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História Connected - A difficult day.


Escrita por: JuFaw

Notas do Autor


Gente, preciso dizer que esse capítulo me deu um certo trabalho, acho que levei no mínimo umas 5 horas para escrevê-lo(Com pausar, é claro. Não sou de ferro >.> ). Mas eu gostei do resultado, então espero que você também gostem <3

Capítulo 2 - A difficult day.


Fanfic / Fanfiction Connected - A difficult day.

– Stiles… – Uma voz desconhecida sussurrou meu nome lentamente. – Sentiu saudades? – Perguntou em um tom tão baixo que precisei me esforçar para ouvir.

– Stiles! – Reconheci a voz de Lydia me chamando. – Stiles, você está aqui? – Minha amiga perguntou desesperada.

– Lydia… – A chamei sentindo muita dor. – Lyds, onde você está? – Perguntei exasperado.

– Um, dois. Stiles e eu vamos brincar. – A voz cantarolou animada. – Três, quatro. Não ouse atrapalhar. – A voz continuou cantarolando. – Cinco, seis. Eu posso te matar. Sete, oito. Você quer apostar? – A voz terminou com uma sádica risada.

– Stiles… AHHH! – Lydia berrou. – Fuja, Sti… AHHH!

– LYDIA! – Chamei desesperado. – O que está fazendo com ela, seu desgraçado? – Perguntei engasgado com minhas lágrimas.

– Ela nos atrapalhou, Sti… Eu disse que iria matá-la. – Falou com um tom sereno.

– Lydia? – Chamei. – Lydia! – Gritei para que me ouvisse. – Lydia, onde você está? – De repente a luz do local foi acesa e me horrorizei com o que vi. – LYDIA! NÃO! – Gritei ao constatar que minha melhor amiga estava morta. Sua jugular havia sido cortada e seu corpo estava banhado de sangue. – PORQUE FEZ ISSO? – Gritei olhando para o lado oposto e vendo quem era a pessoa. – VOCÊ! – Gritei. – Seu desgraçado, você me paga. – Corri até o mesmo e lhe dei um soco em sua mandíbula. Quando fui dar o segundo, o desgraçado havia desaparecido. – VOLTA AQUI! – Ordenei com raiva. – EU VOU TE MATAR! – Gritei caindo de joelhos, fechando meus olhos para impedir que mais lágrimas caíssem.

 

– LYDIA! – Gritei desesperado. – LYDIA! – Continuei gritando.

– Stiles, acorde. – Ouvi uma voz doce me chamando. – É só um pesadelo, acorde, Stiles. – A voz pedia insistentemente.

– LYDIA! – Gritei mais uma vez abrindo meus olhos e contatando que estava em meu quarto sendo abraçado por Natalie. – Nat… – Sussurrei enquanto ainda chorava.

– Tudo bem, Sti. Está tudo bem. – Falou acariciando meus cabelos. – Foi só um pesadelo, não se preocupe.

– Mas… Foi tão real. – Falei usando a mão para secar meus olhos. – Era ele, Nat. Ele tinha matado a Lydia. – A abracei chorando ainda mais. – Foi tão real.

– Não se preocupe, Sti. Lydia está bem, ela está em sua casa dormindo em segurança. – Falou tentando me acalmar.

– Onde está o meu pai? E como entrou aqui? – Perguntei já mais calmo.

– Seu pai está de plantão, e eu entrei com uma chave reserva.

– Chave reserva? – Arqueei a sobrancelha. – Desde quando você tem uma chave reserva do meu quarto? – Perguntei curioso.

– Desde sempre. – Deu de ombros. – É muito importante em casos de perigo, e foi muito útil agora. – Sorriu passando a mão sobre meu cabelo.

– Obrigado, Nat. – Sorri. – Que horas são? – Perguntei esfregando as mãos nos meus olhos.

– Três e meia. – Falou olhando seu celular.

– Não acho que conseguirei dormir de novo. – Falei me levantando. – Vou tomar um banho e ficar de bobeira até dar a hora de ir pra universidade.

– Acho que é bom, mas se você não se importar, voltarei para minha cama. – Falou se aproximando da porta.

– Tudo bem, e obrigado, Nat. – Sorri vendo a mesma sair de meu quarto.

 

Depois que Natalie saiu de meu quarto, fui para o banheiro e tomei um banho bem gelado, precisava esquecer aquilo que vi. Tomei um banho rápido, não queria correr o risco de pegar um resfriado. Depois de já estar vestido, fui até a cozinha preparar algo para comer enquanto assistia a um filme qualquer na TV.

