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História Stay with me - Jared Harris


Escrita por: KetCat

Notas do Autor


Olá queridos leitores u.u Sou Ket e essa não é a minha primeira fic original, mas acabei me desanimando nas outras e não consegui terminá-las. Espero do fundo do meu coração que essa seja a primeira a ser concluída <3
Personagens: a Diva, Holland Roden como Eliza Miller, e os gatos: Jensen Ackles como Jared Harris e Dylan Bruce como Paul Dierden
Sem mais enrolação, espero que gostem! Xoxo
Lembrando que plágio é crime. :)

Capítulo 1 - Jared Harris


Fanfic / Fanfiction Stay with me - Jared Harris



Porque não haverá luz do sol
Se eu te perder, amor
Não haverá céu claro
Se eu te perder, amor
Assim como as nuvens, meus olhos farão o mesmo
Se você for embora

Todo dia, vai chover, chover, chover

Atualmente

— Vamos Eliza, você precisa sair desse lugar, por pelo menos uma noite. — Liv me perguntou e deu um sorriso triste na tentativa de me animar. Apoiei meus braços nos joelhos, jogando minha cabeça nas mãos dando um suspiro. Ela conseguiu entender, e saiu fechando a porta atrás de si.

Deixei que as lágrimas caíssem novamente. Eu odiava o sentimento de fraqueza, mas quando se tratava dele, eu nunca havia sido forte. Ele ainda atormentava a minha mente, ele e seu jeito. Ele e seu perfume. Ele e o seu sorriso. Ele e seu olhar. Simplesmente, ele.

Ele foi embora da minha vida da mesma forma que entrou: Do nada. Mas isso não apaga seu cheiro impregnado nos meus travesseiros, sua presença em cada canto deste lugar, todas as lembranças, tudo era uma completa tortura. Quando você ama uma pessoa, suporta tudo, menos perdê-la. Estou viva, mas sem motivo, sem rumo, sem sentido, sem minha alma, apenas continuo respirando… O que me faz lembrar, que nunca devemos fazer promessas sabendo que não podemos cumprir, pois promessas não podem ser apagadas e nem esquecidas.

Eu sei que dentro do meu coração, o nosso ''Pra sempre'' sempre será nosso, mesmo que tentemos esquecer, o amor vai lembrar.

— Sabe, eu estava procurando a verdade, havia uma razão para eu colidir em você  — Diz me puxando pro seu peito.

— E eu posso saber qual é essa razão? — eu ri.

— É o destino, amor. 

— Sério? Porque eu podia jurar que era por causa desses seus lindos olhos, e seu corpo ajuda bastante também. — Brinquei passando meus dedos pelo seu peito e mordendo o lóbulo de sua orelha fazendo-o se arrepiar.

— Promete que nunca vai me deixar? Porque eu construí meu mundo ao seu redor e eu não quero saber como é viver sem você. 

— Prometo, e sabe porquê? —  Perguntei e ele me olhou esperando uma resposta. — Porque quando é amor, não há fim. Há sempre um recomeço.

 

Você disse que me amava, eu disse que te amava também. Todas as suas promessas e todos os planos que tínhamos. As viagens que sonhávamos em fazer, as marquinhas deixadas no mapa. Quando tudo o que tínhamos não era nada e tudo o que fizemos foi rir, o que aconteceu com tudo isso?
Nós iluminamos todo o mundo antes de explodirmos, eu ainda não sei como nós estragamos tudo. Talvez esse seja um conto de fadas moderno, sem finais felizes, sem nenhum vento soprando ao nosso favor, mas não imagino minha vida sem esses momentos, mesmo que estejam acabando comigo.
Talvez nós somos apenas lembranças um para o outro, porque não há remédio para isso. Aonde está você agora além de aqui, dentro de mim?

Eu devia saber, que quando estivesse muito feliz, não deveria me deixar levar e nem deixar tudo pra trás, porque esses momentos também passam e momentos difíceis virão novamente. É exatamente disso que a vida é feita, momentos. Momentos que temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante: nada nessa vida é por acaso.

Respirei fundo e levantei do sofá indo até o meu quarto, o nosso quarto.

Claramente havia sido uma péssima ideia, seu cheiro se fazia presente ali, nossas fotos, suas roupas ainda estavam misturadas com as minhas, exatamente no mesmo lugar onde ele as deixou. Peguei uma blusa preta que estava em uma pilha organizada, e senti seu perfume chorando ainda mais.

Deslizei com ela até o chão, me lembrando que estava à meses agindo da mesma forma.

Tudo começou no dia 8 de março...

7 meses atrás

O relógio da parede marcava 15:34 quando a última consulta terminou. Hoje foi mais um dia cansativo, mas esta é a profissão que eu escolhi, e que eu sempre amei. Prescrevi e formulei dietas adequadas, adaptei a alimentação para promover a reeducação alimentar. Suspirei relaxando na cadeira e apoiei meus pés em cima da mesa. Estava me sentindo exausta, queria ir pra casa e no meio do caminho, parar e comprar uma pizza tamanho família de calabresa com bordas de catupiry ou comer Bib'sfiha de queijo.

Afastei esses pensamentos calóricos que não são mada legais para uma nutricionista, mas quem liga? Minha genética permite ser magra e comer até um elefante sem engordar, a única coisa que eu não tomo de jeito nenhum é refrigerante e suco industrializado, pois me fazem muito mal. Me deu uma certa nostalgia ao lembrar de quando eu tinha apenas 17 anos e sequer imaginava que um dia estaria aqui, confesso que senti um certo medo depois que concluí o ensino médio, não tinha 100% de certeza que iria conseguir tudo o que tenho agora, 4 anos na faculdade pareceram uma eternidade mas finalmente com 23 anos entrei pra área de nutrição clínica, e consegui meu próprio consultório.

