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História Stand by You - I'm not gonna let you fall


Escrita por: chadaescrita

Notas do Autor


Peço desculpas desde já pela demora, mas o capítulo não estava pronto.
Peço desculpas também pelo que os meus dedos escreveram aqui asihasuihs
Enfim, não vou me demorar nas notas iniciais.
Aproveitem a leitura!
Obrigada pelos comentários e favoritos até aqui! Ultrapassamos 300 favoritos e isso me deixa muito, mas muito feliz!

Capítulo 14 - I'm not gonna let you fall


Fanfic / Fanfiction Stand by You - I'm not gonna let you fall

Jeongguk correu até Taehyung e tirou Jisoo de seus braços, apoiando-a em si. Notou que ele estava de joelhos na areia olhando para as próprias mãos, que agora tremiam descontroladamente em meio ao sangue transferido do corpo alheio para suas palmas.

— Mas o que essa ilha tem contra a nossa pessoa? — Jeongguk resmungou com um tom irritadiço.

Jisoo estava inconsciente e ele precisava pensar, respirar fundo e tomar controle da situação, portanto deitou o corpo da garota na areia e virou-se para Taehyung. Todavia o que sentiu naquele momento foram todos os alarmes do desespero soando em sua cabeça. Ele tremia tanto, mas não pronunciava uma palavra sequer e Jeongguk sabia que aquilo era um mau sinal. O foco estava total em suas mãos trêmulas.

Uma parte de si queria surtar e se descabelar, mas a outra parte dizia que ele precisava continuar respirando fundo e ser forte pelos dois ou do contrário estavam ferrados.

Havia aprendido que Taehyung era esse turbilhão de emoções agora que sabia os motivos por detrás disso. Ao mesmo tempo em que ele tinha aquele lado atirado, descontraído, cheio de si, irritante que demonstrou quando se conheceram e de quando estavam na sala assistindo a um simples filme ou quando dormiram juntos pela primeira vez, o Kim também possuía um lado frágil, sentimental, dominado por seus medos que o tornava tão vulnerável e tão pequeno quanto um animal acuado.

E eram em momentos como esse que Jeongguk tinha, mais do que nunca, que permanecer ao seu lado.

Assim, pegou gentilmente o rosto de Taehyung em suas mãos e acariciou suas bochechas com o polegar. Respirou fundo outra vez, tomando cuidado com as palavras que fosse proferir.

— Amor — chamou baixo demais, mas ciente de que Taehyung o ouvia —, olha para mim, por favor.

Taehyung demorou alguns segundos, completamente imerso em seus pensamentos, mas, com muito custo, forçou-se a levantar o olhar para Jeongguk a sua frente.

Jeongguk topou com as íris castanhas, notando o medo e desespero que elas transmitiam. Era óbvio que lembranças ruins estavam retornando após ver Jisoo em um estado deplorável e, estando ciente de seu passado, ficava claro que a tormenta era muito maior. Recordações dolorosas demais e sensações em sua pele que, por mais que nem todas estivessem mais lá, ainda assim ele conseguia se lembrar.

Não fazia ideia de como Taehyung se sentia, mas faria de tudo para ao menos afastar aquilo naquele momento e levá-lo para casa.

Lágrimas se formavam no canto dos olhos de Taehyung e aquilo fez Jeongguk sorrir pequeno, triste demais por vê-lo assim. Aproximou seus polegares do rosto alheio com gentileza, limpando-os com cuidado.

— Tae, eu sei que é difícil, mas você precisa ser forte ok? — murmurou, deixando leve selares pelo rosto de Taehyung, tentando atrair sua atenção para si. — Eu preciso levar a Jisoo e você de volta para casa, então me ajude, hm?

Taehyung permanecia em choque e sem proferir qualquer palavra. Parecia difícil processar toda a cena que viu em sua mente, embora estivesse claramente ciente do que havia acontecido. Respirou fundo e soltou o ar devagar, tentando se focar apenas na voz de Jeongguk falando consigo e no apelido carinhoso que saía de seus lábios.

Achava injusto demais, porém. No momento em que conseguiu afastar pensamentos ruins após ver Bogum outra vez, vinha a sua vida e arranjava um jeito de testá-lo. Seu passado por si só era traumático e as cicatrizes não estavam completamente curadas. Era ciente de que o amor de Jeongguk não o faria esquecer-se de tudo, mas desejava paz novamente e não pensar no que passou ajudaria.

Sua luta para se desvencilhar de tudo em sua mente ainda era recente, portanto ver Jisoo alguns dias após o encontro dos três era algo que o deixava extremamente vulnerável. Não fazia ideia do quanto aquilo poderia o afetar, mas sabia que não estava preparado o suficiente.

Merda.

