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História Spring Day - A musa


Escrita por: Kath-Sz

Notas do Autor


Olá Olá! Então aqui está mais um capítulo bonito, eu acho

Capítulo 3 - A musa


Kang estava concentrada no desenho que produzia. O professor Junmyeon observava os traços delicados e cautelosos de sua aluna. Sentia orgulho dela. Naquele momento todos os pensamentos da jovem tinham uma única direção e nome, um dos mais belos que já ouviu nos seus 21 anos de vida; Bae Joohyun.

Todo cuidado que conseguiria ter estava sendo colocado naquele desenho, pois para si, nem o melhor desenhista – nomeado – seria capaz de colocar a beleza daquela garota em um papel. Era definitivamente impossível. Então tentaria deixar o mais bonito possível, assim conseguiria ao menos representar uma mínima parte que pertencia a Joohyun.

Arrependia-se por não ter beijado a outra garota na noite anterior, arrependia-se por não ter conseguido sentir o gosto e a maciez dos lábios alheios. Entretanto o seu maior arrependimento era por continuar imaginando como seria ter beijado Joohyun quando teve oportunidade. Odiava arrepender-se por não ter traído a namorada.

Wendy era compreensiva, poderia ter contado sobre esses sentimentos novos e confusos para ela. Provavelmente ela encontraria uma solução. Sempre encontrava. Confiava em Wendy para completamente tudo, o maior forte da relação entre as duas era a confiança. Obviamente ambas tinham segredos, afinal, não eram obrigadas a compartilhar sobre algo se não se sentissem confortáveis com o assunto, porém aquele segredo ameaçava o relacionamento das duas. E certamente arrepender-se-ia eternamente se perdesse a canadense.

— Isso está incrível, Senhorita Kang — O professor ditou ao observar o desenho – agora – terminado. — então finalmente encontrou sua musa?

Todos os outros alunos já haviam ido embora, porém permaneceu na sala para terminar o desenho, iria tentar se desculpar com o professor depois por ter feito com que ele permanecesse ali, sendo que o mesmo poderia estar dormindo em sua casa.

— Obrigada — Sorriu ao professor e voltou a olhar para o desenho assim como o homem fazia — Acredite se quiser, ela é real e talvez tenha encontrado minha musa.

Sabia o que se passava na cabeça de Junmyeon naquele momento enquanto ambos fitavam o desenho. Sentiu-se da mesma forma ao olhar para Bae Joohyun pela primeira vez, um olhar admirado, surpreso, incrédulo. Sem saber a diferença do real para o irreal. Esse olhar ainda era presente em si toda vez que olhava diretamente para as orbes de Bae. A sensação era facilmente confundida com amor à primeira vista.

— Como ela se chama? — O professor segurou o caderno e cuidadosamente passou o polegar sobre os traços de desenho. E então voltou a fitar a aluna, ansioso pela resposta.

— Infelizmente é um segredo. Ela ainda não sabe sobre o desenho. — Sorriu de modo sapeca e tomou cuidadosamente o caderno das mãos do mais velho.

— Eu deveria coloca-la em exposição

— Se apaixonou por ela, professor? — Provocou-o

— Me apaixonei pela delicadeza dos traços.

— Boa resposta

Queria entrar em exposição universitária com uma de suas obras e observando as atitudes do professor, Joohyun poderia ajuda-la nisso.

— Acha que eu entraria em exposição com desenho dela? — Perguntou, curiosa.

— Com um desenho... Não. Mas uma pintura em tela é diferente — O professor olhou diretamente nos olhos da jovem, como se estivesse lendo sua alma. — Muitos grandes pintores foram esquecidos por não terem escolhido a inspiração correta, a musa correta. Você Seulgi, tem a musa. Consegue ser uma grande pintora?

Aquela pergunta ecoou em sua mente por longos segundos. Poderia realmente fazer isso? ser uma grande pintora? Não acreditava nisso, tinha medo.

Seulgi nunca acreditou que chegaria até a universidade para investir em seus desenhos, quando criança os pais a desencorajavam a seguir naquela carreira. Não é uma boa profissão para você, aprenda a separar os seus sonhos da realidade, diziam eles. Ao menos nessa escolha, agradecia por não ter dado ouvidos a eles.

— Eu sou uma grande pintora — Disse confiante. Se queria fazer as pessoas acreditarem em suas palavras, necessitava urgentemente acreditar nelas também. — Posso fazer isso.

— Eu irei aguardar ansiosamente por sua tela, senhorita Kang. — Junmyeon disse por fim e se afastou da aluna para que então começasse a ajeitar as suas coisas.

Fitou o desenho por mais alguns segundos antes de fechar o caderno e guarda-lo na mochila. Iria pedir a permissão de Joohyun no dia seguinte, se a encontrasse.

No início do dia quando foi até a floricultura para comprar tulipas, deparou-se com uma jovem de aparência amável e infantil, no entanto a sua presença ali deixou a castanha cabisbaixa, pois se a loira estava ali atendendo os clientes, era porque Joohyun estava evitando-a. Sentiu-se frustrada quando teve que sair dali com uma tulipa em mãos com um dos motivos dela em falta. Mesmo que aquela tradição de entregar tulipas para namorada a animasse, gostava de observar a Bae ao menos uma vez ao dia. Como uma obra de arte, sem poder toca-la e ter que se contentar apenas com a admiração.


