1. Spirit Fanfics >
  2. Star Wars - Relatório de um soldado da 501st >
  3. Primeiro assalto

História Star Wars - Relatório de um soldado da 501st - Primeiro assalto


Escrita por: Detomini

Notas do Autor


A história pode bater de frente com os acontecimentos de livros, HQs, etc. Portanto, não considere uma história oficial.

Capítulo 1 - Primeiro assalto


Fanfic / Fanfiction Star Wars - Relatório de um soldado da 501st - Primeiro assalto

Relatório de missão, soldado CT-21-0408, missão um.

Foi minha primeira missão na 501st. Eu fui transferido do 212nd batalhão, onde servi ao lado do Comandante Cody - o que foi uma honra. Agora, porém, estou na 501st pimeira legião, e somente os melhores dos melhores chegam aqui. Se o Capitão Rex me chamou aqui, é porque ele viu algo em mim.

Deixei a base principal em um transporte corelliano e embarquei no destróier da 501 na órbita de Naboo. Após meu embarque, a nave saltou para o hiperespaço e fomos em direção à Geonosis. A viagem durou dois dias e o briefing da missão aconteceu logo que saímos do hiperespaço. Separatistas haviam voltado para o planeta, talvez em busca de algo deixado para trás quando aconteceu a invasão clone que iniciou a guerra. Nossa missão era descobrir o que era e tentar capturá-lo ou destruí-lo. Não seria uma missão fácil, já que os Separatistas tinham o apoio dos geonosianos; e, mesmo com a fábrica em Geonosis destruída, o exército droide é abundante.

O destróier entrou na órbita do planeta e embarcamos em uma shuttle que nos levou para a superfície. Foram necessárias cerca de 5 shuttles para levar todos nós - eu não me lembro bem quantas. Descemos no centro do coliseu destruído e o batalhão foi dividido em cinco pelotões. Fui designado para o pelotão Bravo, enquanto Capitão Rex estava no pelotão Alfa junto com os melhores soldados do batalhão. Não podíamos nos aproximar da base com as shuttles porque os geonosianos haviam construído canhões antiaéreos pesados. A aproximação teria que ser a pé

O pelotão Alfa avançou na dianteira, avançando ao norte, enquanto o Bravo ia um pouco atrás e avançando por oeste. Dois dos pelotões também avançavam - um por leste e outro pela retaguarda dos três primeiros - e o último pelotão ficou de guarda no coliseu para evitar que alguma coisa acontecesse com nossas naves. CC-1119 estava liderando meu pelotão.

Andamos cerca de três quilômetros pisando na terra vermelha dura com nossos visores sendo cobertos pela poeira igualmente vermelha. Ao final da caminhada, praticamente não existia mais branco em nossas armaduras. O Comandante CC-1119 levantou seu punho em uma ordem para que parássemos. Provavelmente ele havia recebido uma ordem do Capitão Rex pelo comlink de seu capacete. Ele se aproximou de nós e disse, passando o olhar por cada um de nós:

- Certo, garotos. O pelotão Alfa acabou de mandar um recado de sua passagem de reconhecimento e já sabemos o que fazemos aqui. Os Separatistas não vieram buscar nada, e sim proteger. - O Comandante ativou um holocom em sua mão e o holograma de um metro de um geonosiano apareceu. No holograma azulado se destacavam os olhos verdes dele. - Esse é Gizor Dellso, um engenheiro geonosiano. Podemos agradecer à ele pelos novos droides de batalha da CSI. Como vocês já sabem, a CSI se uniu à União Tecnológica a mais algumas facções, criando um movimento Separatista. Ou seja, droides de batalhada pra todo mundo. Depois da batalha de Geonosis, Gizor fugiu e estamos perseguido ele desde então. Ele voltou para Geonosis porque esse seria o último lugar em que procuraríamos por ele, mas rastreamos transportes da Federação até aqui. Ele está trazendo droides para protegê-lo. Nossa missão é capturá-lo vivo.

Ao dizer isso ele desligou o holocom e olhou para frente. Meu coração batia forte, sem saber o que esperar. O vento dissipou um pouco a poeira e pudemos ver a fortaleza geonosiana. Então era lá que ele se escondia.

