História Starving - Capítulo 13 - Finalmente

Starving

Capítulo 13 – Finalmente

Paramos em uma rua movimentada, mas eu não achava nenhum restaurante naquela rua.

- Bom, sinto muito, mas terei que vendá-lo agora. – Chanyeol disse tirando a gravata. – Posso?

- O que é isso? – Perguntei assentindo e me virando para que ele amarrasse a gravata na frente de meus olhos. – É algum tipo de preliminar?

- É, podemos encarra isso como preliminar. Vamos, segure em meu braço.  – Ele pediu e eu fiz.

Começamos a andar, e mesmo inseguro e devagar, mantive meus passos firmes, afinal, quem quer se estabacar no chão por uma coisa que era para ser bonita e legal. Não, isso seria uma tragédia.

Ouvi um ding que parecia de elevador.

- Chanyeol, para onde você está me levando? – Perguntei.

- Confia em mim. Você vai gostar.

- Não confio em pessoas que vendam meus olhos e me deixam ansioso. – Falei em tom de brincadeira.

- Ah, então o Senhor Byun Baekhyun está ansioso para o encontro? Bom saber. – Ele disse em tom irônico e divertido.

- Não é isso, Chanyeol. Não infle o seu ego. – Falei rindo. – Mas da próxima vez, eu vou te vendar e quero ver se você vai gostar de não saber onde está. – Só depois de ter falando que eu percebi na grande bosta que eu disse.

- Quer dizer que você está esperando uma outra vez? Um outro encontro? – Ele disse com o mesmo tom de antes, contudo, mais arrastado e com a voz mais grossa. – Baekhyun, eu terei que te vendar mais vezes para que você me diga esses tipos de coisas.

Eu poderia morrer naquele exato momento. Eu precisava calar a boca, mas eu não consigo.

- Pode ser pra outras coisas também. – Falei rindo para tirar a tensão no ar.

Eu não queria estragar a noite e fiquei muito satisfeito quando escutei uma risada.

O ding se repetiu e então voltamos a andar.

- Bom, agora é um momento crucial, vou entrar com você e depois vamos subir algumas escadas, tudo bem? – Eu assenti. – Ótimo, vamos lá.

Eu estava muito ansioso e sentia meu estômago embrulhar por causa disso. No meio da escadaria, comecei a contar, contudo, só contei quatro e depois eles acabaram. Chanyeol me parou em algum lugar e saiu de perto de mim. Mesmo me sentindo um tanto desprotegido por estar sozinho e vendado, escutei um barulho que eu não identifiquei e quando eu fui perguntar senti as mãos de Chanyeol em meus braços e seu corpo atrás do meu.

- Está pronto? – Ele perguntou em um quase sussurro enquanto subia e descia suas mãos pelos meus braços. Eu assenti rapidamente. – Okay. Pode tirar a gravata.

Tirei com facilidade o nó frouxo da gravata e quando ela saiu de meus olhos eu não pude acreditar no que via. Era surreal demais. Perfeito demais.

Estávamos em uma cobertura com uma mesa pequena no meio do espaço aberto. Tinha várias velas e alguns pisca-pisca que não pisca, enfim, não sei como chama-los a não ser de pisca-pisca. Eu estava encantado com toda a beleza daquele lugar.  Olhei pra Chanyeol com um sorriso e uma expressão de dúvida se eu devia ou não ir para aquele lugar tão maravilhoso. Chanyeol sorriu de volta e me deu um empurrãozinho leve para dizer que eu devia entrar lá.

- Chanyeol, eu não sei o que dizer. Está tudo tão perfeito! – Falei extasiado enquanto eu passava pela porta e corria meus olhos por cada detalhe daquela cobertura. 

A cobertura não era aquelas high-tec modernas que têm piscina e coisas assim. Muito longe disto. Na verdade ela era bem “rústica”. O parapeito era feito de pedras cinzas e o chão de madeira. Tinha algumas plantas em um canto, mas nada exagerado. Era perfeito em toda sua simplicidade elaborada. Na verdade, não estava simples, mas algo em meio ao confortável, romantismo e ao mesmo tempo chique.

- Bom, devo pedir para que o senhor se sente e espere um instante que o jantar já será servido. – Chanyeol se pronunciou com uma voz engraçada.

Me virei e o vi com um braço dobrado e nele apoiado uma toalha branca. Estava bem explicito o porque daquilo.

- Ah, sim. Mas por favor, não demore. Estou com fome e odeio esperar. – Falei entrando na brincadeira e me sentando na cadeira.

