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História Starving - Capítulo 5 - Não aqui. E não agora


Escrita por: Mayfairy

Notas do Autor


E AI GALERINHA! TUDO BOM?
Eu disse que ia atualizar sábado, mas não tive tempo neste final de semana espero que me perdoem. tanto que não respondi os comentários, mas os li <3 Tanto que é por causa de um que eu comecei a botar nomes nos capítulos <3 Então agradeço a @hina-sempai que me respondeu e pediu pelo capítulo no sábado, e peço desculpas por não te atualizado, minha querida <3 mas nesse sábado vai ter sim!! >.<
Bom, o capítulo tá ""grandinho"" hausuash bom o normal de sempre né, 2mil palavras e espero que gostem.
Me desculpem por qualquer erro, eu revisei, mas como eu estou muito cansada, devo ter deixado algum passar.
Boa leitura e até lá em baixo!

Capítulo 5 - Capítulo 5 - Não aqui. E não agora


Starving 


Capítulo 5 - Não aqui. E não agora.

 

- Me responde uma coisa, sim? – Eu assenti levemente com a cabeça. - O que foi que eu fiz para você ficar com raiva de mim? É sério quando eu disse e digo que eu não tenho ideia do que aconteceu.

- Eu não estou com raiva. É só... – Parei e suspirei cansado daquela conversa.  Cruzei os braços e continuei. – É complicado. E você está certo. Eu não deveria te tratar desse jeito, não estou sendo justa. Me desculpe. Eu realmente não sou assim.

- De novo, longe disso. – Então deu um sorriso, um tanto aliviado, posso me arriscar a dizer. Ele deve ter achado que tudo estava, finalmente, voltando ao normal.

Mas bom, eu não retribui o sorriso, eu ainda estava completamente perdido no meio de toda aquela situação. Me entendam, eu não nasci com uma programação para este tipo de situação.

- Eu vou ser sincero. Eu acho que só não entendo o por que de você vir até aqui e virar a minha vida nova e  maravilhosa de cabeça para baixo. – Ergui uma mão para que ele não respondesse ou falasse alguma coisa. Eu queria não queria aparentar frustração. – E, pelo amor do que você mais amar nesse mundo, não me venha com aquela ladainha de antes. Eu trabalhei ao seu lado durante anos e dirigi sua cozinha por mais alguns anos depois disso. Você nunca, nem ao menos uma vez, demonstrou um pouquinho se quer de interesse em mim que não fosse o profissional. Eu e você concordamos que eu não sou idiota, então, por favor, não venha aqui, até a minha confeitaria, Chanyeol, e espere que eu acredite que, de súbito, repentinamente, você não pode viver sem a minha pessoa ao seu lado. Seja em qualquer termo, pessoal ou profissional. É um pouco... Ofensivo e até mesmo injusto. Eu não mereço um joguinho desses. Eu mereço uma resposta direta. E não evasiva.

- Parece que nenhum de nós dois vai conseguir o que quer hoje. – Chanyeol cruzou os braços e eu pendi um pouco a cabeça para o lado. – Já passou, por um momento sequer, pela sua cabecinha que não acreditar em mim também é ofensivo? Quem deveria estar com raiva aqui sou eu! Além de eu não poder ter te visto antes, culpa da emissora que tem uma paranoia com essas coisas de sigilo. Eu não fiz  nada de errado, pelo o que eu saiba. Eu estou, nada mais, nada menos do que te oferecendo uma ótima oportunidade!

- Que eu nunca te pedi e que não preciso. Se eu quisesse usar você ou o Bagunçoso para meu próprio benefício e para o da minha confeitaria, eu já teria o feito, você pode ter certeza disso! Eu estou tentando alguma coisa diferente aqui! E isso não envolve você, Chanyeol. Sozinho!

- Baek...

- Não! Você deveria ter me perguntando antes, Chanyeol! Antes de planejar isso tudo, ou qualquer coisa, com ou sem mim ou a minha confeitaria! Eu sei que não sou dono de Bucheon, mas tem centenas de milhares de lugares que você poderia ter botado em questão, ou escolhido. Mas não! Você escolheu o lugar, o pedaço de terra em que, por coincidência, é onde eu moro, e onde eu tiro meu ganha-pão! Qualquer pessoa teria percebido que isso iria me perturbar de alguma forma, ou de outra. Se você me considerasse, mesmo que um cotoquinho assim, você teria me enviado um aviso prévio e que se fodesse a emissora e a paranoia dela!

- Eu...

- Deveria ser honesto e simplesmente honesto com o que veio fazer aqui. Seja lá o que for. E eu não considero nem um pouco uma reportagem e você acompanhado de sua equipe, como uma forma de aviso prévio. Está mais para uma intimação! Aquelas que você nem consegue comer ou dormir depois que lê. Agora, Chanyeol, se você me da licença, eu tenho que voltar ao trabalho e aproveitar que não está cheio. Espero que não se importe por eu não poder te levar até a saída.

