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História Stand by You - Extra: Back to Jeju


Escrita por: chadaescrita

Notas do Autor


OI GENTE~
SENTIRAM MINHA FALTA?
Como vocês estão depois dos inúmeros tiros do BTS?
Eu não sei mais distinguir o que sou eu e o que é chão.
Enfim, sem enrolação. Eu quero agradecer IMENSAMENTE os 1000 favoritos que SBY recebeu depois de finalizada e, em comemoração, eu resolvi fazer um extra.
Não esperem muita coisa, pois foi algo simples para matar as saudades dessa fanfic que é muito importante para mim<3
Inclusive, temos capa nova feita pela linda da Scar~ e capas novas de capítulo também pq sou dessas.
Espero que gostem^^

Capítulo 21 - Extra: Back to Jeju


Fanfic / Fanfiction Stand by You - Extra: Back to Jeju

Raras eram as vezes que Jeongguk acordava antes de Taehyung em um final de semana, mas hoje parecia ser um daqueles dias em que ele despertou sem motivo aparente, abrindo os olhos e fitando o teto colorido pintado recentemente. Era uma combinação estranha de tons pastel e desenhos aleatórios que eles ousaram fazer apenas para que o quarto em si saísse do monótono branco do restante da casa. Uma das paredes, inclusive, estava pintada de azul claro e continha fotos deles, do Nick, dos amigos, todas espalhadas; representavam a mudança ao longo dos anos.

Quatro anos se passaram desde o acontecido em Jeju e, felizmente, aquilo tudo parecia um passado distante que ninguém fazia questão de lembrar. Taehyung estava ótimo e já havia se formado, trabalhava com Namjoon e Yoongi em uma empresa pequena que se interessou pelos três; enquanto Seokjin era multitarefa, com três empregos diferentes que lhe tomavam quase todo o tempo, mas ele adorava. Já Jeongguk estava no último ano, dando aulas na academia de dança que ele, Jimin e Hoseok abriram. As coisas caminhavam como eles gostariam.

Virou-se na cama, dando de cara com Taehyung adormecido; os lábios entreabertos, os olhos bem fechadinhos — ao contrário das vezes em que ele dormia de olhos meio abertos —, a franja amassada para o lado e a cara inchada de tanto dormir. Os finais de semana eram os favoritos, pois era quando possuíam mais tempo para aproveitar a companhia um do outro; enrolavam na cama até sentirem fome ou Nick latir e aparecer com a própria coleira exigindo um passeio mais do que demorado.

Era uma rotina agradável.

Era possível ver no despertador atrás de Taehyung que sequer eram dez horas da manhã ainda. Lá fora a neve caia fraca e parecia estar extremamente frio, completamente diferente dali de dentro, aquecidos pelo aquecedor.

Jeongguk suspirou. O sono havia deixado seu corpo no instante em que abriu os olhos. Mordeu o lábio inferior, ousando tocar o rosto do namorado de maneira hesitante; com a ponta dos dedos um tanto frias ele encostou na maciez de sua bochecha, deixando um breve carinho e aproximando-se mais a ponto de quase ter o seu próprio nariz encostando no de Taehyung.

Ainda assim ele parecia não acordar.

Então, deixou suas mãos passearem pela clavícula exposta pela larga camiseta branca, dedilhando gentilmente até tocar-lhe o ombro e deslizar a ponta dos dedos na cicatriz em suas costas. Depois, umedeceu os lábios lentamente e deixou um selar suave no canto da boca do mais velho, trilhando um caminho de pequenos beijos por todo o seu rosto; mantinha um ritmo pausado, tratando de ser o mais carinhoso possível. Parou apenas quando viu os olhos de Taehyung abrirem preguiçosamente e um sorriso fofo despontar em seus lábios.

— Acordou cedo hoje — murmurou, esfregando os olhos e bagunçando a franja amassada.

— Perdi o sono — falou, fazendo um biquinho fofo e encostando sua testa na de Taehyung. — E é muito chato ficar acordado sem você, então…

— Hm… — Taehyung espreguiçou-se e levou seus dígitos até os fios da nuca de Jeongguk, embrenhando-os ali e sentindo a maciez por entre eles. — E o que você tem em mente agora que estamos acordados?

— Algum pedido especial? — O sorriso de Jeongguk era doce, quase tão infantil quanto as suas feições. Não tinha malicia alguma, mesmo que em seus pensamentos algo impuro povoasse.

Taehyung sorriu, mordendo suavemente seu lábio inferior antes de morder o maxilar do moreno e descer as mordidas até o seu pescoço. Sentiu a mão de Jeongguk fechando-se em seu braço e o puxando para cima de si, fazendo-o se afastar minimamente apenas para ter visão do Jeon embaixo de si, com os olhinhos brilhando e as pontas dos dedos criando pequenos desenhos por cima da blusa.