Iludiu-se quando achou que as férias se encerrariam bem e eles voltariam para Seul sem qualquer tipo de complicação. Pior, de algum modo ele achava que não veria Bogum e tampouco Jisoo outra vez, conseguindo, assim, a tão almejada paz de espírito que precisava. Demoraria a se recuperar, mas estava disposto a tentar e lutar, então tudo o que precisava fazer era deixar o tempo passar e permitir que Jeongguk o ajudasse, também, a colar cada pedacinho quebrado dentro de si.

Contudo ver Jisoo naquele estado o trouxe de volta ao ínicio. Estava, novamente, no ponto de partida de dias atrás, com Bogum rondando sua mente e querendo invadir seus pensamentos com palavras agressivas do passado enquanto seu corpo se recordava de momentos doloridos e sufocantes ao ver a garota desmaiada em seus braços.

A semelhança era gritante.

Jeongguk ainda o chamava, o tom desesperado por não obter qualquer tipo de resposta ficando cada vez mais óbvio. Não podia se deixar levar e tampouco ser um fardo para o mais novo. Jamais gostaria de se sentir daquela forma novamente, não quando ele tinha consciência de que podia lutar contra a voz irritante que insistia em querer voltar para dentro de sua cabeça.

Não podia exigir de si mesmo encarar isso sozinho e sabia que dessa forma ele não estava. Jeongguk estava ali, do seu lado, implorando para que ele fosse forte e o ajudasse.

Fariam isso juntos.

— Tae, meu amor, fala comigo. — A ausência de resposta fazia Jeongguk se ver em um beco sem saída. Não tinha uma solução plausível em sua mente caso Taehyung não o respondesse. — Por favor.

Taehyung piscou forte, balançando a cabeça rapidamente e então se atirando nos braços de Jeongguk, abraçando-o com força. Permitir-se-ia ficar alguns segundos naquela situação até conseguir se acalmar de vez, inalando o cheiro que tanto lhe confortava em momentos que ele sequer havia percebido e adquirindo a força e a segurança que aqueles braços lhe proporcionavam.

Precisava disso para raciocinar um pouco melhor.

Jeongguk soltou um suspiro aliviado, mas não ousou dizer mais nada, apenas aceitou de bom grado o abraço e o corpo de Taehyung contra o seu, acalmando-os aos poucos. Perguntava-se como podia ajudá-lo e o que se passava em sua mente nesse momento; desejava retirar todos os pensamentos ruins dali.

— Você consegue voltar comigo para casa? — Jeongguk perguntou sem se desvencilhar daquele abraço quentinho e macio, acariciando as costas do mais velho.

— Acho que sim. — A voz de Taehyung saiu mais rouca que o normal e um tanto incerta.

Jeongguk obrigou-se a se afastar apenas para pegar o rosto de Taehyung entre suas mãos novamente, fazendo-o focar os olhos apenas em si.

— Promete que não irá olhar para ela? — Seu tom era sério e decidido, pois não queria que Taehyung tivesse mais lembranças enquanto olhava para Jisoo desmaiada. — Pelo menos até chegar em casa, ok? Você gruda na minha blusa enquanto eu a carrego e não olha para nós dois, pode ser?

— Tudo bem — murmurou baixo.

Jeongguk deixou um selar demorado em seus lábios e, ao seu afastar, fechou os olhos de Taehyung com gentileza. Viu o mais velho sorrir fraco e pousar as mãos no colo, aguardando que o namorado pegasse Jisoo no colo e os guiasse de volta para casa.

Sentia-se inútil daquela forma e lutaria para que essa sensação sumisse futuramente. Não permitiria que Bogum estragasse tudo outra vez.

Assim, Jeongguk pegou Jisoo no colo com um pouco de dificuldade, receoso de machucá-la. Notou que a garota possuía hematomas pelo corpo, coberta com o próprio o sangue e, agora, suja de areia também. Quando já em seus braços, notou o quão leve ela aparentava, magra demais; sentiu-se mal por ver o estado em que se encontrava.

Seu estômago se embrulhou quando o simples pensamento de que Taehyung já tivesse passado por algo semelhante cruzou sua mente.

Seu olhar desviou para o pescoço nu de Jisoo, notando que ela não utilizava o maldito colar, causador final de toda a confusão de dias atrás. Era estranho, pois a garota daquele dia soava tão fiel a Bogum.

O que houve afinal?

— Jeongguk? — falou baixinho, não sabendo se ousava abrir os olhos ou não para ver o motivo da demora.

— Estou pronto. — Jeongguk disse, caminhando um pouco para trás até ficar na frente de Taehyung. — Estou na sua frente.

Taehyung esticou os braços, tateando o corpo do namorado. Subiu as mãos pelas pernas, tocando no tecido que as cobria até tocar a cintura e, então, firmar-se para se erguer. Depois, tocou na barra de sua blusa, agarrando-se ao corpo alheio com força desmedida e tentando manter cautela.

— Vamos.

