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História Connected - Wake up.


Escrita por: JuFaw

Notas do Autor


Hello, my friends <3 Advinha quem voltou com uma fic nova? Isso mesmo, Eu, Fawkes Melo asuhasuuhas

Bom, não tenho muito a dizer, então vejo vocês nas notas finais <3

Capítulo 1 - Wake up.


Fanfic / Fanfiction Connected - Wake up.

Não sei bem o que aconteceu, mas ontem deitei em minha cama, e hoje acordo em algum lugar que mais parece uma floresta muito escura, fedida e sem nenhum som. Levantei do chão frio em que estava deitado e comecei a andar sem saber para onde ia. Estiquei meus braços e comecei a andar na esperança de achar algo para me guiar. Andei alguns minutos até dar de cara em alguma árvore, já estava cansado de andar sem saber para onde ir. Me escorei na árvore e deslisei até o chão, percebi que minhas mãos estavam molhadas e não consegui determinar o que é, mas pelo cheiro forte, parecia ser sangue.

 

– Stiles? – Uma voz desconhecida ecoou pela floresta escura. – Onde você foi, meu amor? Sabe que não adianta fugir de mim. – A voz falou em um tom debochado. Por mais que eu tentasse, não conseguia descobrir quem era.

– Quem é você? – Perguntei ofegante. Estava cansado de andar pela floresta. – Como me trouxe aqui? Quem é você?

– Não se lembra mais de mim, meu bem? – A voz perguntou fingindo decepção. – Assim você me magoa. Sou eu, querido. O único e verdadeiro amor da sua vida. – A voz parecia cada vez mais próxima de mim.

– Não sei quem é vo… – Me calei ao lembrar. – Não, você não! Você não pode estar aqui! – Gritei exasperado. – Você estava preso. – Falei engolindo em seco. – Não podem ter te deixado sair.

– Eles não deixaram, Sti. Eu fugi. – Gargalhou na última frase.

– Você não vai chegar perto de mim novamente. – Disse enquanto me levantava.

 

Com certa dificuldade, comecei a correr pela floresta. Tropecei várias vezes, mas sabia que já estava longe dele. Corri mais um pouco até senti-lo pular sobre minhas costas e me levar ao chão.

 

– Não adianta fugir, amor. – Falou aproximando nossos rostos e lambendo meus lábios.

– Não, me solta! Por favor. – Pedi choramingando. – Não faz isso. – Pedi novamente, dessa vez virando meu rosto.

– Acorde, amor. Já está na hora. – Pediu com um sorriso.

– Sai de cima de mim. – Pedi novamente.

– Acorde, Stiles. Está na hora de acordar. – Falou enquanto saía de cima de mim. – Acorde. – Sua voz começou a ficar distante, precisava me esforçar para ouvi-la.

– Por favor. – Pedi para o nada.

– Acorde, Stiles. Você vai se atrasar para a aula. – Eu reconheci essa voz.

 

Como em um passe de mágica, acordei e me vi deitado em minha cama com meu pai gritando do lado de fora do quarto.

 

– Stiles, se você não levantar, eu vou arrombar essa porta. – Meu pai pediu esmurrando a porta.

– Já acordei, pai! – Gritei para que ele ouvisse.

– Está atrasado, vá logo tomar um banho. O café já está na mesa. – Pediu.

– Tudo bem, já vou. – Respondi bocejando.

 

Levantei com uma terrível dor em todo meu corpo, peguei uma toalha e segui direto para o chuveiro. Aquele pesadelo havia me deixado assustado. Liguei o registro e fiquei sob os jatos quentes de água que amenizavam a dor de meu corpo.

Não era a primeira vez que tive esse pesadelo, já aconteceu outras três vezes, mas ele é tão real que me deixa muito assustado, mesmo sabendo que aquela cara está trancado, ainda sinto um pouco de receio.

Terminei o banho, não pude demorar muito, afinal, já estava atrasado para as aulas. Fechei o registro, enrolei a toalha na cintura e fui me trocar. Nunca me liguei muita a estilos de roupas, então eu vestia tudo que tinha pela frente, mas como foi Lydia que renovou meu guarda-roupa, eu meio que ficava bem-vestido.

Desci as escadas correndo – quase caindo no meio do processo. – e fui em direção a cozinha, lá encontrei meu pai sentado bebendo seu café e lendo um jornal. No fogão estava Natalie fazendo algumas panquecas.

 

– Bom dia, família. – Falei puxando uma cadeira e me sentando.

