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História Sr. Assassino De Aluguel - Prólogo.


Escrita por: MinHyuk

Notas do Autor


Olá, pessoinhas. Aqui estou eu, com uma nova fanfic, que venho preparando nos últimos meses. Dessa vez finalmente é de EXO, e uma ChanBaek, aleluia!

Enfim, só um pequeno backstory aqui: essa fanfic é baseada/um tipo de adaptação de uma creepypasta chamada The Day I Hired A Hitman, do nosleep. O plot é parecido, mas existem grandes mudanças, principalmente no tipo de escrita. A escrita da creepypasta, é, obviamente, um relato. Isso é uma narrativa, com personagens criados por mim. Porém, a ideia original é creditada ao autor, certo? :P

Valeu à biazitha por betar, e à igot7_, minha bestzinha, pela capa.

Leiam os avisos e géneros com cuidado, hein? A fic pode ter algum conteúdo grotesco. Prossiga ao seu próprio risco.
Sem mais, apresento a vocês minha nova fic, e 'que os jogos comecem'.

Capítulo 1 - Prólogo.


 

PRÓLOGO

 

O homem não tem poder sobre nada enquanto tem medo da morte. E quem não tem medo da morte possui tudo.

Tolstói, Liev

 

 

Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo.

Depois de tanto tempo fugindo, perseguindo, tentando não morrer e tentando lhe matar, ele finalmente estava ali, indefeso e à minha mercê.

Um sorriso quase maníaco insistiu em se abrir na minha cara.

Acabou. Eu ganhei.

Uma onda de euforia invadiu o meu corpo, me deixando em um estado de êxtase. Eu poderia até dançar naquele momento.

Eu ganhei. Ganhei, ganhei, ganhei, ganhei!

Todas as vezes que achei que morreria pelas mãos dele, todas as vezes em que duvidei do meu próprio jogo — tudo estava apenas se acumulando para esse momento.

Park Chanyeol olhou para mim, mas, ao contrário do que eu havia achado, os olhos deles não estavam assustados ou pedindo misericórdia.

Eles estavam determinados. Firmes e silenciosos, como uma pedra. Uma pedra que se orgulhava de ser difícil de quebrar.

Park, Park… Seu orgulho sempre foi sua maior fraqueza.

Engoli a seco e apertei a arma em minha mão, apontando-a para ele, com mãos trêmulas. Droga. Por que você está tremendo, seu imbecil?

— Você realmente conseguiu, Byun. — ele riu, mas a sua risada não tinha qualquer traço de humor. Era fria, e parecia que conseguiria assombrar minha alma, se realmente quisesse. Park encolheu-se minimamente, como se estivesse com frio. — Ganhou. Você ‘tá feliz com isso?

Não respondi, em vez disso fixando o meu olhar na arma em minhas mãos. Ele riu novamente, mas dessa vez uma risada puxada e rouca, como se estivesse doendo nele o ato pronunciar qualquer som que fosse.

— Claro que está. Eu consigo ver a sede de sangue em seus olhos, sabe?

Senti um suor começar a escorrer pela minha mão e os traços de adrenalina fazerem-na ficar gelada, quase tanto quanto todos aqueles corpos que presenciei perecerem saguinariamente nesses últimos meses.

— Vai, atira!

Respirei fundo. O meu coração batia fortemente contra o meu peito. O som dele era alto, quase ensurdecedor.

Era insuportável.

Todas as fibras do meu ser berravam para eu reconsiderar, para eu me contentar só em ganhar o jogo. Ordenavam-me não matar esse cara que foi praticamente minha razão pra ter vontade de levantar da cama de manhã durante esses meses, pela primeira vez na minha vida.

Agora, também pela primeira vez nesse tempo todo, eu soube o que isso significava.

— ATIRA, Baekhyun! — berrou, raivoso. Meu coração ia ficando mais pequeno à medida que ele se ia debatendo, e o sentimento engraçado no meu estômago se intensificava ao ponto de quase chegar a queimar.

De alguma forma ignorando os pedidos desesperados do meu cérebro, o meu dedo envolveu o metal impiedosamente frio do gatilho e parou exatamente à frente deste.

Olhei para ele. Um erro, com certeza. Eu não queria ter visto aquilo, a resignação em morrer que eu próprio teria sentido se estivesse no lugar dele. O “está tudo bem, chegou minha hora”. Os olhos fechados, contudo, o corpo descontraído. A boca selada, todavia, a respiração tranquila.

Eu me sentia doente. Olhei dele para o gatilho e do gatilho para ele, sentindo os segundos passarem dolorosamente devagar.

Chegava na hora de fazer uma decisão e...

Hey, Park. Obrigada por tudo. E desculpa, mas…

— São as regras do jogo.
 

Um ‘boom’ alto ecoou pelas paredes frias do beco.

 

E regras foram feitas para serem cumpridas.


Notas Finais


E... Foi isso. Espero que tenham gostado! Primeiro capítulo sai daqui a uns dias, prometo.


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