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História Stay - Do I hate you or do I love you?


Escrita por: Badbitchesss

Capítulo 10 - Do I hate you or do I love you?


Foi a última coisa que ele disse antes de me... beijar.  

Justin P.O.V 

Depois que eu deixei Nathalie me esperando, fui comprimentar os meus  "sócios", fiquei bebendo e conversando com eles que esqueci completamente que deixei Nathalie sozinha. Após me dar conta que eu estava completamente bêbado, decidi procurar Nathalie. Ela não estava onde eu à deixei, então comecei a procurar igual maluco. Até que eu a achei com um homem em cima dela e a mesma estava se debatendo. Não sei o que me levou a fazer o que eu fiz mas quando notei, já estava esmurrando o cara. Ryan e Chaz me seguraram por sorte, do cara lógico porque eu tava muito afim de matar aquele filho da puta. Saí puto pra um dos quartos e cai bêbado na cama. Logo depois entra Nathalie pra me ajudar a limpar os ferimentos, que nem foram muitos. Não sei porquê mas eu queria muito beijar ela, desde o momento em que eu à vi descendo as escadas. Não me controlei e acabei realizando o meu desejo. 

— Não aguento mais. 

Foi a última coisa que eu disse antes de beijar ela. E para minha surpresa, ela correspondeu. Nos afastamos e eu colei a testa na dela. Que merda eu tenho na cabeça? Ela é uma Collins Justin! Eu devo estar muito bêbado mesmo pra ter beijado a pessoa que eu mais odeio nesse mundo. 

— Esse beijo não significou nada, eu só estou bêbado. Até porquê, nunca levaria a sério uma vadia, ainda mais uma Collins. — Disse após me afastar. 

Nathalie por sua vez, não disse nada apenas saiu do quarto. Parece que eu a magoei Sinto que deveria me sentir vitorioso, mas... Por quê será que eu estou me sentindo mal? 
Saí do quarto em busca de um banheiro, assim que achei, entrei no mesmo e joguei água no rosto. Senti meu celular vibrar, era uma mensagem de Ryan. 

Mensagem ON

Ryan: 

— E aí Dude, tô levando a Nath para casa. Ela disse que não tava se sentindo bem. Tu não fez nada não né bro? 

Eu:

— Tranquilo. Lógico que não. Apenas pus ela no lugar dela. Ou seja, no lugar de vadia.
 

Mensagem Off 

Ele visualizou porém não respondeu. Talvez eu esteja sendo um babaca mas sinceramente, eu sempre fui assim e sendo assim nunca faltou mulher na minha cama. 

Já que o Ryan tá com ela não preciso me preocupar. Desci para onde estava acontecendo a festa e voltei a beber. Avistei uma menina, com uma mini roupa na pista de dança olhando pra mim. Tô precisando mesmo relaxar. Fui até ela e ofereci uma bebida, que logo aceitou. Essa já é minha. Começamos a conversar, na verdade, ela começou a falar da vida dela mas eu tô cagando na verdade. Quando já não aguentava mais ouvir aquela voz chata, peguei ela pelo braço e levei até um dos quartos. Ela não era lá essa coca-cola toda mas deu pro gasto. Deixei ela no quarto e desci pra beber mais, afinal, a noite é uma criança!

Nathalie P.O.V

Eu estou... chorando? Por que eu estou chorando? Talvez aquelas palavras tenham me machucado mais do que deveriam. Eu queria ter uma amizade com ele, mas é impossível. Esse garoto é ridículo, mesquinho, cafajeste e muito metido á besta. Mas aqueles olhos... São eles que fazem eu me perder. Desci as escadas e sem querer esbarrei em alguém. 

— D-Desculpa. — Olhei para a pessoa e era o Ryan. 

— Nath? Por que você está chorando? O que aconteceu? — Sua feição era de preocupado. 

— Você pode me levar embora? — Peguntei tentando segurar as lágrimas que insistiam em cair.

Fomos até o carro dele. Assim que entramos, eu contei para ele o que havia acontecido. Ele escutava atenciosamente cada palavra que eu dizia. Acho que ele sim vai ser meu amigo. 

— Ele fez isso mesmo? Nossa... — Ele não parecia surpreso. 

— Por que sinto que você não está surpreso com isso? 

— Porque eu não estou mesmo. Dude sempre foi assim, com qualquer garota. Mas no fundo, ele tem algum sentimento. — Ele sorriu. 

— Não acho que seja possível. — Suspirei. 

— Bom... Você quer ir pra casa mesmo ou posso te mostrar os pontos bons de Los Angeles? — Ele fez uma careta. 

— Acho que me distrair vai ser b...

— EBA! Você não vai se arrepender gata. — Ele nem esperou eu acabar de falar. 

Ele disse que iria mandar uma mensagem pro Justin, pedi a ele que não contasse que eu chorei e assim ele fez. Ficamos ouvindo rádio e cantando as músicas antigas do Ne-Yo que tocava. Me pergunto como uma pessoa tão legal pode ser amigo de um idiota como Justin. 

— Posso te fazer uma pergunta? 

