1. Spirit Fanfics >
  2. Sr. Maxon Schreave >
  3. Comida japonesa para Lora.

História Sr. Maxon Schreave - Comida japonesa para Lora.


Escrita por: vegabs

Notas do Autor


EI BEBES, NÃO DEMOREI EHEHEHHE.




Aproveitem e boa leitura♥

Capítulo 9 - Comida japonesa para Lora.


Domingo fora um dia de pensar.

 

Mal tomei café e já voltei para meu quarto. A manhã e a tarde foram os momentos mais complicados para refletir sobre o que eu/Maxon tínhamos feito. As quatro da tarde May bateu em minha porta me chamando para caminhar com ela, meu pai e Gerad até o Sene. E talvez um pouco ou muito ruborizada pelo convite no devido lugar neguei com a cabeça dizendo estar ocupada com alguns trabalhos.

Eu não podia culpá-lo por tudo. Talvez uns oitenta por cento, mas os outros vinte eram totalmente meus, e não podia dar uma de “Menininha indefesa que caiu nas mãos no chefe Encantador”. Não. Meu orgulho e minha vergonha começaram a andar lado a lado diante disso. A verdade era que eu estava confusa sobre tudo, confusa sobre como Maxon, o cara no qual eu pedi aos céus para não dobrar comigo nos corredores da empresa, o cara que me olhou primeiramente como se fosse um Alien vestido de bailarina, o cara que por pura pirraça me pusera para arrumar todo seu escritório simplesmente… me beijou.

Eles teve momentos gentis comigo mas eu não pensei que eles proviam de interesses… pessoais. Pelo contrário, ainda mais quando ele disse não se envolver com uma mulher há algum tempo. E além do mais, eu não me sentia atraída por ele até ontem a noite, mais especificamente até o momento em que ele fez de nossa aproximação algo diferente do que eu imaginava ser. Aquilo estava me matando.

Um beijo. Um beijo fora de mão e estranho. Não posso me passar por superior a ele e dizer que foi ruim. Não. Mas era… Repentino, do nada, sem avisos, sem prévias, do nada chefe e funcionária em um banco conversando e em seguida na frente de minha casa se beijando.

No jantar todos notaram minha falta de atenção sobre as coisas, eu derrubei os talheres três vezes e joguei comida para o chão sem querer a todo momento. Diante disso minha mãe até me dispensou da louça, era enciumada demais com seus objetos de cozinha para deixar na mão de uma desastrada nata.

A noite tentei ler para me esquecer e deu certo por algum tempo, mas depois no próprio livro a personagem estava passando pelo momento “Estar-ou-não-apaixonada-por-Ele” e isso me fez fechá-lo e tentar dormir. Deu certo após duas horas de tentativa.

 

 

[…]

 

 

— Bom dia, America. — Melisse me cumprimentou assim que passei por seu balcão na recepção. Ela estava muito mais gentil comigo desde o dia em que me viu caminhar com Maxon até o estacionamento.

— Bom dia, Melisse. —  Sorri e caminhei até o elevador tomando alguns goles de meu café em que havia comprado na cafeteria ao lado da empresa. E no momento em que as portas se abriram e me vi sozinha imediatamente fui levada para o pensamento: Irei ver Maxon daqui alguns segundos. Tremi dos pés a cabeça.

Minhas mãos suavam quando cheguei ao corredor e quase derrubei o café, “Deus não faça tudo ficar constrangedor”, “Não faça ele me despedir só para não ter que olhar para mim” “Não permita que eu gagueje quando ter que falar com ele”.

E eu abri a porta. Mas Schreave não estava lá.

Notei um suspiro de alívio saindo de mim diante disso e quis me bater por estar sendo tão covarde. Nós iríamos ter que conversar sobre aquilo em algum momento não é mesmo?

Claro que sim, o pouco que conhecia de Maxon diziam-me que ele não ignorava situação alguma, ainda mais se percebesse que eu fiquei desconfortável. Schreave daria um jeito de concertar. Isso fez eu me acalmar durante alguns segundos mas logo me assustei novamente por ouvir batidas na porta quase que desesperadas.

Marlee colocou sua cabecinha para dentro da sala.

— Deus, menina você quer me matar do coração? — Perguntei assim que ela entrou no escritório por perceber que eu estava sozinha.

— Me desculpe, mas nem foi tão forte assim. — Marlee se assustou um pouco por meus olhos estarem cravados nos seus, como se fosse cortá-la ao meio.

— Imagina… se fosse um pouco mais forte derrubaria a empresa.

— Que exagero, Meri.

— Eu não sou exagerada é que…

— Você está apavorada demais. — Ela me cortou assim que viu que eu estava suando, seus olhos me analisaram um pouco e depois se esbugalharam e seu dedo indicador foi apontado em minha direção. — Você… você fez coisa errada.

