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História Stay with me - O deus de cabelos tingidos


Escrita por: ladyanyone

Notas do Autor


Ooi meus amorzinhos!
Não me esqueci da outra fic não viu!
Eu só trouxe uma nova com mais hot pq eu sei q vcs gostam kkkk
boa leitura, espero que gostem que ainda tem mais ;*

Capítulo 1 - O deus de cabelos tingidos


Fanfic / Fanfiction Stay with me - O deus de cabelos tingidos

Após muitas tentativas, finalmente consegui um emprego em uma das maiores empresas de jornalismo em Seul. Quando jurei para mim mesma que aquela seria a última entrevista que faria e caso não conseguisse passar, iria trabalhar e herdar o restaurante dos meus pais e abandonaria meus próprios sonhos. Mas foi dito e feito, a sétima e última entrevista que fiz, eu consegui. Eu realmente consegui!

Hoje não será meu primeiro dia na empresa, mas irei conhecer o local e assinar outros papeis. Nas entrevistas que fiz, vi que o outro lado das portas giratórias ornadas com cobre era tão suntuoso quanto seu exterior, com piso e paredes revestidos de mármore dourado e mesas e catracas de alumínio polido. Tirei meu novíssimo crachá do bolso da calça e mostrei para os dois seguranças de terno escuro sentados à mesa. Eles me barraram assim mesmo, sem dúvida por eu estar muito malvestida para aquele ambiente, mas depois me deixaram entrar. Após subir os vinte andares de elevador, pude fazer uma estimativa do tempo de viagem de casa até o trabalho. Nada mau. Eu estava saindo do elevador quando vi uma mulher bonita e muito bem arrumada passar pela catraca sem levantar devidamente a bolsa, que ficou enroscada e se abriu, provocando um dilúvio de dinheiro sobre o chão. As moedas caíram e saíram rolando alegremente  e as pessoas que passavam se esquivavam do caos e seguiam em frente como se nada estivesse acontecendo.

Em um gesto de compaixão, eu me curvei para ajudá-la a recolher o dinheiro, junto com um segurança que havia tido o mesmo impulso.

-Obrigada - ela disse, abrindo um breve sorriso no rosto quase coberto pelos cabelos.

Retribuí o sorriso. -Imagina. Essas coisas acontecem. - Eu tinha acabado de me agachar para alcançar uma moedinha que fora parar perto da entrada quando dei de cara com um luxuoso par de sapatos oxford, encimado por uma elegante calça preta. Esperei um pouco para que aquele homem saísse do caminho, mas, como ele não se mexia, levantei a cabeça para ampliar meu campo de visão. O terno feito sob medida já era suficiente para deixar meus sinais de alerta ligados, mas era o corpo alto e esguio por baixo dele que o tornava sensacional.

Ainda assim, apesar de toda aquela demonstração impressionante de masculinidade, foi só quando vi seu rosto que percebi o que havia de fato diante de mim.

Uau. Simplesmente... uau.

Em um gesto cheio de elegância, ele se agachou bem de frente para mim. Com toda aquela beleza masculina ao alcance dos meus olhos, tudo o que eu podia fazer era encarar. Admirada.

Foi então que o espaço que havia entre nós desapareceu. Ao olhar para mim, ele mudou... seus olhos, revelando uma força vital esmagadora que me fez perder o fôlego. O magnetismo poderoso que ele exalava se intensificou.

Reagindo puramente por instinto, eu me inclinei para trás. E caí de bunda no chão. Meus cotovelos latejavam violentamente pelo baque contra o piso de mármore, mas a dor passou quase despercebida. Eu estava mais preocupada em olhar, hipnotizada por aquele homem na minha frente. Seus cabelos tingidos em um tom claro emolduravam um rosto de tirar o fôlego. Sua estrutura óssea faria um escultor chorar de alegria, e sua boca de contornos firmes, seu nariz retilíneo e seus olhos intensos lhe conferiam uma beleza selvagem. A não ser pelos olhos ligeiramente estreitados, sua fisionomia denotava uma impassibilidade total. Seu terno era preto, seus olhos eram penetrantes e inquisidores, e estavam pregados em mim. Meu coração começou a bater mais forte; meus lábios se abriram parcialmente com a aceleração da respiração. Seu cheiro era tentador. Não era colônia. Loção corporal, talvez. Ou xampu. O que quer que fosse, era inebriante, assim como ele.

Ele estendeu a mão para mim, mostrando suas abotoaduras de ônix e um relógio que aparentava ser caro. Inspirando tremulamente, pus a mão sobre a dele. Minha pulsação disparou quando ele a apertou. Seu toque era como uma onda de eletricidade, que subiu pelo meu braço e arrepiou os pelos da minha nuca. Por um momento ele permaneceu imóvel, com uma ruga preenchendo o espaço entre suas sobrancelhas absurdamente bem desenhadas.