Jeongguk tratou de guiá-los a passos lentos, desejando que tudo saísse bem e nenhum obstáculo cruzasse o caminho deles. Normalmente eles demorariam cerca de dez ou quinze minutos para chegar à mansão de vidro, porém com uma convidada inesperada e um Taehyung impossibilitado de olhar por si mesmo, eles completaram o percurso no dobro de tempo.

Estava esbaforido quando finalmente chegaram à frente do grande portão da mansão, sentindo suas pernas tremerem e seus braços doerem. Tocou a campainha da casa com muita dificuldade, tentando não se desequilibrar.

Soltou um suspiro cansado e, por um segundo, perguntou-se por que diabos estavam ajudando aquela garota. Uma parte de seu cérebro dizia que devia ter largado Jisoo na areia e que outra pessoa passeando pela praia a encontrasse e a levasse para o hospital. Todavia a outra parte de si dizia que talvez, só talvez, ela estivesse passando pelo mesmo que Taehyung um dia passou e, para ter ido até o mais velho, só podia significar que não possuía mais ninguém para recorrer.

— Por que diabos vocês estão- — Jeongguk ouviu a voz de Hoseok morrer contra os lábios belos quando as íris escuras toparam com a garota em seu colo.

Hyung, me ajuda aqui, por favor — pediu aflito, entregando Jisoo para os braços do mais velho. Hoseok a aceitou sem nem pensar direito, porém seu olhar desviou da figura adormecida para Jeongguk, evidenciando toda a sua confusão diante daquilo.

— O que aconteceu? — perguntou, só então notando Taehyung atrás do mais novo, com os olhos fechados e os dentes pressionando o lábio inferior com força.

— Ela apareceu desse jeito na praia — explicou, gesticulando com as mãos para que eles entrassem logo na casa.

Hoseok atendeu prontamente ao pedido e deixou os dois entrarem, seguindo-os com Jisoo em seus braços.

Jeongguk nem bem passou a porta e logo puxou Taehyung contra o seu peito, afagando os fios descoloridos e impedindo de olhar para qualquer outro lugar.

— Pode abrir os olhos agora, amor — sussurrou.

Taehyung abriu os olhos devagar, mas tratou de manter o rosto enterrado contra o peito de Jeongguk, apertando seus dedos contra a blusa fina. Inalou profundamente o cheiro agradável do mais novo, permitindo mais uma vez que aquele aroma o acalmasse um pouco mais. Sabia muito bem que com Jisoo ali isso significava que cedo ou tarde Bogum apareceria e, em sua mente, a grande preocupação é que não fazia ideia de como lidaria caso isso ocorresse.

No fundo, seu cérebro pegava aquela pequena informação e acionava todos os alarmes gritando um claro sinal de perigo.

Jeongguk, então, resolveu andar a passos lentos para dentro da casa com Taehyung ainda grudado em si feito um coala. Não ousou separar o abraço, pois não tinha ideia da dimensão da fragilidade em que Taehyung se encontrava, porém tinha noção do quanto ele estava sendo mais forte do que nos outros dias e isso era um grande passo.

Neste momento, tudo o que Jeongguk podia fazer era lhe passar amor e compreensão sem levantar qualquer questionamento.

Hoseok, que já havia entrado na casa, colocou o corpo de Jisoo deitada no sofá e correu para chamar os demais.

Jeongguk permaneceu abraçado com Taehyung, acariciando os fios e sentindo que, aos poucos, ele começava a relaxar o próprio corpo. Não fazia ideia do que pensar diante de tudo aquilo, queria apenas manter o namorado seguro.

Sendo sincero, tudo o que Jeongguk temia era que Bogum aparecesse a qualquer momento procurando por Jisoo e quebrasse os pedacinhos recém juntados do mais velho com sua presença. Apesar de terem confiança nele e nas suas vontades, sabia da influência do crápula na vida do namorado e não podia deixar de sentir medo.

Não podia ver Taehyung sucumbir mais uma vez.

— O que houve? — Jimin arregalou os olhos ao ver Jisoo e depois Taehyung grudado em Jeongguk. Seus punhos se cerraram quase que instantaneamente junto com seus dentes maltratando o lábio inferior por nervosismo. — Ele… ele teve outro ataque?

Jeongguk esboçou um sorriso leve diante do questionado, pois admirava demais quando o assunto era a relação entre os dois. Desde o começo eles se mostravam tão fiéis e preocupados um com o outro e se perguntava como em sã consciência alguém, um dia, tentou separar algo tão belo.

— Um pouco, mas ele já se acalmou — disse baixo, afagando as madeixas descoloridas de Taehyung novamente. Se o mais velho não se mexesse vez ou outra, Jeongguk ousaria dizer que ele havia dormido em seus braços de pé mesmo.

O silêncio era quase desesperador.

— Que bom — sussurrou, aproximando-se do corpo inconsciente e todo machucado da garota. — O que houve com a Jisoo?

— Não faço a menor ideia. A única coisa que sei é que Taehyung me chamou e quando eu virei, Jisoo estava desmaiada nos braços dele — explicou rapidamente, pois nada fazia muito sentido. — Depois disso, eu dei um jeito de trazer os dois para cá.