É claro que nunca deixei de lado minhas outras paixões como escrever, pintar e tirar fotos da natureza, de paisagens ou viagens, mas desde cedo sempre me preocupei com o que as pessoas consomem, gosto de orientá-las sobre a alimentação pois assim, estou contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Uma vida sem obesidade, sem diabetes e super saudável.

Ah e ter este jaleco branco maravilhoso com meu nome bordado também fazia parte do sonho. Retirei do meu corpo e guardei junto com as prescrições que fiz de alguns pacientes, tranquei tudo e saí.

— Até amanhã, Mel — Me despedi de Melissa, minha secretária.

— Tchau Liza, bom descanso — Ela responde animada.

— Pra você também. — Dou um sorriso.

Espero pelo elevador e quando as portas se abrem, Ian está lá dentro.

— Oi Liza, como está?

— Sinceridade? Estou exausta, mas bem. E você? Faz dias que não o vejo pelo meu andar. Aconteceu alguma coisa que eu deva saber?

Ian é ginecologista e meu melhor amigo, sempre contamos tudo um para o outro.

— Ah, você sabe... O mesmo de sempre. — Dá um sorriso triste.

— Mel outra vez? Vocês tem que se resolver.

Mel e Ian eram dois apaixonados, mas era complicado, eles nunca tentaram tornar isso oficial.

— Quem sabe em um dia milagroso isto aconteça não é?

— É, quem sabe.

Dirijo para casa e verifico o celular vendo uma mensagem de voz do Paul.

— Amor, eu sei que o nosso plano era passar o final de semana em nossa casa de praia depois que você saísse do trabalho, mas aconteceu um imprevisto. Devo chegar por volta das 14:00 hrs no Rio de Janeiro, estou acompanhado pela polícia federal, nada com o que você tenha que se preocupar, são apenas erros do passado. Quando você estiver ouvindo isso, provavelmente estarei na cadeia, mas já liguei e consegui um advogado. Espero que tudo fique bem, por favor amor, me desculpe. Eu te amo.

 Polícia federal? Meu Deus, eu tenho que ir até lá, tenho que voltar para o Rio de Janeiro. Corro até o quarto, faço minhas malas rapidamente e compro uma passagem só de ida pela internet. Pego o elevador e espero por um táxi.

— Para onde moça?

— Aeroporto Internacional de Los Angeles por favor.

Não é um adeus minha Califórnia, é um até logo. Penso olhando pela janela. Algumas horas depois, eu estava pisando em solo brasileiro, mas precisamente, solo carioca. Peguei minha mala e observei o Aeroporto Santos Dumont, eu já havia estado ali milhões de vezes desde que me entendo por gente. O Rio era o meu antigo lar, mas isso é passado. Foi à muito tempo, em outra vida.


Peguei outra vez um táxi e descobri pra onde levaram meu marido através de algumas ligações e contatos. Ao chegar na cadeia, meus olhos procuravam desesperadamente o meu amor, até que finalmente eu o vejo. Ele vestia aquelas roupas de presidiário, mas ainda continuava lindo com seus músculos ressaltando naquela roupa ridícula, estava sendo libertado das algemas e conversava com alguém, mas havia parado no momento em que me viu.


Meus pulmões se esqueceram de respirar quando nossos olhares se encontraram. Seu olhar demonstrava surpresa, paixão, preocupação, saudade. Corremos um na direção do outro, sem nos importar com olhares curiosos. Quebramos qualquer distância que existia entre nossos lábios. Seus lábios macios e quentes cobriam os meus frios que tremiam de preocupação por ele. Sua língua adentrou minha boca e eu automaticamente cedi, ansiando por mais. Agarrei seus cabelos e com a outra mão livre, puxei sua camisa com todas as minhas forças aprofundando ainda mais o beijo desesperado e apaixonado repleto de saudades que tirava todo o meu fôlego. Paul soltou um grunhido baixo enquanto me pressionava contra seu corpo, suguei sua língua desesperadamente na busca de ar.

De forma relutante, partimos o beijo e Paul colou sua testa na minha e sua mão que estava no pescoço, rumou para minha bochecha. Seu polegar acariciava meus lábios me fazendo fechar os olhos e apreciar seu contato.

— Não acredito que você está aqui. Por favor me diga que não estou sonhando. — Paul sussurra contra meu rosto.

—  Não está. Eu tinha que vir, nunca poderia te deixar sozinho, nunca —  Respondi abrindo meus olhos e me deparando com a visão mais linda que já vi na vida. Meu amor de olhos fechados com um sorriso bobo estampado. Ouvimos alguém pigarrear e nos afastamos.

— Senhor Dierden, desculpe-me atrapalhar mas precisamos discutir sobre a audiência para conseguirmos provar a sua inocência.

 Aquela voz fez meu corpo inteiro paralisar. Percebendo a minha reação, Paul envolveu minha cintura com seu braço puxando-me de encontro a ele. Meus olhos se detiveram naquele olhar intenso que por tanto tempo, ficaram na minha mente e nos meus sonhos.

— Tudo bem. Ah, esta é a minha mulher, Eliza Dierden — Paul que não faz a menor ideia, me apresenta à ele que estende a mão.

—  Prazer Senhora Dierden, sou Jared Harris, advogado de seu marido.

Ele responde com um sorriso malicioso.

Eu estava claramente ferrada.


Notas Finais


Então é isso, comentem se gostaram, comentem se odiaram, apenas comentem!
Beijo&abraços e até a próxima!


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