— Claro. 

— Como você e o Justin se conheceram? — Ele fez uma careta sem tirar atenção na estrada. 

— Bom... A gente era da mesma escola lá no Canadá. Fizemos o Ensino Fundamental e o Ensino médio juntos. Quando Justin descobriu que sua família era de traficantes ele ficou arrasado. Ele sonhava com uma vida normal sabe? Esposa, filhos, uma casinha e um cahorro. Mas, depois que o pai dele o levou pro primeiro roubo, ele viu o quanto lucrava. Era papo de 20 á 60 mil por mês com os assaltos e tráficos, então a gente embarcou nessa. E junto trouxemos o Chris, que é o "nerd" do grupo, sem ele não estaríamos onde estamos e o Chaz, que junto comigo e o Justin efetua os planos. Não posso dizer que odeio minha vida. Dinheiro fácil, fama, mulheres mas... eu adoraria poder ter uma família, não só eu, todos iríamos adorar... — Ele suspirou. 

—  E por que vocês não tem? 

— Meus filhos e minha esposa iam correr riscos sempre, eles poderíam ser usados contra mim sabe, ah... Essas coisas. 

— Entendo... Acho que não é tão recompensante assim. — Soltei um risinho meio triste. 

Nunca iria imaginar que por trás desses " brutamontes " existia um sentimento como esse. Muito menos da parte do Justin. Ficamos o resto do caminho quietos apenas escutando a música do rádio. Ryan parou o carro em frente a uma boate. Por fora ela estava bem enfeitada e tinha uma pequena fila pra entrar. Estacionamos o carro e fomos até a entrada. 

— Aonde você está indo? — Perguntou Ryan. 

— Para a fila, ué. — Ele começou a rir. 

— A gente é área VIP amor. 

Ele segurou minha mão e parou em frente á um segurança que "cuidava" da entrada da área VIP. Ele se identificou e logo entramos. Uau. Olhei para os lados e era tudo bem sofisticado e bonito. Tinha umas mulheres semi-nuas se esfregando nos caras e nos poli-dances. Homem brigando, bebendo, beijando, enfim... Tinha de tudo. 

— Quero te apresentar á uma pessoa.

Fomos até um grupo de pessoas que estavam na área VIP também. 

— Qual foi Ryan! — Todos se cumprimentaram. — Essa é sua namorada?

— Quem dera. — Essa aí é do Justin. — Olhei feio pra ele. — Quer dizer, brincadeira. — Todos riram.

— Prazer, Nathalie. — Sorri e cumprimentei. — Quem você queria me apresentar? 

— Ah, é verdade. — Ele olhou ao redor. — Gente cadê a Jessica? 

— Estou aqui, amor. — Uma moça loira muito bonita apareceu atrás de nós.

— Jess! — Ryan a abraçou. — Nath essa é Jess, Jess essa é Nath. 

— Oi! — Ela sorriu. — Você é a nova namorada do Ryan? Ele mija na cama, cuidado. — Demos uma boa gargalhada, menos Ryan, claro. 

— Ei, isso já faz tempo! Bom Nath, essa incrível mulher, foi o mais próximo que o Justin chegou de um relacionamento. 
Um sentimento estranho surgiu em mim. Seria... ciúmes? Não, é impossível. Ainda mais depois do ocorrido hoje.

— Deixa de bobeira Ry, fiquei com ele 2 semanas apenas.

— Então, você quebrou o recorde, geralmente são 2 dias. — Ele riu. — Bom, se conheçam aí, vou ir falar com o resto do pessoal. 

Sentamos em um sofazinho rosa que tinha  na área. Ryan e os outros meninos desceram pra pista de dança e então ficamos apenas eu e a Jess. 

— Me fala de você, o que te fez conhecer esses doidos? — Ela perguntou. 

— Ah, ou eu iria morar com eles ou meu pai seria morto. Preferi a primeira opção. — Ri.

— Nossa, Justin abaixou mesmo o nível pra ficar com alguém. 

Depois disso ficamos bebendo e conversando sobre o quanto garotos são babacas. No começo eu não tinha ido muito com a cara dela mas agora sinto que ela é como uma melhor amiga pra mim. Ela tem a mesma idade que eu e já sofreu muito na vida. Ryan me chamou para ir embora, antes de ir, passei meu número pra ela e me despedi. Assim que saímos da boate já estava de dia, perdi mesmo a noção da hora. Ryan me contou sobre as garotas que pegou e o quanto foi legal porém nem dei muita atenção já que eu estava caindo de sono. Assim que chegamos em casa eu fui direto por quartinho da empregada, não que eu quisesse mas eu já estava acostumada com aquele quarto. Acordei com Ryan e Chaz pulando em cima da caminha até que ela quebrou. Acordei com o barulho estrondoso que fez com a mão no coração. 

— CARALHO, VOCÊS SÃO DEMENTES? — Gritei enquanto tentava controlar a respiração. 

— Desculpa Nath, mas você não queria acordar. — Disse Chaz fazendo bico. 