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Sooyoung tinha algum tipo de relacionamento esquisito com Yeri e após a visão presenciada pela Bae e pela Son, estava certo de que não era uma simples amizade. Wendy tinha uma expressão divertida no rosto, principalmente porque nunca imaginou que algum dia assistiria a garota que lhe atendia todos os dias na cafeteria aos beijos com alguma outra garota. Para ela, Yerim tinha um namorado.

Joohyun encontrava-se boquiaberta com aquela situação no mínimo cômica, não esperava encontrar a mais nova naquela estado quando voltasse para casa, imaginava o que estaria se passando na cabeça de Seungwan no momento, essa que estava ali apenas para acompanha-la e acabou assistindo um “show”.

— Céus! Kim Yerim, você tem um quarto, sabia? — Joohyun perguntou em um tom de divertimento e acabou por balançar a cabeça em negativo — Pobre flores.

A mais nova entre elas assentiu e deitou a cabeça no ombro de Sooyoung – ou ao menos tentou, a diferença de altura era perceptível. Ela não estava arrependida do que estava fazendo e nem se arrependeria do que estava prestes a fazer. Gostava da sensação de poder ser pega a qualquer momento, do sangue fervento no corpo.

— Hm. Aqui me parecia um cenário mais romântico — Yeri sorriu de modo travesso. Ela não havia notado a presença de Seungwan até aquele momento — Wendy?

— Olá Yeri-Ssi — Seungwan acenou para a loira — Acho que atrapalhamos algo, Bae.

— Podemos esquecer sobre isso? — Sooyoung disse aparentemente envergonhada. Era a primeira coisa que dizia desde que entraram na floricultura interrompendo-a de terminar o que começou com Yerim — Fingir que nada aconteceu.

— Acho uma ótima ideia — Joohyun assentiu. — Wannie quer subir? podemos assistir algum filme.

Seungwan sorriu enquanto ouvia as palavras serem ditadas por Joohyun. talvez tenha sido totalmente inocente, porém sentiu-se completamente feliz ao ouvir a outra chamar-lhe de um modo carinhoso, Wendy gostava quando a chamavam assim. Gostava de perceber algumas coisas nas personalidades de outras pessoas, como saber se elas sempre são gentis com todos ou escolhem as pessoas que tratarão com gentileza, gostava de saber se as pessoas agiam com inocência para ter uma boa imagem ou simplesmente eram inocentes. Era como se algumas pessoas tivessem uma máscara que cobrisse a verdadeira face e então elas se passavam por pessoas que não eram.

Joohyun mostrou-se ser completamente gentil com todos, a garota com os fios negros era inocente e amável. Ao menos foram essas as conclusões que conseguiu adquirir sobre a outra. Facilmente alguém poderia se apaixonar por tamanha gentileza, uma personalidade realmente admirável. a beleza que Joohyun tinha visualmente era um brinde.

 — Por que não? — Wendy tateou os bolsos até encontrar o celular — Só irei avisar a minha colega de quarto e também a minha namorada.

Ouvir a palavra “namorada” foi um choque para as garotas presentes, com exceção de Yerim que já sabia desse detalhe. Joohyun realmente sentiu-se surpresa, não de um modo ruim, na verdade ela gostava da ideia da nova amiga ter uma namorada, poderia pedir conselhos a ela sobre relacionamentos. Se pedisse conselhos para Yerim provavelmente estaria beijando alguma garota da faculdade, tendo ou não intimidade.

— Pode dormir aqui se quiser, a Unnie não se importa — Yerim disse de modo acolhedor e Joohyun assentiu com as ditas dela.

Não se sentiam em perigo por confiar em Wendy de modo repentino, a castanha não aparentava nenhum sinal de maldade e também não deixariam ela sair durante a noite para os dormitórios da faculdade, era perigoso. Alguns garotos lá eram loucos e pervertidos.

 

{...}

 

As quatro garotas conversavam enquanto esperavam pelo início do filme, deixaram a escolha do longa metragem por conta da ganhadora do jogo kai bai bo; Park Sooyoung. A mais velha entre elas estava apavorada antes do início do filme, Bae era bastante medrosa e se assustava facilmente com diversas coisas, mesmo as mais simples e então quando Sooyoung decidiu que o filme seria do gênero horror, a mais velha sentiu vontade de chorar. Wendy conseguiu parcialmente acalma-la com caricias no ombro e uma promessa de que ela poderia segurar em sua mão sempre que sentisse medo.

A ideia pareceu bastante animadora, porém fez com que Joohyun lembrasse de alguém que deveria evaporar de sua mente... Kang Seulgi. não recordava-se de quantas vezes imaginou como seria assistir a um filme daquele gênero ao lado de Seulgi, se perguntava se ela iria abraça-la até que o medo fosse embora ou ofereceria a mesma proposta de Wendy para que segurasse em sua mão. De qualquer modo, gostaria da presença daquela de fios castanhos naquele momento sabia que ela encontraria alguma forma para acalmar o seu coração acelerado.

— Estão prontas? — Yerim perguntou, como resposta recebeu dois gestos negativos com a cabeça feitos pela Son e Bae — Ótimo, vamos lá.

E então o filme teve um início...


Duas semanas depois...


Notas Finais


Então, como prometido aí está o capitulo, espero que tenham gostado e até mais.

Kissus


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