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História Spring Lily - Liberdade


Escrita por: Diamond_Queen

Notas do Autor


Oi oi oi... Estou aqui de volta, desculpa a demora, capitulo complicado... Fase de transição para uma parte um pouco menos dramática e mais romântica, pelo menos por enquanto.
Bem, vou deixar vocês lerem e até as notinhas finais... Boa leitura e beijinhos...

Capítulo 7 - Liberdade


Fanfic / Fanfiction Spring Lily - Liberdade

Federico abriu os olhos, enevoados de sono, sentindo aquela inquietação. Ele piscou algumas vezes, antes de baixar os olhos para Chiara. Ela cobria os ouvidos se encolhendo contra ele. 

-Por favor... Pare. -ela afundou o rosto no peito dele, enquanto ele a apertava um pouco mais contra si. Foi então que ele ouviu a voz de Sebastian, do outro lado da porta, gritando enfurecido.

Ele se levantou, sendo seguido por Chiara que o encarava assustada, andando atrás dele, enquanto ele rapidamente ajeitava uma adaga no cinto. 

-Não. Por favor... -ela o segurou pelo braço, com o olhar suplicante e assustado, antes da porta ser aberta com um estrondo, a assustando ainda mais e fazendo com que ela se encolhesse contra ele.

-Vai ficar tudo bem. Ele não vai machucar você. -Federico lhe beijou a testa, a abraçando forte, antes de se colocar a frente dela, de modo protetor. Sebastian vociferou qualquer coisa, fazendo com que os guardas se aproximassem, prontos para invadir o quarto. 

Rapidamente Federico e Ézio se colocaram em frente a porta, lado a lado, cruzando os braços sobre o peito, abrindo espaço apenas para que Maria entrasse. Ela puxou uma das cobertas de cima da cama, envolvendo Chiara com ela e a abraçando.

-Você não vai chegar perto dela. -Maria olhou para o homem enfurecido, que encarava a pequena loira em seus braços com uma expressão assassina. 

-Sebastian! -a voz de Giovanni se fez ouvir um pouco mais alta, chamando a atenção de todos. Ele balançou um pequeno documento, com um sorriso de triunfo nos lábios. -O contrato que sua família possuía com a dela terminou há alguns dias. Você não tem mais nenhum direito sobre ela e sabe disso.

-Isso não importa! -ele voltou o olhar para Giovanni, que pareceu não se importar com a fúria que ali brilhava. -Ela pertence a mim! Ela me roubou e deve pagar por isso.

-Você não tem prova alguma de que ela tenha feito isso. -Federico encarou o homem, com o mesmo sorriso cruel que seu irmão tinha nos lábios. Os meninos Auditore queriam ver o homem sofrer por todo mal que havia causado a sua doce e amada Chiara.

-Vai preferir acreditar na palavra de uma empregada do que na minha? -ele se virou para os guardas, que sorriram dando um passo a frente. Eles não se importavam, apenas queriam ver sangue e talvez conseguir algo mais... 

-Bem, Chiara vem se mostrando de confiança, desde que chegou aqui. Então acho que os guardas de Messere Médici preferirão a palavra de um banqueiro de confiança do que a de um simples dono de vinhedo. -Giovanni sorriu, enquanto o pequeno grupo de guardas subia as escadas, seguidos de perto por Giulio. -Este documento é a prova de que precisam. 

Giovanni foi até o capitão da guarda, lhe entregando o pergaminho, enquanto o homem passava os olhos rapidamente pelas letras negras, parando por um instante na assinatura de Lourenço de Médici.

-Por favor, senhores, se retirem. -o capitão olhou para os guardas e para Sebastian. Os homens hesitaram por um instante, antes de saírem do palazzo. 

-Obrigado por virem tão rápido. -Giovanni sorriu para o homem, que apenas fez uma reverencia educada, se retirando. Uma dupla de guardas fora deixada na entrada do palazzo, apenas para garantir que não seriam mais incomodados. 

-Você está bem? -Federico correu até Chiara, lhe segurando o rosto com ambas as mãos, enquanto ela concordava com um aceno e ele sorria, se virando para o pai. -O que disse, é verdade?

-Sim. -Giovanni sorriu para o filho, se aproximando e passando o braço ao redor da esposa, sorrindo para ela e para Chiara. -Ela fez dezoito anos pouco antes de a encontrarmos. O contrato que Henrico fez incluía alguns messes a mais apenas por que ele queria a proteger. 

-Então... -ela alternou o olhar entre Giovanni e Federico, enquanto ele abria um enorme sorriso, a puxando para si.

