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História Steps For Love - She is queen to me


Escrita por: Leh__Horan e alicia_jenny

Notas do Autor


OI MEUS BBS
Então aqui é a Nah (@alicia_jenny) e sim nós devemos mil desculpas a vcs pela demora, mano ultimamente tanto eu como a Leh estamos passando por vários probleminhas com a escola e tudo fica mais complicado, sem contar a falta de inspiração.
Esse capítulo foi escrito a maior parte pela leh, já que era dela e talz, porém eu escrevi o final e ela pediu para que eu postasse.
Então do fundo do meu corashawn espero que gostem e que não tenham nos abandonado
Let's Go💙

Capítulo 17 - She is queen to me


P.O.V Jade

Ainda em choque e pensando o quanto isso foi extremamente estranho, atendi o celular e logo ouvi o sotaque de Niall, que parecia agora estar mais puxado do que nunca.

--Olá Jade.. liguei para saber se você está bem, como está indo a viagem?

--Oi Niall, estou bem e você?-- Vejo Harry contorcer o rosto a ouvir o nome de Niall.

--Melhor agora que estou ouvindo sua voz-- Ele responde. eu sinto o meu rosto esquentar e um sorriso fraco escapa do meu rosto. Harry bufa e sai do quarto.

Harry não gostava do Niall? Quem não gosta do Niall?

Ignoro meus pensamentos e resolvo me retirar do cômodo também, talvez Harry queira voltar para o quarto e eu não quero ser inconveniente.

--Jade?-- Niall pergunta do outro lado da linha enquanto eu caminho silenciosamente até o quintal.

--Perdão Niall, eu estava vindo para um lugar mais reservado- Explico.

--Estou te incomodando? Eu posso ligar depois, quer dizer, se voc...

--Não, não!! Não é nada disso, está tudo bem. Mas me diga, tem novidades?

--Bom, eu estou na Irlanda e ah sim, eu me encontrei com o Zayn aqui.

--Isso explica o seu sotaque estar mais forte. O Zayn está te atormentando aí?

Uma brisa fria bate contra mim e eu tremo minimamente, me amaldiçoou por ter esquecido meu pijama longo.

--Oh não, Zayn é um cara legal -Ele afirmou me fazendo rir.

--E como vai sua família?- Pergunto mordendo meus lábios para que os mesmos parassem de tremer. Eu estava desistindo de ficar aqui fora.

--Eles estão bem, eu já estava com saudades e aposto que você também estava da sua-- A voz do Niall era calma e tranquila.

--Sim, não vi a hora de abraça-los -- Respondo sorrindo.

--Bom, já está tarde, vou deixar você em paz por hoje, amanhã conversamos por mensagens -Ele diz e eu rio.

--Claro. Boa noite, Niall 

--Boa noite, Jade.

Assim que a chamada acaba eu corro para dentro de casa e fecho a porta, acho que se ficasse mais uns minutos do lado de fora congelaria.


Caminho até a cozinha para beber um pouco de água, no caminho encontro Harry dormindo sentado no sofá da sala, rio comigo mesma baixinho e observo a cena fofa por alguns segundos.

Logo que chego na cozinha, bebo um copo de água e volto para a sala. Me aproximo de Harry e sento ao seu lado no sofá.

--Harry- O chamo e toco em suas bochechas.

--AAAAA-- Harry grita de susto, eu tento rapidamente tapar a sua boca com o minhas mãos, já que todos estavam dormindo e ele cai desajeitado em cima de mim. Eu começo a rir alto e ele tampa a minha boca com uma de suas mãos, enquanto a outra ele usava de apoio.

Depois de nós acalmarmos, retiramos nossas mãos dos rostos um do outro.

--Sua família tem sono de pedra, como não acordaram? -Harry diz indignado e eu rio.

--Acho que não puxei isso deles-- Comento.

--Sua mão está gelada-- Harry comenta.

Ele sai de cima de mim e eu sinto falta do contado de nossos corpos, como sempre, estava bom de mais para ser verdade.

Me ajeito no sofá e antes que eu note, Harry já está cobrindo minhas duas mãos com as suas, num ato de tentar aquece-las. Agradeço por estar sentada, pois sinto minhas pernas moles e meu coração disparado. Ele leva elas até a boca e solta ar quente, depois esfrega suas mãos nas minhas. A diferença de tamanho entre elas era adorável, me segurei para não sorrir.