A fortaleza se estendia para cima. Somente uma das torres conseguiu sobreviver à batalha que deu início às Guerras Clônicas, as outras se encontravam em pedaços espalhados pelo chão. A estrutura avermelhada da cor da terra se estabelecia sobre uma elevação de terreno, o que a fazia mais alta e mais difícil de entrar. O chão ao redor dela era extremamente íngreme, o que a tornava acessível somente por duas rampas que se encontravam nas laterais da elevação.

O Comandante ativou novamente seu holocom e uma imagem da fortaleza apareceu. Ele apontou para os dois flancos onde se encontravam as rampas - era por ali que a fortaleza seria acessada. O pelotão Alfa entraria pelo flanco à leste enquanto nós simultaneamente entraríamos pelo flanco à oeste. Na parte norte da fortaleza havia um pequeno hangar com caças e transportes. Nosso objetivo primário era inutilizar aquele hangar, impedindo a fuga de Dellso. Os outros dois pelotões ficariam nas saídas principais para garantir que ninguém escapasse e o último pelotão estava em alerta - caso alguma nave tentasse deixar o sistema as shuttles estariam prontas.

Avançamos por mais uns 300 metros e paramos a 150 metros da fortaleza. Pelo comlink do capacete eu ouvi a voz do Comandante avisando para ter cautela. Avançamos, passo por passo, lentamente, prestando atenção a cada movimentação e som que pudéssemos ouvir. Meu rifle de raios estava o tempo todo na altura dos ombros, na frente do visor, preparado para disparar. O som do vento forte ecoava pelo ar, abafado pelo capacete. Ouviu alguns estralos à direita e imediatamente virei minha cabeça na direção do som. Apertei o comlink do meu capacete na orelha esquerda, abrindo o canal para todo o pelotão, e perguntei o que era aquilo.

- Geonosianos -, alguém respondeu. - Eles se comunicam dessa forma.

Olhei mais acima, para a fortaleza, e vi uma figura na poeira - uma figura magricela, com braços e pernas finíssimas, uma cabeça achatada esticada para frente com olhos esbugalhados que eram visíveis até mesmo através da poeira, e claro, um par de asas como as de uma mosca, porém enormes. O Geonosiano tinha no máximo um metro e meio de altura, mas ele deu um grito estralado que foi capaz de me assustar. Antes que tivesse a chance de disparar nele, ouvi um som de ondas a minha esquerda. Imediatamente virei minha cabeça, bem a tempo de ver uma onda sônica atingir o solo e arremessar três Clone Troopers ao ar. Ouvi mais uma onda, dessa vez na minha direção. Rapidamente girei para a direita e saltei num rolamento, escapando da onda. Saí do rolamento ajoelhado e mirei no canhão redondo que disparava. Ouvi o diaparo de mais uma onda, dessa vez o som foi mais fraco. No entanto, o disparo não veio do canhão. Uma onda sônica atingiu meu braço direito, me jogando ao chão e tirando meu ombro do lugar. Um grito de dor ecoou dentro do meu capacete. Olhei para a direção do disparo e vi o geonosiano com um rifle sônico nas mãos - ou patas. Ele levantou o rifle na altura do abdômen, mirando em meu peito. Eu estava deitado no chão, sem chances de escapar. O Capitão CC-1119 entrou na minha frente em um rolamento, saindo agachado e disparou entre os olhos do geonosiano que estava operando o canhão. Girou para a direita e mirou no outro geonosiano, que estava batendo as asas e se afastando rapidamente.

Se ele fugisse, alertaria a base que nós estávamos ali e a operação toda ía por água abaixo. Um disparo atravesou o ar, deixando um rastro de cheiro de amônia. O raio atingiu o geonosi bem no meio das costas, que atingiu chão com um estralo de ossos se quebrando. Ao olhar para trás, vi um dos soldados deitado, mirando com seu rifle de precisão. Nosso sniper fez seu trabalho.

Me sentei, meu braço ardia com a dor. O Comandante CC-1119 o analisava, passando a mão nas juntas da armadura. Segurando meu pulso, ele disse:

  - Isso vai doer.