Inclinou-se novamente, mordiscando a tez alheia, demorando mais em pontos que ainda não estavam marcados e aproveitando-se do cheiro agradável de sabonete; nunca se cansaria de tocar a tez alva com seus lábios, arrepiando-o toda vez que beijava suavemente a lateral de seu pescoço.

Um suspiro baixo escapou pelos lábios de Jeongguk, fazendo o mais velho parar os beijos e olhar para o moreno com um sorriso largo. Era tão fácil deixar o Jeon desconcertado; os toques mais simplórios e as palavras mais bobas deixavam-no em êxtase facilmente. Ao longo dos anos Taehyung foi capaz de descobrir cada pormenor existente no moreno, principalmente as coisas que mais lhe irritavam e também as que mais lhe deixavam feliz.

Ajeitou-se melhor no colo do Jeon e pegou sua destra, brincando com os dedos finos e beijando-os delicadamente. Sentia o olhar pesado de Jeongguk observando atentamente cada um dos seus gestos. Deixou-a repousando em sua coxa, retirando sua camiseta e descartando-a na cama.

O Jeon apoiou-se nos cotovelos, dando impulso para se sentar na cama e ainda assim permanecer com Taehyung em seu colo. Gostava de como o seu corpo aparentava ser debaixo de todas as roupas excessivamente largas que trajava; era tudo perfeito, desde a barriga macia e a tez acobreada, até as pintinhas mais variadas, como aquela que formava um elefantinho em seu braço e o mais velho adorava.

Taehyung era mesmo perfeito.

Ou Jeongguk que era um bobo apaixonado, tanto faz.

Então, aproveitou a posição em que estavam para abraçá-lo e beijá-lo no pescoço, devolvendo os carinhos que havia recebido até então. As mãos deslizaram pelas costas até parar em sua cintura, os dedos brincando com a borda da bermuda vermelha.

— Tae… — murmurou baixinho, subindo do pescoço alheio até seus lábios resvalarem no canto da boca do namorado.

— Hm? — Taehyung ousou erguer a blusa de Jeongguk querendo se livrar dela também. Aos poucos as mãos do mais velho dedilhavam o abdômen exposto do Jeon, parando na borda da bermuda preta e puxando o elástico. — Você facilita muito as coisas quando faz isso.

Jeongguk gostava de dormir sem cueca e Taehyung aproveitava-se ao máximo disso. Então, abaixou minimamente a própria bermuda, junto com a cueca, deixando seu membro livre do aperto exercido; fez o mesmo com o moreno, aproximando-se mais ainda até conseguir segurar os dois com sua destra.

Sua mão segurou ambos pela base, atritando-os e fazendo o Jeon gemer arrastado com o contato. Sentiu os dedos de Jeongguk afundando em sua coxa no instante em que ousou passar o polegar nas fendas, misturando o pré-gozo, para logo depois contornar as veias saltadas.

Jeongguk já se tornava uma bagunça tremenda, os lábios entreabertos e a cabeça tombada levemente para trás encostando-se à cabeceira. Os olhinhos brilhavam e seus dedos afundavam mais na epiderme das coxas macias do Kim; sequer notava a força exercida ou sua mão tornando-se pálida devido ao ato. Sentia apenas Taehyung iniciando o vaivém em um ritmo torturante demais.

Respirou fundo, vendo o mais velho inclinar-se na sua direção e aumentar a velocidade. Teve seu lábio inferior puxado pelos dentes de Taehyung e um sorriso ladino crescendo nas feições alheias. Logo sua boca foi reivindicada em um beijo desajeitado, mas que não tardou em satisfazê-lo; as línguas desejavam-se mais do que nunca, ignorando o acúmulo de saliva e os gemidos baixos que irrompiam de suas gargantas.

As mãos do Jeon subiram das coxas até as nádegas fartas em seu colo, apertando-as com gosto enquanto afastavam o ósculo intenso. Sentia um prazer imenso o dominando, principalmente quando Taehyung engatou no ritmo certo, deixando os dois ofegantes e desesperados para chegar logo ao orgasmo.

— J-jeongguk — gemeu arrastado, apoiando a mão livre na cabeceira e abaixando a cabeça, tentando controlar a própria respiração. Era difícil até mesmo para pensar em algo coerente no momento. — Quão próximo?

— M-muito — Jeongguk engasgou quando o ritmo diminuiu de repente e acelerou-se logo em seguida, fazendo-o fechar os olhos. — Puta merda, Tae, por que você faz essas coisas?

— Porque eu sei que você gosta — murmurou também fechando os olhos e deixando todas as sensações lhe dominar. Sentiu o exato instante em que o gozo dos dois escorreu por seus dedos, diminuindo a felação ao passo que sentia seu corpo inteiro estremecer; ambos completamente sensíveis, a respiração descompassada e o cansaço fazendo-se presente.