— QUE PORRA É ESSA AQUI? — Justin entrou no quarto. 

— Ah, a gente quebrou a cama. — Disse Ryan na maior naturalidade.

— Porra que sustos seus dementes. — Justin deu tapa na cabeça dos dois. 

Meus olhos se encontraram com os dele porém logo desviei o olhar. Não quero nenhum tipo de contato com ele. Não mesmo.

— Então Nath, a gente veio te acordar porque vamos na piscina! — Ryan começou a pular.

— E o que eu tenho haver com isso? Não gosto de piscina. — Respondi grossa.

— Aí Nath, não seja assim com a gente. — Chaz e Ryan fingiram estar chorando. — Vamos por favor.

Eles ficaram me catucando e gritando no meu ouvido.

— TÁ EU VOU, MAS POR FAVOR ME DEIXEM EM PAZ. 

— EBA! — Eles disseram juntos.

Filhas da puta. Comecei a rir junto com eles e Justin só observava da porta. Sai do quarto dando um "leve" esbarrão nele e indo até o quarto que agora era meu. Senti os passos dele vindo atrás de mim. Assim que entrei no quarto ele entrou também e fechou a porta. 

— Nath olha... Eu não queria ter sido tão grosso com você ontem. — Ele coçou a nuca.

Encarei ele incrédula.

— Sério? Pois é foi. Eu fui na porra do quarto pra ajudar você, você me beija e ainda me trata na maior ignorância. Sem contar que eu nã... — Ele me beijou. 

Demorei um pouco porém consegui afastar ele.

— Você tá maluco? — Gritei. — Eu não quero beijar um "Bieber". Não é assim que você pensa? Pois é assim que vai ser, eu aqui apenas por obrigação, no máximo vou te dar um bom dia.

— Eu não sei o que está dando em mim, ok? — Ele gritou de volta. — Eu simplesmente olho pra você e fico com vontade de beijar, sei lá.

— Eu não sou suas prostitutas, você pode até achar que eu sou vadia mas não sou. Como você mesmo fala eu sou uma "Collins", eu e você não existe nem nunca vai existir agora me dá licença por favor. 

Ele se aproximou de mim e segurou bem o meu rosto.

— Primeiro, abaixa o tom de voz. Segundo, quem manda nessa porra sou eu, eu que sei se devo sair ou entrar. Terceiro, você é uma vadia e ponto. — Seu olhar era assustador.

Ele me soltou e saiu do quarto. Caí de joelhos no chão e comecei a chorar. Que saudade da minha mãe, do abraço dela... Por que meu Deus? Eu só queria viver uma vida normal e agora tô nesse rolo todo. Não aguento mais isso, não aguento mais essas mudanças de humor do Justin.

Até quando eu vou aguentar isso?

Peguei um biquiní qualquer no closet e vesti. Eu não estava nem um pouco afim de ir mas se eu não fosse Chaz e Ryan iriam vir me perturbar. Desci as escadas e peguei o prato de comida que estava me esperando. Comi tudo, escovei os dentes e fui para o quintal. Fiquei meio perdida mas consegui achar a piscina.  Assim que eu cheguei lá todos pararam tudo o que estavam fazendo para me olhar. Até mesmo a vadia da Katheryne que estava quase fudendo com o Justin mesmo de roupa. Controlei ao máximo o sorriso que estava querendo brotar no meu rosto. Pulei na piscina e fiquei brincando com Ryan e Chaz enquando Justin ficava com aquele troço enviado de satanás. 
E assim terminou minha tarde, com meus amigos e vendo Justin com uma vadia. Por um lado até que foi bom. Assim que começou a ficar de noite entramos para a casa, jantamos e cada um pro seu quarto. Ryan me disse que eles iam assaltar uma carga boa amanhã que iria lucrar muito mas que exigia bastante cuidado. Já vi que amanha vai ser um dia cheio. 

Fiquei deitada porém não consegui dormir então decidi ficar no quintal. Sinto alguém sentar do meu lado, quando olho é o Bieber. Continuo olhando pra frente tentando evitá-lo. 

— Sabe... Eu tenho esse temperamento horrível mas eu tenho sentimentou viu? Só que eu odeio esse seu jeito de querer sair por cima mas ao mesmo tempo me fascina sei lá. Eu sei que eu tenho sido muito ruim contigo mas é porque nós somos inimigos. Bom, não literalmente nós mas nossas famílias. Eu nunca poderia dizer ao meu pai que estou tratando você bem aqui, entende? Não posso mudar nossa história. Mas, prometo tentar ser menos... desagradável. — Ele sorriu e se levantou pra sair. 

— Espera... — Segurei o braço dele. — Obrigada por tentar. 

Ele sorriu e beijou minha testa. 

— Vem, vamos subir. — Ele segurou minha mão e fomos até os nossos quartos.

Finalmente consegui dormir. Eu gosto dele desse jeito fofo. Porém, me pergunto, até quando vai durar? 

  


Notas Finais


Tá aí pessoal, capítulo novo pra vocês. Obrigada pelos 25 favoritos de verdade, estou muito feliz.


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