- Como o senhor desejar. – E assim ele se retirou sorrindo.

Eu estava todo besta com toda aquela ornamentação e fiquei me perguntando o quanto devia e foi trabalhoso deixar tudo daquele jeitinho.

Se ele continuasse assim, não haveria armadura que protegesse meu coração de batidas mais fortes dos que as de costume.

- Eu não consigo acreditar! – Exclamei gargalhando.

- Mas é verdade! Fiz isso por muito tempo. – Ele respondeu rindo.

- Então que dizer que este chefe renomado sentado à minha frente já foi garçom? – Perguntei.

- E cansei de lavar vários pratos. Não esqueça dos pratos porque eles são importantes. – Ele ponderou rindo. – Eu precisava de dinheiro para pagar a minha faculdade de direito e...

- Espera, direito? – Eu o interrompi. – Quer dizer que você cursou direito?

- Sim. – Ele respondeu dando de ombros e dando um gole em seu vinho.

- Park Chanyeol, além de ser um chef de cozinha, é formado em direito. O quão sexy isso pode parecer? – Perguntei com uma voz meio rouca em um tom provocador, pegando a minha taça para fazer o mesmo.

- Mas do que você imagina. – Ele me respondeu com o mesmo tom que eu, mas a diferença é que aquilo realmente mexeu comigo.

O olhei e dei um sorriso negando com a cabeça.

- Quer ver? – Ele prosseguiu.

- Tentador demais, mas não estou tão alterado assim. – Falei rindo. – Não ainda.

- Então quer dizer que você precisa estar beirando ao coma alcoólico para se interessar por mim.

Não.

- Eu não disse isso, mas já que insiste. – Falei e nós dois rimos.

- Eu ficaria com o meu orgulho ferido se eu não soubesse que isso é uma mentira.

- E eu ficaria lisonjeado se isso que disse fosse mentira. – Falei pondo a minha taça de volta na mesa. – Mas é uma pena que esteja certo.

Me levantei da mesa e me dirigi ao para peito. Me debrucei, apoiado em minhas mãos, e pude ver o chão muito longe de onde eu estava.

- Isso aqui é muito alto! – Comentei. – Eu não te perguntei aonde estamos, então, aonde nós estamos?

- Em meu apartamento. – Ele respondeu simplista se levantando da cadeira e vindo em minha direção.

Nós ficamos nos olhando por muito tempo, até que fiquei com vergonha pela forma com que ele me observava. Desviei o olhar e respirei fundo.

- A noite está bonita, não é? Fazia bastante tempo que eu não olhava para o céu. – Tentei puxar algum assunto para descontrair a minha vergonha.

Ele negou sutilmente com a cabeça sorrindo e logo depois olhou para o céu e disse.

- Está mesmo. Vem cá. – Ele me olhou e continuou. – Tenho algo para lhe mostrar.

Ele segurou de leve em meu braço e eu o segui.

- Hm, Park Chanyeol está cheio de surpresas hoje. Estava inspirado ou coisa assim? – Comentei com graça.

- Você não faz ideia do quanto. – Falou como alguém que não quer nada.

Eu o olhei e sorri. De alguma forma, aquela noite estava mágica.

- Mais escadas? – Perguntei fazendo uma falsa birra.

- Você vai ver que vale a pena o sacrifício de subir uma dúzia de degraus. – Ele havia subido em um e me olhava de cima com um sorriso. – Vem. – Me estendeu a mão.

Olhei para a mão estendida a mim e mordi o lábio, sorri e a segurei.

Depois de contados doze degraus, eu me perguntei se Chanyeol tinha pensado em tudo aquilo para transformar aquela noite na mais linda da minha vida. Nós subimos um pouquinho e era como se fosse um forte, mas sem para peito ou coisa assim. Se eu chegasse perto dos limites, eu com certeza teria uma vertigem das grandes. No chão, haviam lençóis e colchas para nos separar do piso gelado, também tinham vários travesseiros e almofadas, sem contar que ali tinha aqueles pisca-pisca do tipo que expliquei mais cedo. De plano de fundo, toda Bucheon acesa. Aquilo não tinha preço.

- Chanyeol, aqui é perfeito! – Eu falei ainda embasbacado pela vista e a arrumação.

- Obrigado. – Ele falou se abaixando e se deitando no amontoado de coisas que tinham no chão. – Você vem?

Eu nem me importei em responder, já que no segundo seguinte eu estava ao seu lado observando o céu escuro.

