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História Stay With Me - Começo ou Fim?


Escrita por: Charliey

Notas do Autor


oi, vcs ainda lembram dessa fic? eu admito que tinha esquecido da existencia ela kkkkkkkkkkdesculpem.
eu vou tentar TENTAR APENAS N PROMETO NADA voltar a postar mais. eu ando meio desanimada pra escrever... mas vou tentar
desculpem de vdd podem me xingar
amo vcs
acho que é isso
boa leitura e como sempre eu nao revisei acho que ta bem bosta pq eu estou escrevendo esse capitulo triste
mas td bem

até mais bjs <333

Capítulo 4 - Começo ou Fim?


Depois de já terem entrado facilmente na biblioteca, escolheram seus livros em meio a sussurros e risadas baixas e se sentaram em uma das mesas disponíveis do lugar. Estava bem vazio e quietinho, era aconchegante. Ambos estavam felizes de estarem ali.

 Com o livro em mãos, Jimin parou sua leitura, e por cima das paginas, olhou o rosto concentrado de Jeongguk. Ousou até mesmo pensar no quão bonito era o mais novo. Aquela era sua primeira vez lendo um livro – fora os didáticos da escola – mas no momento, olhar o Jeon lhe era bem mais interessante.

– Você não vai ler? – perguntou o moreno, distraído.

Com o rosto vermelho por ter sido pego no flagra , o Park confirmou com a cabeça e voltou os olhos pro livro, mas sequer prestou atenção nas letras, estava pensando em uma maneira de conseguir a amizade do mais novo.

– Tokki-ah? – chamou.

– Hm? – Jeongguk respondeu, sem tirar os olhos do livro.

– Do que você gosta?

– De ler.

– Qual sua comida preferida?

– Eu gosto de carne.

– De que tipo de filme você gosta?

– Por que você só não termina o seu livro, logo tenho que voltar pra casa e você também.

Jimin bufou e voltou a olhar pro livro, desinteressado. Era verdade, apesar de conversarem pouco e o mais novo estar quase na metade do livro que tinha pegado, logo teriam de ir embora. Não queria. A verdade mesmo, era que queria ficar o máximo que conseguisse com o novo “amigo”. Teria de fortalecer aquela amizade.

...

 – Ei, Jeongguk, você não esta me segurando direito. – reclamou o mais velho.

– Estou sim, cala a boca e olha pra frente. – envergonhado, o Jeon apertou os braços na cintura do Park. – Nem sei porque você ta sentado aqui de novo, podia muito bem ir andando.

– Ah, sua casa é longe e a minha mais ainda. Dói minhas perninhas.

– Perninhas mesmo, são tão curtas.

– Cala a boca se não eu te jogo dessa cadeira.

– Se você me derrubar, eu te levo junto, pabo.

O caminho até a casa de Jeongguk foi um tanto quanto barulhento, mas era melhor do que aquele silêncio constrangedor. O mais novo, no meio daquela conversa – estranha – sentiu falta dos outros amigos. Mas não podia se aproximar deles agora, de novo. Não depois da sua escolha, e tinha também, que achar um jeito de afastar Jimin.

Assim que pararam na entrada do prédio, levaram um susto com o grito que a mãe do moreno deu. Ela veio correndo, quase derrubando a porta e parou de frente para a cadeira, desesperada. O Park saiu do colo do outro, timidamente, olhando para a senhora Jeon, esperando que ela não confundisse aquilo.

– Onde é que você estava?

– Eu fui na biblioteca.

– Por que não deixou um bilhete? Não ligou? Qualquer coisa.

– Bom, eu sou maior de idade, não é? Posso ir aonde eu quiser..

– Mas você esta...! – parou de falar assim que olhou a cara feia do filho.

– Tô paraplégico, mas ainda não estou morto, sabe.

Aquele ainda fez uma veia do coração de Jimin pular com força, arrepiando-o. Ele viu a mãe do rapaz entrar batendo o pé e parar, do lado do porteiro, irritadissíma.

– Eu acho que a sua mãe não gosta muito de mim!

– Eu também não gosto muito de você. – Jungkook respondeu, sorrindo pequeno.

– Nossa. – o mais baixo fingiu o tom magoado. – Você é tão mau comigo, nunca mais te levo pra passear.

Rindo, o mais novo virou a cadeira e a dirigiu até a entrada, acenando com a mão livre. Quando viu que o hyung estava mais longe, sussurrou baixinho. “Como sou mentiroso.” E entrou.

 

(...)

 

Jimin arrumava as roupas da irmã mais nova no guarda roupa, enquanto ela penteava os cabelos, sentada na cama do mais velho. Fazia mais ou menos três dias que tinham sido despejados da casa que moravam, tinham descoberto, há duas semanas, a enorme divida que o pai tinha deixado. Rapidamente, o Park arrumou uma casinha provisória para a família. Seu salário não era o suficiente para quitar a dívida e manter sua família alimentada, nem com a ajuda da mãe.