-Você é livre. -ele gargalhou, beijando o topo da cabeça dela, a apertando contra si e a fazendo rir. 

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-Eu não gosto disso. -Federico puxou Chiara mais uma vez para seu colo, pegando as coisas da mão dela e as jogando para o outro lado da cama. -Você poderia ficar mais tempo aqui... 

-A Paola precisa de mim. -ela lhe beijou a bochecha, bagunçando as mechas castanhas e sorrindo. 

-Eu preciso mais... -ele olhou para ela, com um sorriso maroto, a fazendo rir. -Sério, Piccola, só estou preocupado. Eu preferiria que você ficasse... Assim eu poderia cuidar de você.

-Tem como você devolver a minha amiga, por favor? -Diana parou em frente a porta, colocando as mãos na cintura e encarando Federico irritada. -Já basta você ter sumido com ela...

-Foi por um bom motivo... -ele sorriu para a morena, antes que Chiara se levantasse, juntando novamente suas coisas e indo até Diana. -Vou acompanhar vocês.

Ele passou o braço ao redor da pequena loira, as seguindo até o jardim atrás do palazzo. 

-Signore. -Giulio passou por eles, carregando alguns documentos. -Messere Auditore disse que precisará de sua ajuda e me pediu para chamá-lo. Também me pediu para avisar que uma carruagem está a caminho para as senhoritas.

-Ele precisa de você. -Federico bufou, fazendo Chiara rir, antes de passar os braços ao redor dele, enquanto ele a apertava contra si. -Deve ser importante... Além disso, amanhã você pode ir me ver... 

-Ou te trazer de volta para cá. -ele sorriu, lhe beijando delicadamente os lábios, as ajudando a subir na carruagem que acabara de chegar. -Tome cuidado, Bella... E você fique de olho nela, nada de sair sozinha.

-Sim, signore... -Diana riu, enquanto a amiga fazia uma careta engraçada, fingindo irritação. Ela sorriu ao ver o Auditore, ainda de pé, encarando a carruagem, antes que elas sumissem em uma esquina.

-Você voltou! Grazie a Dio! -Angela passou os braços ao redor da pequena loira, sorrindo quando ela passou pela porta. -Eu fiquei tão preocupada... Onde você se meteu?

-Ela estava em boa companhia, Angela. Em segurança no palazzo Auditore e sendo bem cuidada e protegida pelo filho mais velho deles. -Diana passou pela cozinheira, rindo enquanto seguia para o escritório de Paola. 

-Não precisava dar tantas informações. -Chiara olhou feio para a amiga, enquanto Angela a apertava mais um pouquinho. -E a Paola?

-Eu deveria o empurrar pela janela da próxima vez que ele viesse aqui... -Paola desceu as escadas nervosa, olhando irritada para Chiara. -Eu fui bem especifica... Eu disse para que ele levasse você para o palazzo... Não que desaparecesse. Ele fez alguma coisa com você? Por que se fez, eu vou...

-Paola... Estou bem. -Chiara riu da irritação de sua patroa, enquanto passava os braços ao redor dela, a abraçando. Ela havia ficado preocupada com elas, que algum mal tivesse as acontecido. -Ele me escondeu, o que não foi de todo ruim, já que o primeiro lugar para onde Montavani correu foi o palazzo.

-É. Mesmo assim... Podia ter avisado. -ela olhou irritada ao redor, enquanto a guiava para o escritório. -Giovanni me atualizou sobre a sua recente condição. Fico feliz de saber que você é livre... O que tem em mente agora?

-Bem... Eu não tenho muita certeza ainda. -Chiara puxou um pouco as mangas do vestido, sorrindo um pouco sem jeito. -Antes eu queria sair de Florença... Agora já não sei mais.

Paola a encarou por alguns instantes, preocupada. A melhor coisa que Chiara poderia fazer no momento seria ir para outra cidade, onde poderia ficar segura. Mas, ela também sabia que a pequena loira jamais sairia de Florença sem o Auditore a seu lado.

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-O que você tem? -Maria se sentou ao lado do filho, o encarando por alguns instantes, antes de colocar a mão sobre o joelho dele, lhe chamando a atenção. -Parece perdido... Está tudo bem, mio figlio?

-Sim... Só estou pensando em uma coisa. -ele sorriu para ela, percebendo que ela não havia ficado satisfeita com a resposta. Federico suspirou pesadamente, passando a mão pelo rosto. -Logo que conheci a Chiara, eu perguntei o que ela faria quando fosse livre... Ela me disse que sairia de Florença.