 

~ O ~

 

Já havia tido a maior parte das aulas hoje e as duas últimas aulas seriam vagas, então, Lydia e eu resolvemos sair para almoçar em uma restaurante que gostamos de ir nos feriados. Havia pedido dois X-Bacon enquanto Lydia havia pedido um X-Frango, pedimos também uma duas porções de batatas fritas e dois milk shakes de morango. Os lanches vieram rápido, então começamos a comer.

 

– Stiles! – Ouvi uma voz conhecida me chamar, olhei para todos os lados e não a encontrei. – Aqui atrás. – Ouvi novamente e me virei, tomei um susto com quem eu via sentado na outra mesa.

– Theo? – Perguntei confuso. – O que faz aqui? – Perguntei me levantando e indo até sua mesa. – Não sabia que tinha voltado. – Falei lhe dando um abraço apertado.

– Pois é, voltei ontem, e como minha mão não fez as compras ainda, tive que sair pra comer fora. – Sorriu em meio a explicação. – Senti sua falta. – Disse se aproximando e depositando um selinho em meus lábios, me assustei no início, mas já deveria esperar isso do Raeken. O mesmo tentou passagem com a língua, e como fazia bastante tempo que não ficava com ninguém, deixei que Theo aproveitasse. O beijo durou tempo demais, então ouvimos uma tosse falsa de Lydia logo atrás. – Sua namorada? – Perguntou assustado.

– Relaxa, é só minha melhor amiga barra irmã. – Sorri.

– Obrigada pela parte que me toca, Sti. – Me lançou um sorriso sarcástico. – Lydia Martin. Muito prazer. – Sorriu estendendo a mão para Theo que a apertou no mesmo instante.

– O prazer é meu. Theo Raeken. – Sorriu de volta. – Por um momento eu temi pela minha vida. – Brincou.

– Deveria. – Falei sério. – Não é certo sair beijando os outros assim. – O encarei com a sobrancelha arqueada.

– Ah, para de drama, Sti. – Falou enquanto colocava seu braço sobre meus ombros. – Nunca terminamos nossa amizade, então acho que posso te beijar. – Sorriu e beijou minha bochecha.

– Sei, você se acha esperto demais, Raeken. – Falei tirando seu braço. – Não se acostume com isso. – Pisquei para ele e voltei para minha mesa sendo acompanhado por Lydia.

– Não que se sentar conosco, Theo? – Lydia perguntou. Eu a repreendi com um olhar mortal, mas a mesma só sorriu de volta.

– Bem que eu queria, mas meu pedido já está pronto e minha mãe está me esperando. – Sorriu de volta. – Mas obrigado. Até mais, Lydia, foi bom te conhecer. Tchau, Sti. – Me beijou na bochecha. – Daria em outro lugar, mas você não parece muito bem hoje, então até outro dia. – Se despediu e saiu do restaurante.

– Qual o seu problema? – Perguntei a fintando com raiva.

– Nada, ué. Só gostei de conhecer um dos seus amigos coloridos. – Sorriu.

– Você não presta. – Falei voltando a beber meu milk shake.

– Você vive dizendo isso. Agora vamos mudar de assunto, o que você queria me contar? – Perguntou voltando ao seu milk shake.

– Eu não sei como dizer. – Falei deixando o milk shake de lado.

– Só fala, não deve ser tão difícil. – Respondeu enquanto mexia em seu celular. – Rápido, Stiles.

– Eu voltei a ter aqueles sonhos. – Falei de uma vez. Lydia largou o celular assim que entendeu do que eu falava.

– Sti, o que tinha nesses sonhos? – Perguntou preocupada.

– O de sempre, eu acordo em algum lugar aleatório, ele começa a falar e eu não reconheço a voz. Depois ele se revela e faz algo ruim, e é nessa hora em que eu acordo. – Respondi fitando seu olhar triste. – O de hoje foi o pior, eu nem consegui dormir de novo. A sorte é que a Nat me ouviu e conseguiu me trazer de volta.

– E qual foi o de hoje? – Perguntou ainda segurando minha mão.

– Nós estávamos presos. Estava escuro, e ele começou a falar. Não quero entrar em muitos detalhes, eu prefiro esquecer, só que… Foi tão real, Lyds. Ele… Ele te matou. – Soltei em meio as lágrimas que já desciam por meu rosto. – Eu estou com medo, Lyds.