--Acho que isso é o máximo que eu posso fazer-- Ele comenta ainda as segurando.

Desvio o olhar para nossas mãos e tento agradecer sem que minha voz falhe.

--Obrigada Harry.

--Sem problemas- Ele diz e acaricia minha mão direita com seu dedão. Eu podia sentir o seu olha em mim.

Não consegui conter o sorriso, eu me sentia feliz e... completa, estranhamente completa.

Ele estava mesmo ali, acariciando minha mão e não, eu não estava sonhando, era real! Era totalmente real. Tomei coragem e encarei seus olhos, que se encontraram aos meus instantaneamente, depois de alguns segundos Harry corta o silêncio.

--Acho melhor irmos antes que sua prima apareça aqui-- Ele sussurra.

--Não duvido que aquela desgraça apareça do nada-- Murmuro revirando os olhos e ele ri.

--As vezes ela me assusta, sabe... ela não é como você, ela meio que força-- Ele diz se levantando.

--Como assim não é como eu?- Pergunto.

--É que você consegue conquistar as pessoas apenas com o seu jeito -- Ela explica e eu coro.

--Ah, obrigada --Digo sem graça e levanto.

Antes de irmos até o quarto, Harry me fala:

--Jade, espera, eu só preciso saber se "nós estamos de bem", eu não fiz nada de errado, fiz?

--Nós estamos sempre de bem, Harry.


Depois de me deitar do lado da April, que parecia um anjinho dormindo tranquilamente, apago a luz que vinha do abajur.

--Boa noite, Harry -- Desejo.

--Boa noite, Jay

P.O.V Autora

No dia seguinte Harry acordou como sempre muito cedo, diferente de Jade que corria contra o tempo nas manhãs antes de ir para o trabalho com a intenção de não se atrasar, Harry sempre chegava no London Magazine adiantado.

Ele virou para o lado em que a cama estava e conseguiu ter a imagem de Jade dormindo tranquilamente, aquilo lhe trazia uma paz que ele não conseguia explicar. Harry não tinha muito o que fazer no momento, parecia que estava de volta a adolescência quando ia dormir na casa de algum amigo e acordava antes da única pessoa que tinha amizade no local, na verdade era exatamente isso que ele fazia, esperava Jade acordar.

Enquanto isso a observava e mantinha a respiração dos dois sincronizadas. Harry não era muito atento a detalhes em geral, mas hoje ele estava disposto a conhecer mais profundamente quem era Jade Thirlwall, uma garota um tanto quanto peculiar para ele, ela passava para o homem um ar de mistério, não em um sentido ruim, aliás há um sentido ruim? Mas ela fazia da cabeça de Harry uma confusão, tal qual ele já havia dormindo pensando na morena diversas vezes, mas obviamente nunca contaria isso a ninguém.

Jade acorda, logo nota o olhar de Harry nela, suas bochechas esquentam e ela torce para não ter babado ou feito algo de estranho.

--Bom dia --Ela diz se sentando no colchão.

--Bom dia --Ele responde.

--Acordado a muito tempo? 

--Não, acordei a uns minutos atrás --Ele mente --O que faremos hoje??

--Hoje vou levar vocês para conhecer Bradford.

 P.O.V Jade

As ruas estavam movimentadas por conta do feriado, um raro calor nos acolhia nesse feriado e com isso eu e April conseguimos usar vestidos- sugestão da pequena Styles, que quis combinar nossas roupas -porém eu já imaginava que o frio daria sinal de vida durante a noite.

--Para onde vamos? -Noah, meu irmão, perguntou.

Eu estava dirigindo pelas ruas de Bradford, levando comigo Harry e April para conhecer a cidade e resolvemos que Noah também, já que ele e April não se desgrudavam desde ontem.

--Ver um filme.


Assim que estacionei o carro na frente do National Media Museum Harry me olhou com as sobrancelhas arqueadas, já sei qual é a pergunta.

--Nós não íamos assistir algum filme? 

