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História Stars and Unicorns - O que acontece no avião


Escrita por: AllyEmilie

Notas do Autor


Heyyy gente, eu demorei tipo um século, sorryyyy, mas fazer o que...Eu tenho que estudar ;´(

Capítulo 26 - O que acontece no avião


Fanfic / Fanfiction Stars and Unicorns - O que acontece no avião

(Pov Helena)

Meus olhos ardem como se acabassem de ser bombardeados por cloro, fecho a cortina, eu não tentaria adivinhar que horas eram até chegarmos a Londres.Pelos meus cálculos mal feitos chegaríamos por volta de uma da manhã, olho para o relógio...Mais 8 horas de vôo.Solto um suspiro frustrado tentando estabelecer uma linha de raciocínio.Minha cabeça lentamente vira para o lado, Johnny ainda dormia na poltrona, sua mão segurava a minha, discretamente sob o cobertor fino que cobria seu corpo.Não posso deixar de sorrir, apertando suavemente seus nódulos, apesar de também não impedir o impulso de olhar em volta, notando o silêncio e a escuridão.Ele suspira entre o sono, mas não acorda.

Peguei o celular, havia 10 mensagens de Anne, talvez porque tenha acordado da ressaca e percebido que sumi não só da festa, mas também do quarto.Tento explicar em palavras curtas tudo o que aconteceu no pequeno período de 6 horas, ela me responde imediatamente, estava pegando o próximo vôo para Londres, chegaria um pouco depois que nós.Bloqueio novamente o celular, encostando a cabeça no assento.O sono não viria novamente, ao menos não naquele momento, então decido procurar algo pra beber, chá, vodka, o que fosse.Solto minha mão, correndo os dedos pelos cabelos bagunçados de Depp, o pequeno corte na testa se mostra com um curativo abaixo dos grandes fios.Meu peito aperta por um breve momento, ignoro a sensação.

Ele está aqui.

A maioria ainda dormia, Orlando, Saoirse, Jamie, Sam...Passei por eles, observando como cada um dormia de um jeito completamente estranho, talvez seja dessa forma que realmente venhamos a conhecer uma pessoa, pela forma que dormia.As luzes da cabine estão apagadas, tateio assentos até que conseguir chegar na área dos banheiros e logo avisto o “antro de lanches”

O homem no bar olhou-me estranhamente inicialmente, mas logo depois sorriu.

- Pensei que também estaria recuperando as energias, Mrs.Bonham Carter. – Sorri de lado enquanto me sentava em um dos bancos do balcão, ele tinha um sotaque bastante britânico.

- Acredite, eu não bebi nem um terço do que eles beberam. – O barman sorri, ele era um homem bonito, tinha grandes olhos verdes, cabelos em um corte militar e músculos, muitos músculos, além de um queixo bem forte. – Você não era barman antes, era? – O rapaz sorri mais, ele com certeza tinha a habilidade de transparecer uma carranca, porém possuía o conhecimento de que ficava lindo sorrindo.

- Não, não, Mrs...Servi nas Forças Armadas de Sua Majestade até os 26, força aérea...Só que decidi parar por minha mãe, mas...O céu é minha paixão então arrumei uma forma de não pilotar, porém continuar voando. – Assenti, ele tinha o ar sonhador jovem e isso era maravilhoso de se observar. – Ah, perdoe-me meu nome é George, sou seu fã. – Apertei sua mão calejada, entretanto forte, interessante conhecer os diversos públicos que gostam de nossos trabalhos. – E como posso servir à senhorita? – Senhorita, já era a segunda vez em um período de horas que ouvira essa palavra, eu particularmente não gostava dela.

- Chá e Helena é o bastante. – Ele me oferece uma piscadinha suave enquanto se afasta para a geladeira atrás de si.

- Canela, camomila ou menta, Senh-Helena?

- Canela. – Respondi e ele fez um som de consentimento.