-E você está preocupado que a primeira coisa que ela faça seja sair da cidade? -Maria encarou o filho, sorrindo para ele. -Ora, Federico. Ela não fará isso... Não sabendo que você a ama. Apesar de ser um pouco cedo para isso, acho que você deveria tomar uma atitude... Afinal, você a ama, certo?

-Tanto que as vezes chega a doer. -ele sorriu para ela, enquanto Maria se levantava o puxando consigo.

-Não quero que faça isso apenas por que estou dizendo ou por que não quer que ela vá embora. -ela levantou os olhos, o encarando, séria. -Quero que faça isso por que a ama. Quero que pense bem antes de fazer qualquer coisa... Embora isso não seja de sua natureza. Estamos entendidos?

-, Mamma... -ele sorriu para ela, enquanto ela lhe beijava a bochecha.

-Ótimo. Quando já tiver tomado uma decisão, venha conversar comigo. -ela sorriu para o filho, antes de seguir para o escritório de Giovanni. 

-E então, para quando é o casamento? -Federico deu um pequeno pulo, fazendo a irmã rir.

-Não sabe que é feio escutar a conversa alheia? -ele sorriu para ela, antes de pegar a mão dela, passando ao redor de seu braço e a acompanhando para a piazza. -E por que toda essa curiosidade?

-Eu gosto da Chiara. Ela é uma boa amiga, apesar de não termos muito em comum. -ela sorriu para o irmão, o fazendo pensar por um instante. Realmente, Chiara e Claudia eram bem diferentes e mesmo assim ele sempre as via conversando. -Ela sempre escuta o que tenho a dizer sem me interromper... E a mamãe gosta bastante dela. É quase como ter uma irmã.

-Ela também gosta bastante de você... -ele sorriu para a irmã, olhando irritado na direção de Ducio, enquanto ela acenava para ele. -Obrigado por tratar ela tão bem.

-Por que não trataria? -Claudia levantou os olhos para ele, o encarando curiosa.

-Ora, você sabe que ela mora e trabalha em um bordel. -ele disse baixinho, olhando para a irmã. 

-Sim. Mas ela não é uma prostituta. -Claudia sorriu para o irmão. Ela tinha os mesmos pensamentos que sua mãe e isso o fez sorrir. -Bem, agora vamos olhar uma joia bem bonita para você dar para ela. 

Ele riu, enquanto a irmã o arrastava pelas diversas lojas, tagarelando sobre o anel perfeito e olhando com interesse algumas coisas para si. Em uma das lojas, ele parou, encarando o ferreiro do outro lado da rua, que segurava um florete de cabo bem trabalhado, enquanto ele e o artesão a seu lado conversavam.

-Acho que acabo de ter uma ideia... -ele abriu um enorme sorriso, olhando de relance para a irmã, que conversava com o noivo. Antes de por qualquer coisa em prática, ele precisava assustar aquele babaca. 

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-Então... Você é um especialista em venenos... E como virou um porteiro? -Chiara encarou Pietro por cima do livro, enquanto ele cuidava e colhia algumas ervas no jardim do casarão. 

-Eu queria um pouco de paz. -ele levantou os olhos para ela, batendo a terra das mãos, depois de colocar mais algumas ervas na pequena cesta. -E não, não sinto vontade de voltar para a minha terra, aqui eu estou em casa.

-Você gosta da Diana? -a pequena loira riu, quando ele arregalou os olhos, a encarando surpreso. -O quê?

-Nada... -ele deu uma risada, se sentando no chão e apoiando as costas ao banco. -Não acho que isso faça diferença, mademoiselle... Ela gosta do que faz e já deixou bem claro que não irá mudar e que não quer algo assim.

-Você já conversou com ela? -ela o encarou, enquanto ele negava. -Então deveria.

Pietro encarou a pequena loira por alguns instantes, antes que Federico surgisse em seu campo de visão, carregando o típico par de lírios.

-Melhor eu ir, mademoiselle... -ele se levantou, limpando as mãos nas laterais da calça, antes de seguir para a cozinha. 

-Grazie... -Federico o cumprimentou com um aceno, antes de se sentar ao lado de Chiara, lhe entregando os lírios. -Picolla, eu preciso... melhor, eu quero te perguntar uma coisa...

-Sim. -ela apoiou a cabeça em seu ombro, sorrindo quando ele passou o braço ao redor dela, deixando a mão em sua cintura. 

-Você ainda não me contou onde aprendeu a usar tão bem um florete... -ele olhou para ela com um sorriso orgulhoso. -Eu acabei me distraindo com outras coisas naquele dia... e nas semanas seguintes e me esqueci de perguntar. 

Chiara riu, enquanto ele a apertava um pouquinho mais contra si, passando a mão pelas mechas douradas e sorrindo.