– Hey, calma, Sti. Nada disso vai acontecer. – Falou se levantando e me abraçando. – Ele está preso, e se depender de mim, nada acontecerá a nenhuma de nós dois. – Sorriu secando minhas lágrimas e beijando minha testa. – Além de melhores amigos, nós também somos irmãos, e é o nosso dever proteger um ao outro.

– Obrigado. Eu te amo. – Sorri a abraçando.

– Bom, acho que já deu nosso horário. – Falou vendo a hora em seu celular.

– Pode ir, eu vou pegar mais um milk shake e daqui a pouco eu vou. – Sorri me levantando.

– Tudo bem, até amanhã. – Se despediu enquanto eu ia até o balcão pedir mais alguma coisa.

 

Depois de beber mais dois milk shakes e comer um hot dog, paguei o que devia e fui em direção ao meu jipe que estava no estacionamento. Um pouco antes de chegar perto do jipe, ouvi vozes e algo que parecia com rosnados. Normalmente eu evitaria coisas desse tipo, mas eu precisava me distrair com algo, então segui as vozes e rosnados até uma parte isolada do estacionamento. Chegando lá, me escondi atrás de algum carro e percebi que tinham quatro caras brigando. Tentei ver se conhecia algum dos caras, e para minha sorte – ou azar. – vi que um dos caras era nada mais, nada menos que Derek Hale. Aquela parte do estacionamento estava levemente escura, então eu conseguia encher muito pouco, mas os sons estavam bem audíveis.

 

– Não consigo acreditar no que meus olhos estão vendo. Derek Hale, filho de Talia. Eu era bem fã da sua mãe, sabia? – Perguntou o mais velho. – Mas devo confessar que ela era bem exibida. Sempre aparecendo na forma de loba completa.

– Será que você não tinha inveja dela? – Derek perguntou com um meio sorriso. – Muitos Alfas tinham inveja dela, você seria só mais um na lista. – Derek provocou o mais velho.

– Confesso que sim, eu tive, mas já passou. – Respondeu o mais velho estando claramente mais irritado graças a provocação do Hale. – Sabe, ultimamente tem sido bem difícil encontrar um Hale, mas deve ser porque todos viraram churrasco, não é mesmo. – O mais velho sorriu.

– Você vai se arrepender por ter dito isso, Deucalion. – Derek falou já irritado.

 

O que eu menos esperava aconteceu, Derek se transformou em lobisomem e partiu para cima do mais velho – que descobri se chamar Deucalion – acertando um soco em sua mandíbula, o fazendo dar alguns passos para trás. Os outros três caras rosnaram para Derek mostrando suas presas. Quando iam de encontro a Derek para atacá-lo, Deucalion uivou, mostrando que não queria interferência.

 

– Você vai se arrepender amargamente por ter tocado em mim, Hale. – Deucalion vociferou enquanto se transformava em algum tipo de lobisomem diferente de Derek e os outros. – Já está na hora de acabar com a árvore genealógica dos Hale. – Sorriu partindo para cima de Derek e cravando suas garras no peito de Derek que gemeu de dor desfazendo sua transformação.

 

“Droga, Hale. Você é um lobisomem e ainda tem a cara de pau de querer morrer na minha frente?” – Pensei indo na direção dos lobos. – Eu vou me arrepender muito disso. – Falei esticando minha mão para o lado como se segurasse algo e então proferi as palavras que precisava. – Pallas ego voco te, venit ad me. – Em minha mão surgiu uma longa espada, mesclada em ouro e prata. A empunhei com minhas duas mãos e voltei a proferir – Aconitum quietem hanc herbam rogo. – Uma fumaça de cor amarelada pairou sobre a lâmina a deixando em um estado fosforescente. – HEY! – Gritei chamando a atenção da alcateia. – É sério Três contra um? Não acham isso meio injusto? – Perguntei com um pequeno sorriso.

– Saia daqui, garoto. Não se meta onde não é chamado, e talvez eu não faça com você o mesmo que estou fazendo com ele. – Deucalion falou enquanto me fitava. – Onde acha que está? Em uma feira medieval? – Perguntou rindo e sendo seguido por seus Betas.

– Não, acho que estou no lugar certo. E não pretendo sair daqui enquanto você não soltar o fracote aí. – Falei mais confiante do que nunca e ainda pude ouvir um gemido de Derek na parte do “fracote”.