-Está tudo bem? - Sua voz era suave e refinada, com um toque de rouquidão que fez meu estômago gelar. Por um momento cheguei a pensar que poderia ter um orgasmo só de ouvi-lo falar. Meus lábios estavam ressecados, então passei a língua por eles antes de responder: Sim.

Ele se levantou com uma notável economia de gestos, puxando-me junto para cima. Continuamos nos encarando, porque eu não conseguia olhar para outra coisa. Era como se eu estivesse sendo atraída para ele, como se houvesse uma corda em torno da minha cintura me arrastando de forma lenta em sua direção.

Piscando para despertar dessa espécie de delírio, eu o soltei. Ele não era apenas lindo, era... fascinante. Ele se abaixou para apanhar o crachá que eu nem percebi que havia derrubado, libertando-me de seu olhar irresistível. Meu cérebro lutava para voltar a funcionar normalmente. Fiquei irritada por me sentir tão desconcertada enquanto ele parecia tranquilo e controlado.

E por quê? Porque eu estava deslumbrada, ora essa. Ele me olhou lá de baixo, e essa posição (ele praticamente ajoelhado na minha frente) fez com que eu quase perdesse o equilíbrio novamente. Enquanto se levantava, seus olhos permaneciam fixos nos meus.

-Tem certeza de que está tudo bem? É melhor você sentar um pouco.

Senti meu rosto ficar vermelho. Que maravilha parecer insegura e estabanada diante do homem mais confiante e elegante que já conheci.

-Eu só perdi o equilíbrio. Está tudo bem. - sorri envergonhada.

 Ao desviar os olhos, vi a mulher que havia derrubado no chão o dinheiro. Ela agradeceu ao segurança que a ajudou e então se virou para falar comigo, desculpando-se enfaticamente. Virei para ela e estendi a mão com o punhado de moedas que havia pego, mas seu olhar tinha se voltado para o deus de terno, e ela imediatamente se esqueceu de mim. Depois de um tempo, simplesmente fui até ela e despejei as moedas dentro da bolsa. Então arrisquei outra olhada e o encontrei voltado na minha direção, ignorando a moça e seus agradecimentos. Para ele. Não para mim, a pessoa que de fato havia ajudado. Levantei minha voz acima da dela.

-Você poderia devolver meu crachá, por favor? - Ele estendeu a mão para me devolver. Apesar de eu ter me esforçado para pegá-lo de volta sem nenhum contato físico, seus dedos resvalaram nos meus, fazendo com que aquela sensação de eletricidade voltasse a circular pelo meu corpo. -Obrigada. - murmurei antes de passar por ele e tomar o caminho da rua pela porta giratória.

Parei um pouco na calçada, inspirando profundamente o ar de Seul, que recendia a um milhão de coisas. Havia um Bentley estacionado na frente do prédio, e eu observei meu reflexo nas janelas escuras e impecavelmente limpas daquele carrão. Eu estava vermelha, e meus olhos pareciam especialmente radiantes.

Meu Deus. Controle-se. Cinco minutos com o sr. deus de cabelos tingidos e eu já estava me sentindo dominada por um impulso impaciente e inquietante. Era capaz de sentir seu toque, e um desejo inexplicável de voltar para o lugar onde ele estava. Eu poderia argumentar que ainda não havia terminado o que tinha ido fazer no prédio, mas sabia que ia me arrepender depois. Quantas vezes eu ainda precisaria fazer papel de idiota em um único dia?

- Já chega- disse baixinho para mim mesma. -Hora de ir.

Na manhã seguinte, às dez para as nove, atravessei a porta giratória do saguão. Para causar uma boa impressão no meu primeiro dia, tinha ido vestida com um tubinho básico e sapatos pretos de salto alto para combinar e meus cabelos estavam presos em um coque muito bem-feito. Estava usando também o colar de pérolas miúdas que meu pai havia me dado como presente de formatura.

Até cheguei a pensar que estava me preocupando demais com a aparência, mas assim que pisei no saguão lembrei que tinha me esborrachado naquele chão usando roupa casual e fiquei agradecida por não me parecer em nada com aquela garota estabanada. Os dois seguranças não pareceram ter me reconhecido quando mostrei o crachá a caminho das catracas. Vinte andares acima, lá estava eu. Diante de mim havia uma parede de vidro à prova de balas, emoldurando a porta dupla que levava à recepção. A recepcionista, sentada a uma mesa em formato de lua crescente, viu meu crachá através do vidro. Ela acionou o botão para destravar a porta, e eu o guardei.

- Olá- eu cumprimentei enquanto entrava, admirando sua blusa vermelha. Ela era mestiça, de origem ocidental também; com certeza, e muito bonita. Seus cabelos eram escuros, grossos e bem cortados, mais curtos atrás e compridos e afiados na frente. Seus olhinhos puxados eram castanhos e calorosos, e seus lábios, fartos e naturalmente rosados.

