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História Spring Day - A flor mais bela.


Escrita por: Kath-Sz

Notas do Autor


Oe! Sei que estou reescrevendo a história, bom, não estava satisfeita com o que escrevi, então estou repostando de outra forma. Espero que gostem.

Capítulo 1 - A flor mais bela.


 Na primeira vez que a viu, soube que ela seria a flor mais bela que seus olhos poderiam admirar.

Era uma tarde de primavera e como o esperado, Seulgi admirava Bae Joohyun como se a jovem dos fios negros fosse o único ser humano presente na terra. Os dedos finos pequenos e delicados da Bae acariciavam cuidadosamente as pétalas das flores e Seulgi não perdeu um detalhe sequer de cada uma de suas ações.

Recordava-se exatamente do momento no qual se apaixonou por aquela garota, o sorriso meigo e amável, o olhar inocente e acima de tudo, a gentileza de Bae Joohyun.

Exatamente há um ano atrás, Seulgi estava naquela floricultura na intenção de comprar rosas, pois era um dia especial. A empolgação era presente no seu corpo, até havia escrito um discurso para a ocasião. Porém no momento em que olhou nos olhos de Joohyun, suas escolhas não pareciam ter feito sentido por segundos. Se recusava a acreditar em amor a primeira a vista, porém aquela havia sido a sensação e seria inegável negar a boa sensação que aquela jovem passava. Entretanto já amava uma pessoa e então naquele dia tentou esquecer o rosto angelical da garota que lhe atendeu na floricultura. Mas nunca esqueceu. Obviamente entendia que aquele sentimento estava distante de amor à primeira vista, até porque recusava-se a aceitar que isso era possível, no entanto já esperava que Joohyun não sairia de sua cabeça tão cedo.

— Senhorita Kang? Posso ajuda-la com algo?

A voz de Bae despertou a castanha dos devaneios e então se pôs a sorrir para falar com ela.

— Acredito que sim.

Comemoraria 1 ano de namoro e necessitava de flores para a comemoração. Não podia se esquecer que naquele mesmo dia fazia um ano desde que olhou para Joohyun pela primeira vez, nos 365 dias seguintes ela permaneceu em sua mente.

Talvez fosse loucura, afinal, Seulgi tinha uma namorada. No entanto não era sua culpa se lembrava da florista com frequência, muitas vezes ela até aparecia em seus sonhos.

— Do que irá precisar hoje?

— Flores vermelhas, que não sejam rosas ou tulipas.

Bae assentiu com a cabeça e então fez uma expressão pensativa, queria surpreender a Kang com sua escolha.

Seulgi ainda não tinha conhecimento daquele fato, porém o seu sentimento em relação a Joohyun era recíproco. Desde a primeira vez que a de fios negros olhou para a de cabelos castanhos, sentiu-se diferente. O coração de Joohyun acelerava sempre que os sininhos que avisavam a entrada de alguém na floricultura tocavam, ela esperava que fosse a Kang. Gostava da presença da outra, sentia-se bem e confortável, como se o sorriso de Seulgi fosse o único motivo para que aquele estabelecimento continuasse aberto. As duas sempre trocaram poucas palavras uma com a outra, porém em poucas palavras todos os dias, Joohyun aprendeu a conhecer melhor a castanha e vice-versa.

Talvez a sua maior decepção fosse saber do namoro de Seulgi com outra garota, essa que nunca teve seu nome citado.

— Dia especial, certo?

— Um ano de namoro — Seulgi disse um tanto receosa. Ela tinha medo de que Joohyun se sentisse desconfortável quando falava algo sobre seu namoro. Poderia parecer sem sentido, mas ela nunca deixava os detalhes sobre Bae passar. — Faz também um ano que conheci você. Incrível, não?

— Você lembra disso — Bae sorriu — Parabéns por seu namoro

— Se você soubesse da metade das coisas que lembro sobre você — Disse e soltou uma risadinha baixa. — acharia que sou louca.

— O que se lembra sobre mim, Seulgi-Ssi?