Seokjin se aproximou de Jisoo, ajoelhando-se ao lado dela enquanto examinava com cuidados os hematomas e o sangue já seco cobrindo a epiderme clara da garota. O Kim mais velho era uma pessoa deveras preocupada com todos a sua volta, inclusive sabia como cuidar de pequenos machucados, pois, além de olhar pelos demais, olhava a si mesmo que, vez ou outra, não deixava de se aventurar entre as brincadeiras dos mais novos.

— É melhor levá-la ao hospital — disse preocupado, tocando nos pulsos feridos. — Não faço ideia do que houve-

— Bogum a espancou — Taehyung interrompeu com a voz embargada e rouca. Afastou-se do peito de Jeongguk, olhando na direção do corpo adormecido. — Reconheço essas marcas em seu corpo. Quando… quando ele se descontrolava, acabava tentando me enforcar e às vezes me arremessava contra os móveis da casa.

Jeongguk até tentou impedir que o namorado a olhasse temendo que isso trouxesse ainda mais lembranças. No entanto Taehyung insistiu, permanecendo em um meio abraço com o mais novo.

Seus dedos se comprimiam contra a blusa de Jeongguk, porém não podia recuar agora. Era o único que tinha a mínima noção do que Jisoo havia passado.

Sentia os dedos de Jeongguk percorrendo suas costas, afagando-o com gentileza enquanto seus olhos permaneciam firmes na figura de Jisoo e em seus hematomas.

As íris de Taehyung não possuíam o costumeiro brilho, todavia não estavam desprovidos de emoção como dias atrás. Ao contrário, parecia que o Kim deixava as imagens ruins de seu passado voltarem à tona apenas para poder ajudar quem estava na mesma posição que um dia foi dele.

— Mesmo assim, é melhor ela ir para um hospital — Seokjin respondeu, tocando o pulso ferido para conferir seus batimentos cardíacos. Parecia estável, nada alarmante, mas mesmo assim não fazia ideia se não havia nada quebrado ou luxado. — Não sou médico, então...

— É pior — Taehyung murmurou e todos pararam para encará-lo.

— Por quê? — Namjoon perguntou confuso.

— Bogum sempre procura nos hospitais — esclareceu com um sorriso fraco, desviando o olhar para a varanda e focando-o no mar. — Sei que ele virá aqui em algum momento caso ela fique, mas se ela ficar no hospital… Bom, as chances dela são bem menores lá.

Jeongguk só ficava cada vez mais preocupado com a atual situação de Taehyung. A mudança brusca de emoção em sua voz o deixava aflito e ele se questionava se o mais velho deveria estar ali naquele momento. Talvez fosse melhor irem embora.

Cogitou seriamente em fazer as malas da maneira mais desleixada possível, largar Jisoo em um hospital mais próximo e levar Taehyungde de volta para Seul. Encerrariam as férias mais cedo, mas ao menos estariam seguros longe dessa ilha maldita e, consequentemente, de Bogum.

Queria protegê-lo de todas as formas e não deixá-lo à mercê do ex-namorado maluco e violento.

— Tae — sussurrou rente à sua orelha —, não é melhor deixá-la em um hospital e irmos embora? Eu não quero ver você de novo daquele jeito. — A voz adquirindo um tom ainda mais baixo e preocupado, fazendo seu máximo para não demonstrar todas as suas inseguranças diante daquela situação.  

Taehyung virou-se para o namorado e colocou uma mão em seu rosto acariciando-o. Olhou em seus olhos e viu a preocupação crescendo dentro do mais novo de que ele desmoronasse outra vez. Não iria mentir, era o seu maior medo também, mas como poderia viver o resto de sua vida com aquelas incertezas e desconfianças sobre sua própria capacidade? Não. Precisava ser forte por si mesmo, por Jeongguk, pelos seus amigos.

Novamente, enfrentar isso ao lado deles e provar para Bogum que ele não teria mais vez. Podia ceder ao medo dentro de si, mas seguiria em frente e não se deixaria trancafiar dentro do quarto outra vez, temendo a voz insuportável de seu ex em sua mente.

Os seus primeiros pedacinhos já haviam sido juntados com muita maestria por Jeongguk e os demais; precisava continuar ajudando o moreno a juntá-los um por um e colá-los com a mesma sutileza feita até então. Quando voltassem a Seul ele poderia procurar a ajuda necessária outra vez, ciente de que não estava bem como achou que estava e, então, se livrar de Bogum em definitivo.

Sabia que Jeongguk seria um ótimo namorado e não o deixaria cair novamente. Aquele amor que emanava dos pequenos gestos e toques que o mais novo lhe dava eram o suficiente para ser sua base no momento, mostrando-o que não estava sozinho. Enfrentaria Jisoo, enfrentaria Bogum, mesmo que isso significasse se machucar mais um pouco através das dolorosas lembranças.