- S/N oi. Mark ainda não chegou, mas você sabe aonde ir, certo?

 -Com certeza. - Despedindo-me com um aceno, entrei pelo corredor à esquerda da recepção e, no final, virei de novo à esquerda para chegar a um antigo espaço aberto que havia sido subdividido em baias. Uma delas era a minha, e fui direto até ela. Guardei minha bolsa na última gaveta da minha mesa de metal e liguei o computador.

-Bom dia, S/N.

Fiquei em pé imediatamente para falar com meu chefe.

-Bom dia, senhor!

-Pode me chamar de Mark, por favor. Venha comigo até minha sala.

Eu o segui pelo corredor estreito, mais uma vez pensando em como era agradável olhar para meu novo chefe, Mark tinha um maxilar anguloso e um sorriso charmosamente desalinhado. Era magro e elegante, e sua postura segura inspirava confiança e respeito. Ele apontou para uma das duas cadeiras posicionadas diante de sua mesa de vidro com estrutura cromada e esperou que eu me sentasse para se ajeitar em sua cadeira. Contra o pano de fundo dos arranha-céus da cidade, Mark parecia bem-sucedido e poderoso. Na verdade, ele era apenas um gerente de contas júnior, e seu escritório parecia um armário em comparação aos ocupados por diretores e demais executivos, mas ainda assim a vista era impressionante. Ele se recostou e sorriu.

-Já está tudo ajeitado no novo apartamento? - Fiquei surpresa por ele ter se lembrado, positivamente surpresa. Eu o conheci quando fiz minha segunda entrevista para o emprego e gostei dele logo de cara.

-Na medida do possível- respondi. - Ainda tem algumas caixas espalhadas aqui e ali.

-Você veio do Brasil, não é? Um belo país, mas muito diferente da Coreia. Está sentindo falta do clima quente? 

- Na verdade eu gosto de lugares mais úmidos, o clima aqui é ótimo.

-Espere só o verão começar. - Ele sorriu. -Então... é seu primeiro dia, e você é minha primeira assistente, o que significa que a gente vai ter que trabalhar à base de tentativa e erro. Não estou acostumado a delegar tarefas, mas tenho certeza de que logo pego o jeito.

Eu me senti instantaneamente à vontade. - Mal posso esperar para receber tarefas. – disse animada.

-Ter você por aqui é um passo importante para mim, S/N. Quero que seja feliz trabalhando aqui. Você toma café?

 -O café está na base da minha pirâmide alimentar.

 -Ah, uma assistente que gosta das mesmas coisas que eu. - Seu sorriso se alargou. - Não vou pedir para você servir café para mim, mas não me incomodaria se me ajudasse a aprender a mexer na cafeteira nova que instalaram na copa.

Retribuí o sorriso. - Sem problemas.

-Seria uma decepção muito grande se eu não tivesse nada para você? - Ele coçou a nuca, meio sem graça. -Que tal a gente dar uma olhada nas contas em que estou trabalhado pra ver o que podemos fazer?

O restante do dia passou num piscar de olhos. As 18:00 em ponto, fui em direção ao elevador com as minhas coisas para ir embora. Uma campainha soou, indicando qual dos elevadores ia parar no meu andar. Posicionei-me diante dele mexendo no celular e quando a porta se abriu, dei um passo à frente. Tirei os olhos da tela para ver aonde ia e dei de cara com um par de olhos familiares. Prendi a respiração. O deus que vi ontem era a única pessoa do elevador.

Sua gravata era prateada, e a camisa, branquíssima. A ausência de cor realçava ainda mais seus incríveis olhos negros. Vê-lo parado ali, com o paletó aberto e as mãos casualmente enfiadas nos bolsos da calça, era como dar de cara com uma parede cuja existência eu desconhecia.

Detive meu passo de repente, com os olhos grudados naquele homem, que parecia ainda mais impressionante do que eu me lembrava. Seus cabelos tingidos estavam espalhados pela sua testa como se estivessem descansando por estarem em um topete o dia inteiro.

Minhas mãos tiveram que lutar contra a vontade de tocá-los, sentir se eram tão sedosos quanto pareciam. A porta começou a se fechar. Ele deu um passo à frente e estendeu seu braço para mantê-la aberta.

— Tem espaço de sobra para nós dois aqui, S/N.

O som implacável daquela voz me tirou do estado de inconsciência momentânea. Como é que ele sabia meu nome?

Foi quando lembrei que ele havia apanhado o crachá que eu tinha derrubado no chão do saguão. Por um instante, pensei em dizer a ele que estava esperando alguém e pegaria o elevador seguinte, mas meu cérebro logo voltou a funcionar como deveria.