Abriram os olhos, encarando-se e deixando um sorriso satisfeito despontar em seus lábios. O peito do Jeon subia e descia; a respiração pesada e nenhuma vontade de sair do lugar eram evidentes. Taehyung apenas sentou-se melhor e preguiçosamente em cima das coxas de Jeongguk, deixando a mão encostada em sua coxa, evitando lambuzar qualquer outra parte de sêmen. E era completamente possível notar o olhar dos dois, aquele que indicava que eles não sairiam daquela cama tão cedo.

— Acho que podemos nos livrar do restante das roupas — balbuciou, puxando Taehyung pelo pulso e o beijando docilmente. Suas mãos desceram para a bermuda do mais velho, deslizando-a aos poucos pelas coxas, enquanto suas unhas curtas raspavam no local. Quebraram o ósculo apenas para que o outro se livrasse da peça desnecessária, descartando-a no chão.

Então, ele alcançou a camiseta surrada do Jeon, esfregando sua mão melecada ali e pouco se importando se ela não serviria mais depois pelo nojo que ficou. Deixou que seus dedos brincassem com o elástico da bermuda de Jeongguk, abaixando-se e distribuindo beijos em seu abdômen e descendo para a virilha ao passo que a peça de roupa descia junto.

Jeongguk suspirou e desencostou-se da cabeceira, ajoelhando-se na cama e puxando Taehyung pelos braços para que ele fizesse o mesmo. Os corpos estavam extremamente próximos, causando um atrito gostoso e permitindo que suas mãos explorassem todos os cantos que desejavam ao mesmo tempo em que se beijavam afoitamente.

Então, sugou o lábio inferior do mais velho e desceu seus beijos pelo maxilar, orelha e pescoço. Mordiscando a epiderme e deliciando-se dos gemidos baixos que Taehyung deixava escapar cada vez que brincava com algum ponto estratégico.

— Você também abusa do que sabe — resmungou.

— É bom quando os papéis se invertem, Tae — riu baixinho, mordendo carinhosamente a clavícula de Taehyung, seu ponto favorito.

E foi apenas quando se tornou possível sentir as ereções despertando novamente, encostando uma na outra e fazendo Taehyung arranhar as costas de Jeongguk com prazer, que eles ouviram a campainha tocar.

Por um segundo os dois pararam o que estavam fazendo, tentando processar em suas mentes o que estava acontecendo dentro da própria casa, crente que deveria ser um engano. No entanto a campainha tocou outra vez, mais outra e uma última. Após o quarto toque, Nick começou a latir.

— Só pode ser brincadeira — Jeongguk resmungou, encostando a testa na curvatura do pescoço de Taehyung. Os dois se sentaram em cima dos calcanhares e deixaram o corpo amolecer. Sentiu o mais velho tremer enquanto ria da situação no instante em que se ligou do que acontecia.

Era rir para não chorar.

Os anos passavam e as coisas mudavam, mas a interrupção na vida sexual deles era algo que continuava a acontecer. Parecia que Hoseok tinha uma bola de cristal, era vidente ou apenas extremamente sensitivo sobre quando aparecer na casa deles ou quando ligar — umas dez vezes pelo menos — para o telefone fixo.

E como eles sabiam que era Hoseok? Pelo simples fato de que apenas o Jung tocava a campainha não uma, mas quatro vezes. Era de propósito e eles sabiam bem disso.

— Eu atendo ou você atende?

— A pergunta correta seria: quem está pior? — Jeongguk revirou os olhos e apoiou as mãos em suas coxas, respirando fundo. — Vai você, pois se eu for mato o Hoseok assim que abrir a porta.

— Tudo bem. — Taehyung puxou Jeongguk pela cintura, colando os corpos e beijando-o rapidamente, mas de maneira intensa. — É bom se trocar e dar um jeito no quarto antes que ele apareça aqui.

— Você é impossível! — bufou, vendo Taehyung apenas provocá-lo ainda mais, agachando-se na sua frente para pegar a própria bermuda e vesti-la. — Some da minha frente, Tae!

— Estou indo, relaxa — riu, saindo do quarto e passando no lavabo para lavar as mãos.

Jeongguk agarrou o travesseiro e colocou em seu rosto, apertando o suficiente para querer sumir naquele instante. Deveria dar um jeito de interromper os sexos do Hoseok também, mas era complicado quando ele nunca tinha essa oportunidade.

Nick viu Taehyung saindo do banheiro e logo estava a sua volta, abanando o rabinho e esperando que o dono abrisse a porta. Deveria estar impaciente, tanto ele quanto Hoseok, pois havia demorado consideravelmente para atendê-la. Destrancou a porta e deixou que o pequeno chow chow saísse de encontro ao tio Hobi, mas surpreendeu-se ao ver que não era apenas o amigo em sua porta.

Eram todos.

— O que é isso? Alguma festa na minha casa que eu desconheço? — indagou erguendo uma sobrancelha.