E, pelo amor de Deus, suma da minha vida, peste! Espero que esse complemente tenha ficado subentendido. Fiz todo esse discurso com sinceridade e eu não choraria pelo leite derramado, embora eu ainda não tenha superado os meus cupcakes mortos no chão, mas se pelo menos eu não visse Chanyeol, tudo ficaria bem.

- Você não quer resposta para a sua pergunta? – Ele perguntou em tom calmo, mas eu tinha certeza que ele estava a ponto de explodir do mesmo jeito que eu estava fazendo. – Como você mesmo disse, eu não vim aqui por que eu preciso de você pra minha vida profissional continuar sensacional.

- Foi isso mesmo que eu disse.

- E eu também.

Então, ele se apoiou na minha mesa para ficar próximo de meu rosto. Me afastei do momento seguinte.

- Apesar do que fiz, não é como se eu fosse te atacar, você sabe disso, não é? Não precisa ficar tão nervoso assim. Para alguém que passou, literalmente grudado em mim por alguns bons anos, o seu comportamento é bastante estranho.

- Eu não estou nervoso e muito menos estranho. Apenas quero voltar ao meu trabalho.

Ele se inclinou ainda mais sobre a mesa e eu recuei mais um passo por instinto.

- Mas que nervosinho. E eu só estou curioso. Eu nunca tinha te visto nervoso perto de mim antes.

- Eu sempre estive nervoso perto de você.

Vi os olhos dele duplicarem de tamanho após dizer aquilo.

- Desde quando?

- Desde quando alguém tão genial na cozinha, como você, virou meu mentor.

- Ah, então era apenas um nervosismo profissional. Você escondeu isso muito bem. – Falou franzindo o cenho.

- Eu queria além do emprego, o seu respeito.

Apertei meus braços contra meu corpo, e com isso atrai os olhos de Chanyeol para o meu avental.

- Você sabe que sempre teve os dois, não sabe? – Ele pendeu o rosto um pouco para a esquerda e voltou a se pronunciar. – Esse é a...

- Noiva cadáver? Sim, é ela mesma. – Falei passando as minhas mãos pelo avental, como se fosse desamassá-lo ou apenas tirar a farinha dele.

- Sério isso? – Perguntou com um sorriso de canto e levantando uma sobrancelha.

Olha, se tem uma coisa que me tira do sério, com certeza seria essa cara de deboche dele. Isso apenas me deixa com mais vontade de socá-lo... Mesmo que ele fique bonito dessa forma. - Ah, qual é? Eu já te disse que tinha uma coleção de aventais personalizados! – Fiz um bico e cruzei os braços. – Tenho eles desde criança. – Chanyeol sorriu e eu levantei minha sobrancelha. - Tem gente que acha fofo. E eles são bem legais, está bem?

- Nunca te vi usando um desses antes no Bagunçoso. Porque não usou?

- Mas que surpresa essa pergunta, Chanyeol! E não é óbvio? Tínhamos um uniforme e tenho certeza que aquela gentinha iria tirar bastante sarro de mim. Então é, não muito obrigado.

O sorriso dele ficou ainda maior depois da minha resposta, o que me fez revirar os olhos.

- Gentinha? Olha, eu realmente estou amando esse seu jeito todo irônico e tudo mais. É bem interessante, na verdade. Mas o que está escrito no avental? – Ele apontou para o meu avental.

Tirei os braços da frente do meu avental e o arrumei em meu corpo para que ele pudesse ler melhor.

- “Pode um coração se partir depois de já ter parado de bater?” – Leu em voz alta. – Realmente, essa frase não é muito depressiva para uma criança entender e querer colecionar? Você tem outros? Mas são assim, tristes?

- Eu não sei se você prestou atenção na parte “colecionar”, mas sim, tenho vários outros. Engraçadinho.

Me dirigi até o meu armário que ficava no canto de minha sala e de lá tirei um avental de Alice no País das Maravilhas.

- "Nunca é tarde e nem velho demais para uma festa na hora do chá." – Ele novamente leu em voz alta. – Olha, no entanto, sua versão de Alice é mais charmoso e engraçado do que eu esperava, na verdade. Talvez, se eu tivesse chegado aqui com um chá e bolinhos, e talvez com um coelho branco segurando um relógio e usando um óculos, talvez você seria mais agradável. Tirando o fato da Alice que você é não ser uma Alice mulher.

Eu juro que me esforcei bastante para não deixar nenhum indicio de que eu queria rir aparecer em meu rosto.

- Você não tem vergonha nessa sua cara, não? Fica aí fazendo piadinhas pra me convencer. Mas como é cara de pau esse Park Chanyeol! – Fechei minha cara e levantei meu dedo em forma de aviso. – Não é só porque me fez rir, que eu vou te dar a chave da minha confeitaria. Eu não quero essa loucura de mídia na minha vida! Não mesmo. Além de que eu não acredito em um vírgula ou ponto se quer dessa sua história.

- Que outro motivo eu poderia ter?

- Não faço a mínima ideia. E isso tá, sinceramente, me tirando do sério.