Agora fui eu que esbugalhara os olhos.

— E-eu não. — Me defendi cruzando os braços.

— Você sim. — Ela se aproximava como se estivesse perto de desvendar um mistério. — Você deve ter feito algo de MUITO errado.

Meu coração parecia que iria parar. Mas então me lembrei.

— VOCÊ. — Agora foi eu que apontei meu dedo para ela, o que fez Marlee ceder um pouco mas continuar com o dedo em minha direção — Você fez coisa errada, você, você beijou o Carter.

E isso desfez completamente sua pose de Sherlock Homes.  Marlee abaixou a mão e a cabeça caminhando até o sofá ao lado da porta.

— Foi por isso que vim aqui, estou enlouquecendo, America. — Colocou as mãos entre a cabeça e a voz que parecia me ameaçar antes, agora era tão fraca quanto de um cãozinho com fome.

Limpei minhas mãos na calça por conta do suor e tratei de me acalmar em segundos. Caminhei até minga amiga e sentei ao seu lado.

— Marlee, não fique assim. —  Passei as mãos em seus ombros. — Você já falou com ele?

— Ainda não, parece que ele está em uma reunião de adms. —  Respondeu e imaginei que Maxon estivesse nessa mesma reunião agora. — Sabe… eu não estou me sentindo culpada nem nada. — Marlee balançou a cabeça — É só que, eu não quero que as coisas fiquem estranhas entre a gente, Carter é um ótimo chefe e talvez nossa relação não volte ser a mesma. — Ela explicou e assenti por entender exatamente o que ela queria dizer.

Depois de encontrar Woodwork e Marlee não tive tempo de pensar sobre esse assunto. Certamente eu não iria concordar com suas atitudes, afinal, ali era uma relação de chefe-funcionário. Mas naquele momento não estava muito em posição de julgá-los.

— Olha, eu tenho certeza que não vai acontecer nada de ruim, até porque não dá pra se beijar sozinho. Ele também o fez então… estarão quites e provavelmente Carter vai fazer de tudo para que a situação não fique desconfortável para nenhum dos dois. — Falei e senti que desejava que aquelas palavras se tornassem a minha realidade também.

Marlee pareceu pensar sobre o assunto durante alguns segundos. Por fim, assentiu.

— Tem razão, ele não vai atacar sete pedras em mim. — Ela se encostou no sofá e levantou a cabeça. — Até porque… foi ele que me beijou.

Rimos um pouco mas senti que minhas pernas tremiam.

— Mas e você? — Ela perguntou depois de alguns minutos de silêncio. — O que fez durante o restante da festa?

Eu não tinha coragem de contar a ela, pelo menos não agora. Eu sei que Marlee não iria me julgar ou coisa parecida, até podíamos compartilhar nossos sentimentos e nos aliviarmos por nossos problemas serem tão parecidos mas… no momento não achei certo. Além do mais, eu quase não queria admitir aquilo para mim mesma quanto mais para os outros, então, para responder sua pergunta apenas disse:

— Conversei, conversei e conversei de novo. E comi muito.

 

 

[…]

 

 

A reunião dos adms durara até o meio dia.

Confirmei isso quando sai para almoçar e vi Carter e outro homem conversando do lado da lanchonete. No entanto não vi Maxon e agradeci mentalmente por isso.

Mas as coisas ficaram complicadas quando voltei ao escritório e Schreave não estava lá. Não que eu ansiasse para vê-lo mas comecei a pensar que ele estava fugindo de mim e isso me fez ficar inquieta.

Tentei preencher algumas planilhas de recebimentos de cheques mas não consegui me concentrar em tal trabalho. Me levantei de minha cadeira que ficava de frente para a cadeira de Maxon e comecei a andar pelo escritório aflita.

Foi difícil mas por fim admiti que precisava daquilo. Precisava vê-lo e esclarecer tudo para que enfim pudesse pensar e fazer as coisas sem ter uma crise de ansiedade em relação sobre que ele pensava da história. E foi no momento em que pensei estar tendo um ataque cardíaco internal, a porta se abriu e Schreave entrou.

Imediatamente cruzamos os olhares e algo dentro de meu estômago novamente brincou de amarelinha. Um calor imensurável subiu em meu rosto e me vi abaixando a cabeça.

— America, que bom que esta aqui. — Schreave tinha uma pasta na mão e um café em outra. Ele tomava café o tempo todo, isso era estranho.

Se concentre, America.

— Pois é, estou. —  Coloquei as mãos no bolso traseiro da calça e me forcei a levantar a cabeça. Maxon estava lá, vi que quis sorrir minimamente também. O cabelo loiro estava penteado e naquele dia, ele usava uma camiseta social branca com jeans azul. Parecendo um pouco perdido, colocou seus itens na mesa e sentou na sua cadeira apontando a da frente para que eu tomasse meu lugar ali.