Que diabos eu estava tentando fazer? Ele trabalha aqui, sem sombra de dúvidas. Eu não ia conseguir evitá-lo todas as vezes que o visse, e por que faria isso? Para poder admirar sua beleza sem me sentir abalada, precisaria vê-lo o bastante para me acostumar com sua presença, como se ele fosse apenas uma peça decorativa. Como se isso fosse possível.

Entrei no elevador. — Obrigada.

Ele deu um passo para trás. As portas se fecharam e começamos a descer.

Não demorou muito para que eu me arrependesse de pegar o mesmo elevador que ele.

Eu sentia sua presença na pele. Sua energia poderosa se amplificava naquele ambiente pequeno e fechado, irradiando uma força palpável e um magnetismo sexual que me deixaram inquieta. Minha respiração e meus batimentos cardíacos ficaram caóticos. Senti de novo aquela atração inexplicável em sua direção, como se ele exalasse uma ordem silenciosa à qual eu me sentia instintivamente inclinada a obedecer.

— Gostou do seu primeiro dia? - Ele perguntou, despertando-me do meu devaneio.

Sua voz ressoava, fluía pelo meu corpo em um ritmo sedutor. Como é que ele sabia que era meu primeiro dia?

— Gostei, sim, respondi tranquilamente. — E o seu, como foi?

Senti seu olhar percorrer minha silhueta, mas mantive minha atenção concentrada na porta de alumínio polido do elevador. Meu coração tinha disparado, e meu estômago dava voltas e mais voltas. Estava me sentindo confusa e insegura.

— Bom, não foi meu primeiro dia, ele respondeu num tom divertido.  Mas foi produtivo. E tem tudo para ficar ainda melhor.

Acenei com a cabeça e esbocei um sorriso, sem saber direito o que aquilo significava. O elevador parou no décimo segundo andar e entraram três pessoas, que conversavam animadamente. Dei um passo atrás para abrir espaço para o grupo, encolhendo-me no canto oposto ao que ele estava. Nisso, ele também deu um passo, ficando ao meu lado. Naquele momento, estávamos ainda mais próximos do que antes.

Ele ajustou o já perfeito nó da gravata, roçando seu braço no meu enquanto fazia isso. Respirei profundamente, tentando ignorar o efeito que sua presença exercia sobre mim, procurando me concentrar na conversa que se desdobrava à nossa frente. Era impossível. Ele estava ali. Bem ali. Perfeito e maravilhoso, exalando um perfume divino. Meus pensamentos se perderam, fantasiando sobre como seria seu corpo firme por baixo daquele terno, sobre como seria apertá-lo contra mim, sobre como ele poderia ser bem-dotado, ou não...

Quando o elevador chegou ao térreo, quase soltei um gemido de alívio. Esperei com impaciência as pessoas saírem e, assim que possível, dei um passo à frente. Ele pôs sua mão firme na parte inferior das minhas costas e veio atrás de mim, guiando-me. A sensação do toque em um lugar tão vulnerável me deixou arrepiada.

Quando chegamos às catracas, ele tirou a mão de mim, fazendo com que eu me sentisse estranhamente abandonada. Olhei para ele tentando adivinhar o que pretendia, mas, apesar de estar olhando para mim, seu rosto não deixava transparecer nada.

Ele entrou rapidamente pela porta traseira do Bentley com chofer que eu tinha visto estacionado ali na noite anterior...

No dia seguinte, recebi muitas tarefas do Mark e a hora passou voando. Mark era mais que apenas um chefe para mim, ele era um amigo também. Assim que o turno terminou fomos juntos em direção ao elevador conversando e rindo, assim que as portas abriram eu avancei para dentro do mesmo, olhando para trás, rindo das piadas do Mark. Minha parada repentina bloqueou a passagem, e Mark acabou trombando nas minhas costas, arremessando-me para a frente aos tropeções.

O deus de cabelos tingidos me apanhou pela cintura, tirando meus pés do chão e me obrigando a me amparar em seu peito. O ar foi arrancado de dentro de mim com o impacto, assim como o restante de bom senso que eu ainda possuía. Mesmo com as diversas camadas de tecido que havia entre nós, pude sentir que seus bíceps endureceram como pedra sob o contato das minhas mãos, e que sua barriga contra a minha era uma massa compacta de músculos.

Quando ele respirou perto de mim, meus mamilos endureceram, estimulados pela expansão do peito dele.

— Olá de novo - ele murmurou, e a vibração de sua voz fez meu corpo todo se enrijecer. — É sempre um prazer topar com você, S/N.

Fiquei vermelha de vergonha e de desejo, incapaz de tomar a atitude de me afastar, apesar da presença do Mark na sala. O fato de a atenção dele estar toda voltada para mim também não ajudava, seu corpo firme irradiava uma impressão irresistível de um desejo poderoso.

— Senhor Kim Namjoon- disse Mark atrás de mim. — Desculpe a entrada meio abrupta.

— Não precisa se desculpar. Foi uma entrada memorável.