--Esse é um dos melhores, se não o melhor, Museu do mundo, Senhor Styles, nele tem um cinema, além de alas para fotografias, televisão e até para princípios científicos. Não achou que íamos visitar apenas um cinema qualquer, achou?- Brinquei o olhando desafiadora e depois da última frase eu mordi o lábio contendo um sorriso. Sim eu tentei seduzir Harry Styles, da onde eu tirei coragem? Não faço a mínima idéia.

Ele engoliu seco olhando para os meus lábios.

Me permiti rir e desci do carro, logo Harry fez o mesmo e nós ajudamos as crianças com o cinto e tudo mais. Me ajoelhei para ficar da altura de April e Noah, antes de dizer:

--Hoje aqui está cheio de pessoas, vocês dois quero de mãos dadas comigo até chegarmos onde não tem muita gente, entenderam?

--Chata -Noah murmurou. Ele odiava andar de mãos dadas comigo, ele falava que era coisa para bebês.

--O que disse, Noah Thrilwall? - Perguntei com a face séria e fez bico.

April observava tudo quieta ao lado de Harry, que segurava o riso.

--Não quero dar a mão para você -Noah disse birrento.

Ele nunca fez birra, o que está acontecendo?

--Por que você está assim? Para de birra Noah, é só andar por um tempo de mãos dadas, logo nós vamos estar no cinema.

-- Não quero dar a mão para você, você me abandonou

Não acredito que ele está usando a minha mudança para Londres como desculpa.


--Para de graça Noah, não estou mais brincando, você vai acabar se perdendo.

--Eu te odeio-- Ele disse, fico por alguns instantes sem reação e estática.

Calma Jade, ele não disse por mal.

--Noah, porque você não da a mão para o Harry? -April sugere.

Harry me lança um sorriso sem mostrar os dentes, tentando me reconfortar, ele viu que eu fiquei abalada com as palavras de meu irmão menor, afinal não é todo dia que você escuta um "eu te odeio".

Fomos até o cinema e assistimos um filme de desenho animado e eu confesso que prefiro mil vezes esse do que o que eu vi com Victoria de terror. Depois resolvemos passear pelo Museu. Estávamos na ala de cinema quando eu sinto a falta de Noah por perto.

--Harry você viu o Noah?- Eu perguntei tentando manter meu controle.

--Ah, não- Ele respondeu sério.

Engulo seco.

--Calma, nós vamos achar ele- Harry diz apertando um de meus ombros.

Eu perdi o meu irmão.

O Museu estava lotado, céus como pude ser tão irresponsável.

Eu e Harry, que segurava April agora no colo, nos separamos para procurar Noah. Quanto mais os minutos se passavam, mais os meus olhos ficavam encharcados.

Passei a descrever Noah para estranhos, numa tentativa de descobrir se algum deles havia o visto e me dissesse qual caminho ele seguiu.

Dez minutos e nada. Meu irmão pode estar dentro ou não do Museu, pode estar sozinho, ou alguém o levou para longe de mim. Tudo minha culpa.

Se agora nós estivéssemos em um restaurante pouco frequentado, ou até em casa, isso não estaria acontecendo. Maldita ideia de vir a um museu, maldito museu.

Só percebo que estou chorando, sentada em um banco  qualquer e sozinha, quando recebo uma ligação, ela foi um choque de realidade que me atingiu.

-- A-alo?

--JADE, EU O ENCONTREI!!- Ouço a voz de Harry dizer.

--OH MEU DEUS, EU ESTOU NO PRIMEIRO ANDAR, VAMOS NOS ENCONTRAR NO ESTACIONAMENTO.

Não me importo mais com as pessoas a minha volta, passo a correr em direção a saída. 

Quando cheguei no estacionamento eles ainda não haviam saido do Museu, aproveitei esse tempo para secar meus olhos e normalizar minha respiração, mas  não consegui normalizar as batidas fortes e rápidas de meu coração.

Com o olhar fixo na porta de entrada e saída observei Harry com April e Noah no colo, Noah estava com a cabeça encostada nos ombros de Styles e April passava as mãos em seus cabelos. Quando Harry me viu, falou alguma coisa para meu irmão, que logo me olha e se agita no colo do maior, Harry o coloca no chão e ele corre em minha direção.

Me abaixo, ficando do tamanho de Noah o abraço forte, até o levanto e levo para o meu colo.