Corri até lá e me endireitei. Não consegui esconder o olhar de criança pedindo doce diante dele, a ansiedade percorria as minhas veias assim como meu nervoso. Tentei tranquilizar minha respiração mas em frente a Schreave isso era impossível. Por fim, decidi apenas ficar quieta e ouvi-lo falar.

Maxon colocou a pasta em uma das gavetas da mesa e aproximou sua cadeira da mesma. Suas mãos se juntaram em cima do lugar em forma de tenda e então ele olhou para mim.

Mantive o contato sentindo meu coração disparar, acho que ele percebeu meu desconforto porque começou a falar imediatamente.

— Primeiramente eu gostaria de te pedir desculpas pelo que aconteceu. Eu sei que talvez você nem queira falar sobre, mas é importante para mim saber como você se sente em relação a isso. — Maxon disse sem pensar duas vezes e cada palavra me deixou mais encabulada. Nem pensei que ele ia se preocupar com o que eu sentia sobre a situação, e perceber isso me fez ter de analisar um pouco o que responder.

— Eu estou… ahm, bem? Quanto a isso se quer saber. Quer dizer, fiquei um pouco receosa de você não aceitar muito bem a situação e….

— De forma alguma. —  Me cortou mas não me importei porque não sabia bem o que dizer — Eu jamais jogaria a culpa em você por algo que eu propriamente fiz, quer dizer... — Ele entortou a cabeça e sorriu de lado — Eu nem sei bem o que aconteceu, eu acho que no momento em que vi que você acreditava que eu era um fracasso com as mulheres eu só quis… te provar o contrário. Acho que passei um pouco dos limites diante disso, te peço perdão.

— Não tem problema. — Balancei a cabeça, não sei por que mas me senti um pouco mal diante do que ele falara.

— Se pra você estiver tudo bem mesmo, eu estou de acordo com a ideia de simplesmente esquecer essa história sabe? Passar uma borracha e… nada aconteceu. Nós nem mesmo conversamos sem ser dentro de casa. — Continuava sua linha de raciocínio e sinistramente senti algo como uma pontada no meio do útero, até tive de parar um pouco de escutá-lo para afastar a dor. — Mas tudo entretanto depende de você. Se também estiver de acordo com isso.

Me senti mal, muito mal, extremamente mal. Aquela situação parecia com a de pai tentando convencer o filho que coelhinho da Páscoa não existe, de uma maneira doce. E a cada final de frase ele fala um “Tudo bem?” “Tudo bem?”.

Eu parecia ter sido agredida e tinha de ser defendida, como se a situação fosse uma tragédia para mim e Maxon tentasse me fazer sair da destruição dizendo que ela é apenas um sonho.

Era dessa forma que eu me enxergava pelo menos, miúda, e precisava que alguém me defendesse e dissesse que tudo iria ficar bem.

E a verdade era que eu estava ótima, sim, a situação era um pouco desconfortável mas nada que eu não pudesse lidar. Ora bolas, ele achava que eu nunca havia beijado um homem na minha vida? Que só um toque já me fazia estremecer? Ah por favor Schreave, eu sou America Singer, não preciso ser defendida.

— America? Está tudo bem? — Maxon me chamou um pouco preocupado ao notar meu silêncio. Me recompus e agora o olhei com a cabeça erguida e o semblante um pouco mais rígido.

— Estou ótima, e adoro a ideia. Vamos esquecer e passar uma borracha no que aconteceu. Nada de constrangimentos e nada que possa atrapalhar nossa relação de chefe e funcionária. — Falei com tanto discernimento que uma voz em minha cabeça soou ”Boa, garota”.

   Maxon também notou minha postura, pois ergueu as sobrancelhas e pareceu ligeiramente surpreso. Eu não iria ficar para trás dele.

— Maravilha então. Nada aconteceu — Falou.

— Nada.

— Conversamos um pouco e depois você foi embora.

— Fui embora.

— Apenas isso.

—  Apenas. — Assenti e sorri, olhando para Schreave percebi que ele parecia divertido com a situação.

—  Maravilha Singer, maravilha  — Maxon esfregou uma mão na outra como se estivesse pronto para fazer alguma coisa, porém seu celular começou a tocar em seu bolso. Pegou o aparelho e depois que viu quem ligava olhou para mim. — Pode imprimir os cadastros dos bancários para mim, por favor? — Pediu se referindo aos papéis em que trabalhamos na semana passada e que estavam anexado em meu notebook.

— Claro.— Me levantei da cadeira pegando minha bolsa pronta para caminhar até a sala de impressões.

Fui até a porta e assim que a abri pude ouvir um:

— Obrigado, querida.