— Por que demorou tanto? — Hoseok entrou, ignorando a pergunta do amigo e jogando a mochila que trazia em suas costas no chão. — Vai me dizer que vocês-

— Quando é que eles não estão transando? — Yoongi revirou os olhos e empurrou o amigo fazendo-o entrar logo no apartamento.

— Não é bem assim… — Taehyung suspirou frustrado, deixando o restante dos amigos entrarem. Todos eles carregando mochilas e largando-as no chão; inclusive a namorada de Hoseok, Im Baekchun, a garota de sua sala que hoje trajava uma saia jeans, meias longas e grossas, blusa branca, casaco preto comprido, coturnos escuros e tinha os cabelos com as pontas recém pintadas de verde. Era extremamente bonita, alegre e juntos formavam o casal covinhas; adoráveis até demais, precisavam admitir. Jimin foi o último, segurando Nick no colo enquanto ganhava lambidas do mesmo. — Tem noção de quantas vezes o Hoseok já nos ligou ou apareceu aqui do nada? E que todas essas vezes ele interrompeu alguma coisa?

— O que significa que vocês estão sempre fazendo algo pervertido.

— Ou que o Hobi gosta de empatar a foda alheia — Baekchun murmurou, recebendo uma cara de indignado de Hoseok pela traição. Digamos que ela era uma defensora do casal; apegou-se aos dois muito rápido quando foi inserida no ciclo de amigos.

— Obrigado! Parece que só ela nos entende aqui! — Taehyung comentou e, então, parou para analisar as roupas dos amigos. Todos eles vestiam algo deveras confortável e carregavam mochilas lotadas, era visível. — Agora, poderiam me explicar o que está acontecendo?

— Chama o Jeongguk porque nós temos uma pequena surpresa — Namjoon respondeu empolgado.

Taehyung franziu o nariz e cruzou os braços, pois sabia que não viria nada bom dali. Há muito tempo eles não se reuniam dessa forma, principalmente porque era difícil conciliar trabalho, a faculdade do Jeon e vida pessoal.

Notou que Nick mexia em uma das mochilas jogadas no chão; o pequeno fuçava tudo o que podia e todos estavam acostumados com aquilo, e logo ele saiu dali carregando algo que Taehyung não se importou em ver.

— O que vocês podem ter de surpresa uma hora dessas? — questionou, virando-se para retornar ao quarto e chamar Jeongguk, mas sequer foi necessário, pois no instante seguinte ele voltou com Nick no colo e um sorriso divertido no rosto. — O que foi?

— Posso saber de quem é esse pequeno brinquedo que o Nick encontrou? — Jeongguuk perguntou curioso. Entre os dentes do pequeno chow chow um dildo azul se encontrava como se fosse um osso qualquer que ele achou por aí.

Silêncio instaurou-se automaticamente enquanto Jeongguk e Taehyung olhavam para os demais aguardando uma resposta. Nenhum deles se mexia e tampouco ousava responder; pareciam até evitar respirar, o que significava que todo mundo ali tinha algum brinquedinho na mochila.

— Qual é? Isso aqui não é nosso, até porque eu vi o Nick mexendo na mala de um de vocês. — Taehyung já tinha uma mínima noção de quem poderia ser apenas porque conhecia bem demais seus amigos; seus olhos largos estavam sempre atentos a cada uma das ações deles.

Jimin sentiu as bochechas esquentando e a vergonha tomando conta de si; desejava que um buraco se abrisse no chão ou que ele e o sofá virassem um só. Não era de expor sua intimidade com facilidade, ao menos não tanto quanto Taehyung e Jeongguk que, ao longo dos anos, foram flagrados em situações constrangedoras por cada um deles várias vezes. Os dois já não tinham mais vergonha na cara para conversar sobre o assunto, mas o Park era diferente e não tinha pretensão de ter seus desejos revelados. Isso é, até Nick achar o que não devia.

— Está bem! — Jimin suspirou e colocou as mãos no rosto tentando mascarar a vergonha que sentia no instante em que todos o olharam. — É meu ok? Agora, por favor, parem de me olhar.

— Seu? Uau. Eu jurava que era do Seokjin hyung — Jeongguk falou rindo, retirando o objeto da boca de Nick e jogando para Yoongi, que o pegou de maneira desajeitada. Tentava confortar o namorado de que estava tudo bem saberem de algo como aquilo, afinal eram todos amigos e faziam coisas bem piores do que ter um dildo. — Enfim, o que vocês querem? Além de, claro, atrapalhar meu sexo pela milésima vez.

— A ingratidão não sai desse garoto, não é mesmo? — Namjoon riu, aproximando-se de Jeongguk e bagunçando suas madeixas já desgrenhadas. — Nós viemos aqui avisar vocês que decidimos viajar para o Natal.

— Decidimos?

— Isso. Decidimos por vocês que todos nós iremos viajar, juntos, para comemorar o Natal — Seokjin afirmou.

— E para onde vamos? — Jeongguk questionou, cruzando os braços e desviando o olhar para Taehyung, mas percebendo que o namorado estava tão perdido quanto ele.