- Não vai querer algo mais forte, Lena? – Reviro os olhos sem nem mesmo virar o rosto, já sabia quem estava ali e sabia também que não queria falar com essa determinada pessoa, senti o sangue começar a correr mais rápido nas veias, eu não poderia nem tomar a droga de um chá em paz?

- Se eu fosse você pegaria mais leve. – Murmurei ao vê-lo pedir um Martini carregado a George.Burton dirige seus olhos a meu rosto, não retribuo o olhar, aceito a caneca perfumada que o rapaz me  entrega e observo as ondas fumegantes que lentamente estavam deixando-a.

- Desejam mais alguma coisa?Mr. Burton?Helena? – Nego, Tim faz o mesmo, levando a taça esverdeada aos lábios.George se despede com um gesto e quase o imploro para ficar,  mas ele apenas se retira em direção a uma porta no meio do bar, talvez levaria a área de descanso dos funcionários.

- Helena...Criou intimidade até com o barman? – Suspiro com sua ironia, tentando controlar a vontade de revirar os olhos novamente, depois de tanta coisa as palavras de Tim só conseguiam me causar repúdio e irritação, nada mais, talvez um pouco de raiva...Nada que eu não conseguisse mascarar.

- Se você correr ainda pode comunicar a mídia de que sua ex-mulher está dormindo com Depp e com o Barman ao mesmo tempo e eles estão fazendo um triangulo amoroso.Só não gaste um pára-quedas tão inutilmente. – Tim puxa o ar com a violência de minhas palavras.O diretor vira o restante do líquido na taça em um único gole e arqueja.

- Alguém acordou amarga. – Murmurou saindo do banco. – Mas só para lembrar, não fui eu quem pegou o primeiro que viu na frente para se vingar. – Ergui as sobrancelhas, dessa vez virando-me para encarar o rosto cínico de Burton.Ele não tinha expressões legíveis, porém seus olhos ainda carregavam aquele constante brilho de ironia.

- Então você acha que... – Acabo soltando uma risada nervosa com o tamanho absurdo. – Acha mesmo que eu desceria ao seu nível para tentar me vingar de você? – Tim ergue uma sobrancelha e torce os lábios, como se dissesse “Não seria tão difícil para você”.Desvio os olhos, controlando- me novamente para não lhe mostrar o dedo do meio e voltar para minha poltrona.

- Foi a única resposta que encontrei para você escolher logo Depp, fala sério Helena... – Levanto-me do banco, mesmo sabendo que a altura de Burton era um tanto quanto intimidadora.Eu nunca dormiria com alguém para me vingar, muito menos tentaria estragar uma amizade ou qualquer coisa parecida, eu não era assim...Helena Bonham Carter não seria capaz de cometer algo tão baixo.Por mais clichê que possa soar, as coisas entre mim e Johnny aconteceram, simplesmente aconteceram como a chuva cai, como as ondas se formam, tão comum e tão natural quanto o orvalho escorrer.

- Sabe o que EU acho? – Tim ergue as duas sobrancelhas dessa vez, dizendo sem palavras para que eu continuasse.

- Acho que você vive arranjando desculpas para os próprios erros, empurrando-os para outras pessoas e se recusa a ver as próprias merdas. – Pego minha caneca, eu já tinha acabado minha conversa agradável. – Aliás... – Me viro quase no batente do arco que levava aos banheiros. – Não fui eu quem transou com uma assistente em casa, quase com os filhos de público. – Burton abre a boca surpreso, mas eu não lhe dou tempo para dizer nada, volto para a cabine, o silêncio que segue meus passos é no mínimo confortável.Sento em meu devido lugar ao lado de Johnny...De onde eu nem se quer deveria ter saído.

- Hellie? – Murmura, com meu movimento repentino acabei por acordar Depp.Sorrio quando seus olhos sonolentos encontram os meus, o castanho desaparecendo no escuro, mesmo assim noto que estão lacrimejados pelo sono. – O que aconteceu? – Pergunta enrolado, de uma forma que seria impossível não achar encantadora.

