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História Star Tabby Interativa - 034 ;; Our Secret Password


Escrita por: opswaver e kicteam

Capítulo 34 - 034 ;; Our Secret Password


Seoul, Setembro de 2015.

— Novamente atrasado, Kim Junmyeon. — Yeji comentou assim que o garoto se aproximou, sentando na cadeira a frente dela. Desde que eles eram melhores amigos, Junmyeon se atrasava quando os dois decidiam se encontrar e ele a levava comida como um pedido de desculpas. Naquele dia, eles marcaram de almoçar em um restaurante, afinal agora Yeji teria um bom tempo. — Certas coisas realmente não mudam.

— Não mesmo. — Junmyeon sorriu. — Esperou por muito tempo?

— Pouco, na verdade. Dessa vez você não demorou tanto quanto das últimas. — A mais nova comentou. Não deu um minuto e um garçom foi levar os cardápios para os dois.

— O que vamos pedir hoje? — Junmyeon perguntou, olhando para o cardápio.

— Não é óbvio, Juju? — Yeji riu. — Kimbap. Nós sempre pedimos isso.

— Ah, é verdade. — Junmyeon sorriu. — Não sei como ainda pergunto isso. — Ele disse e viu Yeji fazer o pedido, acompanhado de soju. — Então você realmente usou rosa durante as promoções! — Debochou, assim que o garçom se distanciou.

— Não me lembre disso, Junmyeon! — Yeji fez careta. — Eu preferiria morrer a ter que usar rosa novamente.

— Nunca vi alguém odiar tanto uma cor. Você fica bonita quando usa rosa. — Junmyeon sorriu e Yeji revirou os olhos. Sempre que ele a elogiava, ela simplesmente revirava os olhos ou ria, pensando que era apenas uma brincadeira de seu melhor amigo. Pouco tempo depois, uma garrafa de Chamisul Soju chegou a mesa deles. Junmyeon colocou primeiramente no copo de Yeji e depois no seu próprio copo.

Yeji e Junmyeon não tinham tanto em comum. Eram o oposto um do outro. Mesmo assim, tinham cerca de dez anos de amizade. Conheceram-se na empresa, quando ainda eram trainees, mas só viraram amigos de verdade quando descobriram que estudavam juntos na K-ARTS e foram escolhidos para fazer o casal principal de uma peça teatral. Em praticamente todos os ensaios, Junmyeon teve a proeza de se atrasar no mínimo trinta minutos. Aquilo deixava Yeji furiosa. Claro que, como um jeito de deixar a mais nova com um pouco menos de raiva, o mais velho levava comida e refrigerante para ela e depois dos treinos, eles comiam, sentados no chão, enquanto conversavam sobre qualquer assunto. Nos primeiros treinos, fora única e exclusivamente sobre o teatro. Nos outros treinos, eles haviam adquirido uma boa amizade, então os assuntos que eles conversavam eram diversos.

Naquele momento, Junmyeon contava uma piada sem graça que havia feito, como sempre, Yeji revirar os olhos. A comida chegou e eles comeram sem muita pressa, enquanto dividiam uma garrafa de soju e conversavam. Yeji gostava de estar na companhia de Junmyeon e ele sentia o mesmo.

As vezes, era bom sair com uma pessoa que não convivesse vinte e quatro horas consigo.

[...]

No mesmo momento em que Yeji e Junmyeon estavam almoçando, Kara e Xiaoli haviam decidido ir treinar na Big Hit. A promessa que Kara havia feito naquele dia era que, depois que treinassem, ela levaria Xiaoli para comer algo fora. A chinesa encarava a parede daquela sala de treinamento. Fez bico e cruzou seus braços e claro que a mais velha notou aquilo. Apenas olhou para a mais nova com os braços cruzados e murmurou um “desembuça”.

— Eu tô puta, unnie. — Xiaoli falou, de modo simples. Kara apenas riu baixinho e retomou a postura, querendo saber o que estava acontecendo.

— Por quê? — A japonesa perguntou, calmamente.

— Yeji unnie está me enchendo o saco, me chamando de baixinha, de anã, essas coisas... — Xiaoli parou por uns segundos, focando seu olhar na japonesa que por sua vez não conseguiu de modo algum segurar o riso. — Da próxima vez eu vou dar uma surra naquela garota... do que você está rindo?

A Park levantou-se e a mais nova fez o mesmo, mostrando a considerável e gritante diferença de altura das duas garotas.

— Vai lá, garota — A japonesa começou, se segurando para não rir do que iria falar para a chinesa. —, dá uma cabeçada no joelho dela. Kara sorriu de lado, batendo de leve no braço da garota, que revirou os olhos com o deboche de sua unnie. Queria xingá-la naquele mesmo momento.

— Muito engraçada você, unnie. Deveria deixar a carreira de modelo e virar comediante. — Xiaoli resmungou, pegando seu celular e saindo da sala de treinamento, deixando a mais velha lá sozinha.

Seoul, Setembro de 2015.

De vez em quando, Harin gostava de entrar no twitter e ver o que seu fãs comentavam sobre o Star Tabby. Na última semana, viu diversos comentários positivos, principalmente dos fãs brasileiros. Harin sentia-se muito feliz por saber que eles apoiavam o grupo. Gostaria de colocar todos esses sentimentos em um papel. Descrever sua gratidão em uma letra de música. Aquele foi o último dia das promoções de I Wish e ela já sentia uma saudade imensa de seus fãs. Era estranho que elas não haviam tido nenhum fansign até aquele dia, então imaginava que, provavelmente, no próximo lançamento do grupo elas finalmente poderiam conversar com cada um de seus fãs. Esperaria ansiosamente até aquele dia.

Naquela noite, o céu estava cheio de estrelas, Harin permitiu-se sorrir. Lembrou-se dos comentários negativos dos netizens e novamente lembrou que os fãs estavam protegendo aquelas onze garotas de pessoas que só queriam ver elas para baixo. Aqueles comentários ruins a machucavam, mas ela não iria chorar num dia tão bom como aquele. “Leste ou oeste, não importa onde seja. Se estou com você, vou para qualquer lugar”. Decidiu colocar a palavra “te amo”, em português, na letra da música. “Eu só quero você, te amo, nossa própria senha secreta”. Sorriu com aquilo.

Pegou seu violão que estava ali por perto e começou a tocar a parte que havia escrito. Viu que tinha ficado bom, então continuou a pensar numa continuação para a composição. O amor de um fã não tem limites, Harin tinha ciência da capacidade que os fãs, por mais longe que estivessem, conseguia fazer ela se sentir muito melhor. Naquela manhã, tinha chovido. Harin havia acordado desesperada e as garotas cuidaram delas e a acalmaram. Aquilo a fez sorrir mesmo em meio a dor. 


Notas Finais




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