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História Stalker - Distração


Escrita por: stalker2512

Capítulo 27 - Distração


Fanfic / Fanfiction Stalker - Distração

Lauren saiu do local incomodada com a situação e pior ainda lembrando que estava assim o dia todo. Bufando, entrou em seu carro e foi dirigindo para seu apartamento. Ao chegar foi direto para o banho, lembrando-se que logo Camila também chegaria e poderia acalma-la um pouco com sua presença. Se algo lhe fez bem durante esses dois anos, Camila era a responsável.  Saiu do banho e viu Camila chegando.

– Oi, amor – deu um beijo na delegada – vou para o banho e logo saio para fazermos o jantar.

Lauren sorriu em resposta e colocou uma roupa confortável para esperar Camila terminar seu banho. Se jogou na cama e fechou os olhos, ainda sentindo o cansaço que aquele dia havia deixado em si, então permitiu-se divagar. Lembrou-se de como Sophia é importante para si e como sentiu falta dela durantes todos esses anos que se afastou, pensou em fazer uma visita com Camila no final da semana. Estava ainda pensando em sua amiga quando sente outra pessoa em seu corpo, abre os olhos lentamente e vê Camila sorrindo antes de dar um beijo em sua boca. Lauren segura na cintura da médica e aproveita aquele momento, logo girando seu corpo para colocá-la embaixo de si, tirou sua blusa e sorriu ao ver que Camila já estava apenas de calcinha e sutiã. Começou a beijar o pescoço da médica, que colocou sua mão nos cabelos de Lauren quando a mesma foi descendo os beijos para seus seios.

– Lauren – Camila chama a delegada que a olha – me fode

Após sussurrar o pedido, Lauren volta a beijar a médica, colocando sua mão dentro da calcinha da mesma, que deixou escapar um gemido em sua boca...

Depois de algumas horas, Lauren acorda com sua boca seca e muito calor. Levanta-se com cuidado para não acordar a médica ao seu lado ainda nua, e vai para a cozinha. Ainda no corredor ouve passos que não são seus, para subitamente e entra no banheiro em silêncio, pegando uma arma que havia colocado escondida embaixo da pia. Confere a munição e sai novamente no corredor, sentindo cheiro de café vindo de sua cozinha. Conta até três e vira apontando sua arma em direção a cozinha e vê que não há ninguém, continua andando a procura de qualquer pessoa e repara a porta da frente aberta. Suspira e abaixa sua arma, a pessoa fugiu. Olha para a cozinha e vê sua mesa cheia de comida, a pessoa que invadiu sua casa fez café da manhã e saiu. Ligou para a polícia para relatar o acontecido, e logo chegaram.

– Parece que nada foi roubado – disse a médica aproximando-se da delegada

– Nem a porta foi arrombada, nada – Julia suspirou, jogando-se no sofá – o que eles queriam? Fazer um café da manhã e só?

– Não – disse Lauren, que estava encostada na parede olhando para a porta da frente, todos a olharam – queriam me mostrar que não estou segura.

Saiu do local com o semblante irritado, deixando Camila e Julia na sala. Os policiais saíram do apartamento do casal, depois de todos terem feito seu respectivo trabalho tentando encontrar digitais pela casa. Em vão.

– Se quiser algumas viaturas no seu prédio e dois homens em frente sua porta, posso arranjar para você. – Lauren estava sentada na sala de seu chefe, totalmente estressada com o acontecimento de mais cedo.

– Não se lembra o que aconteceu da última vez que fizemos isso? – olhou para Sr. Tórmena – dois policiais mortos e “você é a próxima” na parede do quarto da Camila.

– Tem alguma ideia melhor? – a delegada bufou, passando as mãos em seus cabelos

Sabia que não tinha ideia melhor, mas aquela também não estava boa. Tentava achar sentido naquela manhã e não havia. Quem mais iria querer assustar ela? Paulo estava preso, o que seria esses acontecimentos? Não havia nenhuma explicação cabível para mais essa perseguição. Ouviram duas batidas na porta e logo apareceu Kate, sua secretária.

– Desculpe incomodar, mas ontem foi notificado um desaparecimento e estávamos aguardando as 24 horas até comunicarmos para a Sra.

– Tudo bem, já estou indo para minha sala – Kate assentiu e saiu, deixando apenas Lauren e seu chefe novamente – acho que teremos que tomar uma atitude.

– Em relação a que?

– Depois da morte da Lívia Garcia percebi que não podemos fazer tudo no nosso tempo – fez uma pausa para que seu chefe conseguisse lembrar da adolescente encontrada morta pela delegada – se eu tivesse ido até o endereço no momento em que eu achei, talvez tivesse conseguido pegar ela em vida.