— Para Jeju! — Yoongi respondeu confiante.

O queixo de Jeongguk caiu no mesmo instante. As palavras ficaram presas na garganta de tão atônito que ele se encontrava. Podia esperar diversas coisas: uma viagem inusitada para a Europa — bem a cara do Hoseok de planejar —, ou até mesmo algo simples como as praias de Busan. Mas Jeju? A ilha que ele viveu o inferno? O único lugar na face da terra que ele não ousou retornar nesses quatro anos justamente porque ele tinha certeza de que, se não estava amaldiçoada, ao menos estava contra ele de todas as formas e jeitos.

Não.

Não mesmo.

Jeongguk não colocaria os pés em um avião com destino a Jeju.

— Eu não vou nem amarrado!

 

- B -

 

Jeongguk havia se esquecido do poder de persuasão de Taehyung. Na verdade, havia ignorado o fato de que o namorado poderia ameaçá-lo com a coisa mais idiota do mundo e ele cederia facilmente. Motivo pela qual agora ele se encontrava em um avião com destino a Jeju prestes a pousar.

Olhar pela pequena janela e constatar que não sentira falta alguma daquele local trazia uma sensação de desconforto em seu estômago. Podia ter iniciado uma parte de sua história ali, mas a outra parte dela ele preferia mantê-la enterrada. Contentava-se, no entanto, com o fato de que eles iriam ficar em algum hotel qualquer.

O pai de Namjoon havia reformado a mansão de vidro e reforçado a segurança com tudo da mais alta tecnologia, além de dois homens em cada entrada da casa. Entretanto isso não significava que ele se sentia, de fato, seguro, ou de que suas lembranças não viriam assim que colocasse os pés lá dentro. Portanto saber que não precisaria lidar com aquilo lhe confortava um pouco.

— Amor — Taehyung chamou baixinho, mas Jeongguk não respondeu, completamente imerso em seus pensamentos enquanto se preparava para sentir o baque das rodas na pista. — Amor!

— O que foi? — perguntou assustado.

— Nós já estamos chegando... Pode parar de esmagar a minha mão dessa forma, por favor? — Taehyung desviou o olhar para os dedos entrelaçados, mas que o Jeon apertava com tanta força que já começava a formigar a mão do namorado.

— Desculpa — suspirou pesadamente. — Eu...

— Jeongguk, tente relaxar um pouco. — Taehyung acariciou gentilmente a mão do namorado, sorrindo afetuosamente e tentando passar algum conforto. — São só alguns dias e ainda por cima passaremos o Natal com eles. Vai ser bom.

— Eu odeio esse lugar, Tae — falou sincero, engolindo a própria saliva para tentar aliviar a secura em sua garganta.

— Todos nós temos motivos para odiar Jeju, eu sei disso, mas concorda que precisamos superar isso de algum modo? — disse com um sorriso gentil em seus lábios. — Passaram-se quatro anos, amor.

Outro suspiro pesado e o Jeon desviou o olhar para janela no instante em que o avião finalmente parou de andar pela pista. Os demais passageiros já se levantavam, pegando seus pertences e conversando empolgadamente. Estava frio e com previsão de neve para os próximos dias, não era perfeito para a praia, mas com certeza daria para fazer um passeio por aí e entrar naquele clima romântico que o Natal proporcionava.

Infelizmente havia apenas um passageiro que discordava de toda aquela animação.

— Tudo bem — respondeu meio a contragosto.

Taehyung mordiscou o lábio inferior pensando em insistir com o moreno sobre o assunto, mas resolveu deixar de lado quando viu Hoseok se levantando para sair do avião. Imitou o amigo, pegando as mochilas de ambos e puxando Jeongguk consigo. Teriam alguns dias para superar aquilo juntos, embora o moreno possuísse muito mais dificuldade em aceitar que Jeju não fora culpada de nada, apenas palco daquela tragédia que, felizmente, havia ficado no passado.

 

- B -

 

Exatamente como quatro anos atrás um carro particular buscou todos eles. Com lugar suficiente para os oito, eles foram empolgados dentro do veículo comentando sobre como as coisas haviam mudado desde a última vez e cantando algumas músicas mais animadas. Jeongguk aproveitava daquele momento para distrair-se de qualquer lembrança que pudesse ousar povoar sua mente; apertava a mão do namorado vez ou outra, mas não deixava de sorrir quando este olhava em sua direção com uma expressão que lhe perguntava se está tudo bem.

Hoseok sempre pensava no lado positivo das coisas e, embora não tenha tido tempo de ver nada com precisão antes de ser baleado, ele foi um dos que mais correu risco de vida dentre todos. No entanto sentia-se bem e apto a enfrentar Jeju novamente; havia deixado Jisoo e toda a confusão que ocorreu naquela mansão de vidro para trás. Tinha seus amigos consigo e não precisava temer as lembranças enterradas.

