, pago a corrida e saio do táxi. Entro no hotel e vou para o quarto em que estou hospedado. Ao entrar no quarto, coloco meu celular para carregar e sigo para o banheiro onde tomo um banho demorado. Ao sair do banho, coloco roupas confortáveis e pego meu notebook para pesquisar algumas coisas. 

Acordo-me horas depois um pouco desorientado, não tinha percebido que tinha dormido. Estava sentado e o notebook ainda estava em meu colo. Sinto uma dor incômoda em minhas costelas, por conta do mal jeito que estava dormindo e tento me espreguiçar para tentar fazer que passasse. 

Desligo o notebook e começo a me recordar do sonho que tivera. Sonhei com ele, o baixinho do sorriso encantador. Lembro-me que no sonho estávamos caminhando calmamente por um caminho florido. Era tudo muito claro e bonito. Ele sorria para mim e me abraçava, me sentia tão bem, era como se eu estivesse completo.

Balanço minha cabeça para afastar aqueles pensamentos, com certeza nunca mais o veria. Coloco o notebook que ainda repousava sobre meu colo na cama e me levanto. Não tinha comido nada o dia inteiro, mas não tinha vontade de comer, bebo um copo d'água e volto a me deitar na cama. Logo durmo novamente.

 

 

 

 

 

 

 

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O dia estava normal, sem nada interessante acontecendo, como na maioria dos outros dias. Estava tomando meu desjejum em uma cafeteria enquanto tentava ler um livro que tinha comprado em uma livraria antes de ir para a cafeteria. Seguro pela tampinha do copo que não estava bem vedada e todo o líquido quente derrama em meu livro.

De imediato dois funcionários vêm me ajudar. Eles a todo momento me pedem desculpas pelo ocorrido e eu as aceito de bom agrado, erros acontecem, afinal, somos todos humanos. Mais uma pessoa, que não era um funcionário, chega para me ajudar. 

Jimin.

- Você está bem? Se queimou? - Ele pergunta preocupado.

- Estou bem, a maioria do líquido foi parar no meu livro. - Respondo tentando tranquiliza-lo. 

- É uma pena, acho que você terá que comprar outro livro. - Jimin diz olhando para as páginas molhadas.

- Senhor, nós lhe damos o dinheiro do livro. - Uma funcionária diz.

- Não precisa, comprarei outro. Por favor, não se preocupem, eu estou bem, erros acontecem. Não achem que deixarei de frequentar este Café por conta desse mínimo acidente. - Respondo.

- O senhor é uma pessoa muito boa. - A funcionária diz. - Pois quando vier da próxima vez, tudo será por conta da casa.

- Isto é muito bom, obrigado. Mas agora você poderia me trazer a conta? Tenho que trocar essas roupas e comprar outro livro. 

- Não senhor, o senhor não pagará por algo que não consumiu. Pode ir. - Um senhor diz se aproximando da mesa que eu estava. - Sou o gerente do Café.

- Ah, tudo bem então. Obrigado, tenham um bom dia. - Me levanto e os reverencio.

Jimin ainda estava próximo a mim, ele me olha e sorri fraco.

- Ainda bem que suas roupas são pretas. - Diz.

- Você gostaria de ir na livraria comigo? Eu voltarei para o hotel, trocarei minhas roupas e nós poderíamos ir juntos, o que acha? - Pergunto já esperando um não como resposta.

- Eu posso ficar no saguão do hotel que você está hospedado enquanto lhe espero. - Ele diz timidamente.

Um sorriso se forma em meus lábios, não imaginava que ele aceitaria, aliás, nem imaginava que o encontraria novamente.

Saímos do Café e começamos a caminhar. Digo para ele que o hotel que eu estava hospedado não ficava muito longe de onde estávamos. Não conhecia absolutamente nada dele mas sua presença me trazia felicidade. Chegamos rapidamente no hotel.

- Eu prometo que volto logo. - Digo e ele assente.