Não deixaria que um doente o destruísse outra vez. Desejava colocá-lo na cadeia por tudo que sofreu e por ter causado o que causou a Jisoo agora. Nunca achou que, em toda sua loucura, Bogum fosse capaz de machucá-la dessa forma. Dentro de si ele acreditava que ao menos pela garota aquele inútil nutria algo. Enganou-se novamente.

Jisoo o amava genuinamente apesar da estupidez que fazia para com os outros para ficar ao lado do imbecil e, agora, havia sido traída de uma forma tão dolorosa. Nem mesmo ela, depois de tudo que lhe fez de ruim, merecia algo assim.

Ninguém merecia.

— Eu estou bem, meu amor — disse com um pequeno sorriso nos lábios, inclinando-se apenas para deixar um selar casto em sua boca. — Não se preocupe demais, hm? Nós vamos enfrentar isso juntos e eu não posso deixar a Jisoo assim. Ela não é importante para mim, mas eu sei o que é sofrer na mão do Bogum e eu sei que posso ajudar uma pessoa que com certeza vai precisar.

Jeongguk assentiu, enlaçando a cintura alheia novamente e abraçando-o com força. Não deixaria que o mais velho saísse de suas vistas nem por um segundo e iriam juntos para todos os cantos, pois isso impediria que ele ficasse sozinho naquela casa enorme. Esfregou gentilmente seu nariz no pescoço de Taehyung, se embriagando daquele odor natural mesclado com o cheiro do mar. Podia ser o porto seguro do namorado, mas quem realmente tirava todas as suas frustrações era, sem dúvidas, o Kim.

— Já vou avisando que vou com você até ao banheiro — murmurou emburrado. — Você não sai de perto de mim.

— Tudo bem — Taehyung riu baixo, ajeitando a franja rebelde de Jeongguk que insistia em cair em seus olhos.

— Certo, então não vamos ao hospital. — Seokjin soltou um suspiro cansado, olhando para Namjoon e cutucando-o para que viesse consigo para procurar o kit de primeiros socorros. — Vou limpar os machucados dela primeiro.

Hoseok, que até então estava quieto, aproximou-se de Jisoo sob os olhos atentos dos demais. Se existia uma pessoa naquele recinto magoado com a garota deitada no sofá, este alguém era o carinhoso Hobi. Não sofreu tanto quanto Taehyung, claro, mas a traição e a frustração de saber que não era o suficiente para ela atingiram seu ego em cheio. De quebra seu coração ficou tão despedaçado que sua reação foi fechar-se para os demais. Porém, quando veio para Seul, conseguiu, aos poucos, se livrar daquela sensação terrível de perda e ir permitindo novas pessoas outra vez.

Contudo, agora, olhando para Hoseok, seu olhar de preocupação parecia semelhante ao de alguém que nunca havia, de fato, se esquecido daquilo tudo.

Apesar de tudo, Jisoo costumava ser uma garota adorável — e talvez fosse apenas uma máscara —, aparentando gostar de Hoseok de verdade. Nunca saberiam dizer se era apenas uma encenação ou se o Jung chegou a balançar os sentimentos da menina enquanto estavam juntos.

— Hobi? — A voz baixa de Jisoo soou pelo cômodo enquanto ela abria os olhos lentamente, focando-se nele.

— O-oi. — Sua voz saiu rouca e surpresa por ver a garota despertar.

— Onde eu ‘tô? — Jisoo desviou o olhar para o restante dos móveis da casa, olhando-os com atenção até, finalmente, recair em Taehyung. Engoliu em seco ao vê-lo ali, parado. — Ah...

— Você se lembra de alguma coisa? — Taehyung perguntou ao se aproximar do braço do sofá, encostando ali com Jeongguk grudado em si.

Jisoo tentou se mexer para sentar e olhá-lo melhor, mas seu corpo doía demais, fazendo-a soltar alguns resmungos de dor; não se deu por vencida, porém. Hoseok a amparou quando ela tornou a tombar para o lado e com muito custo ela conseguiu se sentar.

— Sei que vocês não possuem motivos para me ajudar ou me perdoar, e nem estou aqui para pedir isso — murmurou, esfregando as mãos em sinal claro de nervosismo. — Mas… mas me permita contar o que aconteceu e os porquês de eu vir até vocês.

— Tudo bem — Taehyung respondeu, acomodando-se ao seu lado e Jeongguk se sentou entre os dois, puxando o mais velho para o seu colo.

Estava decidido a ficar ao seu lado de qualquer forma e tornar-se-ia o namorado mais pegajoso do universo se necessário fosse apenas para mantê-lo do seu lado.

Jisoo respirou fundo e levou a mão à costela, sentindo dor pelo esforço do simples ato de respirar.

— Bom... Depois que nós saímos daqui, Bogum estava levemente descontrolado com a situação. Honestamente dizendo, ele ficava assim sempre que o nome de Taehyung era envolvido.