-O nonno me ensinou. -ela entrelaçou os dedos aos dele, sorrindo quando ele os apertou carinhosamente. -Ele achava importante que eu soubesse me defender e cuidar de mim mesma. E também, eu acho que sempre mostrei um interesse um tanto incomum na pequena coleção de espadas que ele mantinha.

-Então você gosta disso? -ele a encarou, olhando por um instante para a própria espada, que ele começara a carregar, presa a cintura. 

-Bem, não posso dizer que sou uma grande entusiasta, mas gosto de olhar as formas, os detalhes... Esse tipo de coisa. Acho bonito. -ela sorriu para ele, o encarando por um instante. -O que está tramando?

-Nada, Principessa... -ele lhe beijou os lábios, antes de se levantar e se deixar ser guiado por ela para o pequeno quarto, onde poderiam conversar a sós, já que o jardim começara a ficar um tanto cheio com as curiosas garotas de Paola. Chiara se sentou na cama, dobrando as pernas e rindo quando Federico deitou a cabeça sobre ela, a encarando por alguns instantes antes de abrir um grande sorriso.

Eles ficaram conversando durante a noite, sobre coisas aleatórias. Chiara lhe contando sobre o ultimo livro que lera, enquanto Federico a fazia rir, contando sobre as desventuras em que se metia junto com o irmão. Ele só foi embora ao amanhecer, após Chiara adormecer em seus braços, vencida pelo sono.

-Buongiorno, dorminhoca. -Diana abriu a pesada cortina, fazendo com que Chiara cobrisse o rosto com o travesseiro. -Acho que o correto é boa tarde, mas tudo bem.

-Tem como você me deixar dormir pelo menos durante o dia? Já que de noite é quase impossível... -Chiara se escondeu sob as cobertas, enquanto a amiga as puxava. 

-Ei, eu quero conversar com você. -o tom um tanto angustiado e preocupado da morena a fez abrir os olhos, se sentando na cama.

-Vamos descer para comer alguma coisa... Aí conversamos. -ela se levantou, ajeitando o vestido. Angela sorriu para as duas, enquanto elas se sentavam na espaçosa mesa, beliscando o que seria o café da tarde da maioria das garotas. -E então... 

-Como você tem certeza de que ama o Federico? -Diana levantou os olhos para a amiga, que a encarava surpresa. -Como tem certeza que isso que você sente não é apenas por que ele te salvou e esse tipo de coisa?

-Por que você está me perguntando isso? -Chiara a encarou por alguns instantes. -E logo agora?

-Pietro veio conversar comigo ontem... E nós, bem, meio que temos uma história. -a morena a encarou por alguns instantes, antes de ouvir o pigarrear de Angela atrás de si.

-Ele a trouxe para a Paola. -Angela se sentou ao lado da morena, a encarando por alguns instantes. -A encontrou na entrada da cidade, fugindo de um grupo de baderneiros que queriam fazer mal a ela. 

-Eu não quero acordar um dia e perceber que apenas fiz isso por causa do que aconteceu... Não quero fazer isso comigo, nem com ele. -Diana encarou a loira, pegando sua mão do outro lado da mesa. -Como você sabe?

-Eu... Eu não sei. -Chiara encarou a mesa, sem levantar os olhos para a amiga. -Vai além da sensação de segurança que sinto com ele ou as coisas boas que ele trouxe para mim... Eu não sei explicar. É como se um pequeno fio nos ligasse no momento em que ele me encontrou, mas não significava que seria desse jeito.

-Que outro jeito poderia ser? -Chiara levantou os olhos para a amiga, lhe apertando a mão de modo carinhoso. 

-Poderíamos ser apenas amigos. Não assim que isso começou? Ele era meu amigo, uma pessoa com a qual eu gostava de passar tempo e conversar... -Chiara sorriu para Diana, que parecia começar a entender. -Claro, com passar do tempo as coisas foram mudando... Mas não era só por que ele me ajudou e me salvou. Eu pensei assim por um tempo, mas... percebi que mesmo que eu tivesse o conhecido em outras circunstancias, ainda sentiria o mesmo por ele.

-Não consigo ser tão... lógica quanto você. -Diana deitou a cabeça no ombro de Angela, fazendo a amiga rir. Chiara a encarou por um instante, mordendo o lábio. Nem sempre ela gostava de ser assim, lógica como a amiga dissera. Ela queria poder agir mais por impulso, principalmente quando aquele desejo queimava... 


Notas Finais


Eeee... Eu sei que o capitulo não está muito interessante (sorry...), mas prometo que o próximo será mais interessante e picante... Hihi... Beijinhos e até o próximo capitulo... :* <3


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