- Fazia muito tempo que eu não tinha uma noite tranquila como essa. Desde que me mudei pra cá, as coisas foram corridas e quando fundei a Wonderland eu nem tinha e nem tenho tempo pra respirar direito. É a mesma rotina sem fim. Acordar de madrugada, ir pro trabalho, fazer vários doces e tortas antes de abrir e fechar tudo às sete da noite. – Comecei. – Mas eu amo o que eu faço e não estou reclamando. Longe disso. Só que eu não me sentia em paz assim há bastante tempo. – Virei meu rosto e continuei. - E eu só tenho a te agradecer. Obrigado, Chanyeol. – Terminei sincero.

Ele virou o rosto e ficou me encarando.

- Sabe, Baekhyun, essa foi a primeira vez que você foi calmo comigo desde que chegou. – ele disse rindo.

- Estragou todo o clima. – Falei rindo e voltando os meus olhos para o céu.

- Mas é verdade. E olha, eu tenho que te agradecer também. Por tudo, na verdade. Por cuidar de minha confeitaria enquanto eu não estava lá, por ser meu braço direito em tudo e mesmo depois de eu ser um completo babaca e ter sofrido um pouquinho em nossas primeiras conversas, você me perdoou em uma manhã que eu achei que fosse me esquartejar sem me deixar falar um “ai” sequer. – Nós rimos lembrando a manhã referida. – E isso, Baekhyun, é muito mais do que eu poderia pedir. – Virei meu rosto mais uma vez para encará-lo e ele continuou. – E isso tudo – ele maneou a cabeça se referindo ao jantar. – É o mínimo que eu poderia fazer para você. – Ele soltou uma risada nasalada e prosseguiu. – Sabe, poucas pessoas sabem como eu sou,  ou da forma que eu encaro as coisas. Nunca me sinto confortável com todas as situações, mas eu faço de tudo para não piorá-la e isso é um dos meus defeitos. Eu tento não piorar um lado e quando vou ver, acabo machucando quem não devia. Baekhyun, eu nunca quis magoar você. Nunca pense o contrário.

“Na verdade, eu sempre quis fazer as coisas pra você e por você. Tanto que se eu pudesse, neste exato momento, eu desligaria todas as luzes dessa cidade, apenas para você poder ver melhor as estrelas. E eu sei o quanto você as ama. O quanto ama a noite e tudo o que vem com ela. O ar gélido, a luz da lua, o barulho calmo das ruas. Mas eu não posso fazer isso porque sou apenas um apresentador de um programa de culinária, mas se eu fosse o governador, eu faria. Ou se eu pudesse subornar a central elétrica, eu faria. Mas isso está tudo muito fora do alcance. Mas sabe o que eu queria fazer agora, Baekhyun? Queria poder te fazer feliz, e ver você sorrindo e cantando para tudo quanto é lado como já percebi que essa sua mania não se foi. Quero estar do seu lado mesmo quando eu não estiver aqui. Quero ser o seu braço direito e poder te segurar sempre que precisar. Eu nem sei porque eu estou falando isso tudo agora e admito que eu estou me sentindo bem idiota, mas tudo o que eu disse, Baek, é verdade.”

Eu estava sem palavras e maravilhado pela décima quinta vez apenas naquela noite.

Olhos nos olhos e desejos mútuos. Fomos aos poucos aproximando até que por fim, estávamos nos beijando. Não um beijo ao qual eu possa narrar. Não, esse não. Mas aquele que você está sentindo várias coisas boas e se sente completamente feliz. Aquele beijo que você apenas sabe sentir.

- Depois disso, vai ser bem difícil de resistir. – Eu falei em um quase sussurro quebrando o contato.

- Baek, eu acho que as coisas já são e estão difíceis e mais do que isso não dá pra ficar. – Ele disse em um tom tão sedutor, mas o sorriso foi o que me fez não poder mais me controlar.

Eu fiquei olhando para seus lábios enquanto eu mordia os meus. O beijo voltou e consigo uma sensação maravilhosamente boa. As coisas foram esquentando e em quando dei por mim, eu e Chanyeol estávamos sem a blusa. O empurrei e ele me encarou confuso por um momento, mas logo depois suavizou o olhar.

- O que você está pensando? – Ele perguntou depositando um carinho em minha bochecha.

