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História Stay With Me - Livro II - Chapter 23


Escrita por: Emmie_Edwards

Notas do Autor


Oiiiii
Capítulo fresquinhoo

Capítulo 24 - Chapter 23


Jessica

Eu desisti de ir atrás de Christian e voltei a ala onde Jennifer estava anteriormente.

Ela não estava mais lá e sim no refeitório com Andrew.

Fui em direção à eles e me sentei sem dizer uma palavra. 

—Cadê o Christian?

—Cadê o Tyler? - eles falaram ao mesmo tempo.

Eu apenas dei de ombros. Minha mente não estava realmente presente ali.

Jennifer percebeu o meu estado e fez sinal para que ele não me fizesse mais perguntas. Eu a agradeci mentalmente.

Ela, depois de um tempo, voltou para a sua ala, mas foi logo dispensada e finalmente poderíamos voltar para casa.

Segui Jennifer, Andrew e Daniel pelos corredores no modo automático, porém atenta na minhas preces para que Tyler já tivesse ido para casa.

—Christian me mandou uma mensagem dizendo que está nos esperando no estacionamento.- Andy nos avisou.

E ele estava realmente lá, eu poderia enxergá-lo ao longe já que ele segurava uma garrafa de refrigerante no queixo, o único lugar onde Tyler tinha conseguido acertar em cheio, embora tivesse apenas deixado uma marca quase imperceptível de coloração roxa.

Como o banco traseiro só cabia três pessoas, e essas seriam Jen, Andy e Daniel, eu fiquei com o banco da frente.

Tudo bem que aquele sempre tinha sido meu lugar quando Christian assumia o volante, mas estávamos numa situação completamente nova.

Eu sentei calada, o mais discreta possível.

Sem "oi", sem selinho ou palavras carinhosas. Duvido que as pessoas no banco de trás não perceberam algo diferente, mas, graças a Deus não fizeram nenhum comentário.

Christian fingia que eu não estava e nunca estive presente ali. Ouvi a sua voz apenas quando Andrew perguntou  qual tinha sido o placar de um jogo qualquer que passou mais cedo.

De qualquer forma, depois disso eu encostei minha cabeça na janela e adormeci ali mesmo.

Acordei com Christian me cutucando para avisar que chegamos.

—Cadê todo mundo?- perguntei quando percebi que além de nós, não havia mais ninguém no carro.

—Eu deixei que eles subissem. Temos realmente que conversar. Poderia ser agora?- ele olhou para mim pela primeira vez depois do hospital. —Podemos ir à uma lanchonete aqui perto, talvez.

Eu apenas assenti com a cabeça e saí do carro para esperá-lo do lado de fora.

Quando chegamos a rua, andávamos lado a lado, calados observando como o dia frio e nublado refletia bem nosso humor.

Bem, pelo menos o meu.

Entramos na primeira lanchonete que encontramos. 

Era um lugar não tão espaçoso, mas aconchegante com um cheiro de café, sanduíche quentinho e chá.

Escolhemos a mesa do canto que só tinha duas poltronas, lá no fundo da lanchonete .

O garçom veio recolher nossos pedidos e rapidamente nos deixou à sós.

Eu achei melhor esperarmos nossos lanches chegarem antes de começarmos a conversar e parece que Christian também pensou a mesma coisa já que não tirou os olhos do celular até o garçom aparecer novamente.

—Por que mudou de ideia?- eu perguntei primeiro.

—Apesar de tudo que aconteceu, foi imaturo da minha parte dizer que não ouviria você. Afinal, eu conseguiria continuar seguindo minha vida sem ouvir como você explicaria tudo isso.

—Você quer começar?- ele perguntou enquanto eu tentava olhar diretamente em seus olhos. Eles mostravam que se ele não tinha chorado de fato, ele tinha chegado bem perto disso.

—Okay - eu dei um pequeno gole no meu chá, rezando para que ele além de mandar minha dor de cabeça embora, ele também me confortasse.

—Acho que você tem mais a perguntar do que eu, por que não tenta?- respirei fundo impedindo minha voz de sair trêmula ou que ela passasse incerteza.

Christian queria a verdade e isso era tudo que ele merecia que eu desse ao menos.

Ele se focou no seu lanche com a cabeça baixa, mas de repente olhou para mim:

—Há quanto tempo vocês se encontram?- eu praticamente engasguei.—Digo, vocês sabiam que estavam morando no mesmo prédio? VOCÊ sabia que era ele que estava dando aquela festa? Sei lá, vocês já ficaram juntos no....nosso apartamento.

Eu juro que naquele momento várias emoções passaram por mim.

Primeiro, eu não acreditava no que estava ouvindo.

Incredulidade.

Raiva.

Tristeza.

Eu achei que iria desabar naquele momento, mas, ao invés de lágrimas, meu corpo colocou para fora risadas sarcásticas.

Eu queria levantar e ir embora, mas não foi bem o que eu fiz.

—Você...-respirei fundo.—Você acha que eu tava traindo você todo esse tempo? Acha  que ele era meu amante ou algo do tipo? Sério mesmo?