--Jay, eu não te odeio -Foi a primeira coisa q ele diz, em meio aos choros.

--Eu sei meu amor- Digo enquanto o encho de beijos.

--Eu te amo, só disse aquilo porque eu fico com saudades- Noah complementa e isso parte o meu coração.

--Eu te amo e também sinto saudades. Mas você sabe que eu não me mudei porque queria ficar longe de você, não é?- Pergunto com a voz chorosa.

--Eu sei Jay, quando você fala no telefone comigo eu sei que você está chorando de saudade de mim, da mamãe, do papai e do Cookie- Ele explica. - Cookie é o nosso cachorro.

--O que acha de irmos para casa?- Pergunto e ele concorda.

--Harry, você pode dirigir? Lembra o caminho? Se quiser eu posso ir indicando.

--Oh, não precisa, eu decorei o caminho, quer dizer, mais ou menos- Ele diz me tranquilizando, o lanço um leve sorriso o agradecendo.

April e Noah estavam devidamente em suas cadeirinhas e eu junto a eles no banco de trás, l ainda estava com medo de os perder, mesmo que seja impossível isso acontecer num carro. Harry pareceu entender o que eu sentia e não discutiu e nem negou em momento nenhum dirigir até minha casa. Ele é um anjo.

No caminho eu conversava com as crianças, que já estavam mais tranquilas em relação ao acontecimento, diferente de mim, eles pareciam ter esquecido do que houve no Museu e isso me causava um conforto. Noah contava a April como era o parque que iríamos amanhã e como ele era o melhor lugar de todos para brincar

Quando chegamos em casa Harry disse para a irmã ir tomar banho, numa tentativa de deixar eu e Noah termos um momento a sós, ele também subiu para o quarto. Meus pais não estava em casa, mais cedo eles falaram que como nós iríamos sair durante toda a tarde- meu plano inicial -eles iriam no shopping, assistir filmes e coisas desse genero, já que meus pais nunca faziam esses "passeios românticos" por falta de tempo e por terem que cuidar de Noah.

Eu sentei no sofá e trouxe meu irmão ao meu colo, ele se aconchegou em meu peito e olhou atentamente ao meu rosto.

--Acho que está na hora de termos uma conversa, não acha?- Perguntei e ele concordou.

--As vezes eu queria ter uma máquina que me telestransportasse para os lugares bem rápido, assim eu poderia te visitar quando quisesse- Ele disse sorrindo e isso partiu o meu coração.

--Eu também queria Noah- Suspirei forte.

Era difícil para mim, eu não conseguia acompanhar o desenvolvimento do meu irmão, não podia brincar com ele para o distrair quando ele estava triste, ou inventar de cozinhar com a ajuda dele e sujar a cozinha toda, muito menos ter conversas que poderiam ajudar em seu futuro. Doía e muito.

A verdade é que eu sou apegada a minha família, sinto falta de meus pais e sei que o tempo está passando cada vez mais, enquanto eu fico longe, Noah cresce, meus pais envelhecem.

Passei bastante tempo sem ve-los, com a vergonhosa desculpa que eu não tinha tempo. Não é possível uma pessoa ser tão ocupada e ter tempo para ver a própria família, não mesmo. A verdade é que eu sou uma péssima filha, péssima irmã e eu estava disposta a mudar isso.

--Ei mocinho, eu prometo tentar vir aqui para mais vezes, conversar com você por webcam, sabe, pelo computador? 

Os olhinhos dele brilharam.

--Sim!! É muito legal, é como se um de nós estivéssemos numa televisão e pudéssemos conversar, eu gosto.

--Se você gosta então podemos fazer isso. E as suas férias estão chegando, certo? Eu prometi que te levaria para conhecer Londres durante elas- O lembrei e ele concordou animado.

--April mora em Londres também, não é?- Ele questionou tímido e eu achei graça.

-Yep. Mas ei, você está querendo ir lá para brincar com April e não por querer ficar com sua sister?-- Perguntei fingindo tristeza e fiz bico.

--Não, não! É que April disse que me mostraria seus brinquedos, mas eu quero ficar lá com você, Jay.

--Então tudo bem- Respondi rindo-- Noah, me desculpa?

Ele me olhou confuso e questionou:

--Por que?