Fazia duas semanas também desde que vira Jeongguk pela última vez e sequer teve tempo de lhe telefonar. Tinha aumentado mais sua carga horária e parado de ir ao hospital. Sequer avisara o amigo o porquê do sumiço.

– Mamãe, vou levar a Soo para chupar sorvete, você quer?

A mulher apenas negou com a cabeça, e meio cabisbaixo, o filho saiu de casa. Fazia muito tempo que os dois estavam brigados, por escolha da mãe, é claro.

A Park mais velha sentou-se na mesa espremida na cozinha pequena e apoiou o rosto na mão, suspirando alto e encarando o celular do filho, ali largado. Tinha de tomar uma decisão rápida, não podiam viver ali, mas voltar para a cidade natal e pedir abrigo para a mãe, era o mesmo que chamar a morte.

De repente, o celular começou a tocar, assustando a mulher, que levou o celular até o ouvido, rapidamente. Seu coração falhou uma batida enquanto ouvia.

– “Hm, ei, Jimin... Sou eu, Jeongguk. Bom, eu saber se ta tudo bem ai... você sumiu desde aquele dia da biblioteca, não veio mais encher o meu saco e nem tem ido ao hospital. Sua mãe ainda ta brava com você? – silêncio. – Olha, se você quiser, eu falo com ela e explico que aquele dia você estava comigo e tals...Hã... que merda eu to fazendo? Bom, depois de ouvir isso, me liga.” Bip.

HyoMin acabara de por o celular sobre a mesa e a porta da sala abriu. Um Jimin sorridente entrou, segurando a mão de SooHyun, que sorria feliz, com seu sorvete. Os dois rumavam para a cozinha, quando se depararam com a mãe, parada na porta da cozinha, chorando.

– Mãe? O que aconteceu? – o filho perguntou, largando as sacolas sobre o sofá pequeno.

 O rapaz sequer teve tempo de pensar, seu ar sumiu por uns instantes e quando voltou a respirar, sentiu o cheiro gostoso do shampoo que sua mãe usava. E então ele percebera, estava sendo abraçado. Sem perder tempo, agarrou a mulher de volta.

– Me desculpa, filho. Eu errei. Eu fui uma péssima mãe. Com você e com a Soo. – Ela soluçou e apertou o filho mais a si. – Me desculpe por não te ouvir, por brigar com você e por ter sido tão infantil, eu sinto muito...

– Tá tudo bem, mãe. – segurando as lagrimas, Jimin amparou a mãe. Já foi. Está tudo bem agora, eu e a Soo amamos você.

– É mamãe, nos te amamos um tantão assim... – abriu os braços o máximo que pode. – e é por isso que nós vamos perdoar você.

HyoMin só largou o filho para agarrar a filha, que sem querer, derrubou o sorvete no chão. Emburrada por perder o sorvete, mas feliz por sua mãe ter voltado ao normal, ela a abraçou de volta.

– Ah, Jimin, um tal de Jeongguk mandou uma mensagem no seu celular.

Quase derrubando o próprio sorvete, ele andou rapidamente até a mesa e pegou o celular, procurou a mensagem e rapidamente a ouviu. Um largo sorriso apareceu em seus lábios e ele só voltou a realidade quando a voz bonita do Jeon se fez presente, do outro lado da linha.

– Alô, Jimin?

– Ei, Tokki, quando posso ir ver você? Pela sua mensagem parecia estar morrendo de saudades minha!

Você pode vir ao hospital hoje? Eu tenho que falar com você.

– Claro, que horas?

– Eu já estou aqui...

– Bom, então eu já vou indo. Até daqui a pouco.

Tchau.

(...)

Jimin estava sentado nos baquinhos da sala de espera no corredor ontem Jeongguk fazia fisioterapia em uma das salas. Pacientes e médicos passavam para lá e para cá, e o Park se imaginou sendo um dos doutores ali. Sempre fora seu sonho ser médico, mas nunca teve a chance de realiza-lo. E agora tinha menos chances ainda.

No caminho para cá, veio pensando numa forma de tentar fazer o Jeon esquecer esse negocio de “morte”. Seria difícil, mas não custava tentar, certo? Primeiro teria que arrumar um jeito de conseguir a permissão dos pais do rapaz, é claro. Como faria alguém pensar que viver é uma coisa boa trancado dentro de casa?

Com os pensamentos longe, não viu Jeongguk chegar do seu lado e ficar parado, lhe encarando. Só voltou ao mundo quando o mais novo lhe dera um forte cutucão nas costelas. Olhou pronto para soltar um palavrão, mas a única coisa que saiu de seus lábios fora um sorriso. Que não lhe fora retribuído.

– Sentiu minha falta, Tokki? – Jimin perguntou, animado.

– Na verdade, não. – mentiu.

– Parecia que você estava morrendo de saudades naquela mensagem.