“Pode soar louco o que eu vou dizer, mas eu conheço Bogum melhor do que ninguém e sei do que estou falando. Ele amou Taehyung de verdade — ao menos era assim que eu acreditava — e nunca deixou de gostar dele, mas ao mesmo tempo ele me amava — o que eu também achava. Sei que são tipos diferentes, afinal ele nos tratava de maneiras distintas.

Quando ele começou a se drogar eu entrei na onda, por isso fiquei descontrolada e acabei brigando com o Taehyung, fazendo-o perder o maldito colar. Eu odiava tanto aquele objeto; inicialmente era para ele ser meu, entretanto Bogum disse que você era especial e que o colar deveria ser seu e que eu já era a amante.

Era dolorido ouvir todas aquelas coisas. Eu nunca neguei que gostava dele, mas também nunca neguei gostar do Hoseok. Novamente, eram amores distintos. Arrependo-me profundamente das mágoas que causei a todos vocês, principalmente porque boa parte delas envolvia uma Jisoo que não existia inicialmente, mas que se criou pela influência das drogas.

Era horrível e eu lembro que você, Taehyung, se recorda muito bem de como era estar em meio àquele mundo horroroso.

E a mesma coisa que aconteceu com você, ocorreu comigo. Terminei com ele quando estávamos no intercâmbio porque ele começou a me agredir e parar de ir às aulas para experimentar as mais variadas drogas. Porém, como o bom e velho conquistador que ele é, me fez juras de amor e promessas de que se tornaria uma pessoa melhor.

Entende a minha frustração? Eu finalmente o tinha só para mim e ele não conseguia se satisfazer apenas me tendo.

Ele queria você, Taehyung. Ele gritava o seu nome de noite em meio a sonhos e às vezes durante o sexo. Na época eu não entendia o motivo, afinal isso nunca havia ocorrido antes. Mas aí a ficha caiu, eu percebi que ele estava maluco e por isso se afundava mais e mais naquele mundo entorpecido. Havia virado uma obsessão.

Óbvio que ele já havia te perdido, eu sabia disso. Entretanto, quem sou eu para dizer a Park Bogum que ele perdeu alguém? Não, ele não estava satisfeito.

Resolveu retornar a Coreia do Sul com a promessa de que te conquistaria de novo e nós voltaríamos a ser o bom e velho triângulo amoroso de sempre. Não sei ao certo como ele fez para achá-lo, mas saiba que estar aqui em Jeju não foi por acaso.

Ele sabia todos os seus passos, tudo o que você fazia; sabia, inclusive, do seu namoro com Jeongguk. Isso foi o auge de seu surto, o momento que ele descobriu que você tinha outro alguém e parecia genuinamente feliz.

Eu continuei o acompanhando, mas sem mover um dedo. Não podia concordar com o que fazia, mas também não conseguia me livrar do vício que ele era para mim. Bogum sempre foi uma espécie de droga na minha vida e que me levou ao fundo do poço, me fazendo perder pessoas importantes ao longo do caminho.

Quando Bogum descobriu que fariam uma viagem, ele sabia que era o momento certo para aparecer novamente diante de você. Seguiu vocês no dia da sorveteria e quando o viu sozinho foi ao seu encontro, como se tudo não passasse de uma mera coincidência.

Eu não queria me envolver naquilo, portanto me mantive afastada naquele dia. Mas ao ver Jimin, ele teve o seu pequeno descontrole e me forçou a ir passear na praia onde sabíamos que era a casa em que vocês estavam hospedados. Foi quando Jeongguk nos viu pela varanda.

Você sabe tão bem quanto eu o ódio mortal que ele tem de Jimin pela proximidade de vocês dois e isso ainda se mantém até hoje.

Enfim, Bogum achava que as coisas já saíam como o planejado quando viu você afastado de seu namorado. Todavia, ele se descontrolou novamente quando viu que vocês haviam reatado.

Resolveu pôr a parte final de seu plano em prática: me trazer e junto o maldito colar. Aproveitou, então, aquele dia na praia para criar a cena toda e até se fingir de ignorante diante do namoro de vocês.

Bom, não preciso contar essa parte porque todos vocês sabem como foi. Eu fiz o que me foi pedido e óbvio que não foi suficiente; o pior ainda estava por vir. Não sei por qual motivo, mas ele me culpou por achar que o plano dele não foi bem sucedido.

Após horas bebendo e se drogando, tudo o que ele fez foi me bater repetidas vezes. Tudo tem um limite nessa vida e aquele era o meu — eu procurei ajuda antes, o que me fez lembrar que eu não precisava daquilo. Estava cansada de ser a marionete dele, de apanhar por algo que eu não merecia e ainda por cima não receber o amor que eu tanto sonhei.

