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História Stalker-san - Farewell


Escrita por: hitsugaya_chan

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 2 - Farewell


Fanfic / Fanfiction Stalker-san - Farewell

Capítulo dois: Farewell

Trechos anteriores: 
"— Promete que faremos isso mais vezes? — ela faz cara de inocente enquanto indaga. 

—Sim, Ruki. — sorrio. — Essa não foi a última vez, com certeza..." 


Dois dias após nossa primeira vez, acordamos cedo, pois seu avião de volta ao Japão partiria às 9h45min da manhã. Tomamos o café da manhã na casa dos Mizushima. Preparado com muito capricho, pela mãe de Ruki (s/n), a Shiina-san. Antes de sairmos, para seguir o trajeto até o aeroporto, a mãe de Ruki (s/n) pergunta: 
— Shiro, você tem certeza de que seus pais não se importariam de que você nos acompanhasse até o aeroporto? — ela pergunta com uma certa preocupação. 
— Sim, sra. Mizushima. Meus pais não se importariam, e eu irei avisá-los logo antes de sair. — explico, enquanto desbloqueio o celular, para enviar uma mensagem à minha mãe. 
— Tudo bem, então. Não quero deixar seus pais preocupados, afinal devemos muito à família Yagami. — ela responde, logo juntando as louças após terminarmos o café. Sra. Mizushima ajuda o pai de Ruki a pegar as bagagens, para depositá-las no porta-malas de seu carro. Inconformado de ver a dificuldade do casal em colocar as malas no carro, eu os ajudo, então finalizamos a tarefa. 
Entramos no carro, então fomos direto ao aeroporto, sem parar pra nada. Demoramos umas duas horas até chegarmos lá, então nesse meio tempo fomos ouvindo “Playing With Fire, BlackPink”. Antigamente eu não gostava muito do gênero musical, muito famoso atualmente, chamado K-pop, porém a Ruki (s/n) me contaminou com esse mundo cheio de arco-íris. Quanto mais nos aproximávamos do aeroporto, a facada em meu coração ficava mais forte, já que eu iria passar muito tempo longe de Ruki, a minha amada. 
Ao chegarmos no aeroporto internacional, fomos fazer o Check-in de Ruki. Esperamos durante uma hora e meia, então finalmente chegou o pior momento: a despedida. 
— Bom, Shiro... — ela abaixa sua cabeça, tentando disfarçar as lágrimas quentes, que percorriam pelo seu rosto. — está na hora de ir. — a voz de Ruki falha, devido à sua redenção às lágrimas. 
— Você irá me ver mais rápido do que pensa. — abraço-a fortemente. Ajoelhamo-nos sobre o chão, juntos. Não nos soltamos em momento algum. Se dependesse de mim, poderíamos ficar naquela posição até a última batida de nossos corações, porém ela estava começando a se atrasar para a entrada no avião; tive que soltá-la, então nos levantamos juntos. 
— Aqui, Ruki (s/n). — entrego-lhe um enfeite de celular, que era um gatinho de pelúcia. Achei que seria muito apropriado, afinal Ruki (s/n) ama gatos! 
— Não precisava disso, seu idiota! — ela sorri, ainda com os olhos cheios d’água. 
— Isso é apenas para você não se esquecer de mim. — coloco minha mão seu rosto, acariciando sua bochecha com meus dedos, assim secando suas lágrimas. 
— Como se fosse possível. — ela deposita um beijo demorado em meus lábios, se despede de seus pais e, então se vira em direção ao portão. Assim que passava por ele, Ruki vira para trás e mostra um doce sorriso – o que partiu meu coração, de vez. 
Após assistirmos ao decolar do avião, os pais de Ruki me deixaram na porta de minha mansão, que era perto da sua, também. Dentro do carro, os pais de Ruki tentam de consolar: 
— Sei que foi difícil se despedir dela, Shiro... para nós também, não fique assim. — senhora Mizushima mostra um doce sorriso, não como o de Ruki, mas semelhante. 
— Sim, Yashiro... é tudo uma questão de tempo. Vocês se falarão à distância, e os três anos passarão mais rápido do que pensam. — o pai de Ruki se pronuncia. 
— Entendo... obrigada! — chegamos na porta de minha casa, então saio do carro, logo reverenciando-me. Assim que chego na entrada da mansão da zaibatsu Yagami, meu mordomo – cujo nome é Claude – me recebe com clima festivo. 
— Bem-vindo de volta à casa, jovem mestre. — ele diz, então abrindo a porta. 
— Claude, o senhor fez o que pedi? — indago. 
— Sim, senhor. Todos os preparativos estão prontos. 
— Ótimo! Avise imediatamente a todos os criados, por favor. — ordeno. 
— Sim, senhor. 


{ Uma semana depois} 
{Ruki Mizushima} 


Certo, hoje é meu primeiro dia aula, e eu irei me esforçar muito mais esse ano! Esses três anos que virão, sem o Shiro, serão muito solitários, mas eu não posso me deixar entristecer por isso, iremos nos falar todos os dias! Fighting! 
Minha escola, é uma das melhores escolas do Japão – a escola Seika –, que fica na região de Kanto. É uma tarde de domingo, então estou fazendo meus preparativos do jeito mais caprichado o possível. 
No dia seguinte, acabo acordando atrasada, então, consequentemente, chego atrasada. Por causa disso, não pude assistir à apresentação de calouros. Ainda bem que não fui escolhida para fazer o discurso! Ouvi falar que a pessoa que o faz, é o aluno(a) com as maiores notas; indago-me quem seria esse indivíduo. 
Ao me aproximar do local, ouço duas garotas conversando sobre a pessoa, a qual foi lá na frente se pronunciar: 
— Você viu o garoto do discurso? — uma garota arregala os olhos, soltando risadinhas enquanto tampava os lábios. 
— Ele era muito bonito, tomara que fique em nossa sala! — a outra garota responde, do mesmo jeito. 
Agora eu também estou curiosa. Quem será essa pessoa? 
Após isso tudo, todos voltamos à nossas salas de aula. O professor de história - Hiro Mukami – termina de dar sua aula, portanto sobrou um tempo para conversarmos, mas eu ainda não havia feito nenhuma amizade. O professor, que havia terminado sua aula, pede silêncio, assim todos o fazem. 
— O aluno novo não pôde chegar à tempo para assistir à aula de história, pois estava na diretoria resolvendo assuntos de documentação e transferência. Apresente-se. 
— Prazer. Meu nome é Yashiro Yagami, espero que possamos nos dar bem. 
— Mas o que diabos ele está fazendo aqui? — sussurro, com os olhos arregalados. — Não acredito... 


{ Yashiro Yagami } 


— Senhorito Yagami, pode se sentar ao lado de Ruki Mizushima, afinal vocês são dois novatos, então não farão algazarra como os outros. Espero que se enturmem. — o professor sorri. 
— Claro, professor. Adorarei fazer amizade com Ruki. Prazer... Ruki Mizushima. — “apresento-me” à Ruki, como se não nos conhecêssemos. Os olhares de toda a turma vinham em minha direção. Devo gostar disso ou não? 
Ao me sentar ao lado de Ruki, eu sussurro discretamente: 
— Vim te aterrorizar no outro lado do mundo. — sorrio. 
— Sabia que era louco, mas a ponto disso? Não sabia. — ela murmura, mostrando um leve sorriso. 
Estamos juntos, Ruki. Isso é o que importa, não permitirei que nos separem.



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