- Não passa pela sua cabeça que eu realmente estou falando a verdade? Que sinto a sua falta? Que estou aqui, não pela produção e muito menos pela minha carreira, mas sim, por você e apenas você?

- Eu não sei bem como é esse seu conceito de sentir falta de outra pessoa, mas o seu é bem esquisito, devo te falar. Além da flores que você mandou em nome de todos os funcionários do Bagunçoso, eu não ouvi nada sobre você desde que saí de Seoul. E se você queria me dizer isso, tinha outras formas de fazer, muito mais discretas e que não fizessem de minha paz, guerra. Mas ao contrário disso, você decidiu arrastar toda a sua equipe para filmar na minha peque cozinha.

Era tão bom ter um ótimo argumento.

- Tem gente que acharia meu gesto fofo.

Eu quase sorri de novo. Eu disse quase. Sabe, igual aquele “quase morri atropelado” ou “quase caí da escada”? Bem quase mesmo!

- É sério, Chanyeol. Para. Com. Isso. Já! - Falei fazendo pausas entre as palavras pra ver se ele conseguia entender que era pra parar com aquilo.

- Mas eu estou falando sério, senhor Byun Baekhyun. – E de repente, ele estava na minha frente e eu dei um passo para trás. E não parou por ai não, eu continuei indo para trás enquanto ele vinha em minha direção.

- Sabe o que é mais fofo?

- Essa por acaso é uma pergunta retórica? Chanyeol, sério, o que você está... Para!

- Não. – Ele disse curto e grosso. – Sabe o que eu acho, realmente? Que você está nervoso, só que não é porque você tem que voltar para o trabalho. Não, não é isso.

- Acho que é porque um louco de 1,85 metros de altura está me perseguindo!

Eu sai da minha sala, ainda andando de costas e eu estava no final da minha cozinha, entre duas bancadas.

Eu. Estava. Fodidamente. Fodido.

E ele? Ele continuou me seguindo até que eu me visse preso entre as bancadas, e ele.

- Eu não teria que te perseguir se você não fugisse de mim. Ou ao menos parasse.

Fui indo mas para trás e ele vindo. Até que bati minhas costas em uma pequena pia que tinha ali.

- Eu não estou fugindo, eu estou...

- Você está...

Coloquei as mão na pia para me segurar, eu já sentia minhas pernas bambearem.

- Chanyeol...

- Baekhyun...

Ele não parou até que estivesse bem grudado a mim.

- O que você está fazendo?

- Testando a minha teoria.

Chanyeol se inclinou mais para cima de mim.

Eu arregalei meus olhos e engoli em seco com toda aquela aproximação.

- Interessante... – Ele murmurou.

- Você não... Não faz isso, Chanyeol. Aqui é um lugar cheio de vitrines. Muitas janelas! Várias delas! Bem ali, ó! – Falei apontando mas acabei derrubando alguns potes e colheres que estavam em cima da bancada.

- Nunca te vi tão desajeitado assim antes. Parece que estou afetando sua compostura, Baekkie.

- As janelas. – Repeti mexendo freneticamente minhas mãos. – Com pessoas. Do outro lado. Olhando pra cá. E vendo isso aqui.

Chanyeol passou o dedo em minha bochecha. Meus lábios se abriram para então um suspiro se desprender deles. Mas foi quando eu umedeci meus lábios com minha língua, que eu me entreguei completamente e sei que Chanyeol pode me ler naquele exato momento.

- Você não está com medo de mim, Baekhyun.

- Não. – Eu disse com uma voz rouca em um sussurro. – Não estou com medo de você.

Então Chanyeol segurou a minha nuca e abaixou a cabeça. No último segundo antes de nossos lábios se encostarem, o olhei em seus olhos e comecei a falar:

- Eu tenho medo de outra coisa, Chanyeol. De voltar a ser o centro das fofocas de outras pessoas. E daquele falatório prejudicando o meu trabalho. Eu me sentiria, como me senti antes. Tudo de novo, Chan. Aqui é aonde eu nasci, onde moro e está repleta de gente que eu me importo. Por favor, não faça isso comigo. Não aqui. E não agora.

 

 

 


Notas Finais


E ai, pimpolhos? Gostaram? Espero do fundo do meu tuntum que sim!
Bom o próximo tem surpresas e a partir de lá um chanbaek gostoso vai rolar hehe >.<
Como Chanyeol vai encarar o que o Baek disse?
Eles realmente vão conversar sobre os boatos maldosos que Baekhyun era alvo? E o que Chanyeol dirá sobre isso?
Tenho dois AVISOS:
1- TALVEZ, SE TUDO DER CERTO, VOU DAR UM PRESENTINHO PRA VOCÊS NO NATAL. Muito provável que saia as 00:00.
2- Lifetime in Repeat entrou em hiatus. E não sei quando ela volta.
Então é isso ai, meus amores!
Espero que tenham gostado e até quarta na atualização normal!
Beijinhos da Tia Júpiter <3


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