Fiquei olhando para ele e me lembrei de quando ele pulou o balcão de minha cozinha e me deu um beijo que com toda certeza, vou lembrar até o último dia de minha vida. Tinha muito mais malícia em Park Chanyeol do que eu achava. Tudo com Chanyeol tinha mais intensidade. E agora toda essa malicia se encontra seminu em cima de mim. E eu devo admitir que isso não é nenhum pouco saudável para a minha sanidade quase nula, devo informar.

- Você não precisa ter medo, Baek. – disse Chanyeol como se ele conseguisse escutar todos os meus pensamentos.

- Se isso acontecer, vai doer muito quando você tiver que ir embora. Bom, eu tenho certeza que para mim, vai ser difícil e doloroso.

Ah, só de pensar que ele vai embora daqui à alguns dias, ou uma semana, já era de me apertar o coração. Eu sabia que sem nenhum envolvimento eu já iria me machucar, imagina me envolvendo?

Ele sorriu pra mim, e sua feição era uma mistura de cavalheiro com um projeto de Christian Grey. A forma com que ele me olhava fez com que acabasse criando uma rachadura a mais, tanto em meu coração quanto em minha armadura.

- Eu acho que, quem sabe você devesse se questionar do que você mais se arrependeria.  E eu já sei a minha resposta antes mesmo de chegar em Bucheon.

Não há nada de fácil e descomplicado nessa circunstancia. Contudo, o que eu queria e o que eu sentia eram bastante explícitos. Obviamente.

Chanyeol tinha cheiro de bolo de baunilha. Um cheiro doce, nem parecia que ele estava esperando um veredito, que de alguma maneira pode nos partir mais cedo ou mais tarde. Eu sei qual é a resposta dele, já que ele não desistiu em nenhum momento desde que chegou.

- Só que quero que você saiba que se isso acontecer. – Ele mexeu o dedo indicador de mim para ele rapidamente e diversas vezes.

- O que? – Perguntei.

- Se resolvermos seguir a diante com isso... Não irá ser apenas nesta noite.

Senti todo o meu corpo se estremecer e não tinha nada que eu podia fazer. A ideia de poder, mesmo que por alguns dias, daquela maneira que eu sempre quis era tentadora demais.

- Mas Chanyeol...

- Não. Vamos ser apenas eu e você. Sem Seoul ou Bucheon. Sem Bagunçoso ou Wonderland. Sem programas de televisão. Apenas Chanyeol e Baekhyun. E vamos aproveitar o tempo que temos, mesmo que seja pouco. Vamos aproveitar tudo o que temos direito. Sem arrependimentos.

- Chanyeol.

- Eu não quero você apenas dessa forma, Baekhyun. Olha, isso não é exatamente verdade, já que eu sempre vou o querer nu, mas é muito mais do que isso. Apenas desejo carnal. Eu vou querer tudo de você. Pensamentos, fala, comida, carinho, atenção, risada. Enfim, tudo. E espero que você também queira isso de mim.

Fiquei o encarando enquanto ainda recebia aquele singelo carinho em minha bochecha. Tão sutil e doce. Então em um ato inesperado para ele, pus minhas mãos em seu rosto e disse:

- Então tudo bem. Vamos aproveitar cada segundo que temos por direito. Vou desejar toda a sua atenção para mim, todas as risadas, olhares, sorrisos de canto, abraços e todas as outras coisas. Até que o tempo que temos, por fim acabar.

E pela primeira vez, de uma forma linda e corajosa eu o beijei.

Eu estava com minhas mãos nos cabelos de Chanyeol e ele estava pressionando os quadris, fazendo aquele roçar maravilhoso. Eu queria aquilo. Queria de verdade.

- Chanyeol. – Sussurrei.

- Você me deixa louco, Baekhyun. Como você consegue fazer isso? – Ele falou e arfei baixinho quando ele sugou o meu lábio inferior.

Estávamos apenas de cueca e eu não tinha palavra pra descrever o quanto eu as queria fora de nossos corpos. Elas estavam atrapalhando e me deixando louco.

Vamos comentar sobre o peitoral de Chanyeol. Bom, a maioria dos chefs de cozinha são gordos e eu me incluo nessa lista, mas ele não. Ele tinha todo o corpo marcado por músculos deliciosamente bem definidos. Nada exagerado, mas sim, tudo na medida certa.

Chanyeol foi descendo os seus lábios, distribuído beijos por todo o seu caminho, até que chegou à barra de minha cueca e sem aviso prévio, a arrancou de lá, fazendo com que meu membro saltasse livre do aperto incomodo da cueca.

