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História Stalker - Tudo que é deixado por um suspeito...


Escrita por: stalker2512

Capítulo 18 - Tudo que é deixado por um suspeito...


Fanfic / Fanfiction Stalker - Tudo que é deixado por um suspeito...

Grito, correria e espanto. Foi o que aconteceu quando as pessoas da festa saíram e viram Julia no chão com sangue em volta. Chamaram a ambulância e logo ela estava sendo analisada: um tiro na coxa direita e outro na esquerda, desmaio por perda de sangue. Só acordou 16 horas em uma cama de Hospital, recebendo soro e sangue. O médico olha-a e abre a porta chamando alguém, a ruiva não liga para isso, só leva sua mão até a cabeça sentindo uma forte dor na mesma.

– Boa tarde – Julia olha para seu lado e vê um policial

– Preciso de um remédio para dor de cabeça – o policial olha para o médico, que assente e sai da sala – o que eu fiz para receber essa visita?

– Na verdade, – o homem puxa uma cadeira e senta – quero saber o que fizeram com você para ter que receber essa visita.

– Eu só me lembro de um cara levando minhas amigas – suspirou fechando os olhos

– Sabe descrevê-lo?

– Alto, cabelo claro e tatuagem na nuca – lembrou da descrição que Lauren tivera conseguido de Fernanda

– Usava máscara?

– Sim, é o mesmo do caso da Fernanda Louzada e Lívia Garcia – o policial suspirou e recostou-se na cadeira, e então Julia reparou como ele era bonito e com um belo físico

– Preciso do nome de suas amigas – pegou um bloco de papel, uma caneta e inclinou-se para frente, olhando-a em seguida

– Lauren Jauregui e Camila Cabello – o homem parou de anotar para olhá-la como quem pergunta se aquilo era uma brincadeira – você não vai conseguir ajudá-las

– O que te faz pensar nisso? – se encosta novamente, cruzando os braços para encará-la

– Eu sei e você provavelmente já sabe também, que a polícia está contra Lauren – levantou uma sobrancelha

O homem pegou seu celular, digitou algum número e colocou no viva-voz a ligação.

– Sr. Tormena? – era o chefe de Lauren

– Fala, Jonas

– Já fui informado sobre o porquê aquela menina estava ensanguentada na rua

– Estupro?

– Não, resistiu a um sequestro

– Mande ela dar graças a Deus que não está morta e nem nas mãos de seja lá quem quis sequestrá-la – bufou – por que me ligou para falar isso?

– Porque não era ela quem o sequestrador queria

– Quê?

– O sequestro que ela resistiu foi contra duas amigas dela – o policial olhou para Julia, que ouvia aquilo tudo sem entender o porquê da ligação alta

– Então temos duas meninas sequestradas? Quem são?

– Lauren Jauregui e Camila Cabello – o chefe riu irônico do outro lado – o que houve, chefe?

– A Lauren então forjou seu próprio sequestro só para limpar a barra dela e ainda ficou com a menina – o policial encarou o celular, não acreditando no que estava ouvindo – olha, ela me mandou o material que ela tinha sobre esse caso e de qualquer forma dá para suspeitar dela, então isso, para mim, é teatro.

– Não vai fazer nada a respeito?

– Não!

– E se não for teatro?

– Então teremos o cadáver de duas meninas em breve.

A ligação foi encerrada e Jonas não quis acreditar no que acabara de ouvir, olhou para Julia que olhou-o como quem diz “eu te avisei”. O homem sentou-se e bufou.

– Obrigada pela preocupação, aliás – Julia mexeu-se, tirando tudo que estava ligado em seu corpo

– Para! – segurou a mão da ruiva, que levantou o olhar para ele

– Eu tenho duas amigas para achar, se não se importa – retirou a mão do policial da sua e levantou-se, não ligando de estar com a roupa suja de sangue, mas gemeu de dor ao sentir que os machucados doíam ao apoiar seu peso

– Você tem que esperar o médico te liberar – segurou a ruiva pela cintura, ajudando-a ficar de pé.

Quando a ruiva ia abrir a porta de seu quarto, o médico entra e encara-a.

– Acho que ela já liberou-se – entregou um papel para a menina junto com um remédio que pediu – troque os curativos duas vezes por dia – entregou para ela também um par de muletas

Julia assentiu e saiu tentando andar rápido com as muletas, chegando logo na rua. Pegou seu celular para ligar chamando algum táxi.

– Espera! – escutou passos correndo atrás de si e viu Jonas aproximando-se – deixa que eu te levo até sua casa.