– Está atrasado. – Meu pai respondeu bebendo um gole de seu café. – Sabe, eu duvido muito de que você se atrasaria se começasse a dormir no dormitório da universidade. – Falou voltando para o jornal.

– Está tentando se livrar de mim, Coroa? – Perguntei em deboche.

– Pare com isso, Noah. – Natalie disse colocando as panquecas na mesa. – Não ligue para o seu pai, Stiles. Eu prefiro você dormindo aqui. Aliás, adoraria que minha filha também dormisse aqui, mas aquela ali é cabeça dura.

– Igual a mãe. – Meu pai e eu falamos ao mesmo tempo e sorrimos ao perceber o que tínhamos feito.

– Hey! Sou eu que faço o café da manhã. – Resmungou. – Quero ver essas gracinhas quando tiverem que sair da aula e trabalho pra passar a tarde no banheiro. E sim, isso é uma ameaça. – Natalie falou se sentando conosco.

– Desculpa, Nat. – Falei segurando sua mão. – Você sabe que nós te amamos. E sobre a Lyds, ela já está crescida, é normal ela querer morar em seu próprio apartamento. – Falei sorrindo.

– É, eu já sei. – Falou comendo um pedaço de sua panqueca. – Porque demorou para acordar? – Perguntou me fitando.

– Não foi nada. Só estava muito cansado. – Respondi engolindo em seco e vendo meu pai perceber minha tensão.

– Filho, o que foi? – Perguntou preocupado. – Você sabe que pode me falar qualquer coisa.

– Eu sei, pai. Foi só um sonho ruim que eu quero esquecer. Tirando isso, não aconteceu nada demais. – Sorri.

– Tudo bem. – Respondeu mais calmo. – Bom, já deu a minha hora, vejo vocês mais tarde. – Falou se levantando e dando um selinho em Natalie e um beijo em minha testa.

– Bom trabalho. – Falei e o mesmo assentiu indo até a saída.

– Desembucha. – Nat afastou seu prato me fitando.

– Você já sabe. – Disse sem dar importância.

– Sti, você sabe que ele não pode te fazer mal. Ele está trancado e nunca sairá de lá. – Falou pousando a mão em meu ombro.

– Eu sei, Nat. Não se preocupe. – Respondi sorrindo. – Bom, já está na minha hora também. A Rosenberg vai arrancar meu coro. – Falei a beijando na testa e me despedindo.

– Tudo bem, querido. – Sorriu. – Mande um beijo pra Lydia. – Assenti e fui para a garagem pegar meu jipe.

 

~ O ~

 

Já na universidade, fui correndo até minha sala, estava meia hora atrasado e tenho certeza que a professora não gostaria nada disso. Corri mais que qualquer coisa e cheguei ofegante na porta. A professora estava de costas escrevendo no quadro, então aproveitei e fui em silêncio me sentar ao lado de Lydia que me esperava com um sorriso no rosto. Me sentei e abri meu material para fazer a lição. Quando ia começar a escrever ouço uma voz.

 

– Está atrasado sr. Stilinski. – A professora falou ainda de costas. – De novo. – Virou na minha direção mostrando sua inconfundível carranca.

– Sinto muito, Rose. – Falei com um sorriso que contagiou metade da classe.

– Professora Rosenberg para o senhor. – Vociferou. – Abra seu material, faça as tarefas e nunca, NUNCA MAIS ME CHAME DE ROSE. – Gritou a última parte.

– Sim senhora. – Respondi satisfeito.

– Você não tem jeito. – Lydia falou me cutucando. – Algum dia ela ainda dá um jeito de te expulsar.

– Ela que tente. – Sorri. – Nat está chateada por você não passar nenhuma noite em casa. – Falei colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

– Hoje eu vou lá conversar com ela. – Sorriu. – Vamos estudar antes que o dragão cuspa fogo em nós.

– Bora. – Sorri com a comparação.

 

~ O ~

 

Já era meio-dia. Lydia e eu decidimos ir até a biblioteca da universidade para começar os trabalhos do bimestre. Esse ano os professores pegaram pesado na quantidade, e como não estou podendo ficar no vermelho outra vez, segui para uma das mesas particulares e comecei o trabalho. Já fazia meia hora que estava concentrado nos estudos, Lydia tinha ido no banheiro retocar a maquiagem, e quando voltou, começou a me perturbar.

 

– Hey. – Lydia começou a me cutucar.

– Tô ocupado. – Respondi sem dar atenção.