- Ele está duro por minha causa, Baekhyun? – Ele sussurrou com aquele voz roucamente sexy. – Estão esperando pela minha língua e minha boca? Que a boca o acolha, que minha língua os lamba e os deixem molhados? É isso que quer? É isso que espera?

Chanyeol apertou o meu membro que estava em sua mão e soltei um gemido.

- Sim. – Respondi com bastante esforço. Eu estava sendo torturado de uma forma tão boa.

Chanyeol circulou minha glande com a ponta da língua, deixando-a molhada e logo depois de fazer uma breve masturbação, sua boca se movia em meu membro.

Eu estava me contorcendo, gemendo e mordendo os meus lábios para reprimir barulhos mais altos.

- Chanyeol, por favor. – Pedi.

Eu precisava dele. Naquele exato momento.

- Ainda não, Baek. Você ainda tem muito o que sentir e ver. – Ele falou e eu só gemi em resposta. Chanyeol se aproximou de meu rosto e me beijou de uma forma quente e despudorada, se afastou e completou. – Você fica lindo iluminado pela luz do luar e essas pequenas amarelas.  Mas vai ficar melhor sem elas.

Então ele se afastou um pouco e em poucos segundos, as pequenas luzes, se apagaram e ele voltou a me olhar. E eu me senti lindo aos seus olhos. Me sentia a pessoa mais perfeita do mundo apenas por ter aqueles pares de olhos me olhando. Naquele momento, eu me senti a pessoa mais especial do mundo.

- Eu te quero, Baek. Eu estou tão duro que chega a doer. Você me enlouquece e me seduz. – Chanyeol foi descendo lentamente de novo. – Quero sentir seu gosto e poder acabar com essa vontade. Baekhyun eu estou faminto por você. – Continuou. – Quero te provar todinho. – Ele beijou a parte de dentro de minhas coxas até perto da virilha. – Quero experimentar aqui. – deixou um leve selinho em minha glande, me fazendo arfar. – Mas aqui. – Continuou descendo. – Eu quero fazer a festa. – Ele beijou minha entrada e eu não aguentei e soltei um gemido arrastado e alto. E o vi sorrir e resposta.

- Chanyeol, pelo amor do que você mais amar... – Comecei mas parei por um momento quando sua língua adentrou em meu corpo. – Agora! Eu preciso de você agora! – Parei de falar quando ele voltou a subir sobre meu corpo.

Chanyeol me beijou e posicionou seu membro em minha entrada. Ele foi me penetrando totalmente para dentro de mim, devagar. Eu fechei os meus olhos perante aquela dor. Era quase insuportável, mas dava para aguentar. Depois de um tempo, eu mexi levemente meu quadril, dando o sinal que ele precisava para continuar.

Os movimentos por mais que fossem rápidos e fundos, seus beijos eram doces e carinhosos.

- Você é um perigo. – Chanyeol falou ofegante e eu sorri.

- Sério? – Perguntei e sorri – Também acho. Preciso ser preso em um lugar onde há alguém que fique olhando para mim. – Cheguei em sua orelha e sussurrei arrastado, porém com minha voz rouca. – Que tenha seus olhos bem em mim.

 Chanyeol me olhou e segundos depois, estávamos nos beijando novamente e os movimentos aumentaram até que nós chegamos ao ápice quase no mesmo instante. Eu com um gemido alto e arrastado e ele com um quase urro.

Chanyeol caiu exausto em meu lado e me abraçou.

- Eu amo o seu cheiro. – murmurei bem perto de sua orelha. – Isso define que você é. Alguém que me seduz e alguém que derrete meu coração com apenas um sorriso largo e infantil.

Chanyeol me olhou docemente e deu um beijo na testa.

A diferença não estava na intensidade de nossos beijos ou em qual local eles eram depositados, mas sim, nos sentimentos que cada vez mais, iam se aflorando em meu coração e sinceramente que no dele também. Eu me perguntava de onde eu encontraria forças de vê-lo ir embora e tê-lo apenas em sonhos e maravilhosas lembranças.

Mas eu sabia e ele também. Eu estava sob os cuidados dele e ele sob os meus. A situação é verdadeiramente assim: simples e natural. Até que o nosso tempo se acabe.

Eu não sei quando eu adormeci em seus braços, sob a luz da lua e as estrelas. As únicas que nos assistiram. Não era só um espetáculo de sexo, mas sim, um espetáculo de amor, protagonizado por duas pessoas fadadas à se separarem em poucos dias.