– Não estou. A gente precisa conversar, sério, Park Jimin. Vamos até lá fora.

O coração do mais baixo rapidamente se acelerou, enquanto se colocava atrás da cadeira para empurra-la, mas o Jeon fora mais rápido e saiu com a cadeira rapidamente de perto de si. Aquilo doera um pouco. Seguiu em silêncio o mais novo, já imaginando sobre o que iriam falar.

Quando chegaram nas sombras das arvores do lado de fora do hospital, ele parou sua cadeira e a virou para Jimin. O encarou sério, embora por dentro estivesse buscando forças para dizer o que tinha que dizer. Tinha pensado em muitos jeitos de fazer aquilo, mas aquela parecia a única que iria funcionar.

Não queria magoar uma pessoa tão fantástica igual a Jimin. Mas se fizesse isso agora, ele não sofreria quando partisse para sempre. Não fazia mais de dois meses que conhecia aquele pedacinho de gente e ele já lhe era especial de um jeito estranho. Queria que o mais velho fosse feliz e sabia que ele não conseguiria ser estando do seu lado.

Mas isso era totalmente o oposto do que Park Jimin pensava. Ele não era uma pessoa 100% feliz como sempre se mostrava, apenas aprendera a esconder. Era feliz quando estava com sua irmã. Era feliz quando sua mãe o abraçava. Era feliz quando estava com Jeongguk. Apenas olha-lo lhe fazia feliz.

Seu rosto sério e concentrado de sempre, seu jeito quieto, como sua voz soava fofo quando falava, e como ficava fofo quando estava bravo. Tinha se apaixonado sem nem mesmo perceber.  O amor não precisa de muito tempo para se instalar, ele apenas chega do nada e ali fica. O amor de Park Jimin mal havia chegado e já queria partir.

– Eu acho melhor a gente se afastar. – começou o mais novo.

– Por que? – perguntou desesperado, sentindo o nó se formar em sua garganta.

– Eu vou embora e não vou voltar pra essa cidade. Eu já lhe disse isso. Sempre disse que isso não daria certo.

– Você não precisa ir embora. Você pode recomeçar a sua vida aqui...

– Não, eu não posso. Eu não posso continuar aqui.

– Eu sei o que você quer dizer com mudar de cidade. Você não vai se mudar, você quer se matar. Você quer morrer sem nem mesmo tentar, Jeon Jeongguk. – falou, já com as lágrimas nos olhos.

– Eu já tentei! O que você sabe? Você o que é estar sentado em uma cadeira de rodas para sempre sem poder fazer tudo aquilo que amava fazer? Você não sabe, tem as suas pernas e pode ir onde quiser.  Fazer o que quiser.

– Eu sei como se sente. Eu sei como é estar preso e não poder fazer o que amo fazer. Eu não quero que desista assim tão fácil. Você não pode!! – Jimin desajeitadamente abraçou Jeongguk, apertou-o a si. – Eu vou estar com você. Vamos fazer isso juntos.

– Eu já me decidi. – disse serio, sentindo o coração apertado olhando para o mais velho chorando.

Virou sua cadeira e voltou para dentro do hospital, onde sua mãe certamente o esperava. Antes de sair completamente do local, ouviu Jimin pedir com voz chorosa, pela ultima vez.

– Por favor, Tokki-Ah...

Não queria ser pessimista, queria acreditar que daria certo. Queria confiar no Park, mas quem disse que conseguia? Já estava ali, fodido até o talo, paraplégico. Nessa altura, quem conseguiria acreditar que alguma coisa em sua vida daria certo.

Tinha medo de se apaixonar mais do que já estava apaixonado e afundar o rapaz junto consigo. Tinha que parar esses sentimentos. Tinha que afasta-los como afastou Jimin.

Tinha afastado o Park fisicamente, mas ele permanecia em seu coração. Jamais imaginaria que se apaixonaria assim tão rápido por alguém. Aos poucos, o rapaz baixinho de bochechas gordas foi conquistando seu coração. Ele não queria aceitar que estava apaixonado.

Como alguém se apaixona tão rápido? Achava que se fosse rude com ele, aqueles sentimentos sumiriam. Sequer sabia o nome do rapaz. Mas quanto mais afastava o afastava, mais ele se aproximava. Park Jimin roubou seu coração, mas ele não podia entrega-lo. Não podia deixa-lo sofrer.

Já o Park, ainda parado no mesmo lugar, chorando, pensava consigo que não deixaria aquele rapaz fugir. Mesmo que tivesse de sequestra-lo. Ele faria Jeon Jeongguk ter vontade de viver outra vez, custe o que custar.


Notas Finais


ficou bem lixinho, mas eu queria postar pelo menos uma coisa, desculpem. faz mt tempo que eu nao escrevo. sorry
bom, espero que tenham gostado, até a proxima <33 obrigada pelos 99 favs meus amoreeees aaaa <333 se deus quiser um dia eu posto o bonus de healing ta <3


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