– É, acho que nisso a polícia pode me ajudar – aceitou a carona, entrando na viatura depois do policial, que ajudou-a colocar as muletas no carro.

– Olha, se quiser eu te ajudo – pediu para a ruiva colocar o cinto

– Você já ouviu seu chefe

– Eu entro de férias amanhã – olhou-a – posso ir por conta própria

– Pelo menos teremos uma arma – deu de ombros

– Será necessário uma arma?

– O cara cortou a garganta de uma menina, a outra foi encontrada morta no meio do nada com o corpo espetado na cabeça de um animal e eu levei um tiro em cada coxa! – indignou-se com a pergunta do policial

– Tá, desculpa – levantou uma das mãos enquanto com a outra virava a esquina – teremos uma arma, então

– Obrigada – bufou e apontou para onde era sua casa

– Quando que você vai atrás delas? – parou seu carro e olhou a ruiva

– Assim que eu conseguir informações o suficiente para achar um lugar para procurá-las – abriu a porta e fez menção de sair, mas Jonas impediu-a novamente colocando sua mão sobre a dela, fazendo-a olhá-lo

– É... – retirou sua mão, ficando sem graça pelo ato – eu saio do serviço 18 horas, posso passar aqui para te ajudar? – a ruiva analisa-o

– Tudo bem – assente e bate a porta do carro – obrigada pela carona – pegou suas muletas e despediu-se

Despediram-se e cada um seguiu seu rumo. Ao entrar em sua casa, Julia pensa mil e uma maneiras de tomar banho na situação que se encontrava. Ao achar uma forma, comemorou indo logo. Já embaixo d’água, a ruiva foi atingida por memórias da noite passada e logo lembrou-se que não bebera para ter a dor de cabeça que teve quando acordou-se. Esforçou a memória e tentou lembrar se alguém se aproximou o bastante para colocar algo em seu refrigerante, e então recordou-se de um homem que tentou puxar papo com ela, mas por mais que tentasse, não lembrava do rosto dele. Socou a parede, como não reparou que ele tinha drogado-a minutos antes de tudo acontecer? Teve certeza que era o homem da máscara ao ligar-se que o mesmo dançara com Camila quando chegaram. Xingou qualquer nome em seu banheiro e saiu do banho. Olhou no relógio e viu que já eram 18 horas, logo Jonas estaria ali para ajudá-la. Então trocou-se, colocando um short para não sentir dor nos machucados, colocou também uma blusa qualquer. Logo ouviu a campainha tocar, pegou a muleta e foi atender.

– Onde vamos? – perguntou ao ver a ruiva trancando a porta

– Casa da Lauren – balançou as chaves da casa da delegada

– Fazer o quê? – ajudou-a entrar na viatura e entrou em seguir

– Lá que está tudo sobre o caso

– Ela não entregou para o Tormena? – ligou o carro logo depois da ruiva ter colocado o endereço no GPS

– A Lauren não é burra, ela entregou as cópias apenas

– E você sabe onde fica?

A ruiva afirmou e minutos depois eles estavam em frente à casa da delegada. Entraram e trancaram-se, para certificar que mesmo com as duas, o homem não os pegaria ali. Julia foi direto para o quarto da Lauren e abriu a gaveta onde guardara tudo sobre o tal homem mascarado. Jogou tudo sobre a cama da delegada e começaram a olhar.

– O  que é isso? – pegou a foto que mostrava o quarto de Camila com um policial morto e o sangue escrito “você é a próxima”

– É  o quarto de Camila, ele fez isso depois de entregar Fernanda com a garganta cortada

– Acha que Lauren faria isso? – a ruiva olhou-o brava – desculpa

– Lauren ama Camila – suspirou

– Talvez esse seja o motivo

– Se você acha que ela é a culpada, está ajudando a pessoa errada – bufou

– Não, não – suspirou – me desculpa, é só muito estranho tudo isso

– Tenho que concordar

– Já que você as conhece muito bem, não tem nenhum suspeito?

– Não – deu de ombros – elas se conheceram no colegial, eu vim depois disso

– E o que isso tem a ver? – olhou-a confuso, então Julia mostrou as fotos que foram tiradas quando elas estava ainda no colégio – cara, isso é doentio

– Aqui está! – disse balançando um papel

– O que é isso? – pegou e leu – é o endereço onde Lauren diz ter achado Fernanda?

– Sim, e é para lá que vamos – levantou-se apoiando na muleta

– Quê? Por quê?

– Tudo que é deixado por um suspeito, torna-se suspeito!


Notas Finais


Seria isso uma boa ideia?


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