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História Star Wars - Relatório de um soldado da 501st - Resgate


Escrita por: Detomini

Notas do Autor


O último capítulo teve uns erros de continuidade, mas tô com preguiça de arrumar. Desculpem :/

Capítulo 9 - Resgate


Fanfic / Fanfiction Star Wars - Relatório de um soldado da 501st - Resgate

Aqui estou novamente. Sim, estou vivo. O ar desse planeta rochoso é respirável, a final. Encontrei algumas frutinhas em arbustos secos - têm um gosto horrível, mas é o suficiente para sobreviver. Basicamente o que eu fiz nas últimas semanas foi explorar para sobreviver. Não parece haver qualquer sinal de civilização ou vida inteligente nesse lugar. Na verdade, não parece haver muita vida de qualquer forma. Ontem, encontrei uma entrada para uma caverna, e a explorarei a seguir, refistrando tudo o que eu puder.

Após uma hora de caminhada, cheguei novamente à caverna. Tenho eu minha mochila suprimentos alimentícios para uns três dias, o que significa que se eu não encontrar alimento na caverna terei de retornar em no máximo dois dias. Também tenho bateria para cerca de dois dias usando as lanternas do capacete direto. 

Adentrando a caverna, podia enxergar somente estruturas rochosas formando uma espécie de túnel, que descia aos poucos para o subsolo. Fui caminhando cuidadosamente, sempre olhando aos arredores em busca de animais ou qualquer outra coisa. A medida em que eu avançava, as paredes da caverna iam se distanciando, tornando o túnel mais largo. Cheguei a um ponto em que o túnel havia se tornado uma imensa clareira, sem qualquer saída aparente. Seguindo as paredes da clareira, encontrei um pequeno orifício, do tamanho da minha mão. Olhei jogando as luzes do meu capacete dentro do orifício, mas a escuridão não se desvaneceu. Decidi colocar a mão dentro do orifício. A medida em que empurro minha mão, sinto um frio se espalhando pelo meu corpo, como se eu estivesse... Simplesmente me tornando trevas. A clareira escurece, a visão fica turva. Posso enxergar... Uma imagem um tanto quanto estranha. Um exército de clones liderados por um ser de trevas, sem rosto, por baixo de seu capuz só se vê escuridão. E ao seu lado, uma figura semelhante, porém mais imponente e amedrontadora. No entanto, se vê um vestígio de luz em seu peito; e a medida em que eles caminham, a escuridão toma conta do ambiente, até restarem apenas dois seres luminosos com dois pontos de luz. Esses seres se separaram, o mais fraco foi para longe da vista, assim como um dos pontos luminosos. O outro foi igualmente para longe, levando o outro ponto de luz consigo. Com o tempo, esses pontos luminosos cresceram, se tornando bem distintos. O que havia ido para mais longe, se tornara uma luz forte e destemida, porém ela não brilhava tanto quanto era capaz. Já o outro que havia partido junto com o ser luminoso, se transformou em uma luz fraca e opaca, sem nitidez; e o ser luminoso havia se afastado dele e pedeu muito de seu brilho.

Os seres luminosos se juntaram mais uma vez, agora sem todo o brilho que havia antes, e ajudaram a luz fraca a se tornar mais forte e nítida. Com a ajuda dos seres, essa luz se tornara extremamente brilhante, e com a ajuda de sua luz irmã, começaram a brilhar intensamente. Os seres luminosos perderam seu brilho até desaparecerem, e as duas luzes eram tudo o que restava em meio às trevas. Quando as trevas os alcançaram, brilharam tão forte que ofuscaram todo o exército, sobrando apenas as duas figuras negras. A figura mais alta foi tomada pela mesma luz que escondia em seu peito, enquanto a emcapuzada se desvaneceu em meio a luz. Assim, a escuridão desapareceu e a luz passou a brilhar.

Quando a luz começou a desaparecer, enxerguei uma clareira imensa no lugar da parede onde eu havia colocado minha mão. Esta estava repleta de estalactites e estalagmites de cristais brilhantes. Uma voz ecoou pela caverna:

- A galáxia está em perigo. Pegue um desses cristais de energia. Avise a todos.

Tão de repente como surgiu, a voz desapareceu do ambiente. Retirei um cristal do chão e o coloquei delicadamente em minha mochila. O caminho de volta foi tranquilo, e quando cheguei no caça senti um pingo de empolgação surgir. Abri o compartimento de armazenamento de energia e peguei o cristal em minhas mãos. Não sabia o que fazer com aquilo, então simplesmente torci para que desse certo e enfiei o cristal lá dentro. Imediatamente, as luzes começaram a acender e o droide astromecânico começou a apitar de dentro do soquete do caça. Pedi um relatório geral, esperançoso. As esperanças rapidamente se foram. Os motores estavam queimados e não havia a menor chance de conserto. Na verdade, quase nada funcionava. Por sorte, os comunicadores faziam parte dos poucos instrumentos operantes. Mas, eu quem eu poderia confia? Pedi para o droide codificar uma mensagem com minhas coordenadas e enviar para o Capitão Rex. A essa altura, ele é o único em quem eu posso confiar. Agora só me resta esperar.



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