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História Star Wars - Relatório de um soldado da 501st - Uma decisão difícil


Escrita por: Detomini

Capítulo 6 - Uma decisão difícil


Fanfic / Fanfiction Star Wars - Relatório de um soldado da 501st - Uma decisão difícil

Relatório de rotina, CT-21-0408, dia 7.

Quando voltamos ao destróier, saltamos para o hiperespaço para nossa próxima missão. Meu companheiro de quarto - o chamava de Buddy - estava estranho depois da batalha em Mygeeto. Ele andava inexpressivo, se movendo devagar, comendo muito pouco e não dormia; foi pego perambulando pelo destróier durante o período de sono.

No segundo dia no hiperespaço, durante o almoço da tripulação, Buddy começou a aparentar sintomas mais preocupantes: sua pele estava esverdeada, os olhos fundos e com as órbitas levemente viradas. Ele sequer tocou na comida. Tentamos falar com ele, mas Buddy não respondia. De repente, seus olhos reviraram completamente e sua cabeça pendeu para trás. Imediatamente a emergência foi acionada. Buddy saltou da mesa e me atingiu com um soco no rosto, me derrubando no chão. Então, ele desmaiou.

Foi levado para a ala médica. Seus sinais vitais estavam normais, a pele havia voltado e os olhos estavam normais. Buddy voltou a conversar conosco e dizia não se lembrar de nada. Foi diagnosticado com um surto psicológico e submetido à algumas sessões de acompanhamento. Buddy parecia ter voltado, nós estávamos conversando normalmente e fomos dormir.

Acordei no meio da noite com passos no quarto. Chamei por Buddy, mas ele não respondeu. A porta se abriu, e Buddy caminhou por ela. Chamei por Buddy, novamente dem sucesso. Decidi segui-lo. Buddy caminhou pelo corredor até chegar nos turboelevadores. Ele pegou um e subiu. Peguei o outro e fui até a ponte de comando, esperando que ele estivesse lá. Quando cheguei, Buddy estava parado no meio da ponte, o almirante exigindo que ele explicasse sua presença não autorizada na ponte de comando, o clone estático. Quando o almirante parou de gritar, Buddy deu uma cotovelada eu seu rosto, o lançando contra a parede. Sacou seu blaster e começou a disparar em direção aos engenheiros e operários da ponte. Gritei com ele diversas vezes, mas ele parecia não ouvir. Parecia não enxergar muito bem também, já que não atingiu ninguém; seus disparos atingiram os computadores da nave. Buddy puxou de seu cinto um detonador térmico e o ativou, o fazendo brilhar amarelo e seu bip ressoando pela ponte. Peguei meu blaster, ativei o modo de atordoamento e disparei. Buddy desmaiou no chão e corri para pegar o detonador térmico, o desativando pouco antes de dua explosão.

Levamos Buddy de volta para a ala hospitalar, dessa vez o prendendo firmemente na maca. Ele foi minuciosamente examinado, e quando acordou o médico explicou a situação para ele. Foi encontrado um parasita em seu cérebro, que estava esticando ramificações de seu braço para dentro da massa cinzenta e tomando controle de seu sistema nervoso. Infelizmente, não seria possível remover o parasita sem matar Buddy. Claro que meu amigo entrou em pânico, ele não se lembrava de nada que acontecera enquanto estava sendo controlado. O curso havia sido redirecionado para Polis Massa, onde os médicos poderiam ser capazes de remover o parasita sem maiores danos. Enquanto isso, Buddy teria que esperar preso em sua maca, e eu ficaria ao seu lado o tempo todo.

Exceto pela hora do almoço. Capitão Rex me ordenou a ir ao refeitório e comer, e, após uma pequena discussão, fui almoçar. Quando voltei à ala hospitalar, Buddy havia sumido. Foi ativado o alerta geral e a busca por Buddy começou. A maioria da tripulação foi ao hangar, temendo que ele fosse tentar uma fuga. Outra parte da tripulação foi ao hangar, imaginando um segundo atentado. O resto de nós sondamos a nave atrás de Buddy.

Passando pela ala da prisão, ouvi sons - sons horríveis, de algum animal sofrendo - vindo pelo duto de ar. Corri para a sala do hiperpropulsor, e lá estava Buddy, lançando detonadores para todo lado. A sala estava em chamas, mas o hiperpropulsor intacto. Gritei chamando por ele, e Buddy virou para mim rugindo. Tentei falar com ele, mas ele não parecia estar entendendo. Sacou seu blaster e começou a disparar em minha direção, errando todos os tiros. Removi meu capacete e o soltei no chão. Toda a cena se passou em câmara lenta para mim. Buddy parado, como uma besta, berrando para mim com seus olhos brancos, as​ órbitas​ completamente invertidas, o laser cortando o ar rapidamente deixando o cheiro de acre, o fogo ardendo ao nosso redor. Não pude evitar, mesmo com o duro treinamento em Kamino... O sentimento que se passou por mim. Levei lentamente meu blaster ao peito, com muito pesar dei o último adeus ao meu irmão, e puxei o gatilho. Buddy caiu de costas no chão com um burado esfumaçando na testa. O verme tentou sair pela sua boca, mas recebeu um tiro como boas vindas.

Esse pequeno verme foi capaz de me fazer matar meu amigo e irmão. Não nos disseram que passaríamos por isso no treinamento.

CT-21-0408,

finalizando relatório.


Notas Finais


Esse ficou justificado '-'


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