Yoongi também havia desmaiado, lembrava-se de pouca coisa, ao contrário de Jimin, que passou muito tempo fazendo pressão no ferimento do amigo e só de olhar uma mínima quantidade de sangue já lhe causava náuseas. Contudo, o fato de ver Taehyung extremamente bem depois de anos confortava tanto seu coração que ele não se importava mais com o que havia ocorrido quatro anos atrás. Focava-se apenas no quanto todos eles estavam mais unidos ainda depois do ocorrido.

Talvez Seokjin, Jeongguk e Namjoon sejam os mais traumatizados. Travaram uma árdua batalha com Bogum antes de conseguir atingi-lo e deixá-lo desacordado; não cogitavam colocar os pés naquele lugar novamente. Pelo menos não os dois primeiros.

Namjoon pensou muito ao longo dos anos sobre o que fazer para superar as imagens da constante luta corporal que ele, Seokjin e Jeongguk se envolveram naquele dia. Carregava a cena cravada em suas írises toda vez que fechava os olhos ou passava por um dia de temporal. Assim, decidiu que sua única solução seria enfrentar de frente o seu grande medo, ou seja, ir até a mansão de vidro e conviver com ela por alguns dias.

— Chegamos! — falou de repente, abrindo a porta do carro e vendo, pela primeira vez depois de quatro anos, o portão na qual ele viu Taehyung e Jisoo pela última vez.

As lembranças eram vívidas demais.

Os demais saíram do carro, todos cientes de que deveriam conviver com aquela casa mais uma vez.

Todos menos Jeongguk.

— Nossa, parecia que não chegaríamos- — Jeongguk interrompeu a própria fala no instante em que seus pés tocaram o chão e ele levantou o rosto para fitar a fachada a sua frente. Queria acreditar que seus olhos lhe pregavam uma peça, que nada daquilo era realmente real. — Isso é algum tipo de brincadeira de mau gosto?

— Amor, para onde você achou que nós iríamos? — Taehyung estreitou as sobrancelhas, surpreso.

— Namjoon hyung disse que… — Jeongguk engoliu em seco, olhando para o amigo a sua frente com um sorriso torto. — Você mentiu para mim.

— Você teria vindo se eu tivesse dito a verdade? — perguntou, cruzando os braços e encarando Jeongguk com seriedade.

— Óbvio que não! — reclamou com indignação. — Eu nem queria estar aqui!

— Jeongguk- — Porém Namjoon interrompeu Taehyung de falar qualquer coisa.

— Posso conversar com o Jeongguk a sós? — pediu, recebendo um aceno de cabeça dos demais de modo apreensivo. — A casa está com a segurança extremamente reforçada e toda reformada. Fiquem à vontade enquanto conversamos.

Jeongguk ajeitou o gorro preto, deixando que a franja praticamente tapasse sua visão. Colocou as mãos no bolso da jaqueta de couro e fitou as próprias botas tentando não olhar na direção da casa ou da praia atrás deles.

Namjoon aproveitou o momento que os demais se dispersaram e puxou delicadamente Jeongguk pelo braço, levando-o até o pátio da casa onde ainda encontrava-se a piscina e as cadeiras de descanso. Sentou-se ali, pedindo mudamente para que o Jeon o acompanhasse.

Suspirou e colocou o braço nos ombros de Jeongguk, apertando a região com gentileza. Notava o quão difícil era estar ali; seus ombros estavam tensos e o Jeon não ousava olhar para a porta de entrada da casa — que ainda continuava toda de vidro, mas com a mudança de que não era possível olhar as pessoas lá dentro —, mexendo nos próprios dedos em um nervosismo compreensível.

— Desculpe ter mentido para você, Jeongguk.

— Por que fez isso, hyung? — perguntou com a voz embargada, limpando a garganta e tentando manter alguma compostura. Fingia-se de forte. — Sei que para você e para o Seokjin hyung é tão difícil quanto é comigo.

— Exatamente por isso, Jeon. Está na hora de superarmos isso e a única maneira que encontrei foi encararmos isso juntos.

— O que quer dizer com isso? — Jeongguk levantou o rosto e fitou as íris gentis do hyung. O sorriso pequeno adornando os lábios carnudos dava início as belíssimas covinhas; charme particular dele.

— Nós somos uma família, Jeongguk. Não há ninguém aqui que não nos queira bem, e durante esses quatro anos você foi o único que não quis se abrir diante dos seus problemas. Deixe todo mundo te ajudar, mostrar que não há mais nada a temer.

Jeongguk realmente não ousava tocar naquele assunto. Tinha alguns pesadelos em virtude do acontecimento; pesadelos estes que demonstravam o seu maior medo: perder Taehyung.

Algumas vezes acordava ofegante, suando frio, com a imagem nítida de Bogum conseguindo o que ele queria. Via sangue e todos os seus amigos haviam sumido enquanto Taehyung era levado embora pelas garras do ex-namorado. Sentia-se inútil, perdido, impotente demais diante daquela cena que parecia tão real.

