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História Stalker-san - Punch


Escrita por: hitsugaya_chan

Notas do Autor


Boa leitura!
Capítulo escrito por: @ShirodaRukia
Betado, revisado e modificado por: @psychoruki

Capítulo 3 - Punch


Trechos Anteriores:

“— Vim te aterrorizar no outro lado do mundo. — sorrio. 
— Sabia que era louco, mas a ponto disso? Não sabia. — ela murmura, mostrando um leve sorriso. 
Estamos juntos, Ruki. Isso é o que importa, não permitirei que nos separem."

 

Dias Antes

 

Logo após desfrutar da noite mais bem dormida que eu já tive em minha vida, eu já havia me decidido do que fazem em relação à Ruki ir estudar e morar no Japão, novamente. Claro que eu iria atrás dela!

Pedi a Claude adiantar toda a documentação de minha transferência de país e escola. Claude até conseguiu mexer uns pauzinhos para que eu ficasse na mesma sala dela, mas isso não viria ao caso. Então um dia após a partida de minha amada, eu já estava indo, apesar de que eu não tinha que me preocupar com absolutamente nada, já que Sebastian, o segundo mordomo da família, já havia preparado tudo para minha chegada. Poder ter contato com os negócios de nossa zaibatsu pelas raízes, seria muito bom. Sempre reparei que Sebastian é mais eficiente que Claude em trabalhos domésticos, mas para agilização de documentos, ele está de parabéns.

Eu havia feito uma prova de admissão, logo passei em primeiro lugar, portanto teria de fazer o discurso de boas-vindas aos calouros – apesar de que eu também fosse um novato; Ruki mal imagina que eu irei aparecer em sua escola, na mesma turma que a sua.

 Dias Atuais

Após o término da aula, me levanto para ir comprar meu almoço. Sinto alguém me cutucando por trás, então assim que virei, vi que era Ruki. Sem mais, ela me deu um soco muito forte no tórax, seguido por vários outros soquinhos.

— Seu cretino! Por que não me avisou que viria? — ela começa a me dar tapinhas, então para, logo ficando cabisbaixa.

— Eu queria fazer uma surpresa, Ruki! — sorrio. Ela volta com os soquinhos enquanto fazia carinha de brava, isso era muito fofo.

— Ei, Shiro-chan! — uma garota aparece, passando pela porta, logo vendo Ruki me batendo e reclamando, por mais que fosse brincadeira. — Não tem problema eu te chamar assim, tem? — eu e Ruki ficamos parados olhando para a garota, sem respondê-la. Não entendemos o porquê de ela se intrometer. — Precisa de ajuda com essa daí? — ela pergunta, olhando para Ruki com desprezo.

— Não, ele não precisa. Agora, some. — Ruki revira os olhos e sai de perto da garota, ela segura em minhas mãos e me leva junto.

— Aish... como eles se conhecem? — a menina volta para sua rodinha de amigas e começa a sussurrar, ela pensou que estivesse falando baixo, mas era tudo totalmente audível.

Fomos ao terraço, para ficarmos a sós, entretanto vários outros casais tiveram a mesma ideia, vários pombinhos estavam almoçando juntos, então foi automático que saíssemos dali. Fomos para trás da escola rapidamente, para que pudéssemos aproveitar nosso intervalo calmamente, sem se preocupar com os outros. Sentamo-nos no chão.

— Eles não achariam estranho se descobrissem? — ela indaga, comendo sua maçã, enquanto eu abro meu obentô.

— Se descobrissem o quê? Que nós namoramos?

— Sim, né! — ela revira os olhos, dando uma mordida na maçã, então falando de boca cheia. — O que mais poderia ser?

— Ei, tenha modos, mocinha! — solto uma risada após assistir a um pedaço de maçã caindo de sua boca enquanto falava.

Passamos o intervalo nos divertindo juntos, conversando e até namoramos um pouco, porém infelizmente tivemos de voltar para sala de aula e ficar naqueles ensinamentos que vimos desde os primórdios da escola. A mesma repetição sempre. Enfim, depois de muito tempo de tédio, acabou.

Ruki se levanta de sua carteira, juntando seus materiais, então me espera na porta da sala de aula. Assim que junto meu material e vou ao encontro de Ruki, vamos juntos até a saída da escola, conversando como se fôssemos novos colegas. Algumas pessoas observam de um jeito diferente, outras nem ligam. Assim que chegamos ao portão, Ruki se reverencia, se despedindo de mim:

— Até amanhã, Yashiro-kun... Prazer em conhecê-lo. — ela se reverencia, então vira-se de costas e sai andando.

— Aonde pensa que vai? — eu a puxo pela camisa, fazendo-a virar rapidamente em minha direção.

— Estou indo para casa, idiota. — ela responde com um tom indiferente.

— Não, você vem comigo. — ao mesmo tempo em que conversamos, Sebastian, o segundo mordomo da família, chega com o carro para nos buscar. Guio Ruki, segurando-a pela cintura, enquanto Sebastian abre a porta do carro para nós. Todos nós adentramos ao carro, então Sebastian faz seus cumprimentos:

— Boa tarde, senhorita Mizushima.

— Boa tarde, senhor. — ela responde, timidamente.

— Oh! Por favor — ele sorri, olhando pelo retrovisor. —, me chame de Sebastian, ou até mesmo Sebby.

— Okay, Sebby! — Ruki sorri, ainda com um pouco de timidez.

Finalmente chegamos à minha casa. Tudo estava arrumado, como sempre. Sebastian nos recebe com um banquete, mas, infelizmente, o dispensamos, pois havíamos comido há pouco tempo... espere! Ruki apenas comeu uma maçã.

— Sebastian, sirva a Ruki, por favor. Irei trocar de roupa e espera-la em meus aposentos. Providencie à ela uma escova de dentes após a refeição.

— Sim, jovem mestre.

— Shiro, não! — antes que ela pudesse argumentar, subi, então fui até meu quarto e lá fiquei.

{Ruki Mizushima}

Fiquei tão envergonhada com isso. Será que não estou incomodando o Sebastian?

— Não, você não está me incomodando, senhorita. — Sebastian sorri, enquanto me serve à mesa.

— C-como você? — arregalo os olhos, então Sebastian aproxima seu rosto do meu.

 — Esse pode ser o nosso segredo? — ele sussurra. O jeito, o qual ele falou, me intimidou um tanto, então assenti com sua sugestão. Ele leu minha mente.

Após almoçar (A comida estava maravilhosa!), fui escovar os dentes, então saí do banheiro e subi as escadas, para procurar pelo quarto de Yashiro. Enquanto eu subia as escadas, não parava de observar aquele misterioso rapaz, o mordomo de Yashiro. Finalmente encontro o quarto dele, pois ouvi gritos de personagens de anime.

Bati na porta duas vezes, e lá estava Yashiro: sem camisa, apenas com uma calça larga azul-marinho.

— Vai ficar aí me desejando, ou vai entrar?

— Indelicado. — entro, e enquanto eu passava pela porta, Yashiro dá um beliscão em minha bunda. — Ai!

— Adoro quando grita de dor. — Yashiro sorri de canto, logo se aproximando de mim. — Vamos deitar, vamos ver nossos animes. Coloque a roupa que separei para você.

— T-tudo bem... — caminho até a cômoda do grande quarto de Yashiro, então abro a gaveta. Lá estava um baby-doll branco e transparente, junto de peças íntimas da mesma cor. — Eu não acredito nisso. — dou um tapa em minha testa. — Você ao menos tem camisinhas dessa vez?

— Claro, um monte. — ele responde.

— Ótimo... então vamos começar. — sorrio.



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