Cambaleei sobre os saltos quando Namjoon me pôs de volta no chão, com os joelhos trêmulos em virtude do intenso contato corporal. Ele estava mais uma vez de preto, com uma camisa e uma gravata em um tom claro de cinza. Como sempre, estava lindo de morrer.

— Muito bem. Vamos lá, então - Mark retomou sua postura. — Esta é minha assistente, S/N.

— Nós já nos conhecemos. – Ele olhou para mim — S/N!

Olhei para Mark em busca de orientação, ainda tentando me recuperar dos momentos em que havia ficado a milímetros daquele supercondutor sexual escondido sob um terno. Mark acenou com a cabeça meio confuso, mas não disse nada.

Após dois andares abaixo, Namjoon se moveu em direção a saída, soltei um suspiro de alívio ao embarcar sozinha com Mark.

— Só um momento, S/N - Namjoon disse suavemente, puxando-me pelo cotovelo. — Daqui a pouco ela desce, ele informou para Mark quando a porta do elevador se fechou diante de seu rosto atônito.

Ele não disse nada enquanto o elevador ainda estava por perto; depois acionou novamente o botão e em seguida perguntou: — Você está dormindo com alguém?

A pergunta foi feita de maneira tão casual que eu demorei um pouco para registrar o que ele havia dito.

Inspirei profundamente. — Por que está me perguntando isso?

Vi no seu olhar a mesma coisa que havia notado da primeira vez em que nos encontramos; uma energia absurda e um controle absoluto sobre mim.

— Porque eu quero comer você, S/N. Então preciso saber se existe alguém atrapalhando meus planos.

A compressão súbita que senti entre minhas coxas me obrigou a procurar apoio na parede para manter o equilíbrio. Ele chegou mais perto e me escorou, mas eu o mantive à distância com uma das mãos.

— Talvez eu não esteja interessada, senhor Namjoon.

Um esboço de sorriso transpareceu em seus lábios e fez o que parecia impossível: deixou-o ainda mais bonito. Minha nossa...

A campainha assinalando a aproximação do elevador me causou um sobressalto, de tão tensa que eu estava. Eu nunca tinha me sentido tão excitada na minha vida. Nunca tinha me sentido tão implacavelmente atraída por outro ser humano.

Fiz menção de sair, ciente de que seria melhor para minha saúde mental pegar outro elevador.

— Por que a pressa, S/N? Ele me agarrou pelo cotovelo e me puxou de volta.

— O que você está fazendo? - Protestei. A última coisa de que eu precisava era de um macho dominante me dando ordens.

Namjoon agarrou meus braços e forçou o contato visual. Seus olhos eram intensos.

— Tem alguma coisa incomodando você. O que é?

— Você. - Eu disse já ficando sem paciência.

— Eu? -Seus dedos aliviaram a pressão sobre meus ombros. Depois de me soltar, ele tirou uma chave solitária do bolso e a enfiou no painel. Todos os botões se apagaram, a não ser o do último andar.

Vê-lo de costas foi uma revelação. Seus ombros eram largos sem serem ostensivos, realçando sua cintura bem delineada e suas pernas compridas. Os cabelos sedosos roçando o colarinho me despertaram o desejo de agarrá-los e puxá-los. Com força. Eu o desejava com toda a minha raiva. Estava disposta a uma boa briga.

— Não estou nem um pouco a fim desse tipo de conversa, senhor Namjoon.

Ele observava o mostrador em estilo antigo acima da porta passar pelos números dos andares que deixávamos para trás.

— Posso deixar você a fim.

— Não estou interessada.

Ele olhou para mim por cima do ombro— Não minta pra mim, S/N. Nunca.

— Não é mentira. E daí que eu me sinto atraída por você? A maioria das mulheres deve se sentir, mas não estou interessada em levar isso adiante.

Então ele se virou para mim, lentamente, com um esboço de sorriso percorrendo sua boca tentadora. Sua tranquilidade e impassibilidade me deixaram ainda mais descontrolada.

— Atração é uma palavra civilizada demais para...-  ele percorreu com a mão o espaço entre nós— isto.

— Pode me chamar de maluca, mas eu preciso gostar de um cara antes de tirar a roupa na frente dele.

— Eu não diria maluca. Mas não tenho tempo nem disposição pra namoros.

— Pois então somos dois. Ainda bem que tiramos isso a limpo.

Ele chegou mais perto, erguendo a mão na direção do meu rosto. Eu me obriguei a não lhe dar a satisfação de me esquivar ou parecer intimidada.

Ele esfregou o polegar na minha boca, levou-o até a dele, chupou a ponta do dedo e sussurrou: — Que delícia.

Senti um tremor pelo corpo todo, seguido por uma compressão entre minhas pernas ao me imaginar lambendo aquele corpo absurdamente sexy.