- Nada, volte a dormir, só peguei chá...Você quer? – Johnny nega e lentamente sua cabeça volta ao apoio, os olhos fechando-se logo depois.Em uma polegada de segundo posso sentir sua mão quente segurar a minha, delicadamente, puxando-a para perto.Depp age como criança, porém não puxo o braço, não havia reais motivos para fazer tal, ao menos naquele avião ninguém se importava com minha relação com Johnny e Burton.O grande problema estava lá fora, há dez mil metros de distância abaixo, no mundo.

No mundo que adorava enxergar a maldade, o ruim e fechar os olhos para as coisas boas, eu tinha um exemplo vivo disso ao meu lado...E talvez eu também fosse um exemplo.Quem sabe?

A verdade é que minha vida estava cheia de “Talvezes”, eu queria uma certeza que fosse.Bom..Ao menos o chá de canela foi uma boa escolha, como piloto de avião eu não saberia, mas como barman George era incrível.

Respiro fundo tentando não pensar em tudo de uma só vez.Billy e Nell, eles eram meus focos em Londres, o filme seria apenas um seguimento, eu precisava desesperadamente ver meus filhos, ver minha mãe...Quem sabe ser analisada por ela, qualquer um diria que eu precisava de uma consulta.

Pouso a caneca vazia no porta copos e então meus olhos recaem sobre Depp.

O rosto pacífico, pálpebras tranquilas, os cílios que não são tão longos, mas também não são curtos.A falha na sobrancelha ainda mais evidente por estar desorganizada e os cabelos, longos e lisos...Caem como uma luva para ele.Johnny sempre ficou mais bonito com o cabelo longo.

Afasto um pouco de seus fios da boca, ele respira tranquilamente, quase agradecendo.Eu deveria agradecê-lo...Por ser minha base.

Seria muito tarde para sair pelas cidades mais desertas, bebendo cerveja morna e comendo chocolate suíço?

Realmente seria?

(Pov Johnny)

“Ela está quente e o calor de seu corpo me aquece.O suor agarra-se a meu corpo, seus lábios puxam os meus, as mãos procuram apoio, o encontrando em meus ombros.Ela sorri jogando os cabelos para o lado, sua pele de alabastro é como um imã e eu não resisto ao impulso de trazê-la o mais perto possível, apertando seus seios contra meu peito, beijando delicadamente seu pescoço, as marcas vermelhas brotando sob meus lábios e dedos...Céus, ela é tão delicada, assemelha-se a uma boneca de porcelana.

- Você sempre soube que eu era uma mulher quente, Johnny. – Seu sussurro repuxa meu estômago, me faz pulsar mais, eu a quero mais do que qualquer coisa e naquele momento.Ela era uma mulher perigosa que sabia bem como levar um homem a loucura. – Muito rápido para você, bebezinho Johnny? – Seu peso sobre mim é algo enlouquecedor, preciso tocá-la, mas suas mãos me impedem.Sua boca traça um caminho imaginário de meu pescoço à meus lábios..Helena sorri prepotente, remexendo-se como uma gata sobre mim.Eu gemi, ela calou-me com um encoste de lábios. – Não podemos fazer barulhos lembra-se?”

- Está frio... – Murmuro assim que abro os olhos.Helena sorri para mim, aquele sorriso estonteante e desestabilizador que eu adorava quando era dirigido a qualquer pessoa, desde que eu pudesse admirá-lo, mas adorava ainda mais quando era dirigido a mim.Aquele sorriso que fazia com que coisas se mexessem dentro de mim, que o sangue começasse a correr mais rápido.

- Claro que está frio, Johnny. – Ela diz apontando para minhas roupas, que não passavam de uma camiseta simples e calça jeans. – Você deveria se trocar, chegaremos em algumas horas, Londres deve estar um gelo. – Assenti, meus músculos reclamavam, congelados, um em especial reclamava por pressão...Quase poderia me sentir em Game of Thrones, retirando o fato de que não havia ninguém nu no recinto.