--Por eu ter te perdido hoje- Deixei uma lágrima escapar.

--O Harry me disse que...


--Te amo pequeno.

--Eu também te amo, mas você está me esmagando- Ele disse e eu ri.

Passei mais um tempo conversando com Noah até ele cair no sono, ele me contou sobre a escola e seus coleguinhas. O levei para seu quarto e o acomodei na cama.



Depois de levar Noah para cama, encontrei meus pais e Harry conversando animadamente sobre uma casa em geral, já que meus pais estavam querendo comprar uma casa e sair do aluguel. Harry cursou moda, porém a área dele é mobília e ao que parece, foi ele que decorou sua casa.

--Mãe, posso conversar com você por um minuto?- Questionei.

--Claro filha.

Minha mãe me acompanhou até o jardim e nós nos sentamos num banquinho que lá ficava. Eu contei sobre o incidente do Museu e algumas lagrimas minhas caíram, eu me sentia como uma criança que fez uma burrada na escola e precisava contar isso aos pais, totalmente envergonha. Ela me acalmou e disse que estava tudo bem, me contou que uma vez tinha me esquecido em um supermercado e que por isso ela se sentiu a pior mãe do mundo, porém tudo acabou bem, assim como o que houve com Noah. Me conforto e me acalmou. Aproveitamos  também esse tempo para colocar a conversa em dia, pois mesmo conversando com ela pelo celular, pessoalmente é muito melhor.

E depois de alguns minutos curiosamente o nome de Harry surgiu em nosso assunto, e o fato de eu gostar dele secretamente já não era mais tão secreto. Como minha mãe me conhecia tanto a ponto de deduzir isso? 

Talvez eu seja péssima em esconder meus sentimentos. E depois de algumas perguntas sobre ele por fim ela sugeriu que saíssemos sozinhos para "espairecer" um pouco.

E eu concordei, então retornei a cozinha encontrando Styles digitando algo no celular, esperei que ele terminasse para finalmente lhe convidar para uma caminhada e ele aceitou.


Já passava das cinco e aos poucos​ o céu ganhava novos tons escuros e o frio invadia a cidade nos obrigando a usar casacos.


Harry caminhava ao meu lado, cabeça baixa, mãos dentro dos bolsos dá jaqueta e os cabelos sacudindo com o vento.

Eu me permitia o observar as vezes de rabo de olho enquanto o silêncio predominava entre nós, não era algo ruim nem muito menos desconfortável, era como se estivéssemos aproveitando o momento.

Passávamos por um pequeno centro comercial local e eu me perguntava o porquê de traze-lo até aqui, não havia muito para se fazer e eu já sentia minhas pernas tremerem um pouco devido a falta de uma cobertura necessária até que Harry para chamando minha atenção.

- podemos entrar nessa loja? - ele indica com a cabeça a lojinha de variedades 

- Claro - falo somente antes de acompanha-lo

Assim quer entramos um sininho da porta soou pelo local fazendo um senhor que estava no caixa nos cumprimentar para que depois adentrassemos em um corredor repleto de prateleiras com as mais variadas coisas.

- sabe que eu sempre adorei essas lojinhas - ele disse enquanto segurava uma pequena estátua Buda.

Eu assenti voltando minha atenção para prateleira de ursos gigantes, uma leve vontade de pegar o maior e sair correndo tomou conta do meu corpo, porém fui impedida pelo bom senso sem graça e o fato de eu ser uma adulta de 23 anos acompanhada pelo cara que eu gosto, então apenas continuei xeretando a seção de pelúcias até sentir algo ser colocado em minha cabeça me fazendo girar rapidamente encontrando Styles que segurava uma coroa de plástico sobre minha cabeça.

- Ei. O que está fazendo? 

- Só confirmando minhas dúvidas, com se sente sendo a rainha de Bradford agora? - ele perguntou franzindo o cenho e eu o fitei por alguns segundos para ter certeza se ele falava sério.

- Eu não sou rainha de nada - falei fazendo bico e ele revirou os olhos

- É rainha pra mim - falou por fim me lançando um pequeno sorriso antes de dar de ombros e ir em direção ao caixa.

Por um minuto sinto meu coração acelerar.