– Lauren, na nossa profissão não podemos trabalhar com “talvez” e muito menos com arrependimentos.

– Eu sei! – levantou-se – mas esperar 24 horas até ser considerado desaparecimento e chegar até a mim... isso é arriscado!

– O que está propondo?

– Que assim que for registrado o sumiço de alguma menina, eu seja notificada – encarou seu chefe – no mesmo dia, um minuto depois.

– Posso providenciar isso – disse Sr.Tórmena massageando suas têmporas

– Obrigada.

Lauren sai da sala de seu chefe e volta para a sua, chamando Kate no caminho. A secretária levanta-se pegando alguns papéis e segue a delegada. Ao entrarem na sala de Lauren, o celular toca anunciando uma mensagem, Lauren a abre e nota que veio de um número desconhecido era uma foto de sua amiga Sophia lavando a louça. Antes de qualquer coisa, Lauren ligou imediatamente para sua amiga.

– Alô? – atendeu no terceiro toque

– Sophia? É a Lauren, onde você está? – começou a andar de um lado para o outro em sua sala.

– Estou em casa, Lauren – respondeu começando a preocupar-se com o tom de voz da delegada – aconteceu alguma coisa?

– Peça para dois policiais ficarem com você e dois com Tyler, por favor.

– Lauren, aconteceu alguma coisa? – a delegada suspirou

– Não – achou melhor não comentar sobre a foto que recebera – só faça o que te pedi, por favor.

– Tudo bem – a mulher suspirou – mas relaxa, meus vizinhos estão aqui, tirei o resto do dia de folga.

– Vizinhos? Louise e Carlos?

– Sim – Lauren pôde imaginar o sorriso de sua amiga

– Certo, tenho que ir, se cuida.

Despediram-se e a delegada ficou um tempo pensando, mas já aliviada em saber que Sophia estava a salvo, confiava em Louise também. Esta era uma antiga amiga de Lauren e Sophia, também se conheceram no colegial. Era casada com Carlos que, até então, tem se mostrado uma ótima pessoa. Colocou seu celular em seu bolso novamente e olhou para Kate, que a esperava com alguns papéis em mãos.

– Aqui estão os arquivos que me pediu – entregou-os na mão da delegada, que a olhou confusa

– Arquivos? – Lauren abriu a pasta em suas mãos e logo viu a foto de Paulo e o corpo de Lívia Garcia, fechando-a em seguida – por que me trouxe isso? – perguntou irritada

– A senhora me pediu mais cedo – explicou sem entender a reação da sua chefe

– Não, eu tenho plena certeza que não! – Kate então pega seu celular e mostra para Lauren a mensagem que havia sido enviada para ela – Isso foi enviado do meu celular?

– É o que parece, Srta. Jauregui

Lauren pegou o arquivo e saiu de sua sala enfurecida, alguém mexeu em seu celular para enviar aquela mensagem para Kate e ela não faz ideia de quem seja. Entrou em seu carro e foi em direção à sua casa, não queria ficar na delegacia nem mais um segundo depois do que viu.

Escureceu e Sophia estava na sua sala de estar, somente com seu filho Tyler e Sara, porém Tyler estava dormindo enquanto Sara estava no quarto de hóspedes, ia passar a noite com eles hoje. Os policiais estavam do lado de fora e haviam dois dentro da casa; um perto de Sophia e outro no corredor onde ficava o quarto de Tyler.

Sophia estava assistindo TV, quando ouviu um grito vindo da casa de sua vizinha, Louise. Levantou-se rapidamente olhando para o policial ao seu lado, que ia falar algo mas Sophia logo saiu correndo para ir até a casa de sua amiga e os dois policiais que estavam dentro de sua casa saíram atrás da mesma. Ao chegar na porta da casa de Louise, um dos policiais pararam-na e tomaram a frente com a arma nas mãos.

– Socorro! – ouviram novamente o grito e seguiram para onde estava – Sophia, graças a Deus – Louise estava sangrando no chão

– Meu Deus, o que houve com você? – Sophia agachou-se ao lado da amiga enquanto os policiais revistavam a casa e os outros entravam para chamar a ambulância.

– Carlos – Louise gemeu de dor antes de perder a consciência

Os policiais informaram que a ambulância já estava a caminho e levaram Sophia para sua casa. Ao chegar, a mulher subiu as escadas para ir verificar seu filho dormindo, mas quando chegou ao seu quarto viu a cama vazia. Seu coração acelerou e a respiração falhou.

– Tyler? – correu até o quarto de hóspedes para ver se ele estava com Sara, mas ela também não estava no quarto – Tyler? – gritou sentindo uma fraqueza tomar conta de seu corpo.



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