Puxou meu braço com força, um estralo ecoou pelo ambiente e uma dor terrível tomou conta do meu ombro, agora no lugar. O grito de dor que se ouviu foi indescritível. No tempo que servi no 212, nunca havia sofrido danos físicos como esse, somente queimaduras leves de raios.

O Comandante me ajudou a levantar e, sem perguntar se eu estava bem, mandou fecharmos o flanco. O próximo pelotão já estava chegando para fazer o cerco, deveríamos entrar já. Subimos a rampa em fila, o Comandante na frente. Eu estava três posições atrás dele. Se comunicando com o Capitão Rex pelo seu comlink, avisou que era a hora de atacar. Teria que ser tudo cronometrado.

Olhando morro abaixo, vi o pelotão Celta fechando o cerco ao redor da rampa, com snipers posicionados sobre as torres caídas no solo. Olhei para a esquerda. O Comandante começou a fazer sinais com a mão. 4, 3, 2... Com um jesto, mandou todos entrarem. Respirei e fudo, grudei o rifle no meu peito e corri sala adentro atrás dos outros quatro soldados.

Ao entrar na sala, corri para a direita e me agachei atrás de uma mesa de comunicação, alta o suficiente para me cobrir inteiro se necessário. Apoiei meu cotovelo esquerdo na mesa e mirei nos droides de batalha dentro da sala. Disparos vermelhos e azuis corriam pelo ar da sala. Girei mais para a direita, atingindo o rifle sônico de um geonosi  que esplodiu como uma granada sônica. Pude ver o pelotão Alfa na porta a direita, Capitão Rex disparando com suas duas pistolas repetidoras nas mãos.

Um disparo atingiu a mesa do lado do meu braço, espalhando faíscas pela minha visão. Girei para a esquerda e derrubei dois droides de batalha com um par de disparos bem no meio dos olhos. Um dos novos droides de batalha - os chamados super droide de batalha - disparou um míssil na minhã direção. Desviei rolando por cima da mesa. O míssil explodiu às minhas costas, me lançando para frente e queimando minha retaguarda. Deitado de barriga no chão, mandei uma série de disparos no droide, todos sem efeito algum. O droide levantou seu braço, mirando em mim. Capitão Rex pulou sobre as costas do super droide de batalha e o derrubou com três disparos em cima de sua cabeça grudada ao corpo. Capitão Rex fez por merecer todos aqueles símbolos em sua armadura e o posto de capitão da legião mais respeitada dos clones.

Um geonosiano de olhos verdes bem destacados levantou vôo e planou em direção ao hangar - uma sala em forma de esfera com três caças geonosis e um transporte da CSI. O Capitão levantou a mão com quatro dedos levantados e um dos soldados Alfa se ajoelhou posicionando um lança foguetes sobre o ombro. Cerrando o punho e puxando o braço para baixo, o Capitão deu o comando e o soldado disparou o foguete, atingindo o teto e cobrindo a entrada para o hangar de escombros. O geonosiano parou e então foi reconhecido. Era Gizor Dellso.

Gizor foi o único separatista que sobreviveu ao assalto. Foi algemado e, quando as shuttles chegaram na fortaleza, após termos inutilizado os canhões antiaéreos, ele foi colocado um uma delas e levado para o destróier, onde foi colocado em uma cela de contenção. A nave de transporte da Federação do Comércio que havia trazido os droides ao planeta fora capturada para usos posteriores. Depois de asculhar a fortaleza toda inutilmente em busca de algum remanescente, entramos em nossas shuttles e voltamos ao destróier.

A mina primeira missão com a 501 mostrou que esses caras são durões e que perderão quantos soldados forem necessários para que a missão seja cumprida. Nossa prioridade aqui é cumprir nosso dever para com a República, custe o que custar. Perdemos três soldados hoje, e amanhã mais três virão para substituí-los. Me pergunto quantos soldados morreram antes de eu ser chamado para a 501.

CT-21-0408,
finalizando relatório.


Notas Finais


A ideia era fazer um relatório, mas acabou se tornando uma narrativa. Espero que gostem mesmo assim e pretendo continuar com outras missões de CT-21-0408. Qualquer erro ortográfico me avisem.

PS: essa conta é da minha irmã, porém essa história é de auoria de Daniel Detomini.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...