História Springalie - Não Podia Ficar Pior! (Spring X Scalie) - Capítulo Único

Estava no quarto que divido com a Bia, minha esposa – linda, maravilhosa, escritora e mãe dos meus três lindos filhos - Rabby, Snowtrap e Arya (puxaram o pai, afinal de contas. Tinham que ser bonitos...) 

Depois que ela resolveu os seus trabalhos na creche e no Spirit (N/Cecilia: Que inception) (N/Bianca: tá achando que é mole gerenciar 46 fanfics, fióte?), fomos dormir – e, nessa altura, NATURALMENTE, já dormíamos em quartos separados dos nossos filhos. 

Mas, estranhamente, ela chegou como Scalie...  

E eu só conseguia piscar os olhos, feito alguém que cortou cebola. O que diabos ela ia fazer?  

- Senpaaaiii! – ela disse sensualmente (ou tentou, ponto pra coragem dela) – o que a gente pode  fazer  hoje? - disse manhosa, fazendo eu quase rir da cara dela...  

O que aconteceu, já que eu era um tremendo babaca ás vezes. 

- Hahahahahahaha! – forcei uma gargalhada - que merda é essa, Bia? Agradeço o seu esforço, mas o Júnior não quer... a não ser que você queria muito, a ponto de sensualizar pra mim como a Toy Chica seduziu o Freddy! - disse, zombeteiro. 

 Mas pareceu que ela não ouviu...  

Pelo contrário... eu conhecia aquele sorrisinho cheio de dentes de longe... 

Pera... não, nananinanão... NO FUCKING WAY! Ela tinha embebedado com a mistura da Irunihh... ah, não... DE NOVO NÃO!  

~Flashback ON~  

Nós tínhamos sido convidados a uma das baladas que a Irunihh faz no universo dela – onde rola tudo que criança não podia ver e mais um pouco.  

Primeiro entraram as meninas, com muitas bebidas e chocolate, e ela não deixou os garotos entrarem - inclusive o senpai dela (só passaram os purpurinados). Então a gente foi na guilda deles comer alguma coisa.  

- Velho, porque a mozão não me deixou entrar? – Sting fungou. 

- As raves dela são um inferno! As meninas bebem até cair, e nós que limpamos a bagunça depois, e levamos elas pros quartos. E ai de nós se a gente abusar delas... Tenho péssimas lembranças... – Natsu suspirou. 

- Porquê? – perguntei, intrigado. 

- Cara – Freddy bufou - a Irunihh e as amigas dela, a Erza e a Mirajane... elas te enfiam a vassoura no seu... toba – falou, engasgando - e mandam tu sentar nos espinhos. São três sádicas loucas por fazer a gente sofrer. - ele fala baixo para todos nós, como se ela pudesse ouvir.  

Mas agora eu tinha ficado com medo dela fazer algo com as meninas, ainda mais perto da doida da anfitriã. 

Porém, esse medo passou quando eu ouvi, vindo do dormitório, um som tão alto que dava pra ouvir na cidade inteira. Finalmente, nós nos cansamos e fomos até lá, reivindicando os nossos direitos.  

Quando chegamos, a Irunihh abriu a porta, e deixou a gente entrar. Mas ela parecia que tinha fumado as maconhas do Balloon Boy. Quase caiu de cara no chão quando deu passagem pra gente. 

Entramos devagar, e vimos – literalmente – um verdadeiro inferninho: A Irunihh, a Erza, a Mira e a Bia estavam tomando uma mistura de Ferreiro Rocher, Nutella, suco de Alpino, Kit Kat e vodka num canto isolado, enquanto as outras meninas da Fairy Tail, Sabertooth e Mermaid Heel e outras guildas dançavam loucas no meio do salão.  

O povo de FNAH estava reunido perto dos banheiros, pensando em como sair com a bebida que eu falei sem a Mangle e a Chica verem. A família dela estava espalhada por todo o lugar, o Kirito sarrava a Asuna e a Yui estava dormindo com o resto do pessoal que não aguentou e capotou no chão.  

Quando chegamos, a festa inteira parou. Parecia que todos sentiam seus pecados nas costas, quase morrendo com aquele peso, e eu e o Golden e o Foxynaldo corremos atrás de nossas esposas.  