Não ousava mencioná-las ao loiro, é claro. O namorado havia melhorado depois de tudo o que passaram, tendo cada pecinha mínima colada novamente; foram postas em seu devido lugar e ele não queria arruinar isso. Entretanto estava entalado em sua garganta todo aquele medo, toda aquela aflição e a recente impossibilidade de olhar com atenção o lugar que estava.

Se ele desabafasse faria alguma diferença? Aliviaria o que estava sentindo?

— Eu tenho… medo — murmurou.

— Do que especificamente?

— Medo de perder o Taehyung e… Sei lá, as imagens estão sempre nítidas, tudo parece tão real mesmo sabendo que ele não está mais aqui. — Jeongguk suspirou e esfregou as mãos na calça, umedecendo os lábios. — Se eu não pensar fica tudo bem melhor. Mas existem dias que o subconsciente puxa essa lembrança desagradável e os pesadelos vêm…

— Você não contou a ele sobre os pesadelos?

— Que espécie de namorado eu seria se contasse? — Jeongguk riu fraco.

— Do tipo que partilha não só as alegrias e conquistas, mas os medos, tristezas e derrotas também. — Namjoon deu alguns tapinhas nas costas do Jeon passando um conforto mínimo. — Você esteve ao lado dele aquele tempo todo, Jeongguk. Não acha justo ele estar ao seu lado quando precisar também?

O moreno suspirou, mas não respondeu. Talvez seu hyung possuísse razão nas palavras bonitas que dizia. Taehyung sempre se importou com o seu bem estar; independente de suas próprias cicatrizes ele sempre quis saber como o Jeon estava, por dentro e por fora.

— O que eu faço? — questionou com dúvida genuína.

— Vem comigo.

Ambos se levantaram, mas Jeongguk custou alguns longos segundos para dar os primeiros passos em direção à entrada da casa reformada. Tirando o fato de ainda ser de vidro e a construção ser a mesma, as cores e disposição dos móveis estavam diferentes.

A sala, palco de toda a tragédia, agora possuía um belíssimo piano de cauda branco, uma lareira, sofás brancos de tecido e um tapete cinza escuro felpudo no centro. Parecia mais ampla e clara.

A varanda, na qual Jeongguk tinha a perfeita imagem do sorriso de Bogum, agora estava enfeitada com flores e cadeiras estofadas junto a uma pequena mesa de madeira.

Ver todas essas diferenças não tornava o ambiente menos enjoativo aos seus olhos. Ainda sentia ânsia ao observar cada detalhe, lembrando-se de como era e de cada acontecimento.

— Amor? — Taehyung o chamou pela terceira vez, a voz carregando um tom suave e preocupado.

Sequer havia percebido que seus pés estavam grudados na entrada. Não ousava entrar, pois ainda sentia-se consumido pelas próprias lembranças.

— Eu não sei se eu consigo — murmurou.

— Você consegue porque nós estamos juntos! — Seokjin apareceu ao seu lado, rodeando sua cintura e sorrindo adoravelmente.

Taehyung sorria em sua direção; era preocupado, mas ao mesmo tempo esperançoso. Seus olhos indicavam que ele esperava ouvir do namorado quaisquer problemas que ele possuísse. Não só para ele, mas para todos ali presentes.

Jeongguk respirou fundo e deixou que ambos o puxassem, fazendo-o se sentar no chão em uma espécie de rodinha perto do piano. Yoongi dedilhava as teclas suavemente e, apenas quando viu que todos estavam ali reunidos, ele iniciou uma melodia tranquila.

— Quando estiver pronto — Namjoon falou baixo, confortando-o.

Todos aqueles pares de olhos direcionados para si passavam a sensação de segurança, de amizade e, principalmente, de amor. Sentia suas mãos tremerem e, ao mesmo tempo, serem envolvidas pelas de Taehyung.

Fora obrigado a respirar fundo algumas vezes antes de sentir-se apto para falar algo. Todavia, no instante em que ele sugou o ar pelo nariz e soltou lentamente pela boca, a coragem e vontade de despejar tudo o que vinha guardando nesses quatro anos apareceu.

Não precisava se fazer de forte. Deixaria as lágrimas rolarem livremente, libertando o peso que seu peito sentia ao manter tudo aquilo aprisionado dentro de si.

Ninguém ousava interrompê-lo, nem mesmo quando se via obrigado a parar de falar para conter as próprias lágrimas que o cegavam e deixavam sua voz embargada.

A melodia que o melhor amigo tocava no piano era doce e ele agradecia mentalmente por todos serem tão compreensivos.

Ao finalizar, ele respirou fundo outra vez e deu o seu primeiro sorriso sincero desde que colocara os pés em Jeju.

— E é isso — balbuciou.