– Já chega. Peguem ele. – O lobo demoníaco ordenou e seus Betas obedeceram correndo em minha direção.

– Isso só está ficando mais divertido. – Sorri correndo na direção dos lobos. O primeiro pulou por cima de mim, aproveite sua investida e passei a espada por seu abdômen e vi o mesmo cair para trás se desfazendo da transformação. O outro lobo que ainda não tinha visto, veio para cima com tudo. Só tive tempo de empunhar a espada e mirá-la em seu peito, transpassando o mesmo com a lâmina. O lobo soltou um rosnado e apagou enquanto estava espetado pela minha espada. – Só isso? – Perguntei com um sorriso enquanto puxava minha espada do peito do lobo que se encontrava desmaiado.

– O que você é? – Deucalion perguntou supreso. – O que tem nessa espada?

– O que eu sou não é da sua conta. – Respondi apoiando a lâmina em meus ombros. – Já o que tem na espada, isso eu posso responder. Essa é meu brinquedinho favorito. A lâmina é feita a base de ouro e prata, e claro, não posso esquecer que a mesma está embebida por acônito, um tipo muito raro diga-se de passagem. – Sorri ao ver sua face. – Agora, se não quiser que aconteça o mesmo com você, é bom largar meu amigo e levar seus Betas, isso se você ainda quiser tê-los na sua alcateia, afinal, eu não daria mais do que três dias de vida para eles.

– Nos vemos em breve, Hale. – Deucalion falou soltando Derek que caiu gemendo no chão.

 

Deucalion pegou seus Betas e os colocou em seus ombros, correndo em uma velocidade muito alta. Ao ver que os três já estavam longe, corri até Derek vendo a profundidade dos ferimentos.

 

– Droga, Hale. Você tinha que inventar de enfrentar um alfa? – Falei vendo o mesmo desmaiado devido ao grande corte, que se não começasse a curar, poderia levá-lo a morte em poucas horas. – Como vou te ajudar com você sendo tão grande? – Perguntei mesmo sabendo que não haveria resposta. – Já sei. – Lovem, oferte mihi unam ex his radiis praebebat apertas, obsecro vos. – Proferi esticando meu braço direito para o céu, e colocando a mão direito no peito de Derek junto da espada. Um estrondoso raio caiu sobre nós e menos de dois segundos aparecemos em meu quarto totalmente escuro. Com muita dificuldade, carreguei Derek até minha cama e me sentei ao seu lado. Estiquei minhas mãos e as deixei sobre a ferida que começava a sair sangue em um tom preto e voltei a proferir. – REMEDIUM commoda mihi dabis obsecro. – Aos poucos, a enorme feria começou a cicatrizar enquanto Derek começava a dar sinais de melhora. O mesmo abriu os olhos espantado, mas logo se acalmando.

– Você é um anjo? – Perguntou com um sorriso.

– Anjo? Está sendo legal demais, Hale. Estou longe de ser um deles, mas descanse, amanhã conversaremos melhor. – Sorri e botei minha mão direita sobre seus olhos. – Morpheus, tolle tuum puero tuo mundi, quae est optima de pemita dormit arbitror disputatum est. – Sussurrei e vi o mesmo cair em sono profundo.

 

Continua… 


Notas Finais


Eaí? O que acharam? ;-; Espero que tenham gostado <3

Ha! Aposto que por essa vocês não esperavam, Stiles tem poderes *w* Será que ele tá metido com macumba? o-Õ

Bom, tenho certeza que não entenderam as palavrinhas em itálico, então vamos explicar o significado de cada frase. Em primeiro lugar, é Latim, em segundo, aí vai o que cada uma significa.

Pallas ego voco te, venit ad me.(Atena, eu lhe convoco, vinde a mim.)
Aconitum quietem hanc herbam rogo.(Acônito, descanse sobre essa lâmina, eu lhe imploro.)
Lovem, oferte mihi unam ex his radiis praebebat apertas, obsecro vos.(Zeus, me oferte um de seus raios, eu lhe suplico.)
REMEDIUM commoda mihi dabis obsecro.(Panacéia, me empreste seus dons, eu lhe imploro.)
Morpheus, tolle tuum puero tuo mundi, quae est optima de pemita dormit arbitror disputatum est.(Morfeu, leve seu filho para seu mundo, pemita que tenha o melhor dos sonos que merece.)

Hehe, eu precisava de uma língua para feitiços, então, nada melhor do que o bom e velho Latim <3

Espero que tenham gostado <3


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