Deixei o colar — que parece mais uma relíquia da morte do que qualquer outra coisa — em cima da mesa enquanto ele dormia e parti. Acontece que eu parti do jeito que eu estava quando ele terminou de me bater. Não tinha para onde ir ou dinheiro para tal, portanto só pensei em você. Como disse, eu não tinha direito de pedir por sua ajuda, mas eu não podia recorrer a mais ninguém.”

Todos em volta de Jisoo estavam boquiabertos tentando absorver aquele lado da história contado por uma pessoa que, até então, estava ao lado de um completo maluco.

Taehyung não se impressionava tanto por já conhecer muito bem o Bogum que se envolvia com drogas ilícitas. Entretanto não esperava de maneira alguma aquela confissão inusitada onde a garota dizia que o ex-namorado ainda o queria. Deu graças aos céus que só ficou sabendo disso após ter Jeongguk em sua vida, pois só os deuses sabem o que teria acontecido consigo se por acaso isso fosse revelado em um momento de fragilidade.

Apertou as mãos de Jeongguk, que agora estavam entrelaçadas nas suas, e respirou fundo.

Tudo o que o mais novo pensava era que na primeira boa oportunidade que tivesse, ele daria um soco bem dado na cara desse infeliz por todos os motivos do mundo reunidos, mas principalmente por ter feito Taehyung sofrer e ainda ter a cara de pau de o querer de volta.

— Não me importa se você ainda gosta dele, ok? Se você quer a minha ajuda para se livrar desse encosto, terá que concordar em entregá-lo para a polícia — falou sério, fitando a garota ao seu lado. — Eu já fui para a cadeia por causa dele uma vez e já sofri tantas agressões quanto você. Não acho que queira que outra pessoa sofra o mesmo que nós.

— Eu não sei — murmurou, mordendo o lábio inferior com nervosismo.

Jisoo parecia travar uma batalha interna consigo mesma e Taehyung sabia que isso significava que ela estava ouvindo a voz de Bogum em sua cabeça como sempre. Ela podia ter contado toda a história para eles, mas entregá-lo para a polícia era um passo grande. Além disso, Jisoo havia acabado de chegar a seu limite, portanto não fazia ideia de como lutar com tudo aquilo ainda.

— Fique aqui essa noite devido ao seu estado e amanhã você nos dá uma resposta — Taehyung falou levantando-se do colo de Jeongguk. Todavia, permaneceu parado, pois o mais novo tinha as mãos pressionadas contra a sua cintura.

Jeongguk, que até então estava quieto, olhou para garota de maneira inexpressiva. Não sabia bem como digerir tudo o que ela disse e muito menos se deveria confiar nela. E se fosse tudo uma mentira? E se fosse apenas um modo de trazer Bogum para perto deles? Eram muitas perguntas e nenhuma resposta; respirou fundo tentando não pensar demais no pior.

— Não o deixe invadir a sua mente mais uma vez — Jeongguk comentou após um silêncio desesperador. — Tente lutar contra isso por mais que seja difícil e, mais importante ainda, não ouse trair quem te acolheu.

Jisoo se encolheu diante das palavras frias, mas assentiu minimamente. O olhar de Jeongguk tinha um brilho desafiador que ninguém havia visto antes. Estava mais do que decidido a defender tudo o que era importante para si, mas principalmente proteger com unhas e dentes a preciosidade que era Taehyung na sua concepção mais sincera.

Jeongguk puxou Taehyung pela mão, indo em direção ao quarto. Estava farto daquele ambiente exaustivo e cheio de lembranças ruins. Queria apenas espantar as memórias ruins do namorado enquanto se aninhavam na cama.

Abraçaria o mais velho bem forte sempre, com a promessa de que ele nunca sairia do seu lado não importa o que acontecesse.

 

- B -

 

Jisoo permaneceu no sofá, dessa vez sob os cuidados de Seokjin enquanto este limpava suas feridas. Fazia caretas involuntárias para a dor que se espalhava por seu corpo conforme se mexia mais bruscamente.

— Não parece que você quebrou nada, mas seria necessário um médico para confirmar — Seokjin murmurou após colocar o último curativo.

— Obrigada — respondeu envergonhada, fitando os dedos trêmulos repousando em seu colo.

Seokjin sorriu pequeno e a deixou na sala apenas na companhia de Hoseok, indo atrás de Namjoon. Jimin, que se manteve quieto desde o começo da história junto a Yoongi, queria apenas distância daquilo tudo; sua mente girava com o desconforto das lembranças e do ódio que sentia ao ouvir o nome daqueles dois.

Ninguém entendeu muito bem, mas Hoseok continuou ao lado da garota sem abrir a boca. Estava mudo desde que ela contou tudo o que aconteceu e apenas observava as expressões de Jisoo e seus machucados.

No fundo questionava-se quem era essa garota a sua frente e como ela se transformou nisso tudo. Jisoo era adorável quando eles se conheceram e apesar de ser amiga de infância de Bogum, eles sabiam que o garoto não era como é agora.

Seus olhos encaravam Jisoo acuada no sofá e perguntava-se o tempo todo a mesma coisa: o que mudou?