Talvez não devesse sequer ter tocado naquele assunto, a Kang não deveria falar abertamente sobre os seus sentimentos com Joohyun, porque a de fios negros controlava parte deles. O que a garota pensaria de si se soubesse dessa paixão secreta? Claramente uma traidora. Mas mesmo que todos os fatos apontassem para essa suposta traição, Seulgi não sentia que estava traindo alguém.

Seus sentimentos por Seungwan ainda eram os mesmos, gostava do jeito simpático e amigável da namorada, do jeito acolhedor. Wendy era extremamente inteligente e como se não bastasse todos os pontos positivos em sua personalidade, a beleza dela era notável. Ela amava Son Seungwan e ninguém poderia duvidar disso.

— Lembro das coisas que me falou, sobre as flores e como aprendeu a ama-las, falou sobre os seus pais e como resolveram largar seus empregos para erguer uma floricultura que agora é sua. Falou sobre sentimentos e como gostaria que a pessoa que você fosse namorar amasse tanto as flores e poesias quanto você. Eu não esqueceria sobre as coisas que me disse.

Joohyun estava surpresa ao ouvir aquelas dias, para si no momento em que Seulgi deixava o estabelecimento, a castanha esquecia de sua existência. Mas ela havia acabado de mostrar que não era exatamente assim.

Desde o momento em que começou a descobrir sobre os gostos da Bae, pesquisava sobre flores e poesias, duas das maiores paixões que ela tinha. Não era como se quisesse impressiona-la, afinal, se fizesse tudo para agradar os gostos de Joohyun acabaria passando por cima da própria personalidade e nunca faria isso.

— Ah, Seulgi-Ssi...

— Você não precisa falar nada

— E-eu penso em você, Kang. Gosto de pensar em você.

Não sabia exatamente o que falar para a mulher a sua frente, sentia-se pressionada a dizer ou fazer alguma coisa. Mas Joohyun nunca agiu corretamente sob pressão. E o que estava prestes a fazer naquele momento não era correto, mas seus impulsos falaram mais alto.

Se aproximou da castanha o suficiente para que pudesse sentir a respiração dela bater contra o seu rosto, Seulgi tinha uma expressão assustada no rosto, mas algo dizia que ela não queria se afastar. Entretanto, ela se afastou.

Os pensamentos de Bae gritaram em sua mente, diziam que ela era estupida ao pensar que seria retribuída.

— N-não posso fazer isso, não é justo! — Seulgi ditou, cabisbaixa. Ela parecia dizer aquilo para si próprio e não para a Bae.

— Me desculpe, eu não sei no que estava pensando. — joohyun levou a mão até a cabeça e jogou os fios negros para trás.

— Por favor, não peça desculpas, nada disso foi culpa sua. — suspirou e se afastou ainda mais — Eu preciso ir.

— Seulgi-Ssi, espere.

— E-eu não posso, não mais.

— Não pode ir embora sem o que veio comprar, me deixe escolher por você

Sem dizer mais nada, Seulgi assentiu com a cabeça. Seungwan ficaria chateada se ela esquecesse das flores, mas no momento ela queria ter esquecido antes de chegar na floricultura.

— Begônias são belíssimas, inocentes... São geralmente usadas para enfeites de casamento... Dê begônias a ela... — Joohyun caminhou até as flores que havia citado e retirou 16 delas. — Tenho certeza que ela vai gostar.

A voz da de fios negros era fraca e por mais que não estivesse feliz, tentava manter o sorriso no rosto, pois estava atendendo uma cliente. Seulgi era somente aquilo, não? Uma cliente.

— Obrigada Hyunnie... — Pegou o buquê e iria pegar o dinheiro na bolsa, mas foi interrompida por uma mão em seu pulso.

— Aproveite sua noite com ela, eu pago. — Joohyun sorriu fraco.

Quando Seulgi assentiu com a cabeça e se virou para ir embora, as lágrimas desceram pelo rosto da Bae e então foram enxugadas depressa com as costas das mãos.
 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, me perdoem pelos erros e até mais :3

Kissus da Karen


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