Isso não é hora para uma crise jade Thirlwall. Foco! - murmurrei para mim mesma antes de tirar a coroa e devolve-la a prateleira e ir até Harry que entregava uma nota de dez euros para o senhor que agradeceu e entregou uma bolsa rosa com estampa floral desbotada que não seria menos que estranhamente ridícula.

Styles então saiu dá loja e eu o acompanhei me permitindo soltar uma risadinha debochada dá bolsa fazendo o mesmo me lançar uma carranca.

- como consultora de moda devo dizer que essa bolsa não te favoreceu meu jovem - falei forçando o sotaque e ele revirou os olhos

- É para minha mãe 

- Você a odeia tanto assim? - ele balançou a cabeça e revirou os olhos - desculpa - murmurrei voltando para seu lado - podemos tomar sorvete - sugiro e ele assente então caminhamos juntos até o carrinho com uma placa colorida do outro lado dá rua.

Harry pediu duas bolas de chocolate, e eu de creme, servidas no potinho. Ele pagou os dois em um ato de cavalheirismo admirável de sua parte.

Entao voltamos juntos para casa conversando coisas bobas durante o caminho e eu rindo de sua falta de jeito ao deixar pingar pela terceira vez chocolate na camisa branca.


E naquela noite, apesar de tudo,​ eu dormi bem, pois sabia que tinha uma família incrível e agora um amigo - talvez para minha infelicidade - incrível Também.


Na manhã seguinte nos levantamos cedo, e Harry como de costume já estava acordado antes de mim. Nós descemos e tomamos café juntos com meus pais e as crianças que pareciam mais empolgados que nunca.

Finalmente o dia do feriado.

Sem dúvidas o dia do Spring bank holiday era uma das datas mais importantes para minha família, além de comemorar a chegada dá primavera marcava o aniversário de casamento dos meus pais, que por coincidência haviam se conhecido exatamente a 25 anos atrás no Lister park, onde desde então todos os anos costumamos ir ao mesmo lugar. E hoje não seria diferente.

A maioria dos parentes​ já haviam ido embora no dia anterior e de certa forma eu dava graças a Deus pra isso, não teria que aturar Courtney dando em cima de Harry daquele jeito.

Então ao terminar Harry subiu para o quarto onde tomou banho e Retornou minutos depois possibilitando que eu subisse com April, nos arrumamos juntas e a garotinha me cobrou uma trança que eu havia prometido fazer.

Logo estávamos prontas então descemos e ajudamos minha mãe com os sanduíches para o piquenique, e quando terminamos colocamos tudo na cesta que já estava carregada com outras guloseimas e a enorme toalha xadrez. Então fomos até a sala onde meu pai e Harry assistiam uma reprise de futebol que logo foi interrompida quando minha mãe desligou a televisão anunciando que era hora de sairmos.


Lister park ficava a poucas quadras dá minha casa possibilitando nossa ida a pé. Noah e April iam na frente e só podíamos escutar as risadas altas que eles davam enquanto conversavam, eram tão fofos.

Assim que chegamos ao parque avistamos outras famílias espalhadas pela área verde celebrando o feriado. Tratamos de procurar um lugar rapidamente e estender o lençol em baixo de uma árvore grande.

Meus pais então ficaram ali enquanto sugeri a Harry que levassemos as crianças para o playground dando a oportunidade do casal aproveitar um tempo sozinhos. E elas nem precisaram de nós, Noah levou Ap para os brinquedos e Harry e eu nos sentamos em um banco.

- É uma pena já termos que voltar amanhã - ele murmurrou e eu suspirei

A ideia de que esses dias acabariam me atormentava, dentre pouco tempo todos os momentos bons com Harry acabariam e eu retornaria a minha vida com as estampas. 

- É - balancei a cabeça- Harry, eu estava pensando - fiz uma pausa - Sobre Victória e as etapas, poderíamos...- ele me corta de imediato

- jade, merda... por que está falando dá Victoria? Esqueça isso por um instante, podemos apenas nos concentrar aqui? Em... Nós dois?


Notas Finais


Uisss esses dois ainda vão nos matar 😂😂😂
Então gente o que acharam? Seria ótimo receber alguns comentários só pra saber se vcs ainda estão vivos e lendo a SFL.
Desde já obrigada por lerem e até a próxima 💙


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