— Vo-você é um dongsaeng p-petulante e idiota! — Jimin tentou falar em meio aos soluços. — Mas nós amamos você e sua preocupação conosco, totalmente desnecessária.

— Ele tem razão, você não precisava guardar isso por tanto tempo. — Yoongi sorriu pequeno ao olhá-lo por cima do ombro.

Lágrimas eram constantes entre eles naquele momento, embora não fosse sua intenção trazer algo assim para o grupo. Até mesmo Baekchun, que sequer havia vivido aquela maré de emoções encontrava-se em lágrimas sinceras.

— Desculpe não ter falado nada antes — murmurou, mordiscando o lábio inferior e sem coragem de olhar para qualquer um ali presente. — Saber que vocês também estavam mal com tudo isso só me fez querer guardar mais os meus problemas. Já que eu não podia ajudar de algum modo, a intenção era não atrapalhar.

— Sente-se melhor? — Namjoon ousou perguntar.

— Aliviado seria a resposta certa.

— Ainda com medo? — Taehyung sussurrou.

Então, Jeongguk sorriu e virou-se na direção do namorado, focando em seus olhos marejados e nas bochechas levemente coradas do choro. Queria a visão de Taehyung para sempre em sua memória; precisava apenas dos momentos bons dos dois e nada mais.

Por um momento havia se esquecido das exatas palavras que proferira ao namorado quatro anos atrás.

Prometera a Taehyung que o encheria de bons momentos, de modo que tudo que fora ruim em sua vida desaparecesse ao longo dos anos.

Com ele e os demais ao seu lado, não teria motivos para temer. Precisava desabafar e deixar claro para si mesmo que Taehyung não iria a lugar algum, Bogum não voltaria nunca mais e a mansão de vidro podia ser “perdoada” pelo incidente anterior.

— Com você sempre grudado em mim, eu não preciso ter medo — respondeu.

Taehyung abriu um largo sorriso e resvalou seus lábios nos de Jeongguk, deixando-lhe um demorado selar.

— Não quero interromper esse momento de união lindo que nós estamos tendo, mas já interrompendo — Hoseok falou um tanto alto, atraindo a atenção de todos.

— E quando você não interrompe algo, Hobi? — Yoongi questionou, revirando os olhos e fechando a tampa do piano. — O que foi?

— Vocês perceberam que nós viemos passar o natal sem comprar presentes, né?

Seokjin arregalou os olhos no mesmo instante e virou-se para Namjoon apontando-lhe o dedo indicador de maneira acusadora.

— Eu disse que nós estávamos esquecendo de algo muito importante e sequer se trata dos presentes! — exclamou.

— Vocês esqueceram a comida! — Jimin deduziu, colocando a mão no próprio rosto em descrença.

— Não é só sairmos para comprar? — Baekchun sugeriu e os meninos pareceram ponderar por longos segundos. — Qual é? Compras são legais.

E, com isso, iniciou-se uma discussão acerca do que e onde eles comprariam, na qual resultou em Taehyung e Jeongguk fugindo dali e voltando para a piscina.

Ambos sentaram na beirada, tocando a calmaria da água morna — era uma piscina aquecida afinal — com a ponta dos pés. O silêncio predominava entre eles, mas de maneira confortável.

— Sabe que enquanto me quiser eu nunca vou te deixar, certo? Você é especial, Jeongguk; o que nós temos é especial. Eu realmente amo você. — Taehyung ousou cortar o silêncio entre eles, pressionando os dedos na borda da piscina como se, de certo modo, estivesse apreensivo com a resposta.

Jeongguk sorriu, pegando a mão de Taehyung na sua e entrelaçando os dedos; um aperto gentil fora deixado, fazendo-o encontrar as íris castanhas que tanto amava.

— Eu sei e eu espero que você saiba que nunca me deixará, ao menos não enquanto continuar me amando. Eu também realmente amo você, TaeTae.

O sorriso cúmplice que ambos deram foi o suficiente para reafirmar o que havia, de certa forma, se iniciado ali, naquela ilha, anos atrás.

Talvez o natal pudesse ter um gostinho diferente esse ano.

E se dependesse dos hyungs deles, seria um tanto maluco também.

.


Notas Finais


Relevem os erros pq, como sempre, eu revisei por cima.
ATENÇÃO! Eu vou postar um extra 2 no Natal e, como vocês podem imaginar, é com tema natalino baseado naquela propaganda linda que saiu ontem e acabou comigo e com qualquer taekooka existente no planeta terra.

OBRIGADA, NOVAMENTE, PELO AMOR QUE VOCÊS DERAM/DÃO A SBY <3

Obs: tem alguns comentários que eu ainda não respondi do último cap, os mais longos, e que vou responder até amanhã!

Amo vocês imensamente e espero que não tenha deixado a desejar, mas era só para matar a saudades do pessoal de SBY, de Jeju e da Mansão de Vidro.

Qualquer coisa estou no twitter @xkookv <3


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