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História Stella: A Revolução (Ilustrada) - A Rebelião de Stella


Escrita por: G4ru

Notas do Autor


Há muito tempo penso em escrever essa história, inicialmente achei que seria um livro, mas não queria que as pessoas precisassem pagar para ler isto, quero juntar mistério, conflitos, tensão social, e um pouco de comédia e romance nessa história e envolver todos aqueles que gostarem da leitura, espero que gostem!

Capítulo 1 - A Rebelião de Stella


Fanfic / Fanfiction Stella: A Revolução (Ilustrada) - A Rebelião de Stella

    O jovem acordou cedo, nunca havia ouvido tanto barulho em sua cidade como ouvira nessa manhã. Abriu uma fresta da única janela do seu quarto escuro, enquanto um fio de luz entrava junto com o aumento do ruído, ele olhava pessoas manifestando, a polícia enfrentando um grupo de pessoas imenso, numa proporção de mil pessoas por policial. Alguns gritavam alto: “BRILHE STELLA”, e outros iam para cima da contenção mesmo sabendo que não tinham chance contra armas, spray’s de pimenta e aquele resto de tralha policial capaz de deixar qualquer um puto. O país estava prestes a entrar na terceira guerra mundial, e os conflitos pareciam começar desde cedo, mas com a própria população interna.

    Apolo fechou a abertura e sentou-se logo em sua escrivaninha, colocando seu fone de maneira desajeitada. No momento que seus dedos tocaram o teclado do computador, luzes em todo o quarto acenderam, vários monitores e televisores velhos, de tamanhos diferentes e com informações diferentes em cada um deles ligavam em cascata. Alguns com programas de hacker abertos, outros com sites e programas de notícias nacionais e internacionais exibindo em tempo real o que estava acontecendo. Há cinco meses, um hacker anônimo que se intitulava “Stella” invadiu o sistema do governo, revelando desvios de verba para testes nucleares em cidades ao oeste, que haviam sido fechadas com a desculpa de proteção devido à uma ameça natural. Agora a população sabia que essa ameça não era a “falha no solo que poderia representar uma ameaça ao país” como o governo havia dito, e sim a corrupção do país, e como não receberiam proteção da polícia, o jeito era lutarem pela justiça com seus próprios punhos, e Stella sabia bem como incentivar  isso: a cada falha cometida pelo Estado, ela revelava mais segredos, uns que afetavam diretamente a vida dos cidadãos como o uso de quase todo o imposto arrecadado para reforço bélico, quando suas cidades não possuíam nem o básico de saúde, segurança e educação.

    As manchetes de todos os sites eram praticamente as mesmas: “Stella impulsiona revolta popular que leva mais de 30% da população às ruas”, Apolo era um hacker sábio, mas não trabalhava como essa pessoa, ele preferia resolver casos menores, que não chamassem tanta atenção, com medo de por um deslize revelar sua identidade. Ele era conhecido no mundo cibernético  pelo nome de “Blaze”. Enquanto Stella achava que deveria expor as mazelas do governo e usar a população como um exército indireto, Apolo descordava e achava que os segredos deveriam se manter pelo menos enquanto a crise e a guerra passassem, afinal, não adiantava de nada construir um país de primeiro mundo, mas com uma capacidade militar fraca que poderia deixar a situação frágil, possibilitando que países inimigos atacassem e causassem a destruição da nação.

Por mais que ele se opusesse às ideias de Stella, ele não tomava nenhuma atitude, pois era um jovem neutro que preferia que as coisas tomassem seu rumo sem interferência. Mas seu pensamento mudou nesse mesmo dia.

    Apolo gostava de invadir sites de governos e grupos sociais, mas nunca alterava nada, apenas olhava seu conteúdo na esperança de descobrir algo para trabalhar, afinal, ele ganhava dinheiro traficando informações por altos preços na Deep Web. Porém, seu maior erro foi tentar espionar o site do governo federal, que já havia sido tomado por Stella.

No momento em que ele conseguiu quebrar a senha do código do site, o símbolo de Stella surgiu e tomou todos os monitores.

Em seguida, uma mensagem apareceu: “Parabéns, não consegui te rastrear Blaze”, ao ver isso, Apolo logo desfez as mensagens em seus monitores e escreveu uma outra ao código do site: “Não se preocupe, só estou vendo as informações que vocês já divulgaram ou ainda vão divulgar”. E assim começou-se uma troca de mensagens entre Stella e Blaze:

Claro que sim, afinal, não se pode confiar só na imprensa não é mesmo? Acho impressionante sua capacidade de camuflagem, supera a de muitos de meus parceiros. — Nesse momento, Apolo estremeceu, não havia acatado a ideia de Stella ser formado por mais de uma pessoa.

Bem, não sabia que trabalhava em equipe, deve confiar na capacidade de todos…

Confio, são pessoas de todas as partes do mundo, sei quem são todos, mas eles não sabem quem sou eu, mas você é o primeiro que não consigo bolar nem sequer uma teoria de localização.

Obrigado, mas já que você está aqui, prefiro sair disso tudo do que me envolver mais…

Ah, mas que pena, justo agora que eu estava querendo te recrutar, não é fácil encontrar pessoas espertas como você. - Apolo já estava digitando uma resposta clara de que não queria se envolver, mas ele preferiu arriscar mentindo para tentar arrancar mais informações.

— Sério? Seria uma honra participar, nunca achei alguém à minha altura como agora com o grupo de Stella.

— Ótimo, até por que, não mandamos pessoas arriscarem suas vidas nas ruas se não estivermos trabalhando com eficiência dentro da rede. — Neste momento Apolo ficou com muita raiva, da maneira como essa pessoa via a luta do povo como apenas mais uma estratégia. — Vamos marcar assim então: você pode entrar amanhã em um e-mail falso? Trocaremos mensagens por lá, a partir das 22:00, usarei este endereço — O endereço de e-mail apareceu na tela e Apolo não sabia se ria ou apenas achava ridículo.

— É sério isso? Senhor Gray? E no gmail?

— Claro, quanto mais óbvio melhor! Policiais gostam de pensar que hackers sempre usam recursos difíceis de comunicação. Enfim, combinado?

— Ok te envio uma mensagem amanhã.

— Te vejo amanhã então!

    Apolo fechou seu navegador imediatamente. Como Stella sabia que ele era Blaze, mas não sabia quem ele era na vida real? Seria apenas uma dedução ou estava escondendo algo? E essa pessoa, seria um homem ou uma mulher? Logo depois ele desligou o computador, vestiu-se como uma pessoa normal e desceu para a entrada de seu prédio. Era possível ver através da porta de vidro as pessoas na rua, elas corriam na direção do centro da cidade segurando cartazes e gritando, sem vandalizar qualquer coisa, o que era até estranho se analisassem as manifestações anteriores que ocorriam em seu bairro.

Não está pensando em sair não é Apolo? — Disse o porteiro Jonas, um jovem da mesma idade de Apolo que estava olhando a multidão passar.

— Na verdade estou, te vejo mais tarde mano.

    Ele então abriu a porta e seguiu a multidão como se fosse um manifestante, se Apolo quisesse entrar nessa briga, tinha que olhar de perto o que Stella era capaz de fazer.

 


Notas Finais


Eai, o que acharam? Aceito críticas!

E-mail falso de Stella: [email protected]


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