Helena é uma mulher linda, isso não era segredo para ninguém, porém ela tinha algo que nenhuma outra mulher poderia ter, ela tinha poder, um poder tão grande que apenas seus olhos poderiam me render, eles me dão uma perspectiva aberta de mundo, ela sorri de lado quando nota que a observo.Eu precisava dela.Alcanço minha mala de mão, tampando a elevação em meu colo e olhando ao redor antes de encostar minha boca a orelha de Helena, apenas certificando-me de que ninguém caminhava no corredor.

- Você poderia me ajudar? – Peço, com uma voz forçada quase infantil.Hellie me encara, uma sobrancelha erguida.

- Vai logo, Depp. – Ela empurra-me pelo peito com desdenho, sorrio porque sabia exatamente como convencê-la.

- Poxa Helena, eu sofri um acidente. – Seus olhos imediatamente passam de severos para preocupados, ela segura meu rosto entre as mãos, forçando que meu olhar encontre o seu, castanho e suave.

- Você está sentindo alguma coisa Johnny?Dores, qualquer coisa?Por favor me diz. – Sorrio escondido, seus olhos demonstravam tamanha preocupação que internamente senti-me culpado, sabia que ela se sentia mal por tudo aquilo, acreditava que tudo se devia a ela e apenas ela...Mas não posso resistir ao impulso de assentir. – Onde dói?Me diz. – Suas mãos pequenas correm por meus braços, apertando aqui e ali, como que se certificando que eu estava inteiro.

- Eu mostro a você. – Puxo-a pela mão e dessa vez Helena me segue, sem objeções.O banheiro mais próximo é o do final do avião, adentro-o e me viro para ela.Sem lhe dar tempo para questionar eu a beijo, pressionando-a a porta para fechá-la.Ouço seus protestos, os socos um tanto quanto fortes que atacam meus ombros, mas eles logo diminuem e suas mãos seguram firmemente meus cabelos, puxando-os para trás enquanto sua língua brinca com a minha pelo domínio que eu já havia conseguido.O beijo que foi mais que um beijo, um beijo que queria mais do que contato carnal, o doce dos lábios de Bonham Carter que lentamente me levou ao céu.Minhas mãos seguram sua cintura, o mais próximo, sorrio quando a sinto sorrir, sentindo o que ela fazia comigo, a excitação tamanha que apenas ela poderia causar em segundos...Hellie, Helena...A mulher que com dois toques tinha-me em mãos.

Observo seu rosto e em como ela revira os olhos adoravelmente enquanto solta a respiração entrecortada em meu pescoço, ela está quente como o inferno e eu frio demais para tentar se quer me afastar.

- Você é incansável, Johnny Depp. – Não sorrio com os dentes, apenas permito que ela me empurre pelos ombros, sentando-me sobre um assento próximo a duas janelinhas fechadas.Helena senta-se sobre mim, a pulsação soa em meus ouvidos e eu agradeço mentalmente ao homem que inventou vestidos de cintura alta.Sinto o calor de sua pele, percebo como a mesma se arrepia quando meus dedos passeiam por sua barriga, subindo e descendo, encontrando suas coxas e seios apenas de raspão, como em uma brincadeira.

Seus lábios encontram os meus novamente, sugam minha boca, pedem por mais.Ela sabia o que causava em mim quando se movia daquela forma, quase um contato, mas ainda em roupas.Eu estava pronto pra ela desde o momento que acordei, porém Hellie amava provocar e como amava.

Ela roça em meu membro novamente, respiro pesado, ela sorri ao sentir o aperto de minhas mãos em seu quadril, implorando sem palavras.A morena se afasta apenas o suficiente para que possa desabotoar minha calça, retirando-a junto das boxer com uma facilidade surpreendente.