Me virei para trás rapidamente mas agora ele falava no telefone e nem sequer prestou atenção em mim. Saí da sala um pouco descabeçeada.

Querida? Aquilo era um apelido carinhoso, ou irônico? E por que mexeu tanto comigo?

Tentei afastar isso rapidamente. Tudo de estranho que poderia envolver Maxon e eu acabou naquele momento. Sem mais.

Diante disso enquanto caminhava até o elevador, sussurrei para o nada:

— Não sou sua querida.

 

 

[…]

 

 

 

— Meri, segure a porta para mim. — Ouvi a voz de Marlee e imediatamente coloquei a mão entre as duas portas do elevador impedindo-o de fechar. Ela entrou logo depois arrumando seu casaco. Era fim de expediente e não tinha nada que eu queria mais do que ir para casa e tomar um banho quente.

— Obrigada. — Ajustou sua bolsa nos ombros e estralou os dedos — Eu falei com Carter.

Olhei para ela e a mesma olhava para o chão, parecia preocupada.

— E como foi? — Perguntei curiosa.

— Foi bem, quer dizer, mais ou menos. — Marlee fez uma cara de quem acabou de comer comida ruim. Ela balançou a cabeça — Ele parecia… desconfortável.

— Como assim? Ele não queria falar sobre o assunto?

— Não sei se era exatamente isso mas… era como se o ambiente tivesse criado uma outra atmosfera confusa e preocupada. Ele me perguntou várias vezes se eu estava bem, quando na verdade ele mesmo parecia querer se convencer disso.

Ela fez uma pausa.

— Não posso culpá-lo, afinal, apesar de tudo… aconteceu algo. Não dá pra simplesmente passar uma borracha e fingir que nada aconteceu. Nós ficamos, nos beijamos, é algo importante.

Afastei um pouco meu olhar do dela envergonhada. A mesma sensação que senti quando Maxon começou a falar me tomou. Fiquei inquieta.

— Eu sei que na época em que estamos... — Marlee começou. — É comum que ninguém valorize essas coisas e finja que não é nada demais. Mas é. Por fim é. Por mais que tentemos esconder, um beijo é uma demonstração de afeto, de carinho, de atração por outra pessoa.

E então o elevador se abriu e eu nunca ficara tão feliz por isso. Andávamos pelo hall de entrada em direção as portas da frente, eu mais apressada do que nunca. Amava Marlee mas queria me livrar dela pois o que estava falando me fazia voltar a um assunto que eu tinha que esquecer.

— Acho que esqueci minhas chaves, vou lá dentro buscar,  pode ir na frente. —  Falei no meio da calçada. Marlee pareceu um pouco chateada porque devia estar entupida de coisas para falar. E não que eu não pude-se escutá-la, mas não iria rolar agora, não mesmo.

Entrei de novo em meu ambiente de trabalho e fiquei alguns minutos encostada na parede até que Marlee já estivesse em uma distância segura.

Foi quando ouvi vozes conversando.

Do outro lado do hall uma garota loira deixava uma revista de lado e se levantava do sofá em que estava sentada indo de encontro com alguém.

— Me desculpe pela demora, pensei que terminaria tudo há uma hora atrás. — Reconheci a voz de Maxon. Logo depois confirmei vendo sua imagem se aproximar da garota dando-lhe um abraço.

— Está tudo bem, o sofá é confortável. —  A garota respondeu passando as mãos nos cabelos, fazendo-o rir com sua fala.

Rapidamente me escondi atrás de uma coluna para que os dois não me vissem.

— E então, gosta de comida japonesa? — Maxon perguntou e quando percebi que eles vinham em direção a porta mudei minha direção atrás da coluna ficando do lado direito enquanto eles passavam do esquerdo.

— Eu amo comida japonesa. — A voz da garota soou como se adorasse a ideia que nem fora proposta ainda. Novamente me puis a espiá-los e quase em frente a porta os dois andavam abraçados de lado com os braços de Maxon percorrendo a cintura dela e ela a dele.

Schreave saiu do embrulho apenas para abrir a porta para a loira passar, e assim que o fez, ele saiu atrás fechando as portas.

Era Lora. Reconheci os cabelos loiros. Era a prima de Carter que Maxon conheceu na festa.

Fiquei mais alguns minutos atrás da coluna lutando contra tudo que pensei a seguir. Ela realmente estava afim dele, como Maxon me disse. Iriam sair juntos, iriam jantar juntos, iriam ficar juntos. Aquilo não me incomodou ao ponto de ficar histérica, ou ter ciúmes (o que era algo irracional na minha situação), mas me chateou ao ponto de desejar que eles comessem comida estragada e passassem mal durante uma semana.

 


Notas Finais


Comentem o que acharam♥ até o next.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...