Só que foi horrível: o Golden correu atrás da Chica - que, desesperada, pulou por cima da Mira, mas o Golden caiu em cima dela. O Foxy segurou a Mangle, enquanto ela escalava o teto, derrubando o seu gancho na bebida da Erza, e eu derrubei a garrafa da Irunihh, correndo atrás da Bia - que parecia boneco de posto de tão mole.   

O trio nos castigou friamente pela merda que fizemos. Não quero nem falar o que a gente recebeu – tudo que precisam saber pra posterioridade é que voltamos com as bundas latejando de dor. 

~Flashback OFF~  

Corri desesperado pela pizzaria inteira, até voltar para o nosso quarto - de onde ela não saiu.  

Mas ela tinha preparado tudo: tinha algemas, chicotes e mais o que você puder imaginar. Parecia uma versão Freddy’s do quarto do Cinquenta Tons de Cinza, só que não era vermelho.  

Scalie me puxou pra cama e me prendeu com as algemas. Fiquei tão chocado que só assisti ela retirar o estofado de baixo, sentando com tudo em cima do Júnior.  

Nem parecia ela, por que, carai, a Bia era bem mais inocente nessas horas... ela nunca faria uma depravação daquelas. 

- Parece... hmm... que o jogo virou... ahhh.... não é mesmo...? – ela murmurou. 

Não. Não era a Bia, com certeza.  

Aí começou a poura toda. 

Ela cavalgava e gemia como um gatinho (tava muito estranho aquilo, sério) ...  

Mas eu pensei “dane-se”, porque estava bom demais, então entrei na onda. 

Começamos a aumentar a velocidade, e, depois de prováveis cinqüenta pulos dela sobre mim, aconteceu o primeiro touchdown. (N/Cecilia: Mano, eu tô morrendo aqui, Jesus) (N/Bianca: VOCÊ TA MORRENDO??? *sentindo seus pecados rastejando no cangote *).  

E assim, foram mais 40 rounds de gemidos e troca de posições, até que ela cansou (FINALMENTE!) e me soltou.  

- O que... tu bebeu... pra acontecer... isso? – ofeguei, morrendo de cansaço. Parecia que eu tinha corrido uma maratona... dentro... ahn, dela. (N/Bianca: AI MINHA SANTA... ) 

- As.. meninas.. me deram... uma bebida... muito louca... e me desafiaram a isso – Scalie mal abria os olhos, parecendo mais bêbada que nunca - mas vamos dormir... que eu tô morta... – guinchou, caindo pro lado e se encolhendo nas cobertas. 

Revirei os olhos. Claro. Mas não comentei nada. Apenas abracei ela – que já tinha capotado de sono. 

- Boa noite, Bia – e nós dormimos de conchinha. 

E SIM, PELADOS. Convivam com isso. 

~Dia seguinte~ 

Eu acordei, e vi a Bia dormindo feito uma pedra. 

Resolvi levantar e me vestir, sem acordar ela. Agora que estava na forma normal, parecia um anjinho dormindo.  

Fui pra cozinha, e eu me deparei com a seguinte situação: uma Irunihh servindo um café da manhã, com TODO MUNDO se virando pra mim com caras maliciosas extremas, como se soubessem cada coisa que aconteceu naquela noite. 

 Mas eu não podia reclamar - foi muita coisa pra uma noite só. 

Cheguei e sentei ao lado dos meus filhos, que não sabiam onde enfiar a cara - como eu. 

- Pai... – Rabby começa a dizer, mas cala a boca e tampa os olhos com as orelhas. 

Logo em seguida, Irunihh veio com um tablet dos guardas. E senti um cheirinho de vergonha me rodear a cada passo dela.  

- A noite foi boa Springtrepa? – ela riu maleficamente - quer relembrar o que aconteceu? 

Fudeu.  

Ela tinha colocado câmeras no quarto.  

Então a desgraçada me mostrou cada momento daquela noite, como se fosse uma gameplay de Minecraft, sem esconder NADA.  

E, nesse momento, a Bia chegou e viu o vídeo...  

Só vimos a menina começar a correr atrás da Irunihh, que fez o tablet  sumir e tudo desaparecer em uma fumaça cinza...