—Eu não sei, Jessica. Há umas semanas eu não teria essa dúvida sobre você, mas eu também não pensaria que você já teria ficado com o seu ex-namorado enquanto estava comigo, mas eu estava enganado.

—O que você está insinuando é muito mais sério, Christian. Você está me perguntando se eu ficava com ele pelas suas costas, como se fosse divertido para mim fazer isso com você. Você está me perguntando se eu colocava ele em casa sem você saber.

—O que você quer que eu pergunte? Todo esse tempo eu desconfiava que ele poderia estar por perto e não perguntei nada, bem, eu tive que descobrir isso do pior jeito.- ele desviou o olhar de mim.

—Okay, já que eu posso ser capaz de qualquer coisa. Então vou responder suas pergunta real: Não, Christian, eu não estava transando com o Tyler, na sua cama ou no nosso apartamento enquanto você ia ao mercado.- ele ficou surpreso com o modo como eu falei.

—Eu encontrei Tyler duas vezes, no máximo e por acaso.

—Quando foi a primeira vez?- Christian perguntou logo depois.

—Na loja do chá gelado, você estava comigo. Não passava pela minha cabeça que ele poderia estar aqui em Nova York até o momento que eu trombei acidentalmente com ele, que isso fique bem claro.

Passou rapidamente pelo seu rosto um pouco de alívio.

—E depois no evento da Katherina, que foi feito pela empresa dele.- mordi um dos meus biscoitos sem vontade. Minha fome não estava mais presente naquele momento.

—Deixe-me adivinhar, ele era o seu par? -ele disse sarcasticamente, mas engoliu a seco quando eu assenti com a cabeça.

—Ele pediu para conversar comigo e eu fui, apesar de ter hesitado pois eu ainda estava magoada...

—Mas você também ainda sentia algo por ele.- Christian completou e eu assenti com a cabeça.

—Eu achei que ele tinha mudado, que ele tinha finalmente tomado o comando da vida dele. E achei que não seria justo deixar você no meio disso tudo, mas então, analisando bem a situação, vi que não valia a pena arriscar perder tudo que você sentia por mim por outra aventura com o Tyler.

Eu abaixei a cabeça, respirei fundo e quando voltei a olhá-lo ele me encarava com uma expressão que eu não sabia decifrar.

—Naquela festa, deixei minha saudade de quem eu achei que ele era no começo falar mais alto, dias depois a realidade me acertou como um tiro. Eu entendo se você não conseguir aceitar tudo isso, ou não acreditar no que eu falo, acho que eu também não acreditaria, mas essa é a verdade.

—Eu não me deitei com o Tyler enquanto estava com você e se eu tivesse escolhido ele logo de cara, você poderia ter certeza que eu terminaria tudo entre a gente.

—E aquilo no hospital, aquilo foi um sinal de que você não o escolheu? Porque estava parecendo mais o contrário.

—Aquilo no hospital, acredite ou não, foi o momento que acabamos com tudo. Não temos mais nada. Eu o libertei e ele me libertou, sabe? O beijo foi apenas a confirmação disso. Não posso dizer para você que não sinto mais nada por ele, mas depois daquele momento eu prometi a mim mesma que não havia mais nada que me prendesse a ele. Queria lembrar dele como uma coisa boa para mim, não como a pessoa que bagunçou a minha vida.- eu poderia sentir meus olhos encher de lágrimas.

—Desde o primeiro dia, eu te disse que não ia esquecê-lo de uma hora para outra e você disse que me ajudaria a esquecer. Que me ajudaria, no mínimo, a parar de sentir o que sentia por ele.- enxuguei meus olhos rapidamente. —Eu entendo se você disser que não dá mais, no entanto agora eu precisaria dessa oferta, mais do que nunca.

Silêncio.

Foi tudo que eu recebi em resposta.

Esperei um, dois, três, quatro minutos, mas nada veio.

Suspirei, abri minha carteira e tirei o dinheiro do meu lanche e coloquei em cima da mesa.

—Hm... tudo bem. Eu vou indo lá para casa então, certo? Até mais.- eu não tive coragem de olhar para ele, apenas me levantei e virei em direção à saída.

—Jessica.- ouvi sua voz e parei. Não seria o que eu queria ouvir, pude perceber pelo seu tom de voz. Então apenas me virei para ele  sem vontade.

Não aguentaria ouvir um "Desculpe mas eu não conseguiria" ou algo do tipo.

Ele parecia estar lutando com as palavras, mas limpou a garganta e disse finalmente:

—Eu não posso te responder nada agora, preciso pensar, preciso de um tempo, tudo bem?- ele estava em pé a poucos metros de mim.

Balancei a cabeça afirmativamente.

—Tudo bem.- foi tudo o que eu disse, dei um sorriso fraco e sai dali.

***********


Notas Finais


AGRADECIMENTO ESPECIAL PARA: GabiPan que favoritou a fic ^-^ espero q esteja gostando.

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