Ando rapidamente em direção do elevador e para minha sorte ele chega logo ao térreo. Estava tão animado e não imaginava o porquê, era algo estranho, que revirava meu estômago. Eram sensações boas e assustadoras ao mesmo tempo.

O elevador para no andar que eu estava hospedado e saio rapidamente correndo para meu quarto. Abro a porta e sigo para a minha mala. Me visto rapidamente e volto para pegar o elevador novamente. Ao chegar no saguão do hotel o vejo em pé ainda esperando. Ele estava tão lindo. Vestia roupas leves em um tom pastel, que o deixava com um ar ainda mais angelical.

- Pronto. V-Vamos? - Eu realmente não sabia o motivo de estar tão nervoso.

- Sim. - Ele responde e começamos a nos movimentar.

A livraria também não ficava tão longe por isso fomos à pé. Não conversamos no caminho, apenas andamos lado a lado. Era uma situação muito estranha, muito mesmo. 

Entramos no estabelecimento e eu inspiro o ar dali, amo cheiro de livros e vejo que ele também, pois fecha os olhos e inspira fundo, como se quisesse gravar aquele cheirinho bom. Ele abre os olhos e me percebe o observando. Coramos com a situação.

- B-Bem... - Tento reverter a situação. - Eu vou procurar o título do livro que eu estava lendo. 

- Ah, tudo bem. Eu vou com você. - Ele ainda um pouco constrangido.

Caminhamos para a seção de livros estrangeiros e eu logo encontro um exemplar igual ao que eu perdi. Olho de canto para ele e vejo que está interessado em um título.

- Você quer? - Pergunto. - Pode levar, eu pago.

- Oh, não não! - Diz envergonhado. 

- Por favor, eu não espero nada em troca, Jimin. Veja isto como um presente de um amigo. Não faça esta desfeita comigo. - Digo.

- T-Tudo bem, então eu aceito. Obrigado... - Diz e segura o livro em seus braços.

- Onde está o Jihwon? - Pergunto curioso ao lembrar da criança maravilhosa que conheci no dia anterior.

- Ficou com nossa tia que mora aqui. Eu queria passear um pouco sozinho, Jihwon tem uma energia enorme, estou um pouco velho para acompanhar seu ritmo. - Sorri.

- Mas você não está passeando sozinho. - Respondo sem pensar nas palavras.

- Oh, verdade. - Cora enquanto fala. - M-Mas foi bom encontrar você, NamJoon.

Dessa vez eu que coro. Fazia tempo que não saía com ninguém. Perdi até meus antigos amigos por conta de minha opção sexual. Se Jimin virasse meu amigo, eu não o revelaria nunca que era gay.

- Vamos pagar pelos livros? - Pergunto e ele assente. 

Seguimos para o caixa e eu pago os dois livros. Saímos da livraria e começamos a caminhar novamente. 

- Quer ir ao Parque Hirosaki novamente? Eu estava pensando em caminhar um pouco por lá hoje. - Ele propõe. - Podemos conversar um pouco melhor.

- S-Sim, gostaria sim. - Digo meio sem jeito.

Pegamos um táxi e Jimin disse o destino ao motorista. Depois de um tempo chegamos ao parque. Depois de Jimin insistir em pagar por toda a corrida descemos do táxi. O tempo estava ainda melhor que o do dia anterior. 

- Eu realmente gosto daqui. -Ele diz e sorri. Sua voz era tão doce.

- Imagino, aqui realmente é muito bonito. - Digo enquanto caminhamos. 

- Então, NamJoon. Você têm quantos anos? - Pergunta olhando para algumas cerejeiras.

- Tenho vinte. E você? 

- Tenho dezenove. 

- Ah, seu irmão disse que vocês são de Busan, eu sou de Ilsan, mas atualmente moro em Seoul.

- Acho Ilsan uma cidade maravilhosa, tenho alguns familiares que moram lá. Visitei eles algumas vezes. - Ele me diz em um tom animado. Tavez estivesse se soltando mais.

Começamos a perguntar várias coisas um ao outro, comida favorita, filme favorito, música favorita. Descobrimos que temos gostos e pensamentos bastante parecidos.