Seu olhar se tornou mais intenso e sua voz baixou para um tom de intimidade. — Romance não é meu forte, S/N. Mas conheço mil maneiras de fazer gozar. Basta você querer.

— Realmente não estou interessada. – O olhei desafiadora.

— Veremos.

Namjoon me pegou pelo cotovelo e, de maneira gentil, mas insistente, me pôs para fora. Fui junto com ele porque gostava da emoção de estar a seu lado, e também porque estava curiosa para saber o que aconteceria.

A porta abriu tão rapidamente que não foi preciso nem diminuir o passo. A bonita ruiva da recepção se levantou depressa, ansiosa para transmitir alguma informação enquanto ele balançava a cabeça demonstrando impaciência. Ela se calou e ficou me encarando enquanto passávamos a passos largos.

Felizmente, o corredor que levava à sala dele era curto. Seu secretário se levantou diante da aproximação do chefe, mas ficou em silêncio ao perceber que ele não estava sozinho.

— Não passe nenhuma ligação, Jin- disse, conduzindo-me a seu escritório através da porta dupla de vidro.

Apesar da irritação, não pude deixar de me impressionar com a espaçosa sala. Janelas panorâmicas exibiam a cidade de ambos os lados, como uma parede de vidro envolvendo o escritório.

A única parede não transparente, bem na frente de sua enorme mesa, era coberta de monitores exibindo notícias em tempo real de canais de notícias do mundo inteiro. Havia três ambientes distintos, todos maiores que o escritório inteiro de Mark.

Namjoon apertou um botão na mesa e a porta se fechou. Logo em seguida a parede de vidro ficou opaca, protegendo-nos dos olhos dos funcionários. Com os filmes instalados nas janelas, nossa privacidade estava garantida. Ele tirou o paletó e o pendurou em um cabide cromado. Depois voltou para onde eu estava desde o momento em que entramos.

— Quer beber alguma coisa, S/N?

— Não, obrigada - Droga. Ele estava ainda mais gostoso só de colete.

Namjoon apontou para um sofá de couro preto. — Pode sentar. Preciso voltar ao trabalho. E eu tenho uma reunião às oito. Quanto mais cedo resolvermos isso, mais depressa podemos voltar para casa. Agora pode sentar.

— O que exatamente nós temos que resolver?

Soltando um suspiro, ele me pegou pelo braço, conduziu-me até o sofá e se sentou ao meu lado. — Suas objeções. Está na hora de discutir o que pode fazer você querer dar pra mim.

— Um milagre- Eu me afastei, ampliando o espaço entre nós. Puxei para baixo a barra da minha saia verde-esmeralda, arrependida de não ter vestido uma calça. — Sua abordagem é grosseira e ofensiva (nota para mim mesma: e me deixou louca de tesão, mas isso eu nunca ia admitir).

Ele me observou estreitando os olhos. — Posso não ser muito sutil, mas sou sincero. Você não me parece o tipo de mulher que prefere ouvir mentiras e galanteios em vez da verdade pura e simples.

— Prefiro ser tratada como alguém que tem mais a oferecer do que uma boneca inflável.

Ele ergueu as sobrancelhas. — Muito bem, então.

— Estamos conversados? - Perguntei já me levantando.

Envolvendo meu pulso com os dedos, ele me fez sentar de novo.

— De jeito nenhum. Só esclarecemos alguns pontos: sentimos uma enorme atração sexual um pelo outro e nenhum dos dois quer namorar. Então você quer o que exatamente, S/N? Sedução? Você quer ser seduzida?

Aquela conversa era ao mesmo tempo fascinante e ultrajante. E, é claro, tentadora. Dificilmente não seria, com um macho maravilhoso e viril daquele olhando para mim, determinado a me levar para a cama. Ainda assim, o lado negativo daquilo tudo falou mais alto.

— Falar de sexo como quem fala de negócios é broxante demais para mim.

— Estabelecer parâmetros logo de início evita que as expectativas sejam exageradas, o que poderia levar a uma decepção desnecessária.

— Você está falando sério? - Perguntei com desdém. — Ouça o que está dizendo. Por que perder tempo falando em sexo? Por que não dizer logo “uma emissão seminal em um orifício pré-aprovado”?

Ele jogou a cabeça para trás e soltou uma gargalhada. Fiquei ainda mais irritada. O som gutural de sua risada desabou sobre mim.

Eu me levantei e me afastei dele. — Sexo casual não precisa começar com flores e vinho, mas, pelo amor de Deus, sexo é uma coisa pessoal. Íntima. Que exige um mínimo de respeito mútuo.

A disposição para o humor pareceu sumir dos olhos dele. — Não existe espaço para ambiguidade nas minhas relações pessoais. Você está querendo misturar as coisas. E eu não vejo nenhum motivo para isso.

— Não quero que você faça nada além de me deixar ir embora.

Tomei o caminho da porta e acionei a maçaneta, xingando baixinho ao ver que ela não funcionava. — Me deixe sair, Namjoon.