– Hey. – Lydia continuou insistindo. – Hey, Stiles.

– O que é, Lyds? – Perguntei já sem paciência. – Não tá vendo que estou ocupado? Caso não se lembre, tenho muito trabalho pra fazer. A Rosenberg tá pegando no meu pé, não estou querendo ficar no vermelho de novo. – Falei voltando aos estudos.

– Grosso! – Soltou me beliscando. – Olha ali. – Falou apontando.

– Foda-se. – Respondi sem nem olhar para onde ela apontava.

– Dá pra prestar atenção só um pouquinho? – Segurou no meu queixo, me puxando para sua direção. – Depois você volta a estudar, e eu posso muito bem te ajudar, sabe que nunca fico no vermelho. – Falou com um sorriso sínico no rosto.

– Humpf! – Bufei me dando por vencido. – O que é? – Perguntei logo de uma vez.

– Derek. – Falou com um sorriso safado no rosto. – Ele tá olhando pra cá.

– E? – Perguntei sem interesse. – Vai lá falar com ele, ué. Não estava esperando uma chance? – Perguntei levantando a sobrancelha.

– Acho que ele não está interessado em mim. – Falou cabisbaixa.

– Como pode ter certeza? Você é a garota mais bonita da faculdade. – Falei sem dar muita importância.

– Ele não está olhando pra mim. Está olhando pra você. – Um pequeno sorriso malicioso brotou em seus lábios. – Tá praticamente te comendo com os olhos. – Falou enquanto virava meu rosto na direção de Derek, que assim que percebeu nossos olhares, pegou suas coisas e saiu da biblioteca com um pequeno sorriso.

– Por favor, Lydia, eu tenho mais o que fazer. – Disse irritado. – E tem mais, o que Derek Hale quereria comigo? Me deixa voltar para meu trabalho que ganho mais. – Falei voltando ao meu caderno.

 

~ O ~

 

Ficamos cerca que 3 horas na biblioteca. Já estava exausto, mas, pelo menos, já havíamos terminado metade dos trabalhos que haviam nos passado. Lydia já estava juntando suas coisas e estava me esperando, mas disse que poderia ir na frente, afinal, estava muito apertado e precisava usar o banheiro.

Fui correndo para o banheiro masculino sem saber como eu havia aguentado segurar por tanto tempo. Depois de me aliviar, lavei as mãos e saí do banheiro. Quando já estava me encaminhando para a saída, percebi que havia esquecido o celular na biblioteca, então voltei até a mesma atrás do meu aparelho. Chegando lá, encontrei meu celular e pude ver que Derek havia voltado e não parava de me olhar.

 

– Está me perseguindo, Hale? – Perguntei cruzando os braços na frente do peito.

– Porque te perseguiria, Stilinski? – Perguntou debochado.

– Somente os burros respondem uma pergunta com outra pergunta. – Sorri vitorioso.

– Não, eu não estou te perseguindo. – Disse pegando sua mochila. – Apenas percebi que havia esquecido meu material aqui. Mas tem algum problema em ficar te olhando. – Perguntou caminhando na minha direção.

– Problema nenhum, só que as pessoas podem começar a falar. – Sorri. – Lydia notou e disse que você estava me comendo com os olhos.

– Bom, foda-se o que os outros falam. – Sorriu se aproximando mais. – E não acredite em tudo que sua irmãzinha lhe diz.

– Vou pensar nisso. – Falei dando um passo para trás.

– Está fugindo de mim, Stilinski? – Perguntou com um pequeno sorriso.

– Tenho motivos? – Perguntei, mas dessa vez dando um passo para frente.

– Stiles?! – Ambos ouvimos a voz de Lydia me chamar fora da biblioteca.

– Tenho que ir. Até mais, Hale. – Me afastei piscando.

– Até. – Respondeu com uma carranca.

 

Lydia me esperava do lado de fora da biblioteca e aparentemente não viu nada do que aconteceu ali. Me explicou que ligou para meu celular e que se assustou ao não obter resposta. Então expliquei que o havia esquecido e tinha voltado para buscá-lo. Ambos nos dirigimos aos nossos carros e cada um foi para um lado.

 

Continua…


Notas Finais


Eaí? Gostaram? ;-; ~ Diz que sim, please! ~

Bom, espero que tenham gostado desse primeiro capítulo. Estou muito animado com essa nova fanfic <3
Não esqueçam de deixar seu comentário! É através dele que saberei se estão gostando <3

Beijos e abraços do Titio Faw <3


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