- Se contar sobre isso pra alguém algum dia, eu mato você. – Ela diz antes de subir e descer, eu estava dentro dela e engasguei por um momento.Contar para alguém...Se eu conseguisse andar depois disso eu estaria feliz, Helena.

Helena se movimenta rápido e duro, sinto-me cada vez mais apertado, sua posição dominante era simplesmente enlouquecedora, sua boca correndo por meu pescoço, puxando a pele entre os dentes, chupando-a, fazendo o mesmo com a minha boca para impedir que meus gemidos ecoassem.Quente, frio, úmido...Eu estava a ponto de explodir e o fiz assim que Helena teve seu orgasmo, apertando-me dentro de si a um nível que eu não poderia aguentar.

Sua testa suada encontra-se a minha, as unhas firmemente cravadas em meus ombros, não que eu me importasse de qualquer forma.Agora eu também estou quente e tonto, mais confuso do que realmente quente.

- Você é louco. – Hellie diz, sua cabeça caindo para meu ombro, a respiração voltando normalmente, aos poucos.Guio meus dedos por suas omoplatas que estavam apontando, Helena havia emagrecido...O motivo de tal me faz suspirar.

- E você é Helena Bonham Carter. – Ela não tem argumentos para tentar contradizer então apenas selo nossas bocas novamente, seu gosto de cereja explode em minha boca como algo completamente novo, entretanto era apenas o beijo de Helena, aquele que tanto me fizera falta em uma semana.Não só seu beijo, mas seu toque delicado e também duro, sua pele, seus olhos...Principalmente seus olhos.Ela os ergue para mim e eles sorriem, são os olhos mais bonitos do mundo.

- Temos que sair daqui. – Dessa vez eu reviro os olhos, mesmo sabendo que ela tinha razão.Helena se levanta, agarro suas mãos antes que ela se afaste, beijo os nódulos e ela sorri de lado. – Seja rápido, ok? – Assenti, ela logo abre a porta, observando o corredor antes de sair como se nada tivesse acontecido, Bonham Carter era uma atriz acima de tudo.

Tomei uma ducha rápida, apenas para realmente me limpar, vestindo as roupas mais quentes que encontrei dentro da mala, separando o sobretudo e o cachecol para quando desembarcássemos.

Orlando estava encostado a parede de frente a porta do banheiro quando sai, ele não parecia muito bem, as olheiras estavam bem fundas e aparentemente ele não conseguira retirar toda obra de arte em seu rosto, pois as pontinhas nos olhos ainda estavam ali.

- Hey, tudo bem cara? – Bati levemente em seu ombro e ele pareceu acordar em partes, assentindo com a cabeça antes de entrar no banheiro.Sorri, balançando a cabeça negativamente, acenei para Saoirse que vestia um casaco de lã e pelo barulho que vinha do interior do avião, os outros estavam no bar.

Helena estava sentada, lendo “L’Homme qui Rit” de Victor Hugo, ela parecia tão concentrada que recusei-me a interromper sua leitura, além de que os óculos estavam novamente presentes, ela parecia uma maravilha sangrenta daquela forma.

Sento a seu lado, minhas pernas ainda estão um pouco bambas, porém Hellie não ergue os olhos para perceber.

Suspiro enquanto seguro sua mão livre, apenas brincando com os dedos.Eu não sabia como seguiríamos, o que diabos iria acontecer quando chegássemos a Londres, em menos de 2 horas...Drácula, Burton, as crianças...Eu apenas não queria que ela se afastasse de novo.Talvez eu tenha aprendido a amar Helena mais rápido do que deveria...É talvez.Realmente importa?

Amor não era uma palavra que deveria ser usada agora, não no momento, eu esperaria...O tempo que fosse.

Helena Bonham Carter ainda iria ser minha.Eu a observo ler, Hellie ergue os olhos e sorri para mim.

Ah se iria.



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