Não falaria em voz alta, pois não sabia se queria de fato saber. Não permitia que ela entrasse novamente em seu coração e muito menos na vida das pessoas que tanto amava. Desviou o olhar para a varanda e, consequentemente, levou consigo seus questionamentos, percebendo a virada brusca de tempo e que logo começaria uma tempestade.

— Espere aqui — falou de repente, levantando-se para retirar os objetos da varanda.

Recolheu tudo o que podia voar como fizeram da última vez. Após retirar a última cadeira de descanso de perto da piscina, os grossos pingos começaram a cair do céu. Voltou, então, para a sala e encontrou Jisoo parada exatamente como ele a deixou.

Sendo sincero, ainda estranhava aquele comportamento. Estava com o pé atrás em relação à Jisoo pela gigantesca apunhalada nas costas que um dia levou de sua parte.

Limitou-se a sentar novamente no sofá ao seu lado. O silêncio era deveras desconfortável, mas por um motivo completamente aquém a Hoseok, ele se sentia na obrigação de lhe fazer companhia.

Os minutos — não se sabe quantos — se passaram arrastado em meio aos olhares e o silêncio constrangedor. Todavia, as luzes começaram a piscar conforme a tempestade avançava e não demorou muito para ela se esvair de vez, deixando todos eles no escuro.

Namjoon e Seokjin estavam na cozinha e rapidamente trouxeram algumas velas para a sala. Não iluminaria o local o suficiente devido ao tamanho do espaço, mas ao menos poderiam desfrutar de certa luz.

Yoongi apareceu na sala com um Jimin relutante; o garoto de madeixas alaranjadas não gostava daquele clima macabro que a casa ganhava. Estava escuro, frio demais devido ao vento que a chuva trouxe e, mais do que isso, lembrava muito a cenas de filme de terror.

Jimin odiava filmes de terror.

Jeongguk trouxe Taehyung consigo para a sala quando perceberam que todos estavam reunidos ali com a falta de luz. Não gostava da ideia de ficarem perto de Jisoo, mas o namorado havia se mostrado uma pessoa forte e decidida após o seu momento de reflexão, portanto acataria ao que ele queria; confiava nele.

Taehyung, inclusive, chamava aquilo entre eles de momento em que o cheiro e o abraço de Jeon Jeongguk o acalmavam igual as ondas do mar. Não havia motivos para se preocupar.

Sentaram-se, então, perto das velas, conversando coisas aleatórias e esperando que a energia retornasse para que pudessem tomar seus banhos quentes e finalmente dormir.

Contudo, o que se sucedeu a seguir foi digno de filme de terror como Jimin tanto temia.

A tempestade estava mais forte e os raios iluminavam o céu. A casa envidraçada dos pais de Namjoon não ajudava em nada a manter a sanidade dos meninos em seus eixos e o motivo era bem simples: qualquer movimento os deixava preocupados, visto que poderia ser qualquer um.

De repente, um raio caiu na praia atrás da sacada no mesmo momento em que uma figura ensopada apareceu perto do vidro na varanda.

Taehyung, o primeiro a perceber, apertou o braço de Jeongguk com força ao ver aquela cena medonha a sua frente. Conforme os raios iluminavam o céu, o rosto de uma figura parada na varanda encarando-os tornava-se mais aterrorizante. O Jeon, então, desviou o olhar do namorado para o local em que suas íris assustadas estavam cravadas e reconheceu no ato a pessoa ali estática.

Queria que seus olhos estivessem mentindo, mas sabia que não era o caso.

— Ai meu caralho — xingou um tanto alto demais. — Essa ilha só pode ser amaldiçoada, sério. Não é possível que tanta coisa dê errado em um mísero mês de férias!

Assim, levantou-se abruptamente trazendo Taehyung para trás de si e alarmando os meninos ao seu redor. Todos se levantaram olhando na direção da varanda, ficando boquiabertos com o que presenciavam.

Jisoo foi a última, entretanto sua reação foi a pior: estava pálida, tremia, sua respiração forte ecoava pela sala em meio aos trovões. Infelizmente, ela via o que todos viam.

Bogum, ensopado, encarando-a como se ela o tivesse traído.

— Achou mesmo que iria se livrar de mim, Jisoo? — falou, aproximando-se mais da porta de vidro da sacada, levantando a mão direita onde sustentava entre seus dedos o maldito colar que os perseguia.


Notas Finais


Revisei de última hora após assistir TWD, me deem um desconto.

Não me matem por trazer o Bogum de volta a história, mas ficaria muito sem pé nem cabeça ele simplesmente sumir da vida deles sem o Taehyung estar completamente recuperado.
Enfim, Hold Me finalmente acabou e as únicas fics que possuo em andamento no momento é essa e Cross The Line. Trarei novidades assim que tiver um tempinho sobrando =)
Prometo responder os comentários do capítulo anterior me breve.


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