Decidimos trocar números para conversarmos por redes sociais. Ele me disse que voltaria para Busan no dia seguinte e aquilo me deixou um pouco triste, mas pelo menos nós manteríamos contato.

Passamos algumas horas no Parque Hirosaki e depois fomos em um restaurante que havia ali perto para almoçarmos. Conhecê-lo fora a melhor coisa que me aconteceu nos últimos meses. Jimin era alguém maravilhoso, muito responsável e que presava muito sua família e amigos. 

Ele recebe uma ligação e diz que precisa voltar para a casa da sua tia. Nos despedimos com um simples aperto de mão e antes de ir ele deixa a metade da conta para que eu pagasse, mesmo que eu dissesse que não precisava. Ele era uma pessoa orgulhosa e eu gostara daquilo nele.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Dois meses depois de conhecer Jimin nossa amizade ficara bastante forte. Eu ainda estava no Japão e ele tinha voltado para Busan. Conversávamos a todo momento, desde a hora que acordavamos até à noite. Ele me trazia uma paz inimaginável. 

Era noite e eu estava deitado na cama do hotel em que ainda estava hospedado. A bela imagem de Jimin do outro lado da tela do computador me deixava alegre. Estávamos conversando por chamada de vídeo.

- Ei hyung, o Jihwon acabou de dormir. Este garoto não para! - Diz e suspira.

- Gosto dele. - Respondo sorrindo.

- Gosta porque não tem que ficar o dia todo brincando com ele. Eu não tenho mais pique para isso! - Diz e balança a cabeça negativamente.

- Você é um preguiçoso, isso sim! - Respondo.

- Você é um idiota! - Me da língua. - Hyung, vamos brincar?

- Você acabou de me dizer que estava cansado de brincar com irmão. - Digo debochado.

- Aish! - Revira os olhos. - Mas é uma brincadeira que a pessoa só precisa falar, não ficar correndo de um lado para o outro. 

- Sim, então fale.

- Se somos amigos, você tem que dizer os seus dois maiores segredos e eu digo os meus para você. 

Engulo seco ao ouvir aquilo.

- Vamos lá, hyung, Aceite. Vai ser legal! - Jimin diz animado.

- T-Tudo bem, mas você começa. - Digo tentando escabar.

- Tudo bem. Por favor, só não me odeie depois disso. - Comprime os lábios volumosos. - E-Eu...

- Vamos, fale. - O desafio.

- Sem pressão, por favor... Eu...Eu... Eu gosto de garotos. - Diz rapidamente com os olhos fechados.

Eu não acreditava no que tinha acabado de ouvir. Então ele era gay.

- Você não vai deixar de ser meu amigo por isso, não é? - Me pergunta hesitante.

- Claro que não, Jimin. - O respondo e o vejo suspirando alivado.

- E qual é seu primeiro segredo? 

- Eu também gosto de garotos. - Respondo e ele me olha espantado.

- Você não parece que é gay. - Ele diz ainda surpreso.

- Você também não. - Respondo.

- Só você acha isso. Todo mundo sempre me diz que sou muito delicado e que pareço com uma garota. - Ele diz meio sem jeito.

- Agora você já pode dizer seu segundo maior segredo. - Digo curioso.

- Ok. - Ele suspira fundo. - Mas seja ainda meu amigo apesar de tudo, tudo bem? 

- Sim, Jimin. Eu serei, prometo. - Digo tentando alivia-lo.

- Meu segundo maior segredo é que...

- Queeeeee... - Tento fazer com que ele fale.

Eu estou apaixonado por você, hyung.

 

 

 

 


Notas Finais


Então é isso. Espero que tenham gostado. Trabalhei duro neste capítulo. Talvez eu demore mais de uma semana para atualizar, talvez. Não ficou tão grande quanto eu queria, mas acho que ficou bem bonito. Perdoem algum erro ortográfico.
Dêem muito amor a Spring e nos vemos no próximo capítulo ❤

Akemi te ama vocês~


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