Senti que ele se aproximava de mim. As palmas de suas mãos, pressionadas contra o vidro, me aprisionaram entre seus braços. Eu não conseguia mais pensar em me preservar sentindo sua presença assim tão próxima.

— Vire para mim, S/N.

Seu tom de voz autoritário me deixou tão excitada que meus olhos até se fecharam. Meu Deus, o cheiro dele é maravilhoso. Seu corpo poderoso irradiava desejo e calor, instigando a vontade enlouquecida que eu tinha dele.

Minha testa quente tocou o vidro resfriado pelo ar-condicionado. — Me deixe sair, Namjoon – disse fraco

— Vou deixar. Você tem cheiro de encrenca - seus lábios roçavam de leve minha orelha. Uma de suas mãos apertava minha barriga, seus dedos me puxavam para que eu encostasse nele. Ele estava tão excitado quanto eu, senti seu pau duro e grosso contra a base da minha coluna. — Agora vire para mim e se despeça.

Decepcionada e arrependida, recusei seu toque, encolhendo-me contra a porta gelada em comparação às minhas costas quentes. Ele estava curvado sobre mim, com os cabelos luxuriosos emoldurando seu lindo rosto e o antebraço apoiado na porta para ficar ainda mais perto. Quase não havia espaço entre nós. A mão que estava na minha cintura havia passado para a curvatura do meu quadril, apertando-me cada vez mais e me deixando maluca.

Ele me encarou com seu olhar intenso e perturbador.

— Me dê um beijo, ele pediu, sussurrando. — Pelo menos isso.

Ligeiramente ofegante, passei a língua pelos lábios ressecados. Ele inclinou a cabeça e encostou sua boca na minha. Fiquei impressionada com a firmeza e a maciez de seus lábios, e com a pressão suave que eles exerciam.

Suspirei, e sua língua entrou na minha boca, sentindo meu gosto em longas e deliciosas lambidas. Era um beijo confiante e habilidoso, com a quantidade ideal de agressividade para me deixar morrendo de tesão.

Mal registrei quando minha bolsa caiu no chão e minhas mãos foram logo para os cabelos dele. Puxei as mechas sedosas, usando-as para direcionar sua boca para a minha. Ele gemeu, tornando o beijo ainda mais profundo, atacando minha língua com movimentos lascivos. Senti seus batimentos descontrolados contra meu peito, uma prova de que ele não era tão desesperadamente perfeito como na minha imaginação febril.

Namjoon se afastou da porta. Agarrando minha nuca e minha bunda, ele me levantou do chão. — Quero você, S/N. Cheirando a encrenca ou não, não consigo evitar.

Estava inteiramente grudada nele, sentindo cada pedacinho do seu corpo gostoso. Eu o beijava como se fosse comê-lo vivo. Minha pele estava úmida e hipersensível, meus seios pareciam mais pesados e receptivos ao toque. Meu clitóris implorava por atenção, pulsando ao ritmo da minha respiração acelerada.

Sem que eu me desse conta, já estava deitada no sofá. Namjoon estava inclinado sobre mim, com um dos joelhos apoiado no estofamento e o outro pé no chão. O peso da parte superior de seu corpo estava apoiado sobre seu braço esquerdo, enquanto ele agarrava a parte de trás do meu joelho com a mão direita, subindo para a minha coxa em uma carícia firme e possessiva.

Namjoon expirou com força quando chegou ao ponto em que minha cinta-liga se prendia à parte de cima da meia de seda. Ele desviou o olhar de mim e o direcionou para baixo, puxando minha saia para tirá-la.

— Minha nossa, S/N.- Um gemido grave reverberou em seu peito, uma emissão sonora primitiva que fez minha pele inteira se arrepiar. — Azar do seu chefe que é gay.

De relance, vi a parte inferior do corpo dele contra o meu, minhas pernas abertas para acolher a amplitude de seus quadris. Meus músculos queimavam de vontade de me encostar toda nele, de apressar o contato que eu desejava desde a primeira vez que o vi. Baixando um pouco a cabeça, ele atacou minha boca de novo, ferindo um pouco os meus lábios com sua impetuosidade levemente violenta.

— Preciso sentir como é estar dentro de você, S/N, ele sussurrou bruscamente. — Estou morrendo de vontade.

Minha blusa foi tirada junto com meu sutiã, ele agarrava meus seios, explorando-os com apertões suaves e ritmados.

— Namjoon...

Ele abocanhou um dos meus seios, produzindo uma onda de calor que fez minha pele transpirar. Uma de suas mãos abriu caminho até o meio das minhas pernas. Elas se abriram sem o menor pudor. Meu corpo estava todo excitado, eu estava toda vermelha, quase febril. Sua outra mão continuou massageando os meus seios, deixando-os insuportavelmente sensíveis ao toque.

— Você está toda molhadinha para mim, ele sussurrou, seguindo com os olhos até onde estavam seus dedos. — Você é linda aqui também. Macia e quente?

Ele enfiou um dedo cuidadosamente em mim. Meus olhos se fecharam diante da vulnerabilidade de estar de pernas abertas sendo masturbada por um homem que ainda estava totalmente vestido, ajoelhado no chão à minha frente.

— Você é tão gostosinha. - O dedo de Namjoon entrava e saía suavemente de mim. Minhas costas se curvaram, e minhas pernas o abraçaram com vontade. — E tão gulosinha. A quanto tempo não faz isso?

Engoli em seco. — Eu andei meio ocupada. Tinha que ajudar meus pais, depois procurar emprego, cuidar da mudança...

— Faz um tempão, então. Ele tirou o dedo de mim e voltou com dois.

Não consegui segurar um gemido de prazer. Aquele homem tinha mãos talentosas, confiantes e habilidosas, e conseguia tudo o que queria com elas.

— NAMJOON! - Eu estava ofegante, girando os quadris sem nenhuma vergonha ao ritmo dos dedos dele. Senti que ia explodir se ele não me fizesse gozar.

Nunca tinha ficado tão excitada na minha vida. Estava absolutamente dominada pela necessidade de ter um orgasmo.

A respiração dele também estava acelerada. Seu rosto estava todo vermelho de desejo por mim. Sendo que tudo o que eu tinha feito fora me entregar a ele, incapaz de resistir.

A mão que estava nos meus seios passou pelo meu rosto. — Você está vermelha. Ficou escandalizada comigo.

— Fiquei.

Seu sorriso era o de alguém ao mesmo tempo perverso e deliciado, e me fez perder o fôlego. — Quero sentir minha porra aqui dentro quando enfiar o dedo em você. Quero que você sinta a minha porra aqui dentro, pra lembrar como eu estava quando gozei, dos ruídos que fiz. E, quando pensar nisso, você vai querer fazer de novo e de novo e de novo.

Seus dedos produziam ondas dentro de mim, o descaramento de suas palavras me deixava à beira do orgasmo.

— Vou dizer tudo o que quero que você faça para me dar prazer, S/N e você vai fazer tudinho... se me obedecer, vamos fazer sexo explosivo, selvagem, sem restrições. Você sabe disso, não é? Já está sentindo como as coisas vão ser entre nós.

— Sim - eu sussurrei, agarrando meus seios para aplacar a fúria dos mamilos endurecidos. — Namjoon por favor.

— Shh... Pode deixar comigo - ele começou a esfregar meu clitóris com o dedão, em movimentos circulares. — Olhe bem nos meus olhos quando gozar para mim.

Eu estava prestes a explodir, e a tensão só aumentava enquanto ele massageava meu clitóris e enfiava os dedos em mim em um ritmo constante, sem a menor pressa.

— Goza pra mim, S/N - ele ordenou. — Agora.

Cheguei ao orgasmo com um grito abafado, agarrando as bordas do sofá até meus dedos ficarem sem cor, remexendo os quadris nas mãos dele, esquecendo completamente qualquer vergonha ou timidez. Meus olhos estavam grudados nos dele, incapazes de se desviar, hipnotizados pelo triunfo masculino que brilhava em seus olhos. Naquele momento, ele tinha total poder sobre mim. Eu faria tudo o que ele quisesse. E ele sabia disso.

Um prazer avassalador tomava conta de mim. Com o sangue pulsando nas minhas orelhas, ouvi sua voz rouca dizer alguma coisa, mas não consegui identificar as palavras quando ele apoiou uma das minhas pernas no encosto do sofá e cobriu meu sexo com a boca.

— Não... eu empurrei sua cabeça com as mãos. — Eu não aguento.

Eu estava inchada demais, sensível demais. Mas, quando sua língua tocou meu clitóris e começou a passear por ele, a vontade voltou com toda a força. Com mais intensidade do que antes. Ele percorreu tudo, me provocando, me tentando com a promessa de outro orgasmo que eu sabia que não conseguiria ter tão cedo.

Foi quando sua língua entrou em mim, e eu tive que morder os lábios para não gritar. Gozei pela segunda vez, e meu corpo se sacudiu violentamente, com os músculos mais tenros se enrijecendo desesperadamente ao toque da língua. O urro que ele soltou reverberou através de mim. Não tive forças para afastá-lo quando ele voltou ao meu clitóris e o chupou suavemente... incansavelmente... até eu gemer de novo, sussurrando seu nome.


Notas Finais


Esta muuuuito grande, então terminei por aqui.
Espero que estejam vivas para o próximo capitulo.
Eu não vou prolongar muito essa fic, no máximo mais 2 cap que não serão tão grande como esse, promessa de mindinho, ok
(Eu